terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

GRCES Nenê de Vila Matilde

GRCES Nenê de Vila Matilde

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nenê de Vila Matilde
Nenê de Vila Matilde.jpg
Nenê de Vila Matilde
Fundação1 de janeiro de 1949 (64 anos)
Escola-madrinhaPortela
CoresAzul e branco
SímboloÁguia
BairroVila Matilde
PresidenteRinaldo José de Andrade (Mantega)
Presidente de honraSeu Nenê (In Memoriam)
Comissão de carnavalEduardo Caetano
Rafael Condé
Pedro Alexandre
Intérprete oficialCelsinho
Diretor de carnavalEdléia dos Santos
Diretor de harmoniaCarlos Selles
Diretor de bateriaRenato Sudário
Rainha da bateriaDeborah Caetano
Mestre-sala e porta-bandeiraTitio e Rúbia
CoreógrafoMarcio Telles e Nildo Jaffer
Desfile de 2013
Enredo"Da revolta dos buzios a atualidade. A Nenê canta a igualdade!"
Sitewww.nenedevilamatilde.com
O Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Nenê de Vila Matilde é uma das mais tradicionais escolas de samba da cidade de São Paulo.
foi fundada em 1949 por Seu Nenê (*24/07/1921 - +04/10/2010), que foi presidente da escola por 47 anos, até passar o comando da entidade, em 1996, para seu filho, Alberto Alves da Silva Filho, em razão de alguns problemas de saúde. Mesmo assim continuou a desfilar em todos os anos seguintes. Seu Nenê faleceu em 2010 deixando a lacuna de grande patriarca do Carnaval de São Paulo vaga e recebendo de todos a admiração merecida por ter construído uma das maiores festas da cidade.
A Nenê possui onze títulos do Carnaval de São Paulo, entre eles dois tricampeonatos; até 2000 ela foi a escola com mais títulos do carnaval da capital de São Paulo, fato este que corou a escola como "A Campeã do Século" . Em entrevista após o desfile de 2004, seu Nenê declarou que os dois maiores orgulhos que a escola lhe proporcionou foram o desfile na Marquês de Sapucaí no Rio em 1985 e a viagem a Portugal.[1] A Nenê ainda tem orgulho de ser afilhada da Portela, escola do Rio de Janeiro, e ter protagonizado a primeira roda de samba televisada em 1970, quando a TV exibiu para todo o Brasil esse batizado.
A escola foi fundada por um grupo de sambistas que na década de 40 faziam rodas de samba no Largo do Peixe, no bairro da Vila Matilde, Zona Leste de São Paulo, no final do ano de 1948 eles resolveram fundar uma escola de samba.
No dia 1º de janeiro de 1949, ao tentar registrar e assinar a ata de fundação, as pessoas que viriam a ser os grandes baluartes da agremiação perceberam que tinham esquecido do mais importante: o nome da escola. Estavam todos muito nervosos com a situação, surgiram algumas ideias, como Unidos do Marapés e Primeiro de Janeiro, mas nenhuma delas agradou a todos, até que o homem que trabalhava no cartório peguntou quem era aquele negro alto que enquanto todos discutiam o nome da escola tocava o seu pandeiro tranquilamente. Responderam-lhe que era o Nenê. O funcionário então sugeriu que o nome da escola fosse Nenê de Vila Matilde, o que agradou a todos. A Nenê já nasceu como escola de samba, ao contrário de algumas das outras grandes escolas de São Paulo, como Camisa e Vai-Vai, que foram fundadas como cordões, ou Rosas e Mocidade, que eram blocos.
Junto com a Lavapés e a Unidos do Peruche a Nenê ergueu o Carnaval de São Paulo na década de 50 e ajudou a criar a identidade do carnaval paulistano, sendo de vários aspectos a escola mais influente da cidade, sendo madrinha de muitas outras agremiações e propiciando o crescimento da festa da capital paulista.

Índice

[esconder]

História

Décadas de 1950 e 1960

Durante os anos de 1949 e 1952 a Nenê desfilou pelos bairros da Zona Leste e do centro de São Paulo ao som de marchinhas da época. A escola só passou a competir com as grandes da época no carnaval de 1953. A Nenê já mostrou que vinha para acabar com o monopólio da grande escola da época, a Lavapés. Escola mais antiga da cidade, fundada em 1937, a Lavapés foi a grande campeã do início dos carnavais de São Paulo. Como demostração de sua força, a Nenê já ganhou o seu primeiro título em 1956, quando trouxe para a avenida o primeiro samba-enredo da história do carnaval de São Paulo, Casa Grande e Senzala, e logo depois o seu primeiro tricampeonato, em 1958, 1959 e 1960. Na década de 1960 a Nenê foi a grande campeã, em 1963, 1965, 1968, 1969 e 1970 (seu segundo tricampeonato).

Década de 1970

A oficialização do Carnaval de São Paulo aconteceu em 1968 graças a luta dos sambistas da cidade liderados por Seu Nenê. Essa oficialização chamou a atenção de outras agremiações carnavalescas que não eram escolas de samba mas eram muito tradicionais na cidade, os Cordões e os Blocos. Campeã de 70 e considerada "Bicho-Papão" dessa época, com a entrada de blocos e cordões na disputa como escolas de samba, a Nenê perdeu espaço mas continuou sendo protagonista da festa da cidade, ficou um bom tempo sem ganhar títulos mas mesmo assim fazendo história. Como em 1976, o ano em que a bateria da Nenê foi a primeira de São Paulo a apresentar coreografias e em 1979 com o samba "Treze Rei Patuá", que foi apontado como o melhor do Brasil no carnaval daquele ano pelo programa Fantástico da Rede Globo de Televisão.

