terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

GRCSES Vai-Vai

GRCSES Vai-Vai

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vai-Vai
Fundação1 de janeiro de 1930 (83 anos)
CoresPreto e Branco
SímboloCoroa
BairroBixiga
PresidenteDarly Silva (Neguitão)
Presidente de honraThobias da Vai-Vai
CarnavalescoCahê Rodrigues
Intérprete oficialWander Pires
Diretor de carnavalLourival Almeida
Diretor de harmoniaFernando Penteado
Diretor de bateriaMestre Thadeu
Rainha da bateriaCamila Silva
Mestre-sala e porta-bandeiraPingo e Paulinha
CoreógrafoJarbas Homem de Mello [1]
Desfile de 2013
EnredoSangue da terra, videira da vida: Um brinde de amor em plena avenida - vinhos do Brasil!
Sitewww.vaivai.com.br
O Grêmio Recreativo Cultural Social Escola de Samba Vai-Vai é uma escola de samba fundada por um grupo de notáveis sambistas no bairro do Bixiga, pertencente ao distrito da Bela Vista, São Paulo, Brasil.[2] É uma das maiores agremiações do Carnaval Brasileiro. Na capital, é a escola com o maior número de títulos do Grupo Especial, totalizando 14 primeiros-lugares.[2]

Índice

[esconder]

