quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

IMPERATRIZ PAULISTA

IMPERATRIZ PAULISTA
PRESIDENTELuís Butti
CARNAVALESCO Lucas Vágner
INTÉRPRETE Gilsinho
CORES Preto e Branco
FUNDAÇÃO25/01/2004
CIDADE-SEDECampinas-SP
Nascida sob a magia e alucinação após o sucesso do primeiro Carnaval Virtual de 2003, o G.R.E.S.V. Imperatriz Paulista é a mais pura e real expressão do samba de São Paulo,com sua fundação no dia 25/01/2004, aniversário da capital paulista. Além das suas cores preta e branca, as mesmas da bandeira paulistana, com a Coroa, ancorada por dois Leões Reais como símbolo de seu pavilhão.
A grande base de sua equipe, vinda de São Paulo, reforçou a identidade do nome e das cores. A agremiação surgiu na Imperatriz Tereza Cristina, primeira sede da agremiação em Campinas, levando o nome de Imperatriz Paulista. Dona de uma imensa e apaixonada torcida, a escola ficou famosa por ser a primeira agremiação da LIESV a trazer alegorias feitas em PC. Em seguida, foi a primeira a contratar intérprete profissional.
Em Novembro de 2004, a sede da agremiação muda-se para o Distrito de Sousas, localizado também em Campinas. A nova sede parece trazer sorte para a escola. Após um terceiro lugar no Carnaval Virtual 2004, a agremiação preta e branca se tornou a grande Campeã de 2005. Com o título, veio o crescimento da escola. Não só em estrutura, mas em maturidade. O G.R.E.S.V. Imperatriz Paulista deixou de ser apenas mais uma novata na LIESV para se tornar uma das grandes potências do Carnaval Virtual. Em 2006, voltou a figurar novamente entre as 3 primeiras do Grupo Especial, sendo vice-campeã.
Em 2007, apostando num enredo ousado, falando sobre os livros do escritor francês Júlio Verne, a escola conquistou o público. Com uma nota 9,8 obtida na pesquisa de opinião entre os espectadores, o desfile tornou-se o de maior aceitação popular da história da LIESV. Resultado – a Imperatriz tornou-se a primeira escola a vencer dois títulos no Grupo Especial. O terceiro título viria em 2009, com um enredo sobre a música brasileira. O G.R.E.S.V. Imperatriz Paulista também atua fora da LIESV. É uma das poucas escolas da LIESV a interagir com agremiações reais, como o Grêmio Gaviões da Fiel Torcida, que cantou seus dois sambas de 2004 e 2005, duas semanas antes do Carnaval Virtual 2005, numa festa na quadra da escola campineira e tocou seu samba de 2006 na Rádio Livre, disponível para todo o país no website da escola do Carnaval Paulistano.
A G.R.E.S.V. Imperatriz Paulista segue rumo ao futuro para mostrar que é, não apenas uma das maiores agremiações da LIESV, mas um lugar onde se valoriza o conhecimento - uma escola onde todos, que passam ou que passaram, deixaram uma semente e levaram um aprendizado de como se transformar uma simples escola virtual em um modelo de convivência social, cultural, musical e, principalmente, pessoal, valorizando o respeito e a ética entre seus componentes.
Ano
Enredo
Colocação
2013Canções do Rio- (Especial)
2012Um Imperador, um Compositor... e um Holandês Voador 7º (Único)
2011Navegando os Sete Mares11º (Especial)
2010 Roliúde2º (Especial)
2009De Como o Aprendiz de Feiticeiro se Encantou com a Magia da Música Brasileira
1º(Especial)
2008Sou Corsário da Nobreza, e, Com a Imperatriz, Apresento-Vos... Um Autêntico Rei Brasileiro!
2º(Especial)
2007Delírios de Verne - Da França à Amazônia, viagens fantásticas pelos caminhos da imaginação
1º(Especial)
2006A Arte pela Arte - Pernambuco, você é meu
2º(Especial)
2005O Encontro dos Chicos no Paraíso Dourado1º (Especial)
2004Soy Loco Por Ti América - Sou Samba, Sou Cultura e Sou Raiz Nos Braços da Imperatriz3º (Especial)

ENREDO 2013
Canções do Rio
JUSTIFICATIVA

Baseado no Livro "Canções do Rio - A Cidade em Letra e Música" de Marcelo Moutinho, o enredo conta a história do Rio de Janeiro, sua geografia, antropologia e desenvolvimento social e cultural através de sua música. Dividido em seis setores (gêneros e fases), o enredo evolui paralelo a musicalidade e a história do Rio de Janeiro.

SINOPSE

FAIXA 1 - DOS PRIMÓRDIOS À ERA DE OURO

Rio, meu Rio Que um dia sorriu , sorriu sem cantar Ao som de bandolins e cavaquinhos Instrumentalmente ao sapatinho, iremos te retratar
Humildemente a Imperatriz Paulista Mesmo havendo quem resista, reviverás por aqui Ao som de Chorinho bem miúdo Cidade Nova, Botafogo e Catumbi

Paulista de coração Carioca De Alma pura e lugar no céu Revivemos Wilson Batista, Dalva, Herivelto, a Era do Rádio e o Cometa Noel
Canta, encanta sem cantar Porque o canto do recanto onde Ataulfo viveu É tão mar, é tão sol, é tão céu Tão bonito quanto o meu

Vão Acabar com a Praça XI Não vai ter mais escola de samba Engano seu, amigo Ismael Porque em Copa, Ary se fez bamba

FAIXA 2 - AS MARCHINHAS

E o Rio amanheceu cantando Num Carnaval que estava pra chegar Chiquinha, Menina Maestrina Gonzagueando, dava o tom daquela Rosa a germinar

Ó Abre Alas! Ó Abre Alas que eu quero passar João de Barro pelo telefone Avisa que o Partido, em cena iria entrar

Lá vem o Partido Republicano E o seu Cordão dos Puxa-Sacos Em cada acorde que se preze Excelência cai do galho

Onde está a minha água? A que horas volta a luz? Mostre a mim, Rio de Janeiro Porque é que me seduz
Cidade Mulher Cidade Maravilhosa Mas um certo "Coração Ingrato" Musicou por outra nota.