 Década de 1980

A década de 1980 chegou e a Nenê volta a viver seus melhores dias. Fez sambas e desfiles até hoje citados como alguns dos melhores de São Paulo: "Axé - O Sonho de Candeia" (1981), "Palmares, raizes da liberdade" (1982), "Gosto é gosto de não se discute" (1983) e "Sagração dos Deuses" (1984). Foi durante esse período que a Nenê conquistou uma de suas maiores glórias, a única bateria que ficou 26 anos consecutivos tirando apenas notas 10. Mas nenhuma dessas glórias foi capaz de trazer títulos para a escola, mesmo os resultados, aparecendo a escola não conseguia ganhar. Talvez entre 1980-4, a dor maior da escola foi o vice-campeonato de 1982, com alegorias revolucionárias, o samba praticamente entoado por toda passarela a escola perde de forma constestável para a Vai-Vai, causando um dos mais tristes epísodios do nosso carnaval. A disputa vai a justiça mais mesmo assim a Nenê não consegue ganhar o carnaval. Outro ponto alto foi o desfile de 1984, a Nenê mais uma vez revoluciona e traz uma cobra ao estilo "dragão chines", para representar Oxumaré. A escola foi tão aplaudida a ponto de a critica apontar novamente a escola entre as grandes favoritas da noite, mais novamente a escola perde para a Rosas de Ouro
Em 1985, com o enredo "Quando o cacique rodou a baiana, aí, ó" a Nenê finalmente deixou de bater na trave e após conquistar o seu décimo título com muito louvor, a escola foi convidada para desfilar ao lado de Mocidade Independente de Padre Miguel e Beija-Flor de Nilópolis durante o desfile das campeãs do Rio de Janeiro, na Marquês de Sapucaí. Até hoje a Nenê é a única escola de São Paulo que recebeu esse convite e esse samba é considerado um dos melhores da história do carnaval sendo cantado muito inclusive em rodas de samba cariocas.[2]
Em 1986, a escola viveu um dos seus maiores momentos com o enredo Rabo do Foguete, desfile aclamado como o campeão da noite, ao lado de Camisa Verde e Branco, Rosas de Ouro e Vai-Vai, mas que obteve apenas o terceiro lugar. Durante os desfiles de 1987, ano de grandes sambas, a Vila foi a última a se apresentar, com um estilo irreverente de desfilar, a escola levantou a Avenida Tiradentes com um samba sobre Pernambuco, e com muito frevo. Apresentando o melhor conjunto de fantasias, mais alegorias pequenas para os padrões já da época, sucumbiu em um 5º lugar.
No ano de 1988, centenário da abolição da escravatura, a Nenê decidiu não homenagear a comunidade negra, sabendo que a maioria das escolas viria com um tema relacionado. Ao invés disso, a diretoria preferiu falar sobre a Zona Leste de São Paulo, segundo a visão de Paulistinha, um de seus grandes baluartes. No enredo, foi abordada, sob um ponto de vista extremamente positivo, a condição de ser um morador de um lugar tão abandonado. Também foram citados o Largo do Peixe, a fundação da escola, o trem que leva os trabalhadores de Guaianazes à Estação Roosvelt e o Corinthians. Devido à falta de destaques sobre os carros, a escola perdeu quatro pontos que a impediram de conquistar o título, porém mesmo assim ficou marcado com um dos maiores desfiles do carnaval de São Paulo.
O ano de 1989 simplesmente é dramático, a Nenê passou por momentos de dificuldades financeiras. Cantando seus quarenta anos de história, e apostando na inspiração afro, característica marcante da escola, a Nenê levantou a Tiradentes, mas fez um desfile esteticamente duvidoso, com diversos problemas, foi somente a 5ª colocada.

