IMPERATRIZ PAULISTA
PRESIDENTE | Luís Butti |
CARNAVALESCO | Lucas Vágner |
INTÉRPRETE | Gilsinho |
CORES | Preto e Branco |
FUNDAÇÃO | 25/01/2004 |
CIDADE-SEDE | Campinas-SP |
Nascida sob a magia e alucinação após o sucesso do primeiro Carnaval Virtual de 2003, o G.R.E.S.V. Imperatriz Paulista é a mais pura e real expressão do samba de São Paulo,com sua fundação no dia 25/01/2004, aniversário da capital paulista. Além das suas cores preta e branca, as mesmas da bandeira paulistana, com a Coroa, ancorada por dois Leões Reais como símbolo de seu pavilhão.
A grande base de sua equipe, vinda de São Paulo, reforçou a identidade do nome e das cores. A agremiação surgiu na Imperatriz Tereza Cristina, primeira sede da agremiação em Campinas, levando o nome de Imperatriz Paulista. Dona de uma imensa e apaixonada torcida, a escola ficou famosa por ser a primeira agremiação da LIESV a trazer alegorias feitas em PC. Em seguida, foi a primeira a contratar intérprete profissional.
Em Novembro de 2004, a sede da agremiação muda-se para o Distrito de Sousas, localizado também em Campinas. A nova sede parece trazer sorte para a escola. Após um terceiro lugar no Carnaval Virtual 2004, a agremiação preta e branca se tornou a grande Campeã de 2005. Com o título, veio o crescimento da escola. Não só em estrutura, mas em maturidade. O G.R.E.S.V. Imperatriz Paulista deixou de ser apenas mais uma novata na LIESV para se tornar uma das grandes potências do Carnaval Virtual. Em 2006, voltou a figurar novamente entre as 3 primeiras do Grupo Especial, sendo vice-campeã.
Em 2007, apostando num enredo ousado, falando sobre os livros do escritor francês Júlio Verne, a escola conquistou o público. Com uma nota 9,8 obtida na pesquisa de opinião entre os espectadores, o desfile tornou-se o de maior aceitação popular da história da LIESV. Resultado – a Imperatriz tornou-se a primeira escola a vencer dois títulos no Grupo Especial. O terceiro título viria em 2009, com um enredo sobre a música brasileira. O G.R.E.S.V. Imperatriz Paulista também atua fora da LIESV. É uma das poucas escolas da LIESV a interagir com agremiações reais, como o Grêmio Gaviões da Fiel Torcida, que cantou seus dois sambas de 2004 e 2005, duas semanas antes do Carnaval Virtual 2005, numa festa na quadra da escola campineira e tocou seu samba de 2006 na Rádio Livre, disponível para todo o país no website da escola do Carnaval Paulistano.
A G.R.E.S.V. Imperatriz Paulista segue rumo ao futuro para mostrar que é, não apenas uma das maiores agremiações da LIESV, mas um lugar onde se valoriza o conhecimento - uma escola onde todos, que passam ou que passaram, deixaram uma semente e levaram um aprendizado de como se transformar uma simples escola virtual em um modelo de convivência social, cultural, musical e, principalmente, pessoal, valorizando o respeito e a ética entre seus componentes.
Ano
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Enredo
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Colocação
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2013 | Canções do Rio | - (Especial) |
2012 | Um Imperador, um Compositor... e um Holandês Voador | 7º (Único) |
2011 | Navegando os Sete Mares | 11º (Especial) |
2010 | Roliúde | 2º (Especial) |
2009 | De Como o Aprendiz de Feiticeiro se Encantou com a Magia da Música Brasileira |
1º(Especial)
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2008 | Sou Corsário da Nobreza, e, Com a Imperatriz, Apresento-Vos... Um Autêntico Rei Brasileiro!
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2º(Especial)
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2007 | Delírios de Verne - Da França à Amazônia, viagens fantásticas pelos caminhos da imaginação |
1º(Especial)
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2006 | A Arte pela Arte - Pernambuco, você é meu |
2º(Especial)
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2005 | O Encontro dos Chicos no Paraíso Dourado | 1º (Especial) |
2004 | Soy Loco Por Ti América - Sou Samba, Sou Cultura e Sou Raiz Nos Braços da Imperatriz | 3º (Especial) |
ENREDO 2013
Canções do Rio
JUSTIFICATIVA
Baseado no Livro "Canções do Rio - A Cidade em Letra e Música" de Marcelo Moutinho, o enredo conta a história do Rio de Janeiro, sua geografia, antropologia e desenvolvimento social e cultural através de sua música. Dividido em seis setores (gêneros e fases), o enredo evolui paralelo a musicalidade e a história do Rio de Janeiro.
SINOPSE
FAIXA 1 - DOS PRIMÓRDIOS À ERA DE OURO
Rio, meu Rio Que um dia sorriu , sorriu sem cantar Ao som de bandolins e cavaquinhos Instrumentalmente ao sapatinho, iremos te retratar Humildemente a Imperatriz Paulista Mesmo havendo quem resista, reviverás por aqui Ao som de Chorinho bem miúdo Cidade Nova, Botafogo e Catumbi
Paulista de coração Carioca De Alma pura e lugar no céu Revivemos Wilson Batista, Dalva, Herivelto, a Era do Rádio e o Cometa Noel Canta, encanta sem cantar Porque o canto do recanto onde Ataulfo viveu É tão mar, é tão sol, é tão céu Tão bonito quanto o meu
Vão Acabar com a Praça XI Não vai ter mais escola de samba Engano seu, amigo Ismael Porque em Copa, Ary se fez bamba
FAIXA 2 - AS MARCHINHAS
E o Rio amanheceu cantando Num Carnaval que estava pra chegar Chiquinha, Menina Maestrina Gonzagueando, dava o tom daquela Rosa a germinar
Ó Abre Alas! Ó Abre Alas que eu quero passar João de Barro pelo telefone Avisa que o Partido, em cena iria entrar
Lá vem o Partido Republicano E o seu Cordão dos Puxa-Sacos Em cada acorde que se preze Excelência cai do galho
Onde está a minha água? A que horas volta a luz? Mostre a mim, Rio de Janeiro Porque é que me seduz Cidade Mulher Cidade Maravilhosa Mas um certo "Coração Ingrato" Musicou por outra nota.
