1968
Enredo: Sublime pergaminho - História do negro no Brasil
Autores: Carlinhos Madrugada, Zeca Melodia e Nílton Russo
Quando o navio negreiro
Transportava os negros africanos
Para o rincão brasileiro
Iludidos com quinquilharias
Os negros não sabiam
Ser apenas sedução
Para serem armazenados
E vendidos como escravos
Na mais cruel traição
Formavam irmandades
Em grande união
Daí nasceram os festejos
Que alimentavam os desejos da libertação
Era grande o suplício
Pagavam com sacrifício
A insubordinação
Autores: Carlinhos Madrugada, Zeca Melodia e Nílton Russo
Quando o navio negreiro
Transportava os negros africanos
Para o rincão brasileiro
Iludidos com quinquilharias
Os negros não sabiam
Ser apenas sedução
Para serem armazenados
E vendidos como escravos
Na mais cruel traição
Formavam irmandades
Em grande união
Daí nasceram os festejos
Que alimentavam os desejos da libertação
Era grande o suplício
Pagavam com sacrifício
A insubordinação
E de repente uma lei surgiu
Que os filhos dos escravos (bis)
Não seriam mais escravos do Brasil
Que os filhos dos escravos (bis)
Não seriam mais escravos do Brasil
Mais tarde raiou a liberdade
Daqueles que completassem
Sessenta anos de idade
Oh sublime pergaminho
Libertação geral
A princesa chorou ao receber
A rosa de ouro papal
Uma chuva de flores cobriu o salão
E um negro jornalista
De joelhos beijou a sua mão
Uma voz na varanda do Paço ecoou
Meu Deus, meu Deus (bis)
Está extinta a escravidão
1968
Daqueles que completassem
Sessenta anos de idade
Oh sublime pergaminho
Libertação geral
A princesa chorou ao receber
A rosa de ouro papal
Uma chuva de flores cobriu o salão
E um negro jornalista
De joelhos beijou a sua mão
Uma voz na varanda do Paço ecoou
Meu Deus, meu Deus (bis)
Está extinta a escravidão
1968
ENREDO: Pernambuco, "O Leão do Norte"
AUTOR(ES): Silas de Oliveira
AUTOR(ES): Silas de Oliveira
Esta admirável página
Que o passado deixou
Enaltece a nossa raça
Disse um famoso escritor
Que Maurício de Nassau
Na verdade foi um invasor
Muito genial
Glória a Vidal de Negreiros
E aos seus companheiros
Que na luta contra os holandeses
Em defesa ao Leão do Norte
Arriscaram suas vidas
Preferiram a morte
Na trégua dos Guararapes
Teatro triste da insurreição
Houve estiagem, coragem, abnegação
Pernambuco hoje
É orgulho da federação
Evocando os palmares
Terra de Bamboriki
Ainda ouço pelos ares
O retumbante grito do Zumbi
Que o passado deixou
Enaltece a nossa raça
Disse um famoso escritor
Que Maurício de Nassau
Na verdade foi um invasor
Muito genial
Glória a Vidal de Negreiros
E aos seus companheiros
Que na luta contra os holandeses
Em defesa ao Leão do Norte
Arriscaram suas vidas
Preferiram a morte
Na trégua dos Guararapes
Teatro triste da insurreição
Houve estiagem, coragem, abnegação
Pernambuco hoje
É orgulho da federação
Evocando os palmares
Terra de Bamboriki
Ainda ouço pelos ares
O retumbante grito do Zumbi
Lá, rá, rá, rá, rá, rá (bis)
Lá, rá, rá, rá, rá, rá, ô, ô
Lá, rá, rá, rá, rá, rá, ô, ô
1968
Enredo: Dona Beja, a feiticeira de Araxá
Autor: Aurinho da Ilha
Certa jovem linda, divinal
Seduziu com seus encantos de menina
O Ouvidor Geral
Levada a trocar de roupagem
Numa nova linhagem
Ela foi debutar
Na Corte, fascinou toda a nobreza
Com seu porte de princesa
E seu jeito singular
Ana Jacinta, rainha das flores
Dos grandes amores
Dos salões reais
Com seus encantos e suas influências
Supera as intrigas
E os preconceitos sociais
Era tão linda, tão meiga, tão bela
Ninguém mais formosa que ela
No reino daquele Ouvidor
Ela com seu trejeito reticente
Fez um reinado diferente
Na corte de Araxá
E nos devaneios da festa de Jatobá
Mas antes, com seu trejeito feiticeiro
Traz o Triângulo Mineiro
De volta a Minas Gerais
E até o fim da vida
Dona Beija ouviu falar
E seu nome figurar
Na história de Araxá (larará)
1968
Enredo: Quatro Séculos de Modas e Costumes
Autores: Martinho da Vila
Autor: Aurinho da Ilha
Certa jovem linda, divinal
Seduziu com seus encantos de menina
O Ouvidor Geral
Levada a trocar de roupagem
Numa nova linhagem
Ela foi debutar
Na Corte, fascinou toda a nobreza
Com seu porte de princesa
E seu jeito singular
Ana Jacinta, rainha das flores
Dos grandes amores
Dos salões reais
Com seus encantos e suas influências
Supera as intrigas
E os preconceitos sociais
Era tão linda, tão meiga, tão bela
Ninguém mais formosa que ela
No reino daquele Ouvidor
Ela com seu trejeito reticente
Fez um reinado diferente
Na corte de Araxá
E nos devaneios da festa de Jatobá
Mas antes, com seu trejeito feiticeiro
Traz o Triângulo Mineiro
De volta a Minas Gerais
E até o fim da vida
Dona Beija ouviu falar
E seu nome figurar
Na história de Araxá (larará)
1968
Enredo: Quatro Séculos de Modas e Costumes
Autores: Martinho da Vila
A Vila desce colorida
Para mostrar no carnaval
Quatro séculos de modas e costumes
O moderno e o tradicional
Negros, brancos, índios
Eis a miscigenação (bis)
Ditando moda, fixando os costumes
Os rituais e a tradição
E surgem tipos brasileiros
Saveiros e bateador
O carioca e o gaúcho
Jangadeiro e cantador
Lá vem o negro
Vejam as mucamas (bis)
Também vem com o branco
Elegantes damas
Desfilam modas do Rio
Costumes do norte e a dança do sul
Capoeiras, desafios
Frevos e maracatus
Laiaraiá ô laiaraiaá
Festa da menina-moça
Na tribo dos Carajás (bis)
Candomblés lá na Bahia
Onde baixam os orixás
Nenhum comentário:
Postar um comentário