 Década de 1990

Em 1990 a escola viveu seu pior momento até então, ao desfilar sem cinco carros, após uma chuva que devastou São Paulo. A falta dos carros ocorreu após uma briga entre a diretoria e o carnavalesco, que contratou dois caminhoneiros pra estacionar suas carretas na porta do barracão. Devido a isso, a Nenê terminou a disputa em oitavo lugar, a dois pontos do descenso, só não sendo rebaixada devido ao fato de a Pérola Negra não ter conseguido colocar nenhum carro na avenida, o que lhe causou a perda de 35 pontos. Se os carros da Pérola tivessem entrado no sambódromo, ao invés dela, a Nenê teria sido a rebaixada.
Prometendo a redenção, a escola investe tudo que tem e contrata Tito Arantes, com um carnaval assustador e ja bem grandioso pra época a escola desfila bem, aos gritos de "Nenê, Nenê", a escola passa, mais a chuva e o mal-quisto de alguns jurados jogam a escola em um injusto 8º lugar em 1991. No ano seguinte, com Oswaldinho no posto de carnavalesco, a Nenê deu um salto em qualidade das fantasias, teve o samba aclamado, levou o enredo Luz, Divina Luz, mas recebeu notas baixíssimas no quesito alegoria, acabando na 4ª posição. Nesse mesmo ano surge Baby, uma surpresa nas eliminatórias, onde Armando da Mangueira decide ceder o seu espaço para apresentar essa nova revelação.
Em 1993, com Marcia Inayá e Armando da Mangueira como intérpretes, garantiu um quarto lugar, muito festejado pela comunidade com um enredo sobre a Saúde, já que a escola teve inúmeros problemas, como a falta de dinheiro e a quebra da grua do Abre-Alas, chegou a liderar boa parte da apuração, porem perdendo pontos onde errou de fato. No ano seguinte, a Nenê investiu na revelação Pedrinho Pinotti, além de trazer Dom Marcos para intérprete. Desfilando sob forte chuva, perdeu dois pontos, ficando atrás da afilhada Leandro de Itaquera.
No ano de 1995, um samba que nasceu da junção de três outros sambas finalistas se tornou um dos históricos da Nenê e um dos refrões mais cantados do Carnaval de São Paulo. A escola teve problemas na concentração: quando ainda se preparava para entrar na avenida o cronômetro oficial do desfile foi disparado. Sem saber que o desfile já havia sido iniciado oficialmente os componentes da escola não entraram na avenida. Quando deu-se início ao desfile a escola já havia perdido preciosos minutos e então, devido ao ocorrido, a escola teve que desfilar muito mais rápido para terminar o desfile no tempo determinado, o que gerou vários buracos na evolução. Ao ser questionada sobre o fato a Liga-SP alegou de que a bateria estava tocando forte demais por isso não foi possível ouvir a sirene que marca o disparar do cronômetro. Mesmo assim com um de seus maiores desfiles a Nenê levantou as arquibancadas, porém as falhas técnicas do desfile foram percebidas pelos jurados, e após uma apuração disputadíssima, onde até o penúltimo quesito a escola era vice-campeã, um 7 em fantasia a jogou para a 6ª posição.
Para o ano de 1996 a agremiação novamente investiu pesado, trazendo do Rio de Janeiro o carnavalesco Joãozinho Trinta. A escolha do enredo, entretanto, foi muito criticada pelos compositores, que consideravam o tema difícil de trabalhar. E graças a diversas brigas e divergencias, Joãozinho rompe com a Nenê, assumindo seu estagiário. Devido a diversos problemas de locomoção das alegorias, as asas da Águia tem que ser arrancadas para o carro poder manobras, fora a cabeça de uma das alegorias que caiu de uma de suas alegorias, chegando completamente destruída, o chão joga a escola la pra cima e surpreende fazendo 282 pontos, novamente ficando com o sexto lugar.
No ano seguinte Seu Nenê deixou a presidência para seu filho Betinho, que assumiu o cargo prometendo modernizar, trazendo de volta Tito Arantes, que desenvolveu aquele que é considerado um dos maiores enredos negros da história. Voltando a ser protagonista do carnaval depois de um tempo sofrendo com problemas, a Nenê chegou ao que é considerado por todos o seu auge, com os desfiles entre 97 e 2001. Com uma estética luxuosa para os padrões dos anos anteriores a Nenê foi aclamada uma das campeãs do carnaval de 97, porém os jurados viram um componente da comissão de frente da Nenê sem fantasia completa, o que ocasionou a perda de meio ponto. Outro ponto foi perdido no quesito alegoria. Essas perdas custaram a conquista do título. Inconformado com as notas, Betinho (presidente da escola) foi à loucura e invadiu a mesa julgadora rasgando as notas. A briga não rendeu nada e o o título para a então novata X-9 Paulistana.
Após se envolver numa briga, Dom Marcos perdeu o posto de intérprete oficial para o auxiliar Baby. A escola garantiu um vice-campeonato em 1998 com um enredo sobre a Estação Primeira de Mangueira, a melhor posição desde 1985. Em 1999, ano do seu cinquentenário, a escola foi muito bem avaliada pelo público e pela crítica, ganhou o Troféu Nota 10 (equivalente ao Estandarte de Ouro no carnaval carioca) de melhor escola, e com um samba e bateria contagiantes foi apontada como favorita, mas perdeu todas as esperanças de conquistar o título após um problema no abre-alas.