 História

No início do século XX, havia no bairro do Bixiga um time de futebol e grupo carnavalesco chamado Cai-Cai, que utilizava as cores preto e branco, da qual fazia parte um grupo de choro e jogava no campo do Lusitana, próximo ao cruzamento das ruas Rocha e Una, na região do Rio Saracura.
Por volta de 1928, um grupo de amigos, liderados por Livinho e Benedito Sardinha, ajudava a animar os jogos e festas realizadas pelo Cai-Cai, porém eram sempre vistos como penetras e arruaceiros, sendo apelidados de modo jocoso como "a turma do Vae-Vae". Expulsos do Cai-Cai, estes criaram o "Bloco dos Esfarrapados", e paralelamente, o Cordão Carnavalesco e Esportivo Vae-Vae[2], que foi oficializado em 1930.
O Vae-Vae adotou as cores preto e branco, as cores do Cai-Cai invertidas, como forma de ironizar o cordão do qual se separaram. Seu primeiro estandarte foi feito de cetim preto ornados com franjas brancas, tendo como símbolo no centro o desenho de uma Coroa com dois ramos de café e abaixo dos ramos, o nome do cordão, seguido da data de fundação.
Seu primeiro compositor foi Henrique Filipe da Costa, o Henricão, que compôs o samba de 1928: "Quem vive aborrecido distrai no Bloco Carnavalesco Vai Vai". Também de sua autoria foi o samba de 1929, que dizia "O Vai Vai na rua faz tremer a Terra / Quem está ouvindo e não vê / Chega a pensar que é guerra". Nos anos 1980, Henricão viria a ser o primeiro Rei Momo negro do carnaval paulistano.
O primeiro desfile oficial do cordão Vai Vai, foi em fevereiro de 1930, o tema era sobre São Paulo e o samba novamente foi feito por Henricão: “Salve São Paulo, tens o céu cor de anil/ Possui a riqueza e a grandeza, és o coração do Brasil". As fantasias eram livres, e nelas predominavam o preto e o branco. No segundo desfile, em 1931, foi cantado um samba exaltando o próprio cordão. Em 1932 devido à Revolução Constitucionalista, foi o único ano que o Cordão Vai-Vai não desfilou, mas em 1933, o Vai-Vai volta com um tema em Homenagem à Marinha Brasileira, com todos vestidos de marinheiros. De 1934 até 1965 o Vai-Vai não tinha um samba enredo, mas sim sambas exaltação, que eram cantados durante o desfile, sambas como sempre compostos por Tino e Henricão.
Djalma Branco, junto com Carioca, elaboraram grandes enredos na década de 1960, tais como "O segundo casamento de Dom Pedro I", em 1966. Por falta de verbas, em 1967 o cordão repetiu o enredo e levou o título, o que gerou grande confusão entre os concorrentes. Em 1968 o enredo foi: "A vinda da família real", onde o Vai-Vai teve como figurinista a mais alta patente em alta costura da época, o estilista Denner. Sua vinda revolucionou o mundo do samba paulistano. Ainda como enredos a Vai-Vai teve em 1969 "Aleijadinho", em 1970 "Princesa Leopoldina" - último título da entidade como cordão carnavalesco - e em 1971 "Independência ou Morte", sendo Zédi o compositor do último samba do tempo de cordão.
No início da década de 1970 a categoria dos cordões carnavalescos já estava decadente e todos passaram a se transformar em escolas de samba. Em 1972 a Vai-Vai torna-se oficialmente uma escola de samba, com a nomenclatura Grêmio Recreativo Cultural e Escola de samba Vai-Vai, estreando logo no Grupo Especial. Porém o primeiro título como escola de samba chegou em 1978, seis anos depois da mudança. Outros títulos também foram conquistados em 1981, 1982, 1986, 1987 e 1988.
No final dos anos 1990 e início dos anos 2000 a escola viveu a sua melhor fase, quando após conquista o título de 1996, foi tetracampeã consecutiva entre 1998 e 2001.
Às vésperas do desfile de 1999, as entidades judaicas Confederação Israelita do Brasil, Federação Israelita do Estado de São Paulo e B'nai B'rith do Brasil criaram polêmica com a escola, protestando contra uma das alas da Vai-Vai, que apresentava fantasias com o desenho da suástica como adereço, com a intenção de representar a suposta previsão sobre Adolf Hitler feita por Nostradamus, que era o personagem-título do enredo aquele ano.
Sólon Tadeu, presidente da escola na época, desculpou-se com representantes das três entidades, em uma reunião, argumentando que a escola não teria intenção de ofender, mas sim de apenas representar aquele elemento no enredo. Ainda assim, a escola decidiu desfilar com tarjas pretas sobre o polêmico adereço.
No ano seguinte a Vai-Vai comemorando 70 anos de história e 500 de Brasil trouxe o enredo "Vai-Vai Brasil", um enredo polêmico em relação ao período político de 1985 - 2000 e conseguiu o seu 11º título
Em 2001 a escola foi Tetracampeã com o enredo "O Caminho da Luz, a Paz Universal"
Em 2002 a escola foi a quinta a desfilar na segunda noite de desfiles com o enredo "Guardado à Sete Chaves" enredo que mostrava lendas e superstições sobre o número 7. A escola terminou em 5º lugar
No ano seguinte, sexta escola a desfilar na sexta-feira com o enredo "Entre Marchas, Galopes e Cavalgadas". A escola terminou em 5º lugar
Em 2004, aniversário dos 450 anos da cidade de São Paulo, a escola homenageou o próprio bairro, o Bixiga e obteve o pior resultado de sua história, o 11º lugar, após alguns problemas na evolução.
