quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

1969 SAMBAS ANTOLÓGICOS IMPERATRIZ,SALGUEIIRO,IMPÉRIO SERRANO E PORTELA

1969
ENREDO: Brasil, flor amorosa de três raças
AUTOR(ES): Mathias de Freitas e Carlinhos Sideral
Vejam de um poema deslumbrante
Germinam fatos marcantes
Deste maravilhoso Brasil
Que a lusa prece descobria
Botão em flor crescendo um dia
Nesta mistura tão sutil
E assim, na corte os nossos ancestrais
Trescalam doces madrigais
De um verde ninho na floresta
Ouçam na voz de um pássaro cantor
Um canto índio de amor
Em bodas perfumando a festa
Venham ver o sol dourar de novo esta flor
Sonora tradição de um povo (bis)
Samba de raro esplendor
Vejam o luxo que tem a mulata
Pisando brilhante, ouro e prata, a domingar
Ouçam o trio guerreiro das matas
Ecoando nas cascatas a desafiar
Ó meu Brasil, berço de uma nova era
Onde o pescador espera
Proteção de Iemanjá, rainha do mar
E na cadência febril das moendas
Batuque que vem das fazendas
Eis a lição
Dos garimpos aos canaviais
Somos todos sempre iguais
Nesta miscigenação
Ó meu Brasil
Flor amorosa de três raças (bis)
És tão sublime quando passas
Na mais perfeita integração



1969
Enredo:Bahia de todos os deuses
Autores: Bala e Manuel Rosa

Bahia, os meus olhos estão brilhando
Meu coração palpitando
De tanta felicidade.
És a rainha da beleza universal
Minha querida Bahia
Muito antes do Império
Foste a primeira capital
Preto Velho Benedito já dizia
Felicidade também mora na Bahia
Tua história, tua glória
Teu nome é tradição
Bahia do velho mercado
Subida da Conceição
És tão rica em minerais
Tens cacau, tens carnaúba
Famoso jacarandá
Terra abençoada pelos deuses
E o petróleo a jorrar
Nega baiana
Tabuleiro de quindim
Todo dia ela está
Na igreja do Bonfim, oi
Na ladeira tem, tem capoeira
Zum, zum, zum
Zum, zum, zum (bis)
Capoeira mata um
1969
ENREDO: Heróis da Liberdade
AUTOR(ES): Silas de Oliveira, Mano Décio da Viola e Manoel Ferreira
Ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô
Liberdade, Senhor
Passava a noite, vinha dia
O sangue do negro corria
Dia a dia
De lamento em lamento
De agonia em agonia
Ele pedia
O fim da tirania
Lá em Vila Rica
Junto ao Largo da Bica
Local da opressão
A fiel maçonaria
Com sabedoria
Deu sua decisão lá, rá, rá
Com flores e alegria veio a abolição
A Independência laureando o seu brasão
Ao longe soldados e tambores
Alunos e professores
Acompanhados de clarim
Cantavam assim
Já raiou a liberdade
A liberdade já raiou
Esta brisa que ajuventude afaga
Esta chama que o ódio não apaga pelo Universo
É a evolução em sua legítima razão
Samba, oh samba
Tem a sua primazia
De gozar da felicidade
Samba, meu samba
Presta esta homenagem
Aos "Heróis da Liberdade"
Ô ô ô

1969
Enredo: Treze Naus
Autor(es): Ari do Cavaco e Rubens

Apesar de muitos séculos passados
Jamais o povo esquecerá
Essa gloriosa página
Que hoje tornamos a exaltar (larará)
Saindo de Portugal
Trazendo sob o seu comando treze naus
Com destino às Índias
Seguia Pedro Álvares Cabral
Mas ao se afastar das calmarias
Novas terras descobria

Criava assim um mundo novo (bis)
E glorificava um grande povo

Lararara lará
Lararara lará
Lalalaralararara
Lalalalaralará lará
Esse feito colossal
Fez o nobre de Belmonte, imortal
O seu sangue de aventureiro
Seu amor de marinheiro
Ao seu Rei e a Portugal
Sua bravura e coragem
Cruzando os mares de estranhas regiões

Fizeram dele herói (bis)
E orgulho de duas nações
Ao finalizar esta epopéia deslumbrante
Com imenso orgulho exaltamos
O nome desse nobre navegante (bis)
Lararara lará
Lararara lará
Lalalaralararara
Lalalalaralará lará

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