Década de 2000

Em 2000, no carnaval dos 500 anos do Brasil, a Nenê novamente foi ovacionada pelo público do Anhembi e ganhou novamente o Troféu Nota 10 de melhor escola, mas acabou no terceiro lugar em um dos carnavais mais disputados até então.
Após anos chegando perto, com uma das trilogias mais bem sucedidas do carnaval paulistano (1999, 2000 e 2001), novamente a escola fez muito sucesso com as arquibancadas, com um enredo sobre a negritude finalmente a Nenê conquistava um título que não vinha haviam 14 anos, título este que foi dividido com a Vai-Vai. No entanto, caso houvesse o desempate, ela seria considerada campeã sozinha, já que conquistou apenas uma nota 9,5 contra quatro notas 9,5 da Vai-Vai, incluindo uma no critério de desempate de Bateria, mas naquele ano as menores notas de cada quesito eram descartadas.
Em 2002, com um samba de forte crítica social e que fazia referências ao MST, a Nenê foi a última a desfilar na primeira noite de desfile. Lecy Brandão deu o grito de guerra na concentração, junto com os puxadores, sendo este o último ano em que ela desfilou no carnaval paulistano, antes de se tornar comentarista do desfile. Apontada como uma das favoritas, a Nenê conquistou sua vaga no desfile das campeãs com um quarto lugar, devido a um problema na comissão de frente e em uma das alegorias.
No ano de 2003 a Nenê levou para o Anhembi um enredo sobre Ziraldo. Também muito aplaudida pelo público a escola ficou novamente com o quarto lugar, o que se repetiria no carnaval de 2004. Nesse ano a Nenê encerrou os desfiles do Grupo Especial dos 450 anos de São Paulo aos gritos de "é campeã". A escola falou sobre a Bienal de Arte de São Paulo, e com algum luxo, muita garra e vontade, marcou mais esse desfile na sua história.
Já em 2005 a escola falou sobre seu símbolo maior, a águia, herdada de sua madrinha Portela. A escola apresentou um bom samba, que animou as arquibancadas. Foi bem esteticamente e a bateria chamou a atenção dos críticos como a melhor da noite. Baby, o puxador da Nenê naquele ano, ganhou o Troféu Nota 10 de melhor intérprete. Mas surpreendendo a todos a Nenê só ficou no nono lugar. Betinho (presidente da Nenê) e Solon Tadeu (presidente da Vai-Vai) entraram em conflito com Alexandre Ronda (presidente da Império de Casa Verde, campeã daquele ano) pois acreditaram que o comentário feito por Alexandre de que "Tradição não ganha o carnaval" teria sido provocativo.
Em 2006, a escola vinha com um dos melhores sambas do ano, novamente com inspirações afro. Uma quebra sequencial de quatro carros da agremiação prejudicou o desfile, levando à sua pior colocação até então, um décimo primeiro lugar, chegando a estar entre as rebaixadas durante uma boa parte da apuração. O destaque do desfile foi a bateria.
Buscando a reabilitação a Nenê chegou ao carnaval de 2007 apostando na tradição, com toda a escola vestida predominantemente de azul e branco, com a ala das passistas atrás da bateria, com carros pequenos para os padrões de hoje, mas bem acabados, e com um samba alegre. Além de um desfile bom, a escola levantou a arquibancada que esperou até o amanhecer para vê-la e ficou no sétimo lugar.
Em 2008, a Nenê apostou num enredo sobre o Brasil, cantando no sambódromo Câmara Cascudo e o folclore brasileiro. Pela primeira vez desde a fundação, Seu Nenê, com problemas de saúde, não desfilou, e como numa homenagem a seu patriarca a comunidade da Vila Matilde cantou o samba com garra, evoluiu com leveza, com a ajuda do amanhecer e mais um show da bateria a Nenê foi citada como uma das favoritas ao título, superando de longe o desfile anterior, mas ficou somente no oitavo lugar. Se as regras do ano anterior ainda estivessem em vigência, a Nenê terminaria o carnaval 2008 em sexto lugar.
Em 2009 a escola apostou mais uma vez na sua própria história. Nesse ano a Nenê cantou o seu jubileu de diamante, os 60 anos de uma das mais tradicionais escola de samba do Brasil. Com um samba escolhido pela comunidade, a Nenê veio com uma nova comissão de carnaval e esperava voltar a estar no topo do carnaval de São Paulo. No desfile, um empecilho: uma das alegorias da escola emperrou, atrapalhando vários quesitos, principalmente a Evolução. Também foi um desfile sem apoio financeiro, o que ficou nítido em alegorias e fantasias, sendo assim pela primeira vez em sua história, a escola da Zona Leste desfilaria no Grupo de Acesso, no ano de 2010.

 Década de 2010

Após um ano triste em 2009 a escola investe pesado para 2010 pela primeira vez desfilando no Grupo de Acesso de São Paulo, a Nenê trouxe como enredo A água nossa de cada dia. A pureza da Águia é a essência de nossas vidas!. A escola foi a mais esperada da noite e o Sambódromo do Anhembi ficou lotado (um fato raro no Grupo de Acesso) para ver a passagem da escola. A escola foi a única que conseguiu levantar as arquibancadas, passando com o melhor conjunto visual e um dos melhores sambas do grupo. Seu favoritismo ao final do desfile foi confirmado com o título e a escola retornou para o Grupo Especial.
Para o carnaval de 2011 trouxe um enredo sobre o sal: "Salis Sapientiae - Uma história do mundo". Sendo a primeira a desfilar na segunda noite de Carnaval, abordando o descobrimento do sal, o sal na bíblia, o sal na culinária, as bodas de sal da escola e finalizando com uma grande homenagem a Seu Nenê, o fundador da escola da Zona Leste. Porem gravíssimos problemas nas alegorias, a troca de alas graças a um carro que atrapalhava a entrada da escola no Anhembi, complicou a escola, que caiu novamente pro acesso. Mais nem tudo foi tristeza na sua volta, a escola ganhou 4 troféis Nota 10, e assim, garantiu a segunda posição de escola mais premiada pelo Jornal Diário de São Paulo.
Para 2012, após cinco anos a frente do carro de som da escola, Royce do Cavaco se transferiu para a X-9 em seu lugar a direção da Nenê trouxe Celsinho que estava na Camisa Verde e Branco. A Nenê levou um tema afro para a avenida com o enredo imaginário sobre uma festa afro promovida por Xica da Silva em que vários personagens importantes para a história dos negros do país são recebidos por ela em um palácio (a sede da escola). O desfile correu bem, parte do Sambódromo lotou para receber a escola que saiu como favorita, ganhando cinco Prêmios Melhor do Acesso, entre eles o de Melhor Escola. Na apuração a escola foi consagrada a campeã sem surpresas, e conseguiu o acesso para o Grupo Especial ao lado de uma co-irmã da Zona Leste, a Acadêmicos do Tatuapé.
Para 2013, de volta ao Grupo Especial, a escola abordará um tema sobre a Revolta dos Búzios. A Nenê abrirá a 2ª noite dos desfiles.

