CAMARÕES DOS PAMPAS
PRESIDENTE | Yuri Aguiar |
VICE-PRESIDENTE | Leandro Thomaz |
PRESIDENTE DE HONRA | Luiz Henrique |
CARNAVALESCO | Alan Dias |
DIRETOR GERAL | Murilo Sousa |
INTÉRPRETE | Nêgo |
CORES | Verde, Laranja e Branco |
FUNDAÇÃO | 15/11/2007 |
SITE | http://camaroesdospampas.wordpress.com/ |
CIDADES-SEDE | Rio de Janeiro-RJ |
Num feriado nacional, dia da proclamação da república, surge uma escola que é fundada na aproximação de dois jovens por um só motivo: o samba, símbolo de uma nação.
E essa escola vem mostrar que o samba, em especial o carnaval, está presente em todas as partes de Brasil, do Oiapoque ao Chuí. Essa escola une dois estados distantes geograficamente, mas unidos por uma paixão.
Da Bahia vem o azeite de dendê, a pimenta baiana e os mariscos, em especial o camarão, símbolo da cidade-sede da escola, Valença, capital nacional do camarão, com o churrasco gaúcho, o chimarrão e o verde dos pampas. Dessa mistura surge a escola que vai revolucionar o carnaval virtual: Camarões dos Pampas.
Com o terceiro lugar no Grupo de Avaliação (CAESV) 2009, a Camarões desfilou no Acesso da LIESV em 2010. Confirmando sua ascensão meteórica, a agremiação obteve o vice-campeonato no Segundo Grupo e a vaga para o Especial em 2011, onde foi campeã com o enredo "O Mestre-Sala dos Mares", num título absolutamente merecido após um espetáculo emocionante.
Ano
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Enredo
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Colocação
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2013 | O Corsário - Um Nobre Sequestrador em Águas Brasileiras | - (Especial) |
2012 | Os Filhos da Paz | 4º (Único) |
2011 | O Mestre-Sala dos Mares | 1º (Especial) |
2010 | Om Gam Ganapataye Namah: Lord Ganesha nos Guie Pela História Talhada em Marfim | 2º (Acesso) |
2009 | O Samba nas Estrelas |
3º(CAESV)
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2008 | O Desejo de Voar do Camarão, Traz Pra Nós, A História Da Aviação | 15º (CAESV) |
SINOPSE ENREDO 2013
O Corsário - Um Nobre Sequestrador em Águas Brasileiras
JUSTIFICATIVA:
Buscando seu segundo título do carnaval virtual, os Camarões dos Pampas mais uma vez encontram em heroicos feitos marítimos e em uma composição magistral de João Bosco e Aldir Blanc sua inspiração.
René Duguay-Trouin foi um lendário aventureiro e o mais famoso corsário do Rei de França Luís XIV em uma época onde o Rei Sol se viu ante a uma coalizão de oito países fazendo a marinha francesa acumular derrotas e seu corso, fracassos entre o final do século XVII e início do século XVIII.
Entre raras vitórias contra as poderosas frotas de Espanha, Holanda e Inglaterra, o mais famoso feito de René Duguay-Trouinfoi o épico sequestro da cidade do Rio de Janeiro em 1711. Cerca de um ano antes, seu compatriota francês François Duclerc tentou invadir o Rio de Janeiro e caiu ante o exército português. Segundo os franceses, Duclerc teria sido injustamente assassinado pelos portugueses, o que gerou um sentimento de revolta no Rei Luis XIV.
Com habilidade e perícia invejáveis, René Duguay-Trouin foi o nome escolhido pelo rei a chefiar a nova missão. Ele liderou uma invasão à Baía de Guanabara com uma frota de dezessete navios e cinco mil homens, levando à rendição o então governador da cidade Francisco Castro de Morais. Levou de volta a seu rei um lucro de noventa e dois por cento da missão e a vingança pela morte de Duclerc.
Em seu retorno a França, René foi saudado como um verdadeiro herói. Além de salvar as finanças francesas com os lucros da invasão em seu feito imortal, ele mostrou a toda a Europa o poderio da marinha francesa. Do Rei Luis XIV, ele recebeu o título de almirante, mas da história, restou a ele apenas o esquecimento.
Assim, ao som de "O Corsário", os Camarões dos Pampas remontam um mundo de aventuras e desventuras e convidam René Duguay-Trouin, o lendário sequestrador do Rio de Janeiro, a reviver suas batalhas pela honra e glória do Rei de França, Luis XIV.
SINOPSE:
Paris, 1720
"Meu coração tropical
Está coberto de neve, mas
Ferve em seu cofre gelado
E a voz vibra e a mão escreve: Mar
Bendita a lâmina grave
Que fere a parede e traz
As febres loucas e breves
Que mancham o silêncio e o cais"
Espero que aqueles que a partir de agora lerem essas memórias possam entender que o homem é tudo que a natureza construiu. Entendam que todo o perigo que passei fez nascer em mim essa condição de um guerreiro constante. Concordo que minha inclinação desde cedo foi dada para a guerra, sempre sonhei em ouvir o som dos tambores, pífaros e salva de tiros. Formei essa imagem diversas vezes até ter a chance de viver essa alegria marcial. Confesso que a sensação de perigo constante causou em mim revoluções estranhas, algumas vezes, muitas vezes, a eterna busca pela glória e honra me fizeram recuperar a razão e seguir adiante. Espero que vocês entendam que não são apenas as memórias de um homem que conhecerão, são lembranças de um soldado a serviço de seu Rei.
"Roseirais! Nova Granada de Espanha!
Por você, eu, teu corsário preso,
Vou partir a geleira azul da solidão
E buscar a mão do mar
Me arrastar até o mar,
Procurar o mar
Mesmo que eu mande em garrafas
Mensagens por todo o mar"
Lembranças de aventuras, espada em punho por minha bandeira. Fui destinado a singrar os mares por um estado ferido pela lâmina da injustiça contra a palavra de Deus, a tais hereges o Rei Sol jamais silenciou. Mesmo o coração abraçado à solidão das derrotas, parti o azul do mar em glória e honra a França. Canhões riscaram os ares destinados a arrastar inimigos às profundezas do caminho inglório que a eles foi escolhido. Assim o traço de Deus me conduziu rumo a mais gloriosa das missões: navegar ao inferno tropical e fazer de cada légua vencida, uma vingança mais prazerosa. Valer cada palmo da maldita terra, seu peso em ouro e prata e pela palavra de cada nativo a história se espalhar entre mensagens por todo o mar.
"Meu coração tropical
Partirá esse gelo e irá
Com as garrafas de náufragos e as rosas
Partindo o ar"
Sei que o tempo pode me esquecer, os homens que caminham sobre essa terra não mais me reconhecerem, mas que os mares jamais me esquecerão, disso eu tenho certeza. Que a poesia de uma canção transpareça um pouco de uma época mágica e inexplicável: versos formados por sonhos e epopeias de quem um dia será somente história. E sei que desse chão, jamais nascerão palavras que poderão descrevê-las, pois só puderam ser vividas. Minhas aventuras em honra e glória pelo Rei de França não terminaram por aí, mas o resto da história fica para uma próxima vez. Acho que já temos um bom material por ora.
Autores: Alan Dias e Yuri Aguiar
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