terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

G.R.E.S. PORTELA

G.R.E.S. PORTELA

Histórico


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Em 1923, existiam em Osvaldo Cruz, subúrbio da Central do Brasil, os blocos carnavalescos Baianinhas de Oswaldo Cruz e Quem fala de nós come mosca, o primeiro formado por adultos, entre eles Galdino Marcelino dos Santos, Antônio Caetano, Antônio Rufino, Candinho - primeiro mestre de canto (hoje o puxador do samba) - e Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela - Segundo mestre de canto (todos diretores), Claudionor Marcelino ,irmão de Galdino José da Costa, Álvaro Sales, Angelino Vieira, Manuel Barbeiro, Alfredo Pereira da Costa, Carminha, Benedito do Braz (componentes). E o segundo bloco formado por crianças. A festeira dona Esther Maria de Jesus, do "Come Mosca", formado exclusivamente por crianças, por ter muita influência na área oficial à época, conseguiu toda a legalização na polícia (registro e permissão de funcionamento) para o bloco sair. O "Come Mosca", por possuir menores, saía apenas durante o dia. O "Baianinhas", que descia à noite para a Praça Onze, levava emprestada a licença do "Come Mosca". O fato fazia com que muita gente confundisse os blocos. Em 1926, o "Baianinhas" desapareceu (em conseqüência de brigas internas), e foi fundado, embaixo de uma mangueira, na casa de seu Napoleão (pai de Natal), o Bloco Carnavalesco Conjunto Osvaldo Cruz, tendo como principais cabeças Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela; Antônio Caetano e Antônio Rufino. As reuniões do bloco eram feitas na casa de Paulo da Portela, na Barra Preta, em Osvaldo Cruz.
Em 1929, dia 20 de janeiro (dia de Oxóssi), Heitor dos Prazeres, um representante do conjunto de Osvaldo Cruz, vence o primeiro concurso entre as escolas de samba e, na volta para Osvaldo Cruz, troca o nome do "conjunto" por Quem nos faz é o capricho. Inconformado, em 1930, Manuel Bam, Bam, Bam assume o controle do grupo e transforma o Quem nos faz é o capricho em Vai como pode. Apesar de ser citado apenas o Vai como pode como o bloco antecessor da Portela, provavelmente os pioneiros são o Baianinhas e "Come Mosca". Por isso, a data de fundação da Escola é 11 de abril de 1923.
Em 1935, a já consagrada localidade de Osvaldo Cruz, como reduto do samba, também se consagrava com a fundação do G.R.E.S. Portela. A Portela é, hoje, uma das Escolas que possui maior número de campeonatos, totalizando 21. Neste período, fez 2 bicampeonatos, 2 tricampeonatos, 2 tetracampeonatos, 1 pentacampeonato, 1 hexacampeonato e 1 heptacampeonato. Mas apesar disso, não vence sozinha desde 1970. Em 80 ela ganhou junto com a Beija-Flor e a Imperatriz, e em 84, na inauguração do sambódromo, venceu o desfile de domingo, mas a campeã de segunda-feira e a supercampeã foi a Mangueira.
A Portela - e sua antecessora, sua origem - é tida (e/ou se tem) como pioneira, em vários aspectos do Carnaval: a primeira escola de samba a utilizar alegorias. Teria feito o primeiro samba-de-enredo (1939 - Teste ao Samba , de Paulo da Portela). Introduziu a comissão de frente uniformizada. Teria sido a primeira a usar corda. Criou a caixa surda e o reco-reco (Adalberto dos Santos, 1929. Aqui, obviamente antes de chamar-se Portela).
São considerados fundadores: cabeças Paulo Benjamim de Oliveira (Paulo da Portela); Antônio Caetano; Antônio Rufino; Manoel Gonçalves (Manuel Bam, Bam, Bam); Alcides Dias Lopes (Alcides Histórico); José Natalino (Natal); Heitor dos Prazeres, Candinho, Cláudio Manuel e outros.

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