 Títulos

Grupo Especial

 Grupo de Acesso

 Campeonato Estadual

Bateria

A bateria da Nenê de Vila Matilde é uma das mais respeitadas do Brasil e é considerada uma das melhores baterias de São Paulo, ao lado do Camisa Verde e Branco e do Unidos do Peruche. A Nenê passou 26 anos consecutivos levando somente notas 10 no quesito bateria durante as décadas de 60, 70 e 80. Ao desfilar em 1985 na Marquês de Sapucaí a bateria da Nenê influenciou algumas baterias cariocas, como a histórica bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, fazendo com que seus mestres acelerassem o andamento dos sambas nos anos seguintes. Porém, com o fim da década de 90 e a década de 2000 as baterias da cidade aceleraram mais ainda o andamento dos sambas, movimento que não foi acompanhado pela bateria da Nenê, que hoje é elogiada por manter o andamento da década de 80 e 90 trazendo de volta a cadência para o samba paulistano, acompanhada por baterias como Águia de Ouro, Acadêmicos do Tucuruvi e Camisa Verde e Branco. A bateria da escola sempre ditou as tendências do samba na cidade tendo como característica principal seus surdos de terceira e sua batida de caixa única. Graças a essa junção de elementos o som inconfundível da bateria da Nenê é conhecido como Culungudum. É a única bateria da cidade que possui um samba alusivo chamado "Chegou a Bateria da Nenê" e já foi apelidada de: "Batucada da Vila" e "Pura Cadência", porém mais conhecida como a "Bateria de Bambas".
  • Mestre de Bateria: Mestre Teco.
  • Rainha de Bateria: Déborah Caetano.
  • Rainha das Rainhas: Simone Sampaio.

Mestres de Bateria

O primeiro Mestre de Bateria da escola foi o próprio Seu Nenê e os melhores passaram ou nasceram na escola, nomes como: Mestre Nicolau de Paulo, Mestre Laudelino Lagrila, Mestre Valdivino "Divino" (que até hoje é considerado o melhor mestre de bateria da cidade), Mestre Claudemir Romano, Mestre Pascoal e Mestre Pelegrino. Atualmente é dirigida por Mestre Teco, cria da escola, é filho de uma das figuras mais queridas da agremiação. Seu pai era Mestre Anselmo, que foi passista, ritmista e também dirigiu a bateria por um certo tempo.

 Rainhas de Bateria

A Nenê possui a tradição de não colocar famosas e celebridades na frente da bateria, com exceção de Ângela Bismarchi nos anos de 2010 e 2011 como Madrinha da Bateria. As Rainhas de Bateria da escola são geralmente escolhidas por concursos de onde saíram muitas das melhores Rainhas de Bateria da cidade, nascidas e criadas na comunidade da Vila Matilde. Nomes como Simone Sampaio, Amanda Barbosa, Andreza Sobrinho, Roberta Kelly, Camila Silva e Déborah Caetano, foram lançados ao estrelato do Carnaval de São Paulo pela escola da Zona Leste.

 Concursos

Rainha do Carnaval.
A Nenê também é conhecida por ser uma das maiores vencedoras dos concursos de Rainha do Carnaval. Sempre enviando fortes candidatas que saíram vitoriosas diversas vezes:
  • Simone Sampaio: 1998, 1999 e 2001.
  • Amanda Barbosa: 2002.
  • Roberta Kelly: 2007.
  • Déborah Caetano: 2010.
Simone Sampaio recebeu o título de "Rainha das Rainhas do Carnaval de São Paulo" por ser a única a ter vencido o concurso em três ocasiões.

Musa do Carnaval do Caldeirão do Huck
A Nenê foi uma das primeiras escolas a valorizar com o concurso da Musa do Carnaval do Caldeirão do Huck, sempre enviando convidadas fortes e chegando à algumas finais.
  • Amanda Barbosa: 2004 (vencedora entre as candidatas paulistanas).
  • Camila Silva: 2007 (vencedora entre as candidatas paulistanas).

[editar] Compositores

A Nenê de Vila Matilde foi a primeira agremiação da cidade de São Paulo a utilizar um samba-enredo original em um desfile, em 1956 com "Casa Grande e Senzala". A escola é reconhecida por sempre levar obras de alto nível para a avenida e não utilizar as palavras "coração" e "natureza" na maioria de sus composições, desta forma contagiando e emocionando todos os que participam ou assistem o desfile da agremiação. A Ala de Compositores da escola é uma das mais respeitadas do Brasil e tem em seu maior expoente o sambista Paulistinha, autor de diversas obras nas três primeiras décadas da escola. Entre os grandes nomes que já passaram pela Ala de Compositores da Nenê estão:

Prêmios

A Nenê venceu diversas vezes o concurso do Fantástico de melhores sambas-enredo na década de 1970 e 1980, ganhando o concurso nacional no ano de 1979 com "Treze Rei Patuá". Também recebeu algumas vezes o prêmio Troféu Nota 10 por este quesito, sendo a escola que mais recebeu o prêmio neste quesito pelo Grupo Especial juntamente com a Vai-Vai, três vezes cada uma, considerando que no ano 2000 a Nenê recebeu os dois prêmios que formavam a categoria.
  • Samba-enredo: 2009, 2011 (Grupo Especial) e 2010 (Grupo de Acesso) (entregue após 2003 com a junção dos prêmios de Melodia e Letra do Samba).
  • Melodia: 1999, 2000, 2001 e 2002 (prêmio entregue até 2003).
  • Letra do Samba: 2000 (prêmio entregue até 2003).