Suzana foi embora Trem lotou sem piedade Tabelinha João, Ary e Ataulfo Um "golaço" da cidade

FAIXA 3 - O SAMBA

Na Estrada D’ Ferro Rio D’ Ouro Tristeza não chegará Com as bênçãos dos primeiros bambas Com licença, Deixa Falar

Viva a Penha e a Favela E os versos de Sinhô Vila Isabel, Salgueiro, Estácio Foi o saldo que ficou

Sim, eu sou o Samba E do morro sou a voz Nesta Linda Guanabara Brilha o Rio de Todos Nós
Chafarizes e Nobreza Ou herança da Europa Mas Brasil, que tem Mangueira Cria alma carioca
Um brinde a malandragem Vamos brindar com "Cachaça" Mas bandido não sou não Quaisquer seja o som que faça

Mas favela que é favela Lado bom, lado ruim Entre o morro e o asfalto Qual dos Rios fica pra mim ?

Saudades da Guanabara Solidão que bate só De dois Rios, só uma alma Que no peito dá um nó

FAIXA 4 - A BOSSA NOVA

Dez de Julho de 58 Era o sonho de João Ora, "Chega de Saudade" Que sublime expressão

Bossa, Balanço e Balada É assim bem que se faz. Elizeth, eu quero um samba Ou "Canção do Amor Demais"

Coitada da Narinha Nem em sua própria casa nasceu Mas já foi levada a turma Que sonhava com Orfeu
Vininha, me dá um Tom Ou tons iguais a você Pois a Copa de Dick Farney É Inútil descrever
Inútil feito a Paisagem Pois pra Copa, não há palavra Só há sol ou mesmo o céu Qual swing ou batucada

E a Garota de Ipanema Que balanço sincopado O contraste pra tristeza De um Menesca chateado

Chateado talvez não seja A palavra ideal Mas a Bossa virou Fossa Pra se tornar imortal

FAIXA 5 - A CANÇÃO MODERNA

E o Brasil ganhou o Mundo Ou será que foi o contrário ? A Bossa dava espaço Para um tal Roberto Carlos

Roberto e seu amigo Erasmo Bicho, aquilo era uma Brasa Mas não havia mais Drummonds Nos quintais aqui de casa

Foi Jobim quem reclamava Perante tamanha solidão Movimento então havia Em um tal de "Arrastão"

Ditadura quis glosar Mas venceu o violão Até Sérgio o quebrar Delirando a multidão

Um Rio brutalizado Assim retratava Oiticica Anti-Heróis, Parangolés Mas aqui você não fica

Era exílio obrigatório Ordenavam Generais Mas Buarque em meio ao caos Dava voz aos Festivais

Ave Maria no Morro Pra cidade brutalizada Favela e Cidade juntas Eis cisão anunciada

Cidade Maravilhosa Do subúrbio e da luxúria Influência de Zé Kéti Poesia pra penúria

Rio de Janeiro aquele abraço Menino do Rio é quem manda Samba-Funk da Favela Faz girar essa ciranda

FAIXA 6 - ROCK, RAP, FUNK

"Cauby ! Cauby !" Sussurava a própria sorte De um som muito mais alto Que vem lá da Zona Norte

Guitarras, Psicodelismo, Tropicália Era coisa de Raul Talvez Rita, Moraes ou Pepeu Agitando a Zona Sul

Rita, que não és carioca Como estes que lhes contam a história Mas não se esquece do verão Que mudou a trajetória

O Havaí não era aqui Mas o sol veio morar Nas areias fluminenses Ou nas ondas a quebrar

Pra onde foi o sol ? Foi ouvir Rock do bom Ou perto da natureza Ou no Circo Voador

Cazuza misturou Rock com Samba Mas Frejat quem não queria "Hotel Marina quando acende" Brilha a periferia

Era o "Rio de Janeura" Foi parar em Irajá Se a Conexão é Black "Sonho não vai terminar"

Pensador mesclou o Rap Com o povo Rock And Roll Mas foi geral do Funk Que a mistura adotou

Do Soul então chegou o síndico E mais tarde, seu sobrinho Convidou D2, MV Bill Doca e também Cidinho

O Rio não quer mais violência Essa vibe era de paz Do Leme ao Pontal cantavam "Lado B, Lado A"

Fechou geral, misturou tudo De três ritmos, um mix Pra contar, trago a Imperatriz Paulista E o resto do país

Me despeço de vocês Agradecendo a paciência Guanabara, Letra e Música Amizade por essência

PARA OS COMPOSITORES

O enredo utiliza a musicalidade do Rio de Janeiro para contar a sua história, portanto, use a SUA musicalidade para contar a NOSSA história. Não hesite ousar. Crie, brinque e divirta-se.

Sinopse: Luís Butti

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