segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

ACADÊMICOS DO GRANDE RIO

ACADÊMICOS DO GRANDE RIO
FUNDAÇÃO 10/05/71
CORES Verde, Vermelha e Branco
QUADRA Rua Almirante Barroso, 05 e 06
Duque de Caxias
25010-010
Telefone: 2755-8422
Fax: 2771-0881
BARRACÃO Rua Rivadávia Correa, 60
Barracão 04
Cidade do Samba - Gamboa
20220-290
Telefone: 2263-5102
Fax: 2263-5102
HISTÓRICO
Em 22 de março de 1988, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos de Duque de Caxias foi criado a partir do bloco Lambe Copo, no bairro da Prainha, para que pudesse se afiliar à Associação das Escolas de Samba do Rio. Teve apoio de quase todas as escolas de samba da Associação, de quase todos os políticos do município, da sociedade caxiense e, principalmente, dos sambistas. Reuniram-se os fundadores e foi feita a eleição para a primeira diretoria do Acadêmicos de Duque de Caxias.
O Sr. Milton Abreu do Nascimento, conhecido como Milton Perácio, foi eleito Presidente e decidiu que a Escola deveria ter um Patrono e um Presidente de Honra e que deveria ser uma pessoa de influência para ajudar ou até mesmo financiar o carnaval da escola. Depois de contatar vários empresários do município sem obter êxito, foi lembrado o nome da família Soares, que aceitou o convite. A partir daí, Antonio Jayder Soares da Silva passou a ser o Presidente de Honra e o Deputado Messias Soares o Patrono.
O G.R.E.S Acadêmicos de Duque de Caxias iria disputar o quinto grupo de acesso das Escolas de Samba, mas no entanto surgiu a idéia de que a escola poderia concorrer pelo segundo grupo e para tal teria que adotar o nome da antiga escola G.R.E.S. Grande Rio, pois a mesma já fazia parte da acima mencionado. E então, no dia 22 de setembro de 1988, a acadêmicos se uniu com a antiga escola Grande Rio, passando a se chamar Acadêmicos do Grande Rio, a fim de disputar o carnaval entre as escolas do segundo grupo.
Em 1989 com o enredo "O Mito Sagrado do Ifé", dos carnavalescos Edson Mendes e Ricardo Ayres, conquistou o segundo lugar passando para o primeiro grupo. Em 1990, a escola desfilava no primeiro grupo das escolas de samba, com o enredo "Porque sou carioca" dos carnavalescos Wani Araújo e Fernando Lopes, conquistando assim o segundo lugar e ascendendo para o Grupo Especial da Liga Independente das Escolas de Samba.
Em 1991 a Grande Rio fazia seu desfile na Marquês de Sapucaí entre as grandes escolas com o enredo "Antes, Durante e Depois do Despertar do Homem", dos carnavalescos Wani Araújo e Fernando Lopes. Mas a escola não fez um bom desfile, sendo colocada em último lugar e retornando assim ao primeiro grupo. Em 1992 com o enredo "Águas Claras para um Rei Negro" dos carnavalescos Lucas Pinto e Sonia Regina, a escola fez um belíssimo desfile, com determinação e harmoniosamente conquistou o primeiro lugar, retornando para o Grupo Especial.
Em 1993, o G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio com o enredo "No Mundo da Lua" do carnavalesco Alexandre Louzada, sendo a primeira escola de segunda-feira, com um contingente de 4.500 componentes, empolgou a Sapucaí com o seu carnaval belíssimo conquistando o nono lugar e permanecendo no Grupo Especial.
Em 1994 com o enredo "Os Santos que a África Não Viu", houveram vários problemas entre as autoridades eclesiásticas tendo inclusive uma visita de representantes da igreja, pois teve uma denúncia que a escola sairia com imagens sacras, porém felizmente nada foi encontrado e a escola se classificou em décimo lugar. Em 1995 com o enredo "Estórias para Ninar um Povo Patriota", a escola teve muitos imprevistos e contratempos, mas com a garra da comunidade e o empenho da diretoria, conseguiu o décimo sexto lugar, permanecendo mais uma vez no Grupo especial.
Em 1996 com o enredo "Na Era dos Felipes, o Brasil era espanhol" conquistou o décimo primeiro lugar. Em 1997 "Madeira Mamoré, a volta dos que não foram, lá no Guaporé", a escola fez um brilhante desfile, obtendo o décimo lugar.
Em 1998 com enredo "Prestes, o cavaleiro da Esperança", apesar de ser um enredo polêmico conseguiu levar as arquibancadas ao delírio, principalmente com o samba cujo refrão era "Ah, eu tô maluco", grito de guerra de sucesso na época. Mas ficou em oitavo lugar. Em 1999 outro grandioso desfile, com o enredo "Ei ei ei Chatô é o nosso rei", conseguindo um sexto lugar. Em 2000 com "Carnaval à vista", foi nono colocado.
Em 2001 a Grande Rio traz o carismático carnavalesco Joãosinho Trinta com o belíssimo enredo "Gentileza X - O Profeta do Povo",obtendo a sexta colocação. No ano seguinte, "Os Papagaios Amarelos nas Terras Encantadas do Maranhão" consegue a sétima colocação.
E em 2003 a escola pela primeira vez consegue desfilar no sábado das campeãs, obtendo um esplendoroso terceiro lugar com o enredo "O Nosso Brasil que Vale", patrocinado pela Companhia Vale do Rio Doce. Joãosinho Trinta, porém, acaba demitido da escola no ano seguinte logo após um fracassado desfile com um enredo sobre o uso da camisinha. Em 2005, a escola repetiu a terceira colocação de 2003 com o enredo "Alimentar o Corpo e a Alma faz Bem".
2006 foi o ano em que o inédito título mais esteve perto da Grande Rio. Com um enredo sobre o Estado do Amazonas, a escola realizou um desfile animado, mas que acabou sendo prejudicado com um atraso de um minuto no tempo estabelecido para a escola deixar a pista. Com isso, a Grande Rio foi penalizada na apuração com dois décimos. Mesmo assim, a agremiação de Duque de Caxias disputou o título até a última nota. A Grande Rio terminou empatada em pontos com a Vila Isabel, mas acabou sendo superada por um décimo no quesito-desempate: o samba-enredo. Se não tivesse estourado o tempo, a Grande Rio não teria perdido dois décimos antes do início da apuração e, conseqüentemente, teria comemorado seu primeiro campeonato. No ano seguinte, a escola novamente obteve o vice, homenageando seu município Duque de Caxias. Em 2008, conquistou a terceira colocação com um enredo sobre o gás no município amazonense de Coarí. Em 2009, a homenagem à França rendeu o quinto lugar.
2010 foi o ano em que a Grande Rio falou da história do Sambódromo. Devido ao patrocínio de uma marca de cerveja concorrente da que anunciava na transmissão da Rede Globo, a emissora censurou o refrão do samba-enredo da escola. Com um desfile criativo, cujo ponto forte foi a homenagem ao carnavalesco Joãosinho Trinta, a Grande Rio conseguiu o vice-campeonato.
Pelo excesso de celebridades que a Grande Rio vem trazendo em seus desfiles, a agremiação obteve, nos últimos anos, uma antipatia para com boa parte dos amantes do samba. Mas o Brasil se comoveu com a escola, que foi a mais prejudicada com o incêndio que destruiu os barracões na Cidade do Samba a um mês dos desfiles de 2011. Além de milhares de fantasias, a Grande Rio perdeu quase todas suas alegorias, que tiveram que ser refeitas em apenas 24 dias. Considerada hors-concours pela LIESA, acabou não sendo avaliada pela comissão julgadora. O incidente inspirou o enredo da agremiação no ano seguinte: a superação. O quinto lugar fez a Grande Rio voltar no Sábado das Campeãs.
1972 - 14ª no Grupo 2
A Outra Força do Brasil