 Intérpretes

Os intérpretes da Nenê de Vila Matilde também são alguns dos mais respeitados da cidade. O maior dos intérpretes da Vila foi o já falecido Armando da Mangueira, que durante o final dos anos 70 e parte dos anos 80 foi a voz da escola.
Outros famosos intérpretes que passaram pela Nenê são:
  • Armando da Mangueira: Figura marcante da escola, foi intérprete de uma das épocas áureas da agremiação, entre as décadas de 70 e 80. Conquistou o título de 1985 e deixou a Vila em 1987.
  • Chuveiro: Importante intérprete do samba paulista assumiu o microfone da Vila após a saída de Armando da Mangueira em 1987. Cantou pela Nenê entre 1988 e 1989. Teve uma passagem marcante pela Vai-Vai entre 1983 e 1984
  • Dom Marcos: foi do time de canto de Armando da Mangueira entre 1990 e 1991, voltando a escola em 1994 e ficando até 1997. Retornou à escola para o Carnaval de 2011.
  • Baby: que era integrante da escola, cantou pela Nenê em 1992 foi do time de canto em 1994 e 1996 e assumiu o microfone entre 1998 e 2006. Foi a voz da Unidos de Vila Maria até maio de 2011. Ganhou o Prêmio Troféu Nota 10 de Intérprete em 2005 pela Nenê.
  • Royce do Cavaco: Considerado o maior dos intérpretes de São Paulo chegou à Nenê em 2007 após a saída de Baby e permaneceu na escola até 2011. Venceu o Prêmio Troféu Nota 10 de Intérprete três vezes, das quais duas pela Nenê.
  • Celsinho: Considerado hoje uns do melhores intérpretes de São Paulo e da nova geração, iniciou sua carreira no Camisa Verde e Branco em 2005. Depois de passar por Acadêmicos do Tatuapé e Mancha Verde chegou a Nenê em 2012 e permanece em 2013.

 Símbolos

Os símbolos da escola são herdados de sua madrinha, a Portela. As cores da escola são o Azul e o Branco que passaram a ser utilizadas na década de 1970 tornando assim a escola uma das "azuis e brancas" mais famosas do Brasil, junto com Portela e Unidos de Vila Isabel. Também é utilizada como cor não-oficial em elementos de pavilhões da escola o Amarelo. O símbolo maior da escola e a Águia, também conhecida como "Águia Guerreira". Passou a ser utilizada só na década de 80 e desde então é um dos elementos mais aguardados do Carnaval de São Paulo, vindo sempre no Abre-Alas da escola e em muitos outros momentos de seus desfiles. A Águia também esteve presente inúmeras vezes na Comissão de Frente da escola. No pavilhão oficial a Águia carrega um Pandeiro, que também pode ser considerado um símbolo da escola.

 Política

É uma das escolas mais respeitadas no cenário político do Carnaval Paulistano. Foi a agremiação que liderou a luta pela oficialização do carnaval da cidade, através da figura de Seu Nenê. Com a oficialização foi a escola mais influente na fundação da UESP (União das Escolas de Samba de São Paulo).Seu Nenê foi presidente da UESP na década estre os anos de 83 e 85. Foi contra a fundação da LigaSP no fim da década de 80, mas mesmo sendo voto vencido não perdeu força nas discussões políticas do carnaval da cidade. Na década de 90, Alberto Alves da Silva Filho, o Betinho, que viria a ser presidente da escola foi presidente da Liga. Com a divisão da Liga-SP em 2009 e a criação da Super-Liga a Nenê escolheu permanecer na Liga, e foi uma das principais vozes no grupo liderado por Unidos de Vila Maria e Mocidade Alegre. Após os maus resultados da escola com o fim da década de 2000 a escola perdeu força políticas para outras agremiações novas no cenário, porém continua tendo todo o prestígio. Suas principais parceiras co-irmãs são Camisa Verde e Branco e Unidos do Peruche.

Troféu Nota 10

O Troféu Nota 10 é uma premiação criada pelo jornal Diário de São Paulo para os melhores do Carnaval de São Paulo. É equivalente ao Estandarte de Ouro do Rio de Janeiro. Foi criado em 1999 e sua principal premiação é a de "Melhor Escola", premiação essa que a Nenê recebeu em duas ocasiões, nos anos de 1999 e 2000.
A Nenê é a terceira maior vencedora do troféu, tendo recebido 30 premiações em vários quesitos.
  • Melhor Escola: 1999 e 2000.
  • Bateria: 2012 (pelo Grupo de Acesso).
  • Harmonia: 1999, 2000 e 2004.
  • Evolução: 1999, 2000 e 2011.
  • Melodia: 1999, 2000, 2001 e 2002 (Entregue até 2003).
  • Letra do Samba: 2000 (Entregue até 2003).
  • Samba-Enredo: 2009 e 2011 (pelo Grupo Especial) e 2010 (pelo Grupo de Acesso) (Entregue após 2003 com a junção dos prêmios de Melodia e Letra do Samba).
  • Intérprete: 2005 com Baby, 2009 e 2011 com Royce do Cavaco.
  • Enredo: 2000 e 2002.
  • Ala das Baianas: 2000, 2001 e 2011.
  • Sambista Nota 10: 2002 e 2013.
  • Velha-Guarda: 2009 e 2013.
  • Destaque de Alegoria: 2013.