No ano seguinte, terceira a desfilar na sexta-feira com o enredo "Eu também sou Imortal", a escola veio "mordida", e após um longo período na concentração, entrou muito bem na avenida, sendo considerada até o fim a favorita para o título daquele ano. Liderava a apuração, quando inesperadamente tirou algumas notas 9 novamente em quesitos como evolução e harmonia, terminando em quinto lugar. Naquele ano, a bateria protestou contra algumas de suas notas, e decidiu também que não desfilaria no desfile das campeãs, tendo após isso o presidente decidido que a escola não participaria do desfile.
Em 2006, chegou mais perto do título com o enredo "São Vicente, aqui começou o Brasil", mas por meio ponto acabou em segundo lugar atrás da campeã Império de Casa Verde.
Em 2007, já sob o comando do presidente Tobias e com Waguinho como intérprete, a Vai-Vai, terminou na terceira colocação. O novo presidente, logo após o desfile, não polemizou sobre o resultado, reconhecendo a vitória da Mocidade Alegre, embora dizendo que gostaria de ver as justificativas de algumas notas do quesito enredo
Após o Carnaval, a escola teve que abandonar seus ensaios no bairro do Bixiga, pois sua sede não era suficientemente grande para abrigar os ensaios, e por isso estes sempre aconteciam nas ruas em volta da escola. Alguns moradores, que durante muitos anos protestaram contra supostos transtornos trazidos á vizinhança por estes ensaios, finalmente fizeram com que a prefeitura os cancelasse. Mesmo assim os ensaios continuam sendo feitos nas ruas do Bixiga.[3]
Em 2008 após sete anos sem vencer a Vai-Vai veio com o enredo "Acorda Brasil, saída é ter esperança" que falava sobre a educação através da música no Brasil e conquistou seu 13º título.
Em 2009 a Vai-Vai apostou num desfile mais técnico do que empolgante com o enredo "Mens sana et corpore sano - O milênio da superação" com alegorias mais realistas do que a própria beleza focando-se na falta de saúde e de higiene. A comissão de frente "Em busca do homem vitruviano" representou um duelo entre o bem e o mal, o Carro Abre-Alas "Peste Negra" representava a varíola, a Ala das baianas simbolizava a "Globalização Microbiana" e a Bateria veio de "Peste Negra", "Homem Lobo do Homem" representando a falta de saúde no Século XIV. A escola terminou em 2º lugar com meio ponto a menos que a campeã Mocidade Alegre
Em 2010, já sem Chico Spinosa e sim agora com uma Comissão de Carnaval a Vai-Vai teve como enredo "80 Anos de Arte e Euforia, “É Bom no Samba, É Bom no Couro” Salve o Duplo Jubileu de Carvalho", um enredo que remontava os 80 anos de fundação de Vai-Vai e das Copas do Mundo, mas devido a alguns problemas nos quesitos Evolução e Comissão de Frente a escola terminou em 3º lugar com três quartos de ponto a menos que a campeã Rosas de Ouro
No dia 20 de Abril de 2010 o presidente da Vai-Vai, Thobias da Vai-Vai, passa o cargo de presidente para Darli Silva, o Neguitão e é nomeado Presidente de Honra da Vai-Vai pelo Conselho Deliberativo do GRCSES Vai-Vai
Em 2011 a Vai-Vai apostou num desfile mais emocionante tendo como tema "A Música Venceu", enredo que trouxe para o Sambódromo a vida e obra do maestro e pianista João Carlos Martins. A Comissão de Frente "Delírio de Dalí" apresentou uma síntese da vida do maestro e entre os 16 componentes estavam personagens da música, política, momentos da vida, mulheres e o futebol. O Abre-Alas simbolizava o "Cortejo Divinal - Os Deuses da Inspiração", o Primeiro Casal representou Orfeu e Eurídice, as Baianas representavam "Pitonísia - A Previsão do Futuro" e a Bateria de Mestre Tadeu veio com a fantasia "Nossa Orquestra de Samba", Wander Pires puxou o samba de 2011, samba esse que foi aclamado o melhor da safra de 2011 e o Carnavalesco foi Alexandre Louzada. A escola terminou como a campeã do carnaval de São Paulo. O ano de 2011 foi turbulento para muitas escolas de samba que tiveram prejuízos com as chuvas, carros alegóricos qebrados inclusive a Vai Vai e, por este motivo, em declaração do próprio presidente, a vitória da escola neste ano se deu por ter sido a que menos errou no geral. Levou o merecido título e honrou o carnaval de São Paulo que continua crescendo grandemente a cada ano.
Wikinotícias
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Para 2012 a escola de samba Vai-Vai, apostará em um enredo que exalta as mulheres, com o título "Mulheres que Brilham", brigará pelo bicampeonato no anhembi, e continuará com o mesmo carnavalesco de 2011, Alexandre Louzada, que também assinará o enredo da Escola de samba do Rio de Janeiro Mocidade Independente de Padre Miguel tendo como título "Por Ti, Portinari, Rompendo a Tela, a Realidade".
O desfile de 2012, veio homenageando mulheres famosas no Brasil e no mundo, como Eva, Elis Regina, Imperatriz Leopoldina, Anita Garibaldi, Clarice Lispector, entre outras. A comissão de Frente, Cor de Rosa Choque , fazendo alusão a música homônima de Rita Lee, que veio com Adriana Lessa na frente, e mostrando vários tipos de mulheres que brilham: Mães, Empregadas, Super-Heroínas, Escravas, entre outras. Com os carros bem acabados, fantasias superiores as do ano passado, levantando o público do Anhembi, se mostrou como favorita. Terminou em 3° lugar.
Para 2013,contratou Cahê Rodrigues, e trará como enredo os Vinhos do Brasil, com patrocínio garantido.

