terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

GRCES Mancha Verde

GRCES Mancha Verde

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Nota: Para ver a torcida organizada do Palmeiras, consulte Mancha Alviverde
Mancha Verde
AbrealasMV.jpg
Mancha Verde
Fundação11 de janeiro de 1983 (30 anos)[manchafundação 1]
Escola-madrinhaRosas de Ouro
CoresVerde, branco e vermelho
SímboloManchão
BairroBarra Funda
PresidentePaulinho Serdan
Presidente de honraAntonio Carlos Rodrigues
CarnavalescoTroy Orh
Intérprete oficialFreddy Vianna
Diretor de carnavalPaolo Bianchi
Diretor de harmoniaXinxa e Marquinhos
Diretor de bateriaMestre Caju
Rainha da bateriaViviane Araújo
Mestre-sala e porta-bandeiraJéssica e Fabiano
CoreógrafoMirian
Desfile de 2013
EnredoMario Lago - o Homem do século XX.
Sitewww.manchaverde.com.br
O Grêmio Recreativo e Cultural Escola de Samba Mancha Verde é uma escola de samba, originada a partir da torcida organizada do Palmeiras. Começou como bloco carnavalesco, em 1995.

Índice

[esconder]

[editar] História

A Mancha Verde, ainda como torcida, foi fundada em 1983, resultado da fusão de três antigas torcidas organizadas - Império Verde, Inferno Verde e Grêmio Alviverde.
No começo do ano de 1995, a Mancha Verde (Palmeiras) decidiu participar do Carnaval, acertando sua participação junto à UESP, e alterando seu estatuto. Porém, devido à uma briga entre torcedores da Mancha e da torcida Independente, do São Paulo Futebol Clube, a justiça decretou, ainda naquele ano, a extinção do então Grêmio Recreativo Esportivo Cultural Torcida Mancha Verde como pessoa jurídica.
Como os integrantes da torcida continuaram se reunindo após isso, para que continuassem a poder fazê-lo de modo oficial, em 18 de outubro de 1995 assinaram a oficialização do Grêmio Recreativo Cultural Bloco Carnavalesco Mancha Verde. Embora a Mancha como escola de samba tenha sido criada com novos CNPJ e estatuto, seus integrantes a consideram como a continuação da torcida extinta. Anos mais tarde, seria criada a torcida Mancha Alvi-Verde, desvinculada juridicamente da antiga torcida e então somente escola de samba.
Em 1996, ano de seu primeiro desfile, com um enredo alertando para a destruição da natureza, ficou em segundo lugar no Grupo de Espera (subindo para o Grupo Especial dos Blocos), em seu primeiro desfile oficial. No ano seguinte, cantando a "Noite paulistana, um convite ao prazer", vence pela primeira vez o concurso dos blocos do carnaval paulistano.
Em 1998, tendo como enredo a palmeira, árvore indiana que veio para o Brasil, torna-se bicampeã do Grupo Especial dos Blocos Paulistanos. Tudo levava a crer que a Mancha Verde poderia ter sucesso semelhante a Gaviões da Fiel, escola também oriunda de torcidas organizadas.
Na tentativa do terceiro título consecutivo, o já consagrado bloco alviverde acaba em segundo lugar, com o enredo "Vinho, o néctar dos deuses". Mesmo assim, foi consolidando-se como uma promissora escola de samba, tendo inclusive o seu samba cantado por Quinho, famoso intérprete de sambas-enredo.
Em 2000, a Mancha Verde estreia com escola de samba. Cantando um enredo questionador sobre os 500 anos do Brasil ("Brasil, que história é essa?"), fica em segundo lugar no Grupo 3 Oeste do carnaval de São Paulo, ficando atrás apenas da Lavapés, a primeira escola de samba paulistana. Este resultado eleva a escola ao Grupo 2.
Cantando os orixás no carnaval de 2001, vence pela primeira vez como escola de samba e ascende ao Grupo 1A, prosseguindo a sua vertiginosa senda de vitórias em apenas seis desfiles. No ano seguinte, homenageando a Força Sindical, vence o Grupo 1A e se aproxima do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo.
Em 2003, uma nova meta a ser alcançada pela surpreendente e jovem escola de samba: chegar à elite do samba de São Paulo. Exaltando a cor mais brilhante no coração palmeirense - verde -, a Mancha Verde mostra a sua força perante as escolas de maior tradição que compunham àquele grupo (como Tom Maior, GRES Pérola Negra e Unidos de São Lucas). Por razões até hoje contestadas, a escola fica em terceiro lugar, meio ponto atrás da vice-campeã Imperador do Ipiranga e um atrás da campeã Acadêmicos do Tatuapé, as escolas que voltaram ao Grupo Especial.
Mas, ao invés do arrefecimento, o aguerrimento. Consertando os equívocos e aperfeiçoando as virtudes, a Mancha provou ser uma escola estruturada no carnaval de 2004. Cantando "A saga italiana em terra paulistana", faz um desfile sem erros e conquista, enfim, o tão sonhado título do Acesso e sobe ao Grupo Especial paulistano, ao mesmo tempo em que a co-irmã Gaviões da Fiel caiu ao Acesso.
Em 2005, ano de sua primeira participação no grupo especial no Carnaval de São Paulo, terminou na 12ª colocação.
Em 2006, a Mancha Verde forma, juntamente com a Gaviões da Fiel, o Grupo Especial das Escolas de Samba Desportivas. O regulamento da Liga prevê que caso duas escolas, que sejam ligadas a agremiações desportivas, estejam no Grupo Especial, as mesmas formariam um outro grupo, que só teria escolas de samba ligadas a torcidas de futebol. Após muita polêmica, a Gaviões consegue, dias antes do carnaval, uma liminar que lhe garante o direito de disputar o Grupo Especial, porém tal direito é negado à Mancha Verde, pois a Gaviões argumentou na justiça que tendo sido convidada pela Liga em finais dos anos 80, não teria esta o direito de impedi-la de disputar agora. Já Mancha tentou provar que por ser uma pessoa jurídica diferente, não seria ligada a nenhuma torcida organizada. O juiz, porém, usou como base para indeferir tal pedido o texto que constava no então site da entidade, que acabou funcionando como uma confissão da tese contrária. A Mancha foi assim obrigada a desfilar sozinha no Grupo de Escolas de Samba Desportivas, onde torna-se campeã. Porém às vésperas do desfile, a Mancha conseguiu negociar com a Liga a transferência do desfile, da madrugada de domingo para segunda, inicialmente a data prevista, para a madrugada de sábado para domingo, junto com as escolas do Grupo Especial, sendo também avaliada pelos mesmos jurados deste grupo. Essa avaliação lhe garantiu a sétima colocação geral, muito embora a Liga não reconheça esta classificação.
Em 2007, a Mancha Verde novamente foi colocada sozinha num grupo à parte, sendo obviamente declarada campeã deste grupo, e inclusive participando do desfile das campeãs, onde desfilou logo após a Gaviões da Fiel. Em relação ao Grupo Especial, obteve a décima-primeira colocação.
Em 2008, o Grupo Especial das Escolas de Samba Desportivas deixou de existir, fazendo com que Gaviões da Fiel e Mancha Verde voltassem a disputar com as outras escolas o título do Grupo Especial no carnaval.
Em 2009, falando sobre o estado de Pernambuco, com o tema Pernambuco: uma nação cultural!, a escola terminou na 10º colocação.
Em 2010, a Mancha Verde teve como enredo Aos Mestres com Carinho! Mancha Verde "ensina" como criar identidade! e teve também a volta do intérprete Celsinho que veio do Camisa Verde e Branco e também o carnavalesco Cebola, que estava na Mocidade Independente no carnaval carioca em 2009. tendo sumido antes do desfile[1]. No final, conseguiu ficar em 4º lugar, à frente de escolas como Gaviões da Fiel e X-9 Paulistana. Não se sagrou campeã por apenas um ponto: 269, contra 270 da Rosas de Ouro. Ficou em 4ºlugar,a sua melhor colocação em toda a sua história.
Para o carnaval de 2012 a Mancha Verde teve como novo intérprete Freddy Vianna, vindo da Acadêmicos Do Tucuruvi e desfilou com o enredo "Pelas mãos do mensageiro do axé a lição de Odú Obará: A Humildade", obtendo pela terceira vez seguida o 4º lugar.
Para 2013, a escola vai abordar a vida e a obra de Mário Lago no seu carnaval.

