ALEXANDRE D'MENDES
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Nome completo: Alexandre D'Mendes
Ano de nascimento: ????
Alexandre é o segundo da esquerda pra direita
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Mais uma cria do bairro de Ramos (RJ). Alexandre da Imperatriz foi moldado nas rodas de samba da Imperatriz Leopoldinense, onde começou desde muito jovem. Começou a cantar como apoio no carro de som da escola no início da década de 80. Logo depois da saída de Dominguinhos do Estácio da verde e branco da Leopoldina, em 82, formou a equipe de puxadores de transição (ele, Preto Jóia e Tuninho Professor), até que, em 1986, foi escolhido definitivamente pelo patrono Luizinho Drummond para ser o puxador oficial da escola. Estreou em disco no LP oficial de 1987, lançado pela BMG, ao interpretar o samba “Estrela Dalva de Oliveira”. No ano seguinte, com um samba considerado fraco para a história de belas composições da Imperatriz, cantou “Conta outra que essa foi boa”, num desfile desastroso, que levou a escola à 15ª posição no Grupo Especial. No ano seguinte, de volta ao posto de puxador de apoio, auxiliou Dominguinhos na condução de “Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós”, que levou a escola ao cobiçado título num ano em que a disputa foi muito concorrida. Em 1990, defendeu o Unidos do Jacarezinho, cantando o samba “Jurupari”.
Alexandre da Imperatriz também é compositor e está sempre defendendo suas obras nas disputas tanto na quadra de Ramos quanto nas outras escolas. Por dois anos consecutivos (93 e 94), foi um dos autores dos sambas que a Imperatriz levou à Marquês de Sapucaí. Participou da coletânea da Imperatriz para a série “Escolas de Samba”, lançada pela Sony Music em 1994, em que cantou duas faixas: “O que é que a Bahia tem?” e “Oropa, França e Bahia”.
Em 1997, foi contratado para puxar o samba “A viagem fantástica de Zé Carioca à Disney” pela Acadêmicos da Rocinha, na estréia da escola no Grupo Especial. Para não ser vinculado somente à Imperatriz, o cantor mudou seu nome artístico. Retirou o apelido alusivo à escola de Ramos e adotou o nome Alexandre D’Mendes. No entanto, prosseguiu como cantor auxiliar na sua escola de coração.
Depois disso, Alexandre também puxou samba na São Clemente e na Lins Imperial. Para o carnaval de 2005, estava acertado para novamente ser o cantor da Rocinha. No entanto, logo após ter gravado o CD do Grupo A, cerca de três meses antes do carnaval, foi dispensado e substituído por Anderson Paz, numa atitude que pegou de surpresa todo o mundo do samba.
Retornou à Imperatriz no carnaval 2011 para ser o segundo intérprete. Como Dominguinhos do Estácio teve um problema de saúde no dia seguinte à apuração, D'Mendes foi o encarregado de ser o intérprete oficial da Imperatriz Leopoldinente no Sábado das Campeãs, onde conduziu muito bem a agremiação, retornando aos velhos e bons tempos.
Alexandre D’Mendes tem um belo timbre de voz que poderia ser melhor aproveitado. Consegue misturar uma condução correta no canto e ser empolgante quando é preciso.
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Início: Imperatriz Leopoldinense, no final da década de 70.
Primeiro ano como intérprete principal: 1987
Imperatriz – até 1986 (apoio de Dominguinhos do Estácio, Preto Jóia e Tuninho Professor)
Imperatriz – 1987 e 1988 (cantor principal)
Imperatriz – de 1989 a 96 (apoio de Dominguinhos e Preto Jóia)
Jacarezinho – 1990 (cantor principal)
Rocinha – 1997 (cantor principal)
Lins Imperial – 2004 (apoio de Clóvis Pê)
Rocinha – 2005 (só gravou no CD)
Águia de Ouro (SP) - 2005 (apoio de Paulinho Mocidade)
Imperatriz - 2011 (apoio de Dominguinhos do Estácio, foi o intérprete oficial no Desfile das Campeãs)
GRITO DE GUERRA: Alô (nome da escola) Alegria geral!
CACOS CARACTERÍSTICOS:“vem comigo”; “canta, comunidade”; “alô minha bateria nota dez”; “o que é que tem?”; “é agora!”; “o quê?”; “que maravilha”; “gira...gira...gira, baianas”; “alô, harmonia”; “valeu, comunidade”; “e aí?”; “diz de novo”; “alô, minhas baianas” “alô, Luizinho (numa alusão ao patrono da Imperatriz Leopoldinense, Luiz Pacheco Drummond).
SAMBAS DE SUA AUTORIA: “Marquês que é marquês, do sassarico é freguês” (Imperatriz/93, com Alvinho, Aranha e Márcio André); “Catarina de Médicis na corte dos Tupinambôs e Tabajeres” (Imperatriz/94, com Alvinho, Aranha e Márcio André); "A História do Futuro" (Estácio/2008, com Edson Marinho, Marechal, Luizinho do Goró e Zé Luiz) e "Jorge, Amado Jorge" (Imperatriz/2011, com Jeferson Lima, Ribamar, Cristovão Luiz e Tuninho Professor)
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
ALEXANDRE D'MENDES
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