GRCES Mancha Verde
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Palmeiras, consulte Mancha Alviverde
O Grêmio Recreativo e Cultural Escola de Samba Mancha Verde é uma escola de samba, originada a partir da torcida organizada do Palmeiras. Começou como bloco carnavalesco, em 1995.
No começo do ano de 1995, a Mancha Verde (Palmeiras) decidiu participar do Carnaval, acertando sua participação junto à UESP, e alterando seu estatuto. Porém, devido à uma briga entre torcedores da Mancha e da torcida Independente, do São Paulo Futebol Clube, a justiça decretou, ainda naquele ano, a extinção do então Grêmio Recreativo Esportivo Cultural Torcida Mancha Verde como pessoa jurídica.
Como os integrantes da torcida continuaram se reunindo após isso, para que continuassem a poder fazê-lo de modo oficial, em 18 de outubro de 1995 assinaram a oficialização do Grêmio Recreativo Cultural Bloco Carnavalesco Mancha Verde. Embora a Mancha como escola de samba tenha sido criada com novos CNPJ e estatuto, seus integrantes a consideram como a continuação da torcida extinta. Anos mais tarde, seria criada a torcida Mancha Alvi-Verde, desvinculada juridicamente da antiga torcida e então somente escola de samba.
Em 1996, ano de seu primeiro desfile, com um enredo alertando para a destruição da natureza, ficou em segundo lugar no Grupo de Espera (subindo para o Grupo Especial dos Blocos), em seu primeiro desfile oficial. No ano seguinte, cantando a "Noite paulistana, um convite ao prazer", vence pela primeira vez o concurso dos blocos do carnaval paulistano.
Em 1998, tendo como enredo a palmeira, árvore indiana que veio para o Brasil, torna-se bicampeã do Grupo Especial dos Blocos Paulistanos. Tudo levava a crer que a Mancha Verde poderia ter sucesso semelhante a Gaviões da Fiel, escola também oriunda de torcidas organizadas.
Na tentativa do terceiro título consecutivo, o já consagrado bloco alviverde acaba em segundo lugar, com o enredo "Vinho, o néctar dos deuses". Mesmo assim, foi consolidando-se como uma promissora escola de samba, tendo inclusive o seu samba cantado por Quinho, famoso intérprete de sambas-enredo.
Em 2000, a Mancha Verde estreia com escola de samba. Cantando um enredo questionador sobre os 500 anos do Brasil ("Brasil, que história é essa?"), fica em segundo lugar no Grupo 3 Oeste do carnaval de São Paulo, ficando atrás apenas da Lavapés, a primeira escola de samba paulistana. Este resultado eleva a escola ao Grupo 2.
Cantando os orixás no carnaval de 2001, vence pela primeira vez como escola de samba e ascende ao Grupo 1A, prosseguindo a sua vertiginosa senda de vitórias em apenas seis desfiles. No ano seguinte, homenageando a Força Sindical, vence o Grupo 1A e se aproxima do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo.
Em 2003, uma nova meta a ser alcançada pela surpreendente e jovem escola de samba: chegar à elite do samba de São Paulo. Exaltando a cor mais brilhante no coração palmeirense - verde -, a Mancha Verde mostra a sua força perante as escolas de maior tradição que compunham àquele grupo (como Tom Maior, GRES Pérola Negra e Unidos de São Lucas). Por razões até hoje contestadas, a escola fica em terceiro lugar, meio ponto atrás da vice-campeã Imperador do Ipiranga e um atrás da campeã Acadêmicos do Tatuapé, as escolas que voltaram ao Grupo Especial.
Mas, ao invés do arrefecimento, o aguerrimento. Consertando os equívocos e aperfeiçoando as virtudes, a Mancha provou ser uma escola estruturada no carnaval de 2004. Cantando "A saga italiana em terra paulistana", faz um desfile sem erros e conquista, enfim, o tão sonhado título do Acesso e sobe ao Grupo Especial paulistano, ao mesmo tempo em que a co-irmã Gaviões da Fiel caiu ao Acesso.
Em 2005, ano de sua primeira participação no grupo especial no Carnaval de São Paulo, terminou na 12ª colocação.