Outras Premiações

 Prêmio Melhor do Acesso

Oferecido pela equipe Melhor do Acesso e pelo site SASP (Sociedade Amantes do Samba Paulista), o "Prêmio Melhor do Acesso" elege os melhores do Grupo de Acesso em cada categoria. A Nenê só esteve no Grupo de Acesso em 2010 e 2012, por isso, só concorreu ao prêmio duas vezes.
  • Melhor Escola: 2012.
  • Bateria: 2010.
  • Harmonia: 2010 e 2012.
  • Mestre-Sala e Porta-Bandeira: 2012 com Rúbia e Titio.
  • Velha Guarda: 2010.
  • Ala das Baianas: 2012.
  • Melhor Destaque: 2012.

 Troféu São Paulo 450 Anos

Prêmio especial oferecido pelo site SASP, só foi entregue no ano de 2004 no aniversário de 450 anos da cidade, premiando as escolas do Grupo Especial em várias categorias. A Nenê levou o prêmio especial de "Samba No Pé".

 Personalidades que desfilam ou desfilaram pela escola

 Curiosidades

  • Possui o primeiro enredo e samba-enredo da cidade com "Casa Grande e Senzala" de 1956.
  • Primeira escola de São Paulo a ser convidada por uma co-irmã carioca, em 1967.
  • Foi a primeira escola de samba do país a ter uma quadra coberta, inaugurada em 1968.
  • Batizada pela Portela no final da década de 1960, adotou oficialmente a "águia" como símbolo e as cores "azul e branco" como cores oficiais. A cerimônia de batismo foi a primeira roda de samba televisionada da história da TV brasileira.
  • Primeira escola a ter dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, a partir de 1970.
  • Única agremiação da Capital a vencer o Campeonato Estadual de Escolas de Samba, disputado na baixada santista até meados dos anos 70, reunia as campeãs dos carnavais de diversas cidades do estado (1970).
  • Durante os desfiles de 1975, Mestre Laudelino Lagrila, deixou a bateria tocando por quase 15 minutos em frente a cabine dos jurados, mostrando assim, entre conversões e uma batida irresistivel de frigideira, as primeiras evoluções de uma bateria, antes mesmo de existir o recuo.
  • No carnaval de 1976, defendendo o enredo " As Carrancas do Rio São Francisco" o Sr. Nenê elaborou uma coreografia até então inédita na história do carnaval paulistano, fazendo a bateria ir para frente e para trás, para preencher o espaço entre as alas na pista. Este este deixou o compositor Vinícius de Moraes boquiaberto. Famoso por sua frase "São Paulo é o túmulo do samba", Vinícius foi convidado para assistir aos desfiles daquele ano, e ao ver a coreografia e a bateria de marcação potente empolguando toda a arquibancada, o "poetinha" teria dito, segundo o próprio Sr. Nenê: "Retiro o que disse sobre o túmulo. Uma escola mixuruquinha dessa com uma bateria...".
  • É a única escola de samba de São Paulo que desfilou na Marquês de Sapucaí, templo maior do samba brasileiro, no Rio de Janeiro em 1985.
  • A ala de compositores é uma das mais respeitadas do Brasil, caracterizada por quase não usar as palavras "natureza" e "coração" em seus sambas, foi uma das maiores campeãs do concurso do Fantástico, da Rede Globo. Já contou com nomes de peso como Paulistinha, Armando da Mangueira, Leci Brandão e Paulinho da Viola.
  • As colocações em que mais vezes esteve são o 1º lugar (campeã) e o 4º lugar, 11 vezes cada.
  • Foi campeã de cerca de 18% dos carnavais disputados.
  • Esteve entre as 5 primeiras colocadas em 45 de 59 carnavais disputados. Um aproveitamento de pódio de cerca de 76%.
  • Esteve no grupo de elite do carnaval paulistano por 57 anos seguidos.
  • É uma das escola de samba mais negras de São Paulo. Cerca de 78% de seus componentes são negros ou afro-descendentes.
  • Por muitos anos foi a única representante da Zona Leste de São Paulo no grupo principal das escolas de samba paulistanas.
  • Até o ano 2000, foi a maior vencedora do Carnaval Paulistano, por este motivo é aclamada como "A Campeã do Século XX".