Presidentes

A história das eleições no cordão começa em 1971, que por força de uma nova dinâmica, foi feita a primeira eleição e o primeiro presidente eleito foi o sambista Pé Rachado. Antes dele a presidência havia sido de seu Livinho.
Nos 44 anos da era cordão -incluindo os dois anos não oficiais (1928–1971) - o Vai-Vai teve sete presidentes, são eles: Seu Livinho, Pé Rachado, Sabino, Arnaldo, Téti, Armandinho e Ângelo Careca.
A partir de 1973 assume o comando da escola o sambista Seu Chiclé, que se mantém à frente da presidência durante muitos anos, até a eleição de Sólon Tadeu Pereira.
Durante o mandato de Sólon, nos anos 1990 e na primeira metade dos anos 2000, vieram a maioria dos títulos da Vai-Vai como escola de samba, até ele pedir afastamento após o vice-campeonato de 2006.
Após a renúncia de Sólon, o conselho elegeu o ex-intérprete oficial Thobias da Vai-Vai como o novo presidente da entidade.
A partir de 2010 o Presidente Thobias da Vai-Vai, passa o cargo de presidente para Darly Silva, o Neguitão e é nomeado Presidente de Honra da Vai-Vai pelo Conselho Deliberativo do GRCSES Vai-Vai

 História da Bateria

Não demorou muito para o Cordão Vai Vai passar a ser respeitado por todos, sua bateria tinha uma batida inconfundível, com seus surdos que eram tocados com duas baquetas e zabumbas. À sua frente vinha seu Livinho que, primeiro apitador, mestre da bateria e do cordão até a metade dos anos 1940. Entre os nomes de destaque desta bateria está Sebastião Eduardo do Amaral, mais conhecido como Pé Rachado, que depois da saída de Seu Livinho, tornou-se presidente do cordão e depois viria a ser fundador da escola de samba Barroca Zona Sul. Pé Rachado comandou a bateria do Vai-Vai por três anos, antes de passar o comando para Wálter Gomes de Oliveira, o Pato N'água, e por duas décadas e meia presidiu a entidade.
Com vistas a atender modificações que surgiam no cenário do samba paulistano, no início da década de 1970, o presidente do Cordão Vai Vai, Pé Rachado, busca reforços, trazendo do Fio de Ouro, o apitador Feijoada, que antes de ir comandar a bateria do Fio de Ouro, saía no Vai-Vai como batuqueiro sendo um dos discípulos de Pato n'Água. Com ele também vieram grandes batuqueiros para reforçar a bateria do Vai-Vai, dentre eles o Tadeu (Neguinho), que mais tarde viria se tornar um dos grandes mestres de bateria do carnaval paulistano.
Após Pé Rachado passar o comando para Pato N'água, este por sua vez comandou a bateria até a metade dos anos 1950 e que até os dias de hoje é considerado como o apitador dos apitadores. Depois tivemos outros grandes nomes no apito, como Flavinho, Wanderlei, Louzazinho, Bolinha (ganhador do apito de ouro no Ibirapuera em 1968) e Feijoada, que foi o último apitador da era cordão.
Dentre os grandes batuqueiros desta época podemos destacar seu José Jambo Filho, mais conhecido como Seu Chiclé, que levou para a bateria o repenique na metade dos anos 1960; Tinho, que no Ibirapuera, ganhou como melhor batuqueiro solando no repenique a música Pata-Pata, de Miria Makiba, em 1970.
A escola teve também outros grandes batuqueiros como Silas, Agadir, Polenta, Muru, Jacaré, Fala-Grosso, Didi, Tempestade, Evércio, Caveira, Baby Clóvis, Grim, Seu Amaro, Zé Pires, Jotai, Sabino, Bira, Netinho, Esquerdinha, Os Bombeiros, Balbino, Chinês, Ademir Parafuso, Caloi, Mamelão, Zé Carlos, Robertinho, Vadinho, Atilão, Testinha, Pelego, Zé da Ilha, Vilela, Mário Porpeta, Tomás, Dois e Quinhentos, Cinco Merréis, Dez Merréis, Borrão, Os Irmãos Corvos, Muru, São-Paulino, Tacun, Pneu, Paulo Porqueira, Bentinho, Flanela, Curdura, Pesão, Iza, João Mãozinha, Nelsinho Branca de Neve, Zé Carlinhos, Pastel, Pastelzinho, Zé Pires, entre outros, valendo destaque para Roberto de Almeida, conhecido por Geribá; Russinho, que se especializou em tocar pratos à frente da bateria e foi sucesso até a metade dos anos 1980.