Em 2006, a Mancha Verde forma, juntamente com a Gaviões da Fiel, o Grupo Especial das Escolas de Samba Desportivas. O regulamento da Liga prevê que caso duas escolas, que sejam ligadas a agremiações desportivas, estejam no Grupo Especial, as mesmas formariam um outro grupo, que só teria escolas de samba ligadas a torcidas de futebol. Após muita polêmica, a Gaviões consegue, dias antes do carnaval, uma liminar que lhe garante o direito de disputar o Grupo Especial, porém tal direito é negado à Mancha Verde, pois a Gaviões argumentou na justiça que tendo sido convidada pela Liga em finais dos anos 80, não teria esta o direito de impedi-la de disputar agora. Já Mancha tentou provar que por ser uma pessoa jurídica diferente, não seria ligada a nenhuma torcida organizada. O juiz, porém, usou como base para indeferir tal pedido o texto que constava no então site da entidade, que acabou funcionando como uma confissão da tese contrária. A Mancha foi assim obrigada a desfilar sozinha no Grupo de Escolas de Samba Desportivas, onde torna-se campeã. Porém às vésperas do desfile, a Mancha conseguiu negociar com a Liga a transferência do desfile, da madrugada de domingo para segunda, inicialmente a data prevista, para a madrugada de sábado para domingo, junto com as escolas do Grupo Especial, sendo também avaliada pelos mesmos jurados deste grupo. Essa avaliação lhe garantiu a sétima colocação geral, muito embora a Liga não reconheça esta classificação.
Em 2007, a Mancha Verde novamente foi colocada sozinha num grupo à parte, sendo obviamente declarada campeã deste grupo, e inclusive participando do desfile das campeãs, onde desfilou logo após a Gaviões da Fiel. Em relação ao Grupo Especial, obteve a décima-primeira colocação.
Em 2008, o Grupo Especial das Escolas de Samba Desportivas deixou de existir, fazendo com que Gaviões da Fiel e Mancha Verde voltassem a disputar com as outras escolas o título do Grupo Especial no carnaval.
Em 2009, falando sobre o estado de Pernambuco, com o tema Pernambuco: uma nação cultural!, a escola terminou na 10º colocação.
Em 2010, a Mancha Verde teve como enredo Aos Mestres com Carinho! Mancha Verde "ensina" como criar identidade! e teve também a volta do intérprete Celsinho que veio do Camisa Verde e Branco e também o carnavalesco Cebola, que estava na Mocidade Independente no carnaval carioca em 2009. tendo sumido antes do desfile[1]. No final, conseguiu ficar em 4º lugar, à frente de escolas como Gaviões da Fiel e X-9 Paulistana. Não se sagrou campeã por apenas um ponto: 269, contra 270 da Rosas de Ouro. Ficou em 4ºlugar,a sua melhor colocação em toda a sua história.
Para o carnaval de 2012 a Mancha Verde teve como novo intérprete Freddy Vianna, vindo da Acadêmicos Do Tucuruvi e desfilou com o enredo "Pelas mãos do mensageiro do axé a lição de Odú Obará: A Humildade", obtendo pela terceira vez seguida o 4º lugar.
Para 2013, a escola vai abordar a vida e a obra de Mário Lago no seu carnaval.
Nota: Para ver a torcida organizada do Mancha Verde | |
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Mancha Verde | |
Fundação | 11 de janeiro de 1983 (30 anos)[manchafundação 1] |
Escola-madrinha | Rosas de Ouro |
Cores | Verde, branco e vermelho |
Símbolo | Manchão |
Bairro | Barra Funda |
Presidente | Paulinho Serdan |
Presidente de honra | Antonio Carlos Rodrigues |
Carnavalesco | Troy Orh |
Intérprete oficial | Freddy Vianna |
Diretor de carnaval | Paolo Bianchi |
Diretor de harmonia | Xinxa e Marquinhos |
Diretor de bateria | Mestre Caju |
Rainha da bateria | Viviane Araújo |
Mestre-sala e porta-bandeira | Jéssica e Fabiano |
Coreógrafo | Mirian |
Desfile de 2013 | |
Enredo | Mario Lago - o Homem do século XX. |
Site | www.manchaverde.com.br |
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[editar] História
A Mancha Verde, ainda como torcida, foi fundada em 1983, resultado da fusão de três antigas torcidas organizadas - Império Verde, Inferno Verde e Grêmio Alviverde.No começo do ano de 1995, a Mancha Verde (Palmeiras) decidiu participar do Carnaval, acertando sua participação junto à UESP, e alterando seu estatuto. Porém, devido à uma briga entre torcedores da Mancha e da torcida Independente, do São Paulo Futebol Clube, a justiça decretou, ainda naquele ano, a extinção do então Grêmio Recreativo Esportivo Cultural Torcida Mancha Verde como pessoa jurídica.
Como os integrantes da torcida continuaram se reunindo após isso, para que continuassem a poder fazê-lo de modo oficial, em 18 de outubro de 1995 assinaram a oficialização do Grêmio Recreativo Cultural Bloco Carnavalesco Mancha Verde. Embora a Mancha como escola de samba tenha sido criada com novos CNPJ e estatuto, seus integrantes a consideram como a continuação da torcida extinta. Anos mais tarde, seria criada a torcida Mancha Alvi-Verde, desvinculada juridicamente da antiga torcida e então somente escola de samba.