Todos os desfiles

Nenê de Vila Matilde
AnoColocaçãoGrupoEnredoCarnavalesco
1949Casinha BrancaMário Protestato (Popó)
1950NormalistaMário Protestato (Popó)
1951Amor de MadalenaMário Protestato (Popó)
1952Homenagem a Chico ViolaMário Protestato (Popó)
19533º lugarEspecialTabuleiro da BaianaMário Protestato (Popó)
19545º lugarEspecialZumbi dos PalmaresMário Protestato (Popó)
19553º lugarEspecialTabuleiro da BaianaMário Protestato (Popó)
1956CampeãEspecialCasa Grande e SenzalaMário Protestato (Popó)
1957Vice-CampeãEspecialLei ÁureaMário Protestato (Popó)[3]
1958CampeãEspecialO Grito do IpirangaMário Protestato (Popó)
1959CampeãEspecialChica da SilvaMário Protestato (Popó)
1960CampeãEspecialO Despertar de um GiganteMário Protestato (Popó)
1961EspecialMário Protestato "Popó"
1962EspecialAntonio Pedro Alves de Almeida (Tokio) e Álvaro Pedro Rosa (Paulistinha)
1963CampeãEspecialEnaltecendo Uma RaçaAntonio Pedro Alves de Almeida (Tokio) e Álvaro Pedro Rosa (Paulistinha)
19644º lugarEspecialPaes Leme - O BandeiranteFrancisco Lucrécio e Álvaro Pedro Rosa (Paulistinha)
1965CampeãEspecialMundo Encantado de Monteiro LobatoAntonio Pedro Alves de Almeida (Tokio) e Álvaro Pedro Rosa (Paulistinha)
1966EspecialCarrancas do Rio São Franscisco
19675ºlugarEspecialHistória do Brasil
1968CampeãEspecialVendaval Maravilhoso
1969Campeã
3ºlugar
Especial
Especial de Santos
Com Recife Antigo no Coração
1970CampeãEspecialPaulicéia Desvairada
19713ºlugarEspecialO Brasil em Festa no Sonho de Aladino
19724ºlugarEspecialOlhai o Progresso de São Paulo
19737ºlugarEspecialSão Paulo na Academia Brasileira de Letras
19744ºlugarEspecialSamba, Carnaval e Flores
19754ºlugarEspecialExaltação às Raças de um Brasil Gigante
19766ºlugarEspecialCarrancas do Rio São Franscisco[nota 1]
19775ºlugarEspecialHistória do Brasil
19785ºlugarEspecialO Sonho do Rei Negro
19793ºlugarEspecialTreze, Rei, Patuá
19805ºlugarEspecialMagnitude de Uma Raça
19814ºlugarEspecialAxé, Sonho de Candeia
1982Vice-CampeãEspecialPalmares, Raíz da LiberdadeÉdson Machado
19833ºlugarEspecialGosto é Gosto e Não se Discute
19843ºlugarEspecialSagração dos Deuses
1985CampeãEspecialO Dia Que o Cacique Rodou a Baiana Ai ÓGeraldo Cavalcante
19863ºlugarEspecialRabo do FogueteRytwilo Romulo
19875ºlugarEspecialPernambuco: Leão do NorteÉdson Machado
19884ºlugarEspecialO Poeta Falou (Zona Leste Somos Nós)Comissão de Carnaval
19894ºlugar[nota 2]EspecialEu Tenho OrigemComissão de Carnaval
19908ºlugarEspecialRespeito é Bom e Eu GostoAntônio Carlos do Salgueiro
19917ºlugarEspecialTudo Mentira... Será Que É?Tito Arantes
19925ºlugarEspecialLuz, Divina LuzOsvaldinho
19934ºlugarEspecialPrimeiro DesejoRenatinho
19946ºlugarEspecialPira Iqué - Mistério e MagiaPedro Luis Pinotti
19956ºlugarEspecialEu Te AmoPedro Luis Pinotti
19966ºlugarEspecialComunicaçãoJoãozinho Trinta
19973ºlugarEspecialNarciso Negro [nota 3]Tito Arantes
1998Vice-CampeãEspecialSementes do Samba. União de Gente Bamba [nota 4]Vaníria Nejelschi
1999Vice-Campeã[nota 5]EspecialVoa Águia, Voa que Sampa é Toda Tua [nota 6]Vaníria Nejelschi
20003ºlugar[nota 7][nota 8]EspecialPor Que Me Orgulho de Ser Brasileiro? [nota 9]Augusto de Oliveira
2001Campeã[nota 10]EspecialVoei, Voei, na Vila Aportei, Onde Me Deram a Coroa de Rei [nota 11]Augusto de Oliveira
20024°lugarEspecialEm Não Se Plantando, Tudo Nos Dão?... Não!!! [nota 12]Augusto de Oliveira
20034°lugarEspecialÉ Melhor Ler. O Mundo Colorido de um Maluco Genial [nota 13]Augusto de Oliveira
20044ºlugarEspecialA Águia Voa Para o Futuro, Que Legal, É a Bienal no Carnaval! São Paulo 450 anos [nota 14]Raul Diniz
20059ºlugarEspecialUm Vôo da Águia Entre Dois Mundos [nota 15]Chico Spinosa
200611ºlugarEspecialMamma Bahia - Ópera Negra, Lídia de Oxum [nota 16]André Machado
20077ºlugarEspecialA Águia Radiante Com Um Pioneiro Das Comunicações. João Jorge Saad, 70 Anos de Conquistas e Realizações [nota 17]André Machado
20088ºlugarEspecialUm Vôo da Águia Como Nunca Se Viu !! Também Somos Folclore do Nosso Brasil [nota 18]Augusto de Oliveira
200913ºlugarEspecial60 Anos - Coração Guerreiro, A Grande Refazenda Do Samba [nota 19]Lucas Pinto e Babu Energia
2010CampeãAcessoA Água Nossa de Cada Dia. A Pureza da Águia é a Essência de Nossas Vidas! [nota 20]Delmo de Moraes
201113ºlugarEspecialSalis Sapientiae - Uma História do Mundo [nota 21]Delmo de Moraes
2012CampeãAcessoXica Convida - No Palácio da Nenê, a Festa é pra Você[nota 22]Fernando Dias
20138º lugarEspecial"Da revolta dos buzios a atualidade. A Nenê canta a igualdade!"Comissão de Carnaval
2014Especial

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