1973 - 9ª no Grupo 3
Rito, o Ritmo das Danças Brasileiras
1974 - 14ªno Grupo 3
Você conhece Haroldo Lobo ???

1975 - 8ª no Grupo 3
Ubirajara, O Eterno Mistério do Ceará
1976 - 3ªno Grupo 3
Enredo não disponível

1977 - 15ª no Grupo 2
Os Precursores
Pedro Paulo e Ariel Matias
1978 - 10ªno Grupo 3
Devaneios de um Pierrot

1979 - 3ª no Grupo 2B
Imagens do Nordeste Místico
1980 - 6ªno Grupo 2A
Místico, Mágico e Divino

1981 - 10ª no Grupo 2A
As Grandes Festas do Rio nas Quatros Estações do Ano
1982 - 12ªno Grupo 2A
Apoteose com Flores

1983 - 6ª no Grupo 2B
Alegria, Tristeza, Alegria, Lágrimas
1984 - 4ªno Grupo 2B
De Roma Pagã ao Esplendor da Cidade Maravilhosa

1985 - 3ª no Grupo 2B
Brasil, Onde o Verde é mais Verde e o Azul é mais Azul
1986 - 2ªno Grupo 2B
Ui, que Medo. Crenças e Crendices Brasileiras Através dos Tempos

1987 - 7ª no Grupo 3
Flicts, uma Cor à Procura de sua Identidade
1988 - 9ªno Grupo 3
O Amigo da Madrugada contra as Feras Multinacionais
1989 - 2ª no Grupo 3
O Mito Sagrado de Ifé
Edson Mendes e Ricardo Ayres
1990 - 2ª no Grupo A
Porque Sou Carioca?
Wani Araújo e Fernando Lopes
1991 - 16ª no Grupo Especial
Antes, Durante e Depois, o Despertar do Homem
Wani Araújo e Fernando Lopes
1992 - 1ª no Grupo A
Águas Claras para um Rei Negro
Lucas Pinto e Sonia Regina Correia de Almeida
1993 - 9ª no Grupo Especial
No Mundo da Lua
Alexandre Louzada
1994 - 12ª no Grupo Especial
Os Santos que a África não Viu
Lucas Pinto
1995 - 13ª no Grupo Especial
Estória para Ninar um Povo Patriota
Lucas Pinto
1996 - 11ª no Grupo Especial
Na Era dos Felipes o Brasil era Espanhol
Roberto Szaniecki
1997 - 10ª no Grupo Especial
Madeira-Mamoré, a Volta dos que não Foram lá no Guaporé
Alexandre Louzada
1998 - 8ª no Grupo Especial
Prestes, O Cavaleiro da Esperança
Max Lopes
1999 - 6ª no Grupo Especial
Ei, Ei, Ei, Chateau é Nosso Rei !
Max Lopes
2000 - 9ª no Grupo Especial
Carnaval à Vista - Não Fomos Catequizados, Fizemos Carnaval
Max Lopes
2001 - 6ª no Grupo Especial
Gentileza, o Profeta Saído do Fogo
Joãosinho Trinta
2002 - 7ª no Grupo Especial
Os Papagaios Amarelos nas Terras Encantadas do Maranhão
Joãosinho Trinta
2003 - 3ª no Grupo Especial
O Nosso Brasil que Vale...
Joãosinho Trinta
2004 - 10ª no Grupo Especial
Vamos vestir a Camisinha, meu Amor!
Joãosinho Trinta
2005 - 3ª no Grupo Especial
Alimentar o Corpo e a Alma faz Bem
Roberto Szaniecki e Lilian Rabelo
2006 - 2ª no Grupo Especial
Amazonas, o Eldorado é Aqui
Roberto Szaniecki
2007 - 2ª no Grupo Especial
Caxias, Caminho do Progresso, um Retrato do Brasil
Roberto Szaniecki
2008 - 3ª no Grupo Especial
Do Verde de Coarí vem meu Gás, Sapucaí!
Roberto Szaniecki