 Rainhas e Madrinhas de Bateria

2004-2006Elizabeth (Rainha de Bateria)
2007Daniela Rodrigues (Rainha de Bateria)
2007Scheila Carvalho (Madrinha de Bateria)
2008Ivi Mesquita (Rainha de Bateria)
2008-2010Amanda Françozo (Madrinha de Bateria)
2009-2012Camila Silva (Rainha de Bateria)
2011Maria Rita (Madrinha de Bateria)

 Grandes personalidades

Estão entre os fundadores da Vai-Vai: Livinho, Frederico Penteado (Fredericão), Henricão, Tino, Lourival de Almeida(Loro), Lazinho, Lolo, João Penteado (Joãozinho), Lousa, Tonico, Biau, Zé Negrão, Fumaça, Zico, Isqueirinho, Argemiro, Zui, Ditinho Cristo(que foi o primeiro baliza do cordão), Guariba (sucessor de Ditinho Cristo na baliza), Genésio(sucessor de Guariba, marido da Dona Otede), Moacir Arrelia, Moacir Mãe d'Água, Leco, Dona Castorina, Dona Iracema, Maria Preta, Ana Penteado, Dona Florinda (mãe de dona Sinhá), Dona Iría (esposa de seu Livinho e mãe da Dinha), Iara, Vó Anacleta (mãe de ditinho Cristo e Vó de Pato n'Água), Dona Maria, Lucíola, Pitica, Clarinda, Ondina, Nizete, Vitorina, Olga, Sinhá (que foi à primeira contra baliza do cordão), Dona Nina, Odila (a primeira dama de preto), Dirce, Antonieta Penteado - Nêta - (a primeira rainha do cordão), Dona Iracema, Diamantino (Seu Nenê), Paulo Geremias (Seu Portela), Frederico Penteado Jr.(Ico), Moleque, Acácio, Carneirinho, entre muitos outros.
Também é imporante destacar outras personalidades importantes da história da escola, tais como: Tininha, Lucíola, Tica, Cida Pato, Cassimira, Regina Maura, Maria do Carmo, Arlindo Motorista, Djalma, Penteado, Julinho, Normando, Roberto Fardinha, Bolinha, Tigüera, Zé Roberto, Osvaldinho, Chimbó, Carmem, Fátima, Eliana, Sandrinha, Dona Paula, Mafalda, Niltes, Marrom, Nilton Baltazar, Walter Preto, Volnei, Peba , Éda, Rosely, Chicletinho, Zuccaro, Nelsinho, Dema Grapeti, Demã, Roberto Cartola, Serjão, Nino, Nena, Peru, Cleuza Amarante, Pato Roco, Cidinha Tergal, Sueli, Thune, Guaraná, Armando, Paulo Valentim, Boi, Santão, Amiginho, Miltom, Chapéu, Téti, Chuá, Carlão, Sol, Pedro Carneiro, Silvinho (Bacalhau), Lobão, Cizo, Zé Antônio e Dona Penha.
Dona Olímpia foi responsável por mais de duas décadas pela corte do Cordão, onde Teléco e Claudete ostentaram o cargo de rei e rainha por muito tempo, e tinham como princesas na corte, Cleuza, que mais tarde teria sua glória como porta bandeira e sua irmã Clélia, que nos anos 1950 saia à frente da bateria com trajes de bailarina dançando “balé” em ritmo de samba. Cleuzí vinha de baronesa e China (nossa eterna porta bandeira), ou melhor, Chininha, como era carinhosamente chamada na época, era Duquesa e chegou no Vai-Vai nos anos 1960, compondo a corte do cordão juntamente com: Dita, Laura, Dilma, Dinha, Iolanda, Marilia, Mercedes, Cidinha, Ditinha (que até os dias de hoje podemos vela na bateria tocando chocalho) e Odila que vinha na corte como dama de preto.
Carioca, além de enredista, também era grande compositor, sendo os sambas de 1966 a 1970 de sua autoria. Com a volta dos enredos em 1966, surge no cordão à figura da porta bandeira na pessoa de Clélia e o mestre sala Neno, passando o Vai-Vai a desfilar com pavilhão e estandarte, conduzido por Elisabete, isso até a transição do cordão para escola de samba.
