GRCSES Unidos de Vila Maria
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Unidos de Vila Maria | |
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Fundação | 10 de janeiro de 1954 (59 anos) |
Escola-madrinha | Peruche [1] |
Cores | Verde, azul e branco |
Símbolo | Um escudo, na parte superior esquerda, instrumentos de percussão, na superior direita, um homem e uma mulher e, na parte inferior, um aperto de uma mão negra com uma mão branca. |
Bairro | Jardim Japão Distrito da Vila Maria |
Presidente | Paulo Sérgio Ferreira (Serginho) |
Carnavalesco | Chico Spinosa |
Intérprete oficial | Fernandinho SP Edimar Guiã |
Diretor de carnaval | Paulo Sérgio Ferreira (Serginho) |
Diretor de harmonia | Carlão |
Diretor de bateria | Mestre Moleza |
Rainha da bateria | Cristiane Cuozzo |
Madrinha da bateria | Ellen Pinheiro |
Princesa da bateria | Michelle Mibow e Márcia Freire |
Mestre-sala e porta-bandeira | Rodrigo e Marina |
Coreógrafo | Sérgio Cardoso |
Desfile de 2013 | |
Enredo | Made in Korea |
Site | www.unidosdevilamaria.com.br |
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[editar] História
A Unidos de Vila Maria foi fundada em 1954 a partir de um grupo de amigos que moravam na parte alta do distrito de Vila Maria e imediações, que se reuniam para brincar o carnaval pelas ruas do bairro, da Vila Munhoz até a Vista Alegre. Assim, surgiu em 1950 a escola de samba Unidos do Morro da Vila Maria (nome que permaneceria até 1971), sendo oficializada em 10 de janeiro de 1954. Neste primeiro ano, a Vila Maria ficou em segundo lugar no primeiro concurso do qual participou.Inicialmente, como as demais escolas da cidade, a Vila Maria não desfilava com alas formalizadas, saindo pelas ruas da cidade, tais como a Avenida Celso Garcia, no Brás, e a Avenida São João, no Centro, com sua bateria, o baliza Zé Caxambu e Claudete, uma passista que “escandalizava” por sair de maiô frente à bateria.
Sua primeira sede foi a casa de Mané Sabino, e os escassos recursos eram obtidos através de contribuições dos comerciantes da região e dos próprios associados para a compra de tecidos para as fantasias. Uma figura importante na história da escola é João Franco, o Xangô da Vila Maria, ator, cantor, compositor, um dos primeiros componentes da escola, um dos primeiros artistas a aderir ao movimento negro, e homenageado por Leci Brandão, num samba de autoria desta.
Segundo arquivos pessoais do próprio Xangô, uma característica da escola, levantada por alguns dos componentes mais antigos, é que durante muito tempo, apenas negros faziam parte da Vila Maria. Alguns dizem que isso acontecia porque os brancos não queriam misturar-se a este tipo de folia, enquanto outros pregam que havia mesmo preconceito por parte dos negros.
Em 1968, no primeiro desfile oficial da cidade, a Vila Maria conquista o título do Grupo 2 (atual Grupo de acesso, quando, através de um enredo que falava sobre Villa Lobos, desfilou com 300 componentes e mais uma ala mirim.
Ainda na década de 1960, a Vila Maria foi premiada pelo prefeito Faria Lima com o Apito de ouro, prêmio concedido às melhores baterias das escolas. Na ocasião, o Mestre responsável pela bateria era Mestre Batucada, outro grande nome do samba paulistano. Em 1976, já com 600 componentes, e sob a presidência de Benedito Nascimento, a escola ganha uma nova quadra. Porém, é apenas na década de 1990, quando o hoje presidente de honra da Velha Guarda, Vadinho, e alguns amigos resolvem assumir a escola é que a Vila voltou a obter bons resultados.
Em 1998, com o enredo “Uma viagem a Atlântida”, a Vila consegue o título do Grupo 2 (atual Grupo 1 da UESP). Em 2001, sob a presidência de Marcelo Müller, vem, finalmente, o título do Grupo de acesso, o que lhe concedeu o direito de figurar entre as grandes escolas no ano seguinte, tendo como tema do desfile as novelas. Já figurando entre as principais escolas do Carnaval paulistano , a Vila Maria ganhou uma nova quadra, a maior das escolas de samba de São Paulo, chegando em sexto lugar na disputa do Carnaval em 2004.
Em 2007, com um enredo sobre o renascimento ecológico da cidade de Cubatão, a Vila Maria surpreendeu o público com um desfile grandioso e um samba enredo empolgante, considerado por muitos o melhor samba enredo do ano, conquistando o vice-campeonato, melhor colocação de sua história.
Em 2008, com um enredo sobre os 100 anos de imigração japonesa no Brasil, a escola quebrou o recorde de alegoria mais comprida e era uma das favoritas para o titúlo,terminou na 3º colocação[2].
Em 2009, a escola trouxe o enredo Da sobrevivência a luxúria,da ilusão a alucinação. Dinheiro, mito, história e realidade, terminando na 8º colocação.
Em 2010, a escola apresentou um enredo sobre o minério de ferro; "A indústria que manipula o ferro, é a mãe de todas as outras !" de autoria do carnavalesco Fábio Borges. Esperava-se um grandioso desfile da escola, com alegorias em formas inusitadas e de grandes proporções atingindo o limite máximo de altura do Sambódromo do Anhembi, porém, a escola obteve um resultado aquém do esperado, o samba enredo que sofreu sérias críticas ao ser escolhido não colaborou no desempenho da escola sendo um dos fatores de grande peso no insucesso da escola neste ano.
Em 2011 desfilou com um enredo sobre o Teatro Amazonas e sobre a cidade de Manaus, dentro de um contexto histórico que englobou passado, presente e futuro, intitulado "Teatro Amazonas - Manaus em Cena" de autoria do carnavalesco Fabio Borges, com um dos melhores desfiles da noite conseguiu um 3°lugar atrás da surpreendente Tucuruvi e da campeã Vai-Vai.
Para o carnaval de 2012 a escola contará com um novo carnavalesco, o experiente Chico Spinosa que veio substituir Fábio Borges, chega também o consagrado intérprete carioca Nêgo, que irá comandar o time de intérpretes. Fernandinho SP outro intérprete consagrado na escola volta ao time como principal auxiliar de Nêgo. conseguindo um 5°lugar.
Em 2013, terá um enredo sobre os 100 anos de imigração coreana no Brasil, novamente desenvolvido Chico Spinosa. sendo que com a volta de Nêgo ao Carnaval carioca, a escola optou por Edimar Guiã, que se junta a Fernandinho SP como intérpretes oficiais[3].
Madrinhas de bateria
Colocações
Títulos
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