2

2009 - 5ª no Grupo EspecialVoila, Caxias! Pra sempre Liberté, egalité, fraternité, merci beaucoup, Brésil! Não tem de quê!
Cahê Rodrigues
.
2010 - 2ª no Grupo Especial
Das arquibancadas ao Camarote nº 1, um "Grande Rio" de emoção, na Apoteose do seu coração
Cahê Rodrigues
.
2011 - Grupo Especial (hors-concours)Y-Jurerê Mirim - A Encantadora Ilha das Bruxas (Um conto de Cascaes)
Cahê Rodrigues
.
2012 - 5ª no Grupo Especial
Eu Acredito em Você! E Você?
Cahê Rodrigues

1972
Enredo: A Outra Força do Brasil
Autor(es): ????
Brasil
Terra de encantos mil
Brasil, Brasil
Quem te vê, quem te viu
Tua beleza exuberante
O seu progresso é fascinante
Brasil dos grandes parques industriais
De Navegantes, vai a Petrobrás
Saudade, saudade
Dos lampiões à gás
Humildes feitos de outrora
Tempos que não voltam mais
É a Bahia
Berço da magia
E com o folclore tradicional
Terra que o petróleo produziu
Orgulho deste imenso Brasil

Jorra o ouro negro exuberante
E remota chama se acendeia (bis)
Iluminando essa terra brasileira

São Paulo não pode parar
É lindo o mito popular
Tango, cidade hospitaleira
No Brasil foi a primeira
A ter iluminação
Homem bem leais, capacidade a trabalhar
Vou nas Três Marias ou no Mocongá
Paulo Afonso majestosa
Cachoeira, feito viril
Trabalha para o progresso nacional
Eh Bahia, outra força do Brasil
1977
Enredo: Os Precursores
Autor(es): Pedro Paulo, Ariel Matias e Jair de Caxias
Oh meu Brasil
Gigante pela própria natureza
Solo fértil e de tanta riqueza
Glória a quem desbravou
Este colosso altaneiro
Cobiçado pelo mundo inteiro
Os bandeirantes
Fernão Dias, Anhangüera e outros mais
Os colonizadores foram precursores
Da grandeza nacional
Desbravando o território do Brasil
Para ser potência no ano 2000

Hoje tudo é diferente
Aquele tempo passou (bis)
A grandeza do Brasil
Muito mais se ampliou

Jorra petróleo noite e dia
Que maravilha a nossa tecnologia (bis)
Siderurgia e parques industriais
Neste país de dimensões continentais

(oh meu Brasil)
1979
Enredo: Imagens do Nordeste Místico
Autor(es): ???
Imagem do Nordeste místico
História que nos enaltece
A Grande Rio está mostrando
Com sua bateria tocando
Mateus e mãe Caterina
Tomaram parte neste ato
Não podemos esquecer
Do famoso Capitão do Mato

Bumba-meu-boi, o boi-bumbá (bis)
Sao os cortejos do folguedo popular

Mestre Jerônimo
Partiu em sua jangada
Com os seus companheiros
Rumo ao Rio de Janeiro
Saindo do Ceará
Terra de Iracema e José de Alencar
Leão do Norte é Pernambuco
Dos caboclinhos e xangôs
Vassourinhas e catimbós
E Dona Santa, figura importante
Dentro do seu maracatu, ôô
O mais velho é o elefante
Recife não está de brincadeira
É considerada a Veneza Brasileira

A Bahia tem, tem, tem sim
Candomblés, capoeira (bis)
E a lavagem do Bonfim
1981

Enredo: As grandes festas do Rio nas quatro estações do ano
Autor(es): Barbeirinho, José Eduardo, Vadinho e Waldemar da Rocha
Tanto faz se é primavera
Inverno, outono ou verão
O Rio está sempre em festa
Seja qual for a estação, lalalaiá
Com seu clima tropical
Na primavera, colorido natural
As florestas verdejantes (bis)
Cravos e rosas, sorrisos constantes
Que maravilha
Festa da Penha, não podemos esquecer
Com pagadores de promessas
Roda de samba vai até o amanhecer
Tem capoeiras
Imantados souvenirs (bis)
Brincadeira de peteca
E crianças a sorrir
Inverno com a sua tradição
Vamos pular fogueira e soltar balão
As ruas são enfeitadas
Em homenagem a São João
Toca, toca sanfoneiro
Pra alegrar nossa quadrilha (bis)
Tem xadrez e delegado
Casamento à caipira
Outono
A colheita inicia
Em homenagem a São Jorge
Em procissão e romaria
Lindo verão
Os turistas vêm nos visitar
E o Rei Momo anuncia
É Carnaval, a grande festa popular
Tem pierrot, arlequim e colombina (bis)
Blocos de sujo com confete e serpentina
.
1989

Enredo: O Mito Sagrado de Ifé
Autor(es): Licinho e Nilson Kanema
.

Odoya...
Kosi oba kan afi Olorum
Neste momento de fascinação
Ilumina minha imaginação
África ao ressoar de seus tambores
À Yoruba vamos louvar
O Mito Sagrado de Ifé (Ifé)
Que Duque de Caxias vem apresentar

Dunda-Lá olorum de deus
Dunda-Lá olodum mutande (bis)

A Lenda da Saga Iorugã
A minha escola irradia
Um artista encantou
O esplendor da fantasia
O negro é a arte, é beleza
Que a natureza... Plantou a raiz
Pra Cultura e Tradição
Do Coração do Meu país

É o fim do preconceito racial
Que os deuses africanos (bis)
Vem brincar o Carnaval
1990
ENREDO: Porque sou carioca
AUTOR(ES): Adão Conceição, G. Martins e Barberinho

