São oito anos como intérprete oficial, mas ao todo são 17 carnavais pela Unidos do Jacarezinho. Aílton Santos é oriundo de Brás de Pina e trabalhava com o tio do atual presidente da escola, José Roberto, quando o convite foi feito para que viesse a fazer parte da escola, em 1995. De lá pra cá, nunca mais se desligou da agremiação. E em 2006 assumiu o primeiro microfone, se tornando a voz oficial da agremiação: “É um orgulho imenso e uma responsabilidade muito grande. O Jacarezinho já teve vários intérpretes de peso como Alexandre D’Mendes, o Monarco já cantou aqui, Elieser Rodrigues, Clóvis Pê, o saudoso Carlinhos de Pilares e o da casa, Joelson Ávila”, lembra Aílton.
Para 2013, a escola desfilará com o enredo “Puxador, não. Intérprete! Por Mestre Jamelão”, quando vai retratar e exaltar a obra do grande baluarte mangueirense que se tornou um referencial no mundo do samba. Sobre essa missão, o intérprete tem consciência do desafio: “Sei da responsabilidade que é, mas também é uma grande felicidade. Muitos intérpretes gostariam de estar no meu lugar, cantando a obra desse grande artista. Hoje, se nós, intérpretes, somos mais respeitados e não mais chamados de puxador, é graças a ele", declarou.
Entrevista, fotos e dados fornecidos por Carolina Grimião
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INÍCIO: Jacarezinho, em 1995. Jacarezinho – 1995 a 2005 (apoio de Clóvis Pê, Eliezer e Joelson) Jacarezinho - Desde 2006 (intérprete oficial) GRITO DE GUERRA: "Eu sempre te amarei! Alô Jacarezinho! Minha família rosa e branca!" GRITOS DE EMPOLGAÇÃO:Não tem cacos característicos.
SAMBAS DE SUA AUTORIA: "Sonhando com a infância, oh! Como é doce ser criança" (1997, com Zezinho, Tiônio e Ito da Fazenda); "Unisuam no mundo Jacaré, coruja é rei" (2004, com Marcelinho, Luiz Bieira e Roxinho).
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