Carnaval de Salvador
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| Carnaval de Salvador | |
|---|---|
Bloco da Capoeira no circuito Campo Grande, Salvador. | |
| Tipo | Feriado, Carnaval |
| Seguido por | Mundial |
| Ano de 2012 | 21 de Fevereiro |
| Ano de 2013 | 12 de Fevereiro |
| Ano de 2014 | 4 de Março |
Índice[esconder] |
[editar] História
Ilustração do primeiro trio elétrico - a "fobica" de Dodô e Osmar.
[editar] Cronologia
- 1950 - o primeiro trio elétrico passava em Salvador, este era chamado de Clube Vassourinhas. Originária do Recife, deixou como lembrança a dança do Frevo[7];
- 1961 - primeiro desfile em homenagem ao Rei Momo;
- 1962 - Os Internacionais, foi o primeiro bloco carnavalesco do Carnaval de Salvador;
- 1969 - Caetano Veloso canta a canção: “Atrás do Trio Elétrico Só Não Vai Quem Já Morreu” (apenas para aqueles que estavam em marcha fúnebre, e não os que caminhavam depois da música);
- 1970 - o Carnaval em Salvador acontece na Praça Castro Alves, entrando definitivamente em uma era de libertação cultural, social e sexual;
- 1972 - é feito uma homenagem do “Trio Tapajós” para Caetano Veloso, que foi preso pelo governo militar brasileiro;
- 1974 - Dodô e Osmar comemoram as “Bodas de prata” do Carnaval de Salvador;
- 1976 - criada na Bahia, o “Trio Tapajós” chega nos Carnavais de Belo Horizonte e Santos;
- 1978 - morre Adolfo Nascimento (Dodô);
- 1980 - o caminhão de música “Traz Os Montes” revoluciona o Carnaval de Salvador trazendo um novo sistema de som;
- 1998 - inauguração de um monumento em honra aos fundadores do Carnaval de Salvador, Dodô e Osmar.[8]
[editar] Características
Abaixo estão as principais características do Carnaval de Salvador que não só é conhecida em todo Brasil como também é conhecida em outros países no mundo.[9][10][editar] Abadá
Foliões vestidos com o abadá do Bloco Pra Ficar durante a apresentação do Tribahia.
[editar] Pau elétrico
Instrumento musical criado por Dodô para evitar a microfonia existente no violão elétrico utilizando o cêpo maciço que possibilitava a reprodução do som de forma perfeita. Inspirado no violão elétrico do carioca Benedito Chaves, o pau elétrico ou guitarra baiana possibilitou o desenvolvimento de uma nova forma de “fazer carnaval”.[editar] Trio elétrico
[editar] Axé
[editar] Folião
Os foliões, quem brinca a festa de Momo soteropolitana, têm várias opções. Eles podem se divertir nos blocos carnavalescos após pegar o abadá, ou ver os desfiles a partir dos camarotes ou das arquibancadas da Prefeitura, ou ainda brincar na pipoca, fora das cordas dos blocos.[editar] Blocos
Em seguida, os blocos afro surgiram com uma proposta estética inferida a partir de blocos indiano, com a introdução de algumas inovações fundamentais no processo: os desfiles girava em torno de temas e a música foi adaptada para se ajustar à ocasião. Durante esta fase, o carnaval nas ruas da Bahia foi infundida com o glamour e o elitismo propagada por clubes de carnaval, iniciando uma ligeira inversão do ideal igualitário.
[editar] Afoxé
Apresentação do Ilê Aiyê.
[editar] Bloco afro
[editar] Camarote
Armação dos camarotes no circuito Barra-Ondina em 2008.
[editar] Pipoca
Se não quiser pagar por qualquer uma dessas opções, pode-se desfrutar do Carnaval de Salvador como folião pipoca (“pipoca”, sempre pulando). As pessoas que fazerem parte da pipoca não pertencem a nenhum bloco, mas acompanham o trio elétrico através de um cordão.[editar] Circuitos
O desfile dos blocos é feito através dos dois principais circuitos (Circuito Dodô e Circuito Osmar), paralelamente. As duas principais atrações musicais são Chiclete com Banana e Ivete Sangalo[carece de fontes]. Chiclete comanda os blocos Nana Banana, Camaleão e Voa Voa, enquanto que Ivete comanda o Coruja e Cerveja & Cia. Outras importantes atrações musicais que participam do Carnaval são Asa de Águia, Daniela Mercury, Banda Eva, Timbalada, Olodum, Araketu, Gilberto Gil, Carlinhos Brown, entre outros.- Campo Grande-Praça Castro Alves, também chamado de Circuito Osmar: começou em 1950 e percorre as principais ruas de Salvador. O circuito dura cerca de 6 horas e o desfile de blocos começa ao meio-dia.
- Barra-Ondina, também chamado Circuito Dodô: sai do Farol da Barra e chega na Praia de Ondina. Começou em 1992 e hoje é ideal para turistas, pois é mais seguro. O circuito dura cerca de 4 horas e o desfile de blocos começa ao pôr do sol.
- Pelourinho ou Batatinha: aqui não há nenhum trios elétricos, apenas desfila os blocos para crianças.
[editar] Músicos
Chiclete com Banana (esq.) e Ivete Sangalo (dir.) em cima de seus trios em 2007.
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Até o início de uma nova década, o Carnaval da Bahia tornou-se uma fábrica de talentos institucionalizada. O sucesso de precursores como Luis Caldas, Chiclete com Banana, o Ilê Ayê, Margareth Menezes, Olodum anunciava a convergência da música comercial do Carnaval. Lentamente, os mercados de música nordestina e nacional começaram a abrir.
[editar] Daniela Mercury
Entre 1992 e 1993, o Carnaval baiano tornou-se o palco para o maior sucesso no cenário musical do Brasil e, ainda: Daniela Mercury conseguiu o número um em músicas tocana nas rádios de todo Brasil com seu samba-reggae de sucesso: O Canto da Cidade. Seus shows bateram recordes de público do “Oiapoque ao Chuí” (expressão utilizada para dimensionar alguma coisa) e ela se tornou a primeira expoente do novo som tocada na Bahia a ter um especial de televisão contando sua carreira musical transmitido nacionalamente, a Rede Globo foi o responsável por isso. O sucesso estrondoso de Mercury radicalmente derrubou preconceitos e barreiras de epicentros musicais brasileiros e impuseram à música baiana com origens entrincheirados no carnaval.Ironicamente, o sucesso enorme de Mercury em escala nacional transformou-a em artista principal do Carnaval baiano. Ela chegou a essa distinção muito tempo depois de ter conquistado um nicho na Bahia e de ter participado de muitos carnavais.
[editar] Turismo
Praia do Farol da Barra cheia de banhistas, um dia antes da abertura do Carnaval de 2008.
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