Depois de Cabral
Era preciso o paraíso conquistar
Mas o índio em pé de guerra
Manchou de sangue a terra
Flechando Estácio de Sá
Malandreou e não deixou se escravizar
Era um continente para se explorar
Aproveitar a natureza
Matas Virgens e o rio Carioca
Onde a nação Tamoio
Cultivou sua beleza

Ayimberê morreu no mar
Foi a glória o invasor, ô ô ô ô (bis)
Depois da casa de pedra
O branco cariocou

Dessa mistura de raça
A mulatinha gerou
Propagando esta massa
Com seu jeito gozador
Gente que é otimista, versátil, esportista
Festeira e feliz
Com talento e euforia
E um humor sem igual
Embaixador da alegria
Ensina ao mundo a fazer carnaval

Ah, meu povo
Somos cariocas da gema do ovo (bis)
É tão feliz se sentir
O dono da festa na Sapucaí
1991
ENREDO: Antes, durante e depois, o despertar de um homem
AUTOR(ES): Ventura, Andrade e Leovenir

De um raio de luz brilhou a vida
Gerando um paraíso sem igual
O homem primitivo não sabia
Desfrutar das regalias
Tecendo assim o irracional
E na ilusão do cavalgar
Guiado pelas mãos das ambições
Sufocando os direitos
Sem pudor com preconceitos
Construiu os seus brasões

Gafanhotos viram mísseis
Vírus bem alimentados (bis)
São os frutos da maldade
Pelo mundo espalhados

Da força fez a taça do poder
Galopando um horizonte irreal
Usando o vigor e a rebeldia
O que mais ele queria
A submissão universal
Ao perdurar as incertezas
Chora a Mãe Natureza
Uma sinfonia de amor
Despertando o sonhador
Pois o bem venceu o mal
Brindando nesta festa colorida
O florescer da nova vida
Sonhando com a paz universal

Gira baiana
Gira o sol e gira a lua (bis)
Gira o girar do tempo
E a Grande Rio continua
1992
ENREDO: Águas claras para um rei negro
AUTOR(ES): G. Martins, Adão Conceição, Barbeirinho e Queiroz

É hora de seguir com fé
E pedir axé, para o deus maior
Chega, de violência, sofrimento e dor
O pelourinho ainda não findou
Para os ocultos opressores da nação
Há de vir um negro rei, para purificar
Nossa libertação com as águas de Oxalá
Sapucaí, meu quilombo (vou cantar)
Grande Rio é a bandeira (vou lutar)
Se é isto que nos resta
Vamos fazer nossa festa
Nos costumes de além-mar

Tem frutos da natureza
É bom demais (bis)
Vamos dar em oferendas
Para o rei dos Orixás

Todo mundo quer saber (quer saber)
Da real libertação
O anseio de um povo
De nascer um Brasil novo
Livre dessa servidão (será)
Será, que quem traçou nosso caminhos
Deixou outro pergaminho pra nova libertação
Voa divina pomba da paz, igualdade vê se traz
Para todos eu espero
E quando esse milagre então fluir
Todos vão se juntar se produzir
Nas cores verde e amarelo
(Porque)

Para ser livre
Nunca é tarde demais (bis)
Onde há fé e esperança
A crença não se desfaz
1993
ENREDO: No mundo da Lua
AUTOR(ES): Nêgo, Jacy Inspiração, Mais Velho, G. Martins, Dicró, Juarez Dy Calvoza, Adão Conceição, Carlinhos P2, Rocco Filho e Ronaldo

Do mundo encantado de Jaci
Nessa aquarela a Grande Rio é a tela
Vem do céu
Pra se refletir nesta folia
Oh, doce fonte de inspiração
Influenciando no destino
Um toque de astrologia
No mistério e na magia

Ô luar, ô luar (ô luar)
Vem pratear a nossa rua (bis)
A semente da fartura semear
Virar o mundo de bumbum pra lua

Nos mares, cachoeiras e cascatas vem se banhar
Eu queria ser um astronauta pra te alcançar
Tu és a vida na beleza dessas matas
Tu és a sorte para quem acreditar em ser feliz
Quem me dera um dia no teu colo
Cantar, sorrir, sambar, brincar
E no encanto do seu mundo vai
Tornando tantas mentes aluadas
Como é gostoso se adoçar no mel
Em noites enluaradas
Salve Ogum D'Ylê
Na imaginação de um guardião
É lindo ver a tua imagem
Encantando a multidão

Clareia Didinha
Teu mundo taí (bis)
A festa é nossa hoje na Sapucaí
1994
ENREDO: Os santos que a África não viu
AUTOR(ES): Mais Velho, Rocco Filho, Roxidiê, Helinho 107, Marquinhos e Pipoca

África, misteriosa África
Magia, no rufar dos seus tambores se fez reinar
Raiz que se alastrou, por esse imenso Brasil
Terra dos santos que ela não viu
Da negra terra é lei
Veio o meu negro rei
Ogum de fé que neste solo se encantou
No mercado os ciganos lhe venderam ao senhor
Do tumbeiro à senzala seu lamento ecoou

Plantou caiana
Socou café (bis)
Pilou dendê
Pra benzer filho de fé

(E no culto de malê)
Viu no culto de malê (malê, malê)
Preto velho catimbó (catimbó)
De um povo morenado
Conheceu caboclo bravo
Fascinado por Tupã (Yara)
Yara no rio, sereia no mar
É Janaína que seduz com seu cantar
Correu gira pelo norte
Capoeira azar ou sorte
No Nordeste conheceu
Quem viveu na boemia
Malandragem, valentia e até hoje não morreu
Eu sou jongueiro baiana
Sapucaí eu vou passar
E a Grande Rio vem comigo, saravá

Quem sou eu, quem sou eu
Tenho o corpo fechado (bis)
Rei na noite sou mais eu
1995
ENREDO: Estória para ninar um povo patriota
AUTOR(ES): Paulo Mumunha, Adão Conceição, Marcos do Açougue e Anísio Silva