A primeira ala show do Cordão Vai Vai foi criada em 1968, liderada por Clodoaldo (Tida), que tinha o nome de Ala Show Cuíca de Ouro, entre seus precursores tinha Baculé (cidadão samba de 2005), Diney (hoje mestre sala), Selma e Edna, que em 1968 em no 2º Simpósio do Samba realizado no Município de Santos litoral paulista, ganhou o título de melhor passista no concurso "Sandália de Prata", vencendo grandes passistas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Em 1971, Edina viria a ser a rainha da bateria do cordão e depois da escola de samba. Buculé, Tida e Diney, antes de montarem a ala show já eram passistas consagrados no mundo do samba, há muito já venham mostrando seus talentos como passistas à frente da Nossa Ala, que tinha como líder a sambista Cleusí.
Nessa época os figurinos ficavam por conta do saudoso "Madruga". No início dos anos 1970,surge no cordão a primeira ala de estudantes, faziam parte desta ala, dois jovens e futuros arquitetos Caio e Bia, que se juntaram ao Madruga, para desenharem os figurinos e as alegorias do cordão para o carnaval de 1971 o convite a Ângelo Careca, Alemão e Serginho(Pé), que tinham dado uma força para o Pé Rachado no carnaval de 1970 e também, estendeu o convite a Dona Paulina (mãe da Bia).
Faziam parte deste grupo nomes que viriam a se tornar sambistas de primeira, como: Bolinha, Penteado, Julinho, Zé Roberto, Walter Preto, Eliana, Normanda, Tiguera, Didi e Feijoada, e com esse grupo, estava instituída a primeira comissão de carnaval do Vai-Vai e do Carnaval Paulista que seria responsável também, pela transformação do Cordão em Escola de Samba.
Outros grandes nomes também fizeram parte deste grande Cordão, como: Armandinho(do Museu do Bixiga), Seu Neno(do Bar do Petisco), Seu Mário (da farmácia) Ziniqui, Esquerdinha (do Lusitana), Rui Policia, Vicente Cucce (grandes colaboradores do cordão).
Lucíola outra grande expoente do cordão, por ter uma voz potente e aguda comandava o canto do Cordão nos ensaios até a início dos anos 1960, passando o cargo para a considerada Tininha, (irmã do Bira), e hoje a gente pode ver a Cleuzí Penteado,fazer a mesma coisa com sua voz aguda a frente da ala do Vai Vai do Amanhã, ala esta, que está a seu comando por mais de 30 anos. O Cordão Vai Vai, era pioneiro em tudo e uma das suas façanhas foi que em 1968 no bairro do Jaçanã na casa da Dona Paula (mãe do Normando) foi fundado o Vai Vai do Amanhã,a primeira ala infantil de São Paulo e desta ala saíram grandes sambistas, a exemplo da carnavalesca Vaniria.
Quando se fala em cordão não se deixa de falar em Genésio, “O Baliza”, apesar de sua estatura pequenina se tornava um gigante à frente do cordão e fazia grande malabarismo com a baliza,teve sua realeza até os primórdios dos anos 1970, hoje sua memória é guardada por todos e principalmente por sua família que tem à frente a grande matriarca e sambista Dona Odete,que por várias décadas fez parte da corte do nosso cordão, onde se destacava com seus belos trajes de baronesa.
"Que Barulho, Que Barulho é Aquele, Que Barulho é Aquele Que Vem Lá?": foi assim que Tino fez sua entrada no cordão na metade dos anos 1930 e depois junto com Leco formaram uma parceria que rendeu grandes sambas e que se perpetuam até os dias de hoje. Uma outra grande arma do Cordão foi Baiano,músico profissional e morador do Bixiga, vinha à frente do cordão tocando seu clarim anunciando a chegada do Vai Vai: - “Saiam a Janela Venham Espiar O Vai Vai Passar”- e como num passe de mágica a rua ficava cheia para ver o cordão querido.
Que saudade nos traz o Zelão o palhaço negro, que no meio do cordão fazia diabrura com sua bengala, uma espécie de Charles Chaplin á brasileira.
Outra grande dama foi Dona Ana Penteado que, desde da época do cordão, desfilou de baiana e mais tarde seria a baiana símbolo da escola de samba Vai–Vai.