Títulos

Carnavais

Mancha Verde
AnoColocaçãoGrupoEnredoCarnavalesco
1996Vice-Campeã[2]Blocos (espera)Sinal verde para a vidaComissão de Carnaval
1997Campeã[2]Grupo 1 (blocos)Noite Paulistana: Um convite ao prazerComissão de Carnaval
1998Campeã[2]Especial (blocos)Minha Terra tem PalmeirasGílson Tavares
1999Vice-Campeã[2]Especial (blocos)Vinho, Néctar dos DeusesRaul Diniz
2000Vice-Campeã[2]Grupo 3-UESPBrasil, Que História é Essa?Virgílio Ramos
2001Campeã[2]Grupo 2-UESPA Busca da Paz no Axé dos OrixásVirgílio Ramos
2002Campeã[2]Grupo 1-UESPDe Lutas e Solidariedade - A Força do TrabalhadorGilson Tavares e
Vírgilio Ramos
20033ºlugarAcessoNuances, Maravilhas da Verde Cor, Um Universo de EsplendorGílson Tavares e
Vírgilio Ramos
2004Campeã[2]AcessoA Saga Italiana em Terra PaulistanaEduardo Caetano
200512°lugar[2]EspecialDa pré-história aos transgênicos: Mato Grosso. Uma Mancha Verde no coração do Brasil [nota 1]Eduardo Caetano
2006Campeã[desportivas 1]
7ºlugar[2]
EspecialBem Aventurados Sejam Os Perseguidos, Por Causa Da Justiça Dos Homens... Porque Deles É O Reino Dos Céus[nota 2]Cebola
2007Campeã[desportivas 1]
11ºlugar
EspecialDecifra-me ou devoro-te! Apocalipse quatro cavaleiros, três profecias e quatro segredos [nota 3]Cebola
20087°lugar[2]EspecialÉs Imortal! Ariano Suassuna: Sua Vida, Sua Obra, Patrimônio Cultural! [nota 4]Eduardo Caetano
200910ºlugar[2]EspecialPernambuco: uma nação cultural! [nota 5]Alexandre Soares e Fernando Dias
20104°lugar[2]EspecialAos Mestres com Carinho! Mancha Verde "ensina" como criar identidade! [nota 6]Cebola
20114°lugar[2]EspecialUma idéia de Gênio![nota 7]Pedro Alexandre e Fernando Dias
20124º lugar[2]EspecialPelas Mãos Do Mensageiro Do Axé a Lição De Odú Obará: A Humildade [nota 8]Comissão de Carnaval [nota 9]
201313º lugarEspecialMário Lago - Um homem do Século XX [nota 10]Troy Orh
2014Acesso

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