Nessa história em verde e amarelo
A Grande Rio deu um toque tão sutil
Nas terras do rei Amazonas
Do continente do imperador Brasil
Vamos viajar, nas matas de tantas riquezas
Entre rios e igarapés
Vivia Manaus, a linda princesa
Das lendas que os índios conviviam
O artista resolveu criar
Neste enredo de encantos e magias
Onde tem o boto-rosa com o dom de conquistar

Um brinquedo de criança
Virou tesouro profundo (bis)
Despertando a cobiça
Do outro lado do mundo

(E perguntou)
Espelho, espelho meu
Será que existe alguém mais rica do que eu
Minha rainha poderosa,
Manaus é um tesouro muito maior que o seu
A Inglaterra mandou, um emissário pra cá
Tudo que viu ele voltou pra confirmar
Teatro, casa de chá, boemia,
Muito mais a fidalguia tinha aos seus pés
Os barões da borracha tinham ousadia
De acender os charutos com 500 mil réis
Um navio sorrateiro apareceu
Levando quase ao mundo inteiro
As seringueiras, com isso a princesa adormeceu
Entre fadas-madrinhas, no seu sono prosseguia
Pra despertar do berço da ecologia
E o príncipe encantado, Manaus ele beijou
Para tecnologia a princesa acordou

Embala eu, embala eu
Pátria mãe, gentil (bis)
No despertar deste sono encontrei
Encontrei meu sonhado Brasil
1996
ENREDO: Na era dos Felipes o Brasil era espanhol
AUTOR(ES): Barbeirinho, Bebeto do Arrastão e Jailson da Grande Rio

Viajando no tempo eu vou eu vou
Eu sou a arte e vim brilhar nesta história
Na era dos Felipes o Brasil era espanhol
E lá vou eu (eu vou)
Desfolhando um livro de memórias
Os mensageiros da Coroa Imperial
Comunicam o domínio de Espanha em Portugal
Sangue na terra o seu filho derramou
Em defesa deste chão que a Espanha conquistou

Indo em busca de um tesouro
Procurei o Eldorado (bis)
Numa terra preciosa
Onde o solo é cobiçado

Interesses no poder
Aliam-se em busca de um reinado
Em cada crença uma fé
E continua o embate no mercado
(Mas o índio)
Mas o índio se catequizou
Com braço forte o Maranhão se defendeu
Bahia envolvida nessa guerra
Holandeses nessa terra
Em solo fértil a liberdade então se deu

Imponho sou Grande Rio, amor
Dando um banho de cultura, eu vou (bis)
Pro abraço da galera, me leva
Lindo como o pôr-do-sol eu sou
1997
ENREDO: Madeira-Mamoré, a volta dos que não foram, lá no Guaporé
AUTOR(ES): Sabará, Muralha, Jarbas da Cuíca e Grajaú

Sonha, a Grande Rio é um sonho
Em águas claras eu quero sonhar
Enfeitar a vida de alegria
Pra quem um dia, o sol não quis despertar
Chegaram cheios de esperança
Não sabiam dos mistérios que teriam de enfrentar
Essa mata tem segredos
Que o homem não consegue desvendar
É um mundo de encanto e magia, perfume e fantasia
Cicatriz que a Amazônia fez chorar

Olha o índio no caminho, é caçador
Meu cavalo é de fogo, eu vou que vou (bis)
Se a selva é perigosa, meu amor
Rondônia é alegria, esqueça a dor

Era o eldorado do látex no Brasil
A riqueza que a cobiça alimentou
Nessa história Tio Sam também entrou
No Tratado de Petrópolis tudo começou
O Acre da Bolívia ganhei
E a borracha para o mundo eu exportei
Cada dormente é uma vida, a vida uma flor
Na Maria Louca delirando eu vou
Em sucata o meu sonho terminou
Vou voltar pra onde não fui
O seu encanto é que me seduz (ai, iê, iê, ô)

Cacagibe, Orum de Oiá, Oiá, Oiá
O Guaporé está em festa (bis)
Os vudus vêm pra brincar
1998
ENREDO: Prestes, o cavaleiro da esperança
AUTOR(ES): João Carlos, Carlinhos Fiscal e Quaresma

Desperta, nasceu
Cem anos nos pampas, que herança
Coração Vermelho a palpitar
Cavaleiro da Esperança
Luiz do proletário carleando a Nação
Enfrentou adversários
Fez do verbo o seu canhão
Sonhos de P de coragem
Cheio de C de paixão

Pelas trilhas destas terras, destas terras
Explosão de arte e guerra, não se encerra
Igualdade em seu pensar (bis)
Bolívia, Rússia, China um exílio que ensina
Proporciona um novo lar

Fruto de sua batalha
Fez-se a tropicália
E no Senado ascender
E a Coluna vai embora
Prestes soube e fez a hora
Esperar é perceber
Hoje de cara pintada
Grande Rio irmanada, com imenso prazer
Tocantins se manifesta, a hora é essa
Prestes a acontecer

Ah, eu tô maluco, amor
Ah, quero reformas já (bis)
Ah, quero paz e amar
Sou Caxias, vou marchar
1999
ENREDO: Ei, ei, ei, Chateau é o nosso rei
AUTOR(ES): Nêgo, Barbeirinho e Derê

Brilhou ô ô ô ô uma luz lá no agreste
Vem meu povo ver de perto
O cabra da peste que na Paraíba nasceu
Em Umbuzeiro do Norte, hoje a saudade é você
De sandálias ou pé no chão
Em Pernambuco se formou
Amante do folclore do maracatu
O jornal, pelo Brasil ele espalhou

Ei, ei, ei, Chateau é o nosso rei
Fez do rádio a nossa comunicação (bis)
Foi senador representando o Maranhão