 Sobre os símbolos da escola

Os ramos de café foram escolhidos justamente para mostrar a soberania de São Paulo, quanto à cultura do café, que era uma das fontes de riqueza do país na época. Boa parte dos Barões do Café de São Paulo morava em lindos casarões na Avenida Paulista, com prestigio e riqueza era comum promoverem grandes festas, com muita música, fartura e comida de boa qualidade, que eram feitas pelas pretas velhas quituteiras, muitas delas, esposas de fundadores do nosso cordão, com uma bela mão para o fogão, estas quituteiras gozavam de grande prestigio junto aos Barões, e assim, nossas pretas velhas não perderam tempo e com muito jeitinho conseguiam com que eles sempre contribuíssem com o Cordão Vai - Vai, assinando a livro de ouro, e com essas contribuições, a turma do cordão comprava parte dos tecidos das fantasias e também parte dos instrumentos, (na certa uma justa homenagem ter o ramo do café no símbolo).
Já a Coroa simboliza a realeza e a magnitude da raça negra, naquela época era comum o negro se tratarem carinhosamente de “Oi Meu Rei, Oi Minha Rainha”(esta forma de tratamento se deriva dos tempos da escravidão), pois grande parte dos negros e negras que vieram para cá como escravos, eram Reis e Rainhas em suas terras,(assim uma justa homenagem à família negra paulistana e bixiguenta).
O símbolo foi idealizado por Fredericão, desenhado por Sardinha (sendo que a coroa foi tomada por base a coroa da corte portuguesa) e confeccionado por Dona Iracema. O estandarte passou a ser a representação máxima do cordão e logo trataram de arrumar uma pessoa para conduzi-lo e a primazia foi dada a Pitica, que passou a glória para Iara, que foi sucedida por Dona Iracema que antes sucedeu Antonieta como rainha do cordão.
O apelido saracura era dado por causa do rio Saracura que margeava a Bela Vista, tornado-se pejorativo; mas graças aos títulos conquistados, tal apelido tornou-se motivo de orgulho, lembrado até hoje.

