domingo, 24 de fevereiro de 2013

ROGER LINHARES

ROGER LINHARES
Ano de nascimento: 1972

De linhagem nobre na Vila Vintém, Roger Linhares é filho de Antônio Corrêa do Espírito Santo, mais conhecido como Tôco da Mocidade, compositor que mais ganhou sambas na escola de Padre Miguel e que faleceu em 2006. Entre os sambas de Tôco, estão “Menininha do Gantois” (1976), “Descobrimento do Brasil” (1979), “Vira, virou, a Mocidade chegou” (1990) e “Chuê, chuá, as águas vão rolar” (1991).
Apesar de jovem, Roger Linhares já está no mundo do samba há bastante tempo. Começou na Mocidade Independente. Logo a seguir, começou a defender sambas em eliminatórias de várias escolas. Esteve na União da Ilha como cantor de apoio e intérprete nas disputas internas. Em 1999, poucas semanas antes do desfile, a diretoria da escola escalou Roger e Maurício Maia (na época, Maurício Cem) para substituírem o intérprete Rixxa, que havia deixado a agremiação. Apesar da fogueira, a dupla desempenhou bem o samba que contava a vida do jornalista Barbosa Lima Sobrinho.
Roger também esteve em outra escola da Ilha do governador, a Boi da Ilha. Foi intérprete oficial em 2002, e defendeu o samba “Boi da Ilha é Holambra, a tulipa brasileira”, um dos melhores do Grupo A naquele ano. Seu desempenho na avenida lhe garantiu um convite para ir para São Paulo no carnaval do ano seguinte. Em 2003, Roger Linhares puxou a Império da Casa Verde, no Anhembi. Em 2004, retornou ao Boi da Ilha do Governador, para cantar o samba “Uni, duni, tê, brincando, construí um mundo novo pra você”.
Roger Linhares teve a oportunidade de ser o intérprete principal da Mocidade Independente de Padre Miguel, cantando o samba “Buon mangiare, Mocidade. A arte está na mesa”, enredo que a escola levou em 2005. Depois do desfile, Roger perdeu a titularidade no carro de som para Wander Pires.
Em 2008, estará de volta à Boi da Ilha do Governador como cantor oficial. Seu estilo é correto, com a preocupação de conduzir bem o samba nas escolas que defende.
INÍCIO: Mocidade Independente. Primeiro ano como intérprete oficial: 1999, na União da Ilha (junto com Maurício Maia).
2002 – Boi da Ilha
2003 – Império da Casa Verde
2004 – Boi da Ilha
2005 – Mocidade (intérprete oficial)
2006 - Mocidade (apoio de Wander Pires)
Desde 2008 - Boi da Ilha
GRITO DE GUERRA: Alô (nome da escola)! Vamos invadir, vamos invadir, meu povo!
GRITOS DE EMPOLGAÇÃO: não possui muitos cacos característicos, buscando se concentrar na interpretação do samba.
Sambas de sua autoria:“Boi da Ilha é Holambra, a tulipa brasileira” (2002, com Aloisio Villar, Cadinho da Ilha, Mestre Arerê e Paulo Travassos); “Em 500 anos de glória, Cabo Frio conta e canta sua história” (2003, com Aloisio Villar, Cadinho da Ilha, Jorginho Batuqueiro, Jorjão Jacaré, Mestre Arerê, Milton, Patinho, Paulo Travassos, Valfredo e Welliton).

MAIS FOTOS DE ROGER LINHARES








Durante sua participação no programa Sem Censura, da TV Educativa-RJ, uma semana antes dos desfiles de carnaval 2005. Foto tiradas por Mestre Maciel com câmera digital focando a TV.

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