Mas o sonho iria mais além (mais além)
Nos deu a graça da televisão
Fez valer sua cadeira
Na Academia Brasileira
Em Londres foi um grande embaixador
Com seu carisma a rainha conquistou
Deu asas à nossa aviação
Liberdade ao Beija-flor
Em São Paulo um sonho realizou
Reconhecida a arte do seu museu padrão
Que era a sua grande paixão
Hoje eu vou, meu amor
Com esta arte que encanta multidão
Mito brasileiro você nos dá prazer
A Grande Rio agradece a você

Ao passar este milênio
No futuro promissor (bis)
Será que o homem
Perde espaço pro robô (Oh! Senhor)
2000
ENREDO: Carnaval à Vista - Não fomos catequizados, fizemos Carnaval
AUTOR(ES): Pedrinho Messias, J. Mendonça e Mingau

Naveguei e cheguei
Bons ventos me trouxeram d'além-mar
Monstros marinhos, tempestades vieram pra me assustar
Ao chegar, festeja o dono da terra
Fui rezar primeira missa e esse solo abençoar
Na Brasilíndia, melodia curubins
Terra Brasilis e o seu cantar feliz
Toca gaiteiro e espanta tristeza
Que a festa é tupiniquim e portuguesa
E o cordão que não parava de aumentar
Quem vem para conhecer, já não quer mais voltar
Margeando o Chico eu vou
Ouvindo a batucada de Sergipe

Bate bumbo, bate Zé Pereira
E sambando, venha a quem vier (bis)
Se deixar eu canto noite inteira
Mas batuque no terreiro meu sinhô não quer

Verdade
Se tornou realidade
Enfim o carnaval da liberdade
Pega o tambor, me leva que eu quero ir
Amor vem me fazer sorrir
Abram alas Grande Rio vem aí, vem brindar
Lança-perfume pois o baile vai começar
A Praça é nossa e o povo quer sambar

Desperta Brasil
Eu quero é paz, tristeza nunca mais (bis)
Se alguém cuidar da Juventude, oh, Pátria mãe gentil
Outros 500 serão nos anos 2000
2001
ENREDO: Gentileza "X" - O profeta do fogo
AUTOR(ES): Carlos Santos, Cláudio Russo, Zé Luiz e Ciro

Novo milênio
Avança o homem para o espaço sideral
Em busca de mensagem positiva
Valorização da vida, o amor universal
Na arena, alegria e dor
Triste legado que Roma Pagã deixou
Pelas vozes foi guiado
O arauto iluminado
A mudar o seu destino
Renuncia a ambição
Ao seguir a intuição José Datrino

Deixa clarear (deixa clarear)
Idade Média nunca mais
Gentileza anuncia (bis)
No raiar de um novo dia
Um clamor de amor e paz

Das flores a beleza
Para o mundo recriar
O vinho é a vida
É preciso festejar
Considerado louco
E poeta foi bem mais
Deixando nas pilastras
As palavras imortais
Com a sabedoria universal
Pregava contra o mundo desigual
Gentileza gera perfeição
Violência não

Era de "Aquarius", tempo de amor
A Grande Rio iluminou
Profeta faz nascer (bis)
Do fogo alvorecer
Irmão Sol, a verdade é você
2002
ENREDO: Os papagaios amarelos nas terras encantados do Maranhão
AUTOR(ES): Alailson Cruz e Agenor Neto

Na França ficou o rei, menino
No Brasil se viu chegar, pra conquistar, ô
Merci Beaucoup, au revoir
O índio nada entendeu
De "papagaios amarelos" foi chamar
Tem miçanga, tem (ê ê), tem espelho, tem
Para o índio um presente, pros franceses um harém
De além-mar quem vem (ê ê), Portugal meu bem
Expulsando o francês e o bravo holandês também
No balaio tem a revolução, a balaiada
Negro Cosme quer seu povo feliz
O imperador das liberdades bem-te-vis

Me leva que eu quero ver (eu quero ver)
Touro negro coroado
Ele é Dom Sebastião (bis)
Que no mar fez o seu reino
Num palácio iluminado

Ê, povo ê, povo ê
Ê Maranhão, povo encantado
Nhá Jança é assombração
No alto do divino, eu vou
Com os caretas pro pato, pato pelado

Do poeta uma voz ecoou (ô ô ô)
Minha terra se ouve cantar (o sabiá) (bis)
Grande Rio é samba, é amor
Bumba-meu-boi, tua estrela vai brilhar
(Na França ficou o rei)
2003
ENREDO: O Nosso Brasil que Vale...
AUTOR(ES): Mingau, Tere e Marcos Moreno
Valeu Brasil
Terra onde o tempo é o senhor (ôôô)
Trago sonhos bordados em ouro
És o gigante da alegria, és meu tesouro
Nas matas viajei
Sou desse chão um rei
Onde pisei deixei meu coração aventureiro
Cheguei em Minas, Eldorado Brasileiro
Andei, criei cidades coloniais
Na história, o vento nos traz
Salve o barroco, estilo igual jamais
Uma luz brilhou no céu, eu vi
Um sol de bronze a reluzir (bis)
Nuvens de prata vão cobrir
As montanhas de ferro, é o progresso a surgir
Vem meu bem, quanta beleza
A Mãe Natureza tem pra dar
Tudo que o bom Deus criou
O homem tem que preservar
O orvalho molha as flores
Pro Vale do Rio Doce eu vou
Os passarinhos voando
Entoam um canto de paz
Enquanto danço com índios em Carajás
Deixe o futuro chegar
Que a criançada vai ver
Quanta magia tem na arte e no saber
Vem meu povo, a festa começou
Vem que a voz da alegria eu sou (bis)
Solto grito da garganta
A Grande Rio chegou, meu amor
2004
ENREDO: Vamos vestir a camisinha, meu amor...
AUTOR(ES): Derê, Mingau, Marco Moreno e Djalma Falcão