Suzana foi embora Trem lotou sem piedade Tabelinha João, Ary e Ataulfo Um "golaço" da cidade
FAIXA 3 - O SAMBA
Na Estrada D’ Ferro Rio D’ Ouro Tristeza não chegará Com as bênçãos dos primeiros bambas Com licença, Deixa Falar
Viva a Penha e a Favela E os versos de Sinhô Vila Isabel, Salgueiro, Estácio Foi o saldo que ficou
Sim, eu sou o Samba E do morro sou a voz Nesta Linda Guanabara Brilha o Rio de Todos Nós Chafarizes e Nobreza Ou herança da Europa Mas Brasil, que tem Mangueira Cria alma carioca Um brinde a malandragem Vamos brindar com "Cachaça" Mas bandido não sou não Quaisquer seja o som que faça
Mas favela que é favela Lado bom, lado ruim Entre o morro e o asfalto Qual dos Rios fica pra mim ?
Saudades da Guanabara Solidão que bate só De dois Rios, só uma alma Que no peito dá um nó
FAIXA 4 - A BOSSA NOVA
Dez de Julho de 58 Era o sonho de João Ora, "Chega de Saudade" Que sublime expressão
Bossa, Balanço e Balada É assim bem que se faz. Elizeth, eu quero um samba Ou "Canção do Amor Demais"
Coitada da Narinha Nem em sua própria casa nasceu Mas já foi levada a turma Que sonhava com Orfeu Vininha, me dá um Tom Ou tons iguais a você Pois a Copa de Dick Farney É Inútil descrever Inútil feito a Paisagem Pois pra Copa, não há palavra Só há sol ou mesmo o céu Qual swing ou batucada
E a Garota de Ipanema Que balanço sincopado O contraste pra tristeza De um Menesca chateado
Chateado talvez não seja A palavra ideal Mas a Bossa virou Fossa Pra se tornar imortal
FAIXA 5 - A CANÇÃO MODERNA
E o Brasil ganhou o Mundo Ou será que foi o contrário ? A Bossa dava espaço Para um tal Roberto Carlos
Roberto e seu amigo Erasmo Bicho, aquilo era uma Brasa Mas não havia mais Drummonds Nos quintais aqui de casa
Foi Jobim quem reclamava Perante tamanha solidão Movimento então havia Em um tal de "Arrastão"
Ditadura quis glosar Mas venceu o violão Até Sérgio o quebrar Delirando a multidão
Um Rio brutalizado Assim retratava Oiticica Anti-Heróis, Parangolés Mas aqui você não fica
Era exílio obrigatório Ordenavam Generais Mas Buarque em meio ao caos Dava voz aos Festivais
Ave Maria no Morro Pra cidade brutalizada Favela e Cidade juntas Eis cisão anunciada
Cidade Maravilhosa Do subúrbio e da luxúria Influência de Zé Kéti Poesia pra penúria
Rio de Janeiro aquele abraço Menino do Rio é quem manda Samba-Funk da Favela Faz girar essa ciranda
FAIXA 6 - ROCK, RAP, FUNK
"Cauby ! Cauby !" Sussurava a própria sorte De um som muito mais alto Que vem lá da Zona Norte
Guitarras, Psicodelismo, Tropicália Era coisa de Raul Talvez Rita, Moraes ou Pepeu Agitando a Zona Sul
Rita, que não és carioca Como estes que lhes contam a história Mas não se esquece do verão Que mudou a trajetória
O Havaí não era aqui Mas o sol veio morar Nas areias fluminenses Ou nas ondas a quebrar
Pra onde foi o sol ? Foi ouvir Rock do bom Ou perto da natureza Ou no Circo Voador
Cazuza misturou Rock com Samba Mas Frejat quem não queria "Hotel Marina quando acende" Brilha a periferia
Era o "Rio de Janeura" Foi parar em Irajá Se a Conexão é Black "Sonho não vai terminar"
Pensador mesclou o Rap Com o povo Rock And Roll Mas foi geral do Funk Que a mistura adotou
Do Soul então chegou o síndico E mais tarde, seu sobrinho Convidou D2, MV Bill Doca e também Cidinho
O Rio não quer mais violência Essa vibe era de paz Do Leme ao Pontal cantavam "Lado B, Lado A"
Fechou geral, misturou tudo De três ritmos, um mix Pra contar, trago a Imperatriz Paulista E o resto do país
Me despeço de vocês Agradecendo a paciência Guanabara, Letra e Música Amizade por essência
PARA OS COMPOSITORES
O enredo utiliza a musicalidade do Rio de Janeiro para contar a sua história, portanto, use a SUA musicalidade para contar a NOSSA história. Não hesite ousar. Crie, brinque e divirta-se.
Sinopse: Luís Butti
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