Títulos

 Carnavais

Vai-Vai
AnoColocaçãoGrupoEnredoCarnavalesco
1930CordãoSalve São Paulo, tens o céu cor de anil/ Possui a riqueza e a grandeza, és o coração do Brasil
1931CordãoSamba em exaltação ao cordão Vai-Vai
1933CordãoSamba em homenagem à Marinha Brasileira
1966CordãoO segundo casamento de Dom Pedro I
1967CampeãCordãoO segundo casamento de Dom Pedro I (reedição)
1968Vice-campeãCordãoExaltação à Família Real
1969Vice-campeãCordãoAleijadinho
1970CampeãCordãoPrincesa Leopoldina
1971Vice-campeãCordãoIndependência ou Morte
1972Vice-campeãEspecialPasseando pelo Brasil o samba mostra o que é seu
19733º lugarEspecialLamartine Babo - Hino ao Carnaval Brasileiro
1974Vice-campeãEspecialSamba, Frevo e Maracatu
19755º lugarEspecialO Guarani
1976Vice-campeãEspecialSolano Trindade, o Menino do Recife
1977Vice-campeãEspecialPadre José Maurício
1978CampeãEspecialNa Arca de Noel quem entrou não saiu mais
19794º lugarEspecialFesta de um Povo em Sonho e Fantasia
19803º lugarEspecialOrgulho da Saracura
1981CampeãEspecialAcredite se quiser
1982CampeãEspecialOrun Aiyê - O Eterno Amanhecer
1983Vice-campeãEspecialSe a Moda pega...
19844º lugarEspecialAo Sol da Onça Caetana ou Miragens do SertãoCaio, Minoru e Tina
1985Vice-campeã[div1985 1]EspecialÁgua de CheiroCaio, Minoru e Tina
1986CampeãEspecialDo jeito que a gente gostaAndrés Wilches
1987CampeãEspecialA Volta ao Mundo em 80 Minutos
1988CampeãEspecialAmado Jorge, a História de uma Raça Brasileira
19894º lugar[div1989 1]EspecialEscreveu não leu o Palco é meu
19904º lugarEspecial60 Anos no Reino das Bananas
19913ºlugarEspecialO Negro em Forma de Arte
1992Vice-campeãEspecialPor Mares nunca dantes navegados
1993CampeãEspecialNem tudo que reluz é Ouro [nota 1]
19948ºlugarEspecialInã-Guê: pegando Fogo [nota 2]
19954ºlugarEspecialDeu Poesia na Terra da Garoa [nota 3]
1996CampeãEspecialA Rainha, a Noite tudo transforma [nota 4]Sidinho Ramos
1997Vice-campeãEspecialLiberdade ainda que Vai-Vai [nota 5]Chico Spinosa
1998CampeãEspecialBanzai! Vai-Vai [nota 6]Chico Spinosa
1999CampeãEspecialNostradamus[nota 7]Chico Spinosa
2000CampeãEspecialVai-Vai Brasil [nota 8]Flavio Tavares
2001CampeãEspecialO Caminho da Luz, a Paz Universal[nota 9]Ilvamar Magalhães
20025ºlugarEspecialGuardado a sete chaves[nota 10]Ilvamar Magalhães
20035ºlugarEspecialEntre Marchas, Galopes e Cavalgadas [nota 11]Ilvamar Magalhães
200411ºlugarEspecialQuer conhecer São Paulo? Vem pro Bixiga para ver... [nota 12]Lane Santana
20055ºlugarEspecialEu também sou imortal [nota 13]Raul Diniz
2006Vice-CampeãEspecialSão Vicente aqui começou o Brasil [nota 14]Raul Diniz
20073ºlugarEspecialO 4º Reino, O Reino do Absurdo [nota 15]Chico Spinosa
2008CampeãEspecialVai-Vai acorda Brasil, a saída é ter esperança [nota 16]Chico Spinosa
2009Vice-campeãEspecialMens Sana et Corpore Sano - O Milênio da Superação [nota 17]Chico Spinosa
20103°lugarEspecial80 Anos de Arte e Euforia, "É Bom no Samba, É Bom no Couro". Salve o Duplo Jubileu de Carvalho [nota 18]Comissão de Carnaval [Comissão 1]
2011CampeãEspecialA Música Venceu [nota 19]Alexandre Louzada
20123°lugarEspecialMulheres que brilham - A Força Feminina no Progresso Social e Cultural do País[nota 20]Alexandre Louzada
20137°lugarEspecialSangue da terra, videira da vida: Um brinde de amor em plena avenida - vinhos do Brasil!Cahê Rodrigues

Personalidades que desfilam ou desfilaram pela escola

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