A luz do sol
Brilhou, se separou da lua
O primeiro homem vai surgir
Provando das delícias do jardim
Colorindo o paraíso
Eu vi o charme e o sorriso da mulher
Meu bem, lições de amor
O povo do Oriente ensinou
No Éden, a maldade da serpente, assombrou
Seu veneno pelo mundo se espalhou
Mata essa vontade louca, me beija na boca
Faz meu sonho real (bis)
Mas se quiser me ver e ter prazer carnal
É bom se proteger do mal
Na busca de um novo amanhecer
As ONGs dirão, preservar é viver
Fique sabendo, amar é cuidar
Tem cheiro de amor no ar (eu vou)
Eu vou brincar, curtir, vou sacudir essa cidade
GLS, adolescentes, gente da melhor idade
Num grito de liberdade
Saúde e vigor, quero ter pra ver
O milagre da vida acontecer
Se a Grande Rio chamou, eu vou
Se o assunto é coisa de pele, eu tô (bis)
Por isso bota a camisinha, bota meu amor
Foi o Velho Guerreiro quem mandou
2005
Enredo: Alimentar o Corpo e a Alma faz Bem
Compositores: Levi Dutra, Licinho Jr., Deré Mingau, Barberinho, Competência, Bitar, Marcelinho Santos, Leleco e Ciro
Oh, Mãe Terra
Solo fértil abençoado
De onde brotam riquezas
Nosso alimento sagrado
Imenso Brasil da mistura
Culinária que fascina
"Moça", o teu doce é saboroso
Preparado bem no clima
Se alimentar pro corpo é fundamental
Lá em nosso "ninho" tem sabor especial
Se há comemoração, vamos confraternizar
Comer se torna um ritual
Prepare a mesa nesse carnaval

Beleza a me seduzir
Aroma pra me revelar (bis)
Alimentando o meu prazer
Dá gosto no meu paladar

A força que tem entre a Terra e o céu
Vem da fé
Se a vida imita a arte, diversão faz parte
Enriquece o meu saber
Eu só quero ser feliz
Dividir o pão com meu irmão
Por que será que uns tem muito e outros não
Abaixo a discriminação
O povo pede paz e união

A mensagem de paz Grande Rio nos traz
A verdade da vida, o prazer de viver (bis)
Alimentar o corpo e a alma faz bem
Meu bem querer
2006
Enredo: Amazonas, o Eldorado é Aqui
Compositores: Márcio das Camisas, Mariano Araújo, Gilbertinho e Professor Elísio

Uma expedição partiu
Buscando o eldorado no Brasil
O homem com sua ambição
Matou e destruiu
Assim dizimando aldeias
Desceu rio abaixo até encontrar
Mulheres guerreiras
Verdadeiras donas do lugar
Que foram chamadas de Amazonas
Daí o nome desse rio-mar

A lenda virou história
O mundo quis conhecer
Piratas de todo lado
Pagaram pra ver (bis)
Fizeram benfeitorias
Lutaram pra conquistar
E o bandeirante veio pra colonizar

A luta desse povo continua sem parar
Vem do tempo das missões no Solimões
E do forte São José
Levaram riquezas em nome da fé
O ouro e a borracha
Quem é que não quer
No maior estado do país
Nasceu um teatro, o povo aplaudiu
E a nossa capital é internacional
Viva o nosso pólo industrial
Chegou a hora do Brasil gritar com todo gás
Deixem o meu eldorado em paz

Sou Grande Rio, amor
Amazonense
A minha floresta tem o poder de curar (bis)
Amazonas
Teu nome do mapa ninguém vai tirar

2007
Enredo: Caxias, caminho do progresso, um retrato do Brasil
Autore(s): Márcio das Camisas, Professor Elísio, Mariano Araújo e Robson Moratelli

Vou falar da minha terra ô ô ô
Minha fonte de riqueza
Vou abrir meu coração
E a história do meu chão vou cantar (vamos lá)
Ai que terra boa de plantar
Povo bom de trabalhar, valente guerreiro
Que capinou ô ô foi carvoeiro
Construiu um município cem por cento brasileiro
Depois fabricou motor de avião
E criou um sindicato, modelo de trabalho e união
Quando o Rio de Janeiro era capital
Imigrantes estrangeiros vieram pra cá
E o sonho caxiense se realizou
Foi preciso emancipar pra melhorar
Foram leis, foram decretos, mas a mão do povo prevaleceu
E na velha estação um adeus a Meriti, Caxias nasceu

O homem da capa preta, o rei da Baixada
Ajudava o nordestino, amigo da criançada (bis)
Salve a Igreja do Pilar, nossa crença, nossa fé
Joãozinho da Goméia foi o rei do candomblé

Quero brincar à vontade
Lembrar com saudade a minha raiz
Cair na folia no grupo de congo
Quadrilha e calango eu vou dançar feliz
Na minha refinária tem combustível para exportação
Eu sou de Caxias, sou pura energia
Suficiente pra alegrar seu coração

Bom de bola, bom de samba, paixão
Com Perácio aprendi a sambar de pé no chão (bis)
E com Zeca Pagodinho, deixa a vida me levar
Eu me chamo Grande Rio e qualquer dia chego lá

2008
Enredo: Do Verde de Coarí vem meu Gás, Sapucaí!
Compositores: Mingau, Emerson Dias, Edu da Penha, Maurição e Arlindo Cruz
Da explosão, um novo planeta
Água berço da vida
Com a destruição
Das plantas e dos animais
Origem do petróleo e do gás
Surgiu na Pérsia, bem usado no Japão
"Fogo eterno", adoração
Desprezado na Europa, Nova Iorque iluminou
No Brasil, medo e deslumbramento
O gás é natural, é nosso dia-a-dia
É energia, desenvolvimento

Com todo gás vou te dar amor
Com muito amor vem me dar paixão (bis)
É tão brilhante nossa chama que clareia
Incendeia o meu coração

