segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

UNIDOS DE LUCAS

UNIDOS DE LUCAS
FUNDAÇÃO 01/05/66
CORES Vermelho e Ouro
QUADRA Rua Cordovil, 333
Parada de Lucas
21250-430
Telefone: 2482-4329
BARRACÃORua Equador, 310
Santo Cristo
20220-410
SÍMBOLO Galo de Ouro
HISTÓRICO
A Unidos de Lucas nasceu da fusão de duas tradicionais escolas de samba do subúrbio da Leopoldina, que se destacavam nos carnavais da cidade, ambas localizadas no bairro de Lucas: a Aprendizes de Lucas e a Unidos da Capela.
A Aprendizes de Lucas, fundada em 15 de novembro de 1932, jamais foi campeã, embora tivesse leito excelentes desfiles. Entre seus fundadores, lembramos nomes como José Serrão (Cartola) Octacilio Marques, Jorge Novais (Joca