Em 1996, ano de seu primeiro desfile, com um enredo alertando para a destruição da natureza, ficou em segundo lugar no Grupo de Espera (subindo para o Grupo Especial dos Blocos), em seu primeiro desfile oficial. No ano seguinte, cantando a "Noite paulistana, um convite ao prazer", vence pela primeira vez o concurso dos blocos do carnaval paulistano.
Em 1998, tendo como enredo a palmeira, árvore indiana que veio para o Brasil, torna-se bicampeã do Grupo Especial dos Blocos Paulistanos. Tudo levava a crer que a Mancha Verde poderia ter sucesso semelhante a Gaviões da Fiel, escola também oriunda de torcidas organizadas.
Na tentativa do terceiro título consecutivo, o já consagrado bloco alviverde acaba em segundo lugar, com o enredo "Vinho, o néctar dos deuses". Mesmo assim, foi consolidando-se como uma promissora escola de samba, tendo inclusive o seu samba cantado por Quinho, famoso intérprete de sambas-enredo.
Em 2000, a Mancha Verde estreia com escola de samba. Cantando um enredo questionador sobre os 500 anos do Brasil ("Brasil, que história é essa?"), fica em segundo lugar no Grupo 3 Oeste do carnaval de São Paulo, ficando atrás apenas da Lavapés, a primeira escola de samba paulistana. Este resultado eleva a escola ao Grupo 2.
Cantando os orixás no carnaval de 2001, vence pela primeira vez como escola de samba e ascende ao Grupo 1A, prosseguindo a sua vertiginosa senda de vitórias em apenas seis desfiles. No ano seguinte, homenageando a Força Sindical, vence o Grupo 1A e se aproxima do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo.
Em 2003, uma nova meta a ser alcançada pela surpreendente e jovem escola de samba: chegar à elite do samba de São Paulo. Exaltando a cor mais brilhante no coração palmeirense - verde -, a Mancha Verde mostra a sua força perante as escolas de maior tradição que compunham àquele grupo (como Tom Maior, GRES Pérola Negra e Unidos de São Lucas). Por razões até hoje contestadas, a escola fica em terceiro lugar, meio ponto atrás da vice-campeã Imperador do Ipiranga e um atrás da campeã Acadêmicos do Tatuapé, as escolas que voltaram ao Grupo Especial.
Mas, ao invés do arrefecimento, o aguerrimento. Consertando os equívocos e aperfeiçoando as virtudes, a Mancha provou ser uma escola estruturada no carnaval de 2004. Cantando "A saga italiana em terra paulistana", faz um desfile sem erros e conquista, enfim, o tão sonhado título do Acesso e sobe ao Grupo Especial paulistano, ao mesmo tempo em que a co-irmã Gaviões da Fiel caiu ao Acesso.
Em 2005, ano de sua primeira participação no grupo especial no Carnaval de São Paulo, terminou na 12ª colocação.
Em 2006, a Mancha Verde forma, juntamente com a Gaviões da Fiel, o Grupo Especial das Escolas de Samba Desportivas. O regulamento da Liga prevê que caso duas escolas, que sejam ligadas a agremiações desportivas, estejam no Grupo Especial, as mesmas formariam um outro grupo, que só teria escolas de samba ligadas a torcidas de futebol. Após muita polêmica, a Gaviões consegue, dias antes do carnaval, uma liminar que lhe garante o direito de disputar o Grupo Especial, porém tal direito é negado à Mancha Verde, pois a Gaviões argumentou na justiça que tendo sido convidada pela Liga em finais dos anos 80, não teria esta o direito de impedi-la de disputar agora. Já Mancha tentou provar que por ser uma pessoa jurídica diferente, não seria ligada a nenhuma torcida organizada. O juiz, porém, usou como base para indeferir tal pedido o texto que constava no então site da entidade, que acabou funcionando como uma confissão da tese contrária. A Mancha foi assim obrigada a desfilar sozinha no Grupo de Escolas de Samba Desportivas, onde torna-se campeã. Porém às vésperas do desfile, a Mancha conseguiu negociar com a Liga a transferência do desfile, da madrugada de domingo para segunda, inicialmente a data prevista, para a madrugada de sábado para domingo, junto com as escolas do Grupo Especial, sendo também avaliada pelos mesmos jurados deste grupo. Essa avaliação lhe garantiu a sétima colocação geral, muito embora a Liga não reconheça esta classificação.
Em 2007, a Mancha Verde novamente foi colocada sozinha num grupo à parte, sendo obviamente declarada campeã deste grupo, e inclusive participando do desfile das campeãs, onde desfilou logo após a Gaviões da Fiel. Em relação ao Grupo Especial, obteve a décima-primeira colocação.