Lindo, como se fosse a primavera
O guardião da vida "pai-mãe-terra"
No ritual Araueté
Repousa no lago senhor, exala o perfume da flor
Na aldeia, a paz do luar
Pássaros cantando, borboletas pelo ar
Então vamos cuidar, pra não se acabar
Em Urucu, o amanhã é um novo dia
Onde o Brasil vai estudar
Se formar e ensinar ecologia

Grande Rio vem cantar
Minha escola é o gás da Sapucaí (bis)
Se a lição é preservar
Meu grito é verde, Amazonas Coari


2009
Enredo: Voilá, Caxias! Para sempre liberte, egalité, fraternité. Merci beaucoup, Brésil! Não tem de quê!
Autores: Deré, Emerson Dias, Rafael Ribeiro e Mingau

O Rei Sol bordado em ouro e a corte... a brilhar
Champagne, um baile pra comemorar
Mistérios da Terra Brasilis vão se revelar
Navegando não imaginava encontrar
Ver tanta beleza seduzindo o meu olhar
Um grito tupinambá tocou meu coração
E foi saindo "à francesa" Villegagnon
Assim nascia São Sebastião

A força de um povo que revoltado... Se uniu
Cruzou fronteiras "movimentando" meu Brasil (bis)
Vem o anseio de alcançar liberdade
Meu lema é egalité, fraternidade

Eu vi nascer
Um novo dia florescer
Sonhei com as cores de Debret
Emoldurando o amanhecer
Me encantava!
Quando eu sentia seu perfume pelo ar
A ouvidor era Paris a desfilar
O grande cabaré, na cidade luz
Sonho ou ilusão que me conduz
De um "passo", fiz um traço no compasso da paixão
É o vôo da evolução
Flores pra nação que sempre estendeu a mão
É festa, carnaval é união

Minha alma é tricolor!!
O meu orgulho é minha bandeira. Oui. Voilá!!
A Grande Rio balança (bis)
Le mon amour é a França
Vem brindar!!!


2010
Enredo: Das Arquibancadas ao Camarote Nº 1... Um "Grande Rio" de Emoção na Apoteose do seu Coração
Autores: Barbeirinho, Mingau, G. Marins, Arlindo Cruz, Emerson Dias, Levi Dutra, Carlos Sena, Chico da Vila, Da Lua, Isaac, Rafael Ribeiro e Juarez Pantoja
Amor é hora, não demora
A minha energia vai contagiar
Ô yayá... é o samba que manda na minha cidade
E no despertar de um folião
Tenho o esplendor de um barracão
Onde o sonho vira realidade
Num simples toque das mãos
Depois de um vendaval de alegria
Minha fantasia pra lá de suada
Lágrimas sorrisos fazem parte desse visual
De um paraíso de beleza sem igual
Meu coração vai a mil
Quando a sirene tocar
A passarela tremer o homem pode voar (bis)
De ratos e urubus veio a transformação
Quero mais que nota 30 pro talento do João
No Ita salgueirando lá vou eu
Ouvindo a sereia cantar
Festa da raça, kizomba a liberdade no ar
Daqui pra lá, de lá pra cá de Braguinha
Fez o mundo inteiro delirar
No templo dos bambas, raízes do samba
A arte se consolidou, saudade
Da linda voz que se calou, eu sou cantor! Eu sou cantor!
No seu protesto, nunca foi puxador...
Será que no terceiro milênio haverá
Festa cigana na avenida
O amanhã como será? DNA, princípio da vida
O sambista com sorriso divinal
Na apoteose do planeta carnaval
Grande Rio, eu sou guerreiro
Sou brasileiro e faço meu ziriguidum (bis)
Vibra arquibancada, explode
O camarote número um

2011
Enredo: Y-Jurerê Mirim - A Encantadora Ilha das Bruxas (Um conto de Cascaes)
Autores: Edispuma, Licinho Jr. Marcelinho Santos e Foca

Yjurerê mirim...
Meu paraíso... que maravilha!
Foi Deus quem fez assim
Com todo encanto... essa magia
Entre contos e lendas
Quanta imaginação
Celebrando a natureza
Rituais de gratidão
Eu também sou carijó
E bendito o meu lugar
Rezei forte... nesse chão
Sai pra lá assombração
Já peguei meu patuá

Caldeirão vai ferver
A Grande Rio chegou
Vem trazer pra você (bis)
Uma porção de amor
É a receita que a bruxinha ensinou

O Folclore é tradição
Valorizando a cultura popular
O canto... a dança
O sagrado e o profano
Minha Ilha encantada
Vivo te admirando
Beleza... riqueza
Repousando sobre o mar
Santuário pra sonhar

Meu Rio te abraça... Floripa tão bela
A tua história virou carnaval (bis)
Essa ponte é a luz da passarela
É obra-prima esse cartão postal

2012

Enredo: Eu Acredito em Você! E Você?
Autores: Edispuma, Licinho Jr., Marcelinho Santos e Foca

A luz que vem do céu
Brilhou no meu olhar
Trazendo a esperança
Que os anjos vêm anunciar
Lutar sem desistir
Das cinzas renascer
Eu encontrei na fé
A força pra vencer
A felicidade mandou avisar
É preciso superar

Derrubar o “gigante” eu vou
É lição de coragem e amor (bis)
Eu sou “guerreiro do bem”, vou caminhar
A minha história vai te emocionar

A arte de viver
É aprender no dia a dia
Usando a imaginação
Ao som da melodia
Posso enxergar
Sei que meu coração vai me guiar
Eu sigo em frente sem desanimar
Em Parintins, um grande festival
Acreditar que pra sonhar não há limitações
A “roda gira” e traz a solução
Me dê a sua mão por liberdade
Sou brasileiro, mandei a tristeza embora
Eu “tô” sentindo que chegou a nossa hora

Quem me viu chorar, vai me ver sorrir
Eu acredito em você pro desafio (bis)
E abro meu coração, cantando a minha emoção
Superação é o carnaval da Grande Rio

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