Em 2008, o Grupo Especial das Escolas de Samba Desportivas deixou de existir, fazendo com que Gaviões da Fiel e Mancha Verde voltassem a disputar com as outras escolas o título do Grupo Especial no carnaval.
Em 2009, falando sobre o estado de Pernambuco, com o tema Pernambuco: uma nação cultural!, a escola terminou na 10º colocação.
Em 2010, a Mancha Verde teve como enredo Aos Mestres com Carinho! Mancha Verde "ensina" como criar identidade! e teve também a volta do intérprete Celsinho que veio do Camisa Verde e Branco e também o carnavalesco Cebola, que estava na Mocidade Independente no carnaval carioca em 2009. tendo sumido antes do desfile[1]. No final, conseguiu ficar em 4º lugar, à frente de escolas como Gaviões da Fiel e X-9 Paulistana. Não se sagrou campeã por apenas um ponto: 269, contra 270 da Rosas de Ouro. Ficou em 4ºlugar,a sua melhor colocação em toda a sua história.
Para o carnaval de 2012 a Mancha Verde teve como novo intérprete Freddy Vianna, vindo da Acadêmicos Do Tucuruvi e desfilou com o enredo "Pelas mãos do mensageiro do axé a lição de Odú Obará: A Humildade", obtendo pela terceira vez seguida o 4º lugar.
Para 2013, a escola vai abordar a vida e a obra de Mário Lago no seu carnaval.
Títulos
- Blocos Especiais: 1997 e 1998;
- Grupo 2: 2001;
- Grupo 1: 2002;
- Grupo de Acesso: 2004;
- Grupo Especial das Escolas Esportivas: 2006 e 2007;
Mancha Verde | |||||||||
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Ano | Colocação | Grupo | Enredo | Carnavalesco | |||||
1996 | Vice-Campeã[2] | Blocos (espera) | Sinal verde para a vida | Comissão de Carnaval | |||||
1997 | Campeã[2] | Grupo 1 (blocos) | Noite Paulistana: Um convite ao prazer | Comissão de Carnaval | |||||
1998 | Campeã[2] | Especial (blocos) | Minha Terra tem Palmeiras | Gílson Tavares | |||||
1999 | Vice-Campeã[2] | Especial (blocos) | Vinho, Néctar dos Deuses | Raul Diniz | |||||
2000 | Vice-Campeã[2] | Grupo 3-UESP | Brasil, Que História é Essa? | Virgílio Ramos | |||||
2001 | Campeã[2] | Grupo 2-UESP | A Busca da Paz no Axé dos Orixás | Virgílio Ramos | |||||
2002 | Campeã[2] | Grupo 1-UESP | De Lutas e Solidariedade - A Força do Trabalhador | Gilson Tavares e Vírgilio Ramos | |||||
2003 | 3ºlugar | Acesso | Nuances, Maravilhas da Verde Cor, Um Universo de Esplendor | Gílson Tavares e Vírgilio Ramos | |||||
2004 | Campeã[2] | Acesso | A Saga Italiana em Terra Paulistana | Eduardo Caetano | |||||
2005 | 12°lugar[2] | Especial | Da pré-história aos transgênicos: Mato Grosso. Uma Mancha Verde no coração do Brasil [nota 1] | Eduardo Caetano | |||||
2006 | Campeã[desportivas 1] 7ºlugar[2] | Especial | Bem Aventurados Sejam Os Perseguidos, Por Causa Da Justiça Dos Homens... Porque Deles É O Reino Dos Céus[nota 2] | Cebola | |||||
2007 | Campeã[desportivas 1] 11ºlugar | Especial | Decifra-me ou devoro-te! Apocalipse quatro cavaleiros, três profecias e quatro segredos [nota 3] | Cebola | |||||
2008 | 7°lugar[2] | Especial | És Imortal! Ariano Suassuna: Sua Vida, Sua Obra, Patrimônio Cultural! [nota 4] | Eduardo Caetano | |||||
2009 | 10ºlugar[2] | Especial | Pernambuco: uma nação cultural! [nota 5] | Alexandre Soares e Fernando Dias | |||||
2010 | 4°lugar[2] | Especial | Aos Mestres com Carinho! Mancha Verde "ensina" como criar identidade! [nota 6] | Cebola | |||||
2011 | 4°lugar[2] | Especial | Uma idéia de Gênio![nota 7] | Pedro Alexandre e Fernando Dias | |||||
2012 | 4º lugar[2] | Especial | Pelas Mãos Do Mensageiro Do Axé a Lição De Odú Obará: A Humildade [nota 8] | Comissão de Carnaval [nota 9] | |||||
2013 | 13º lugar | Especial | Mário Lago - Um homem do Século XX [nota 10] | Troy Orh | |||||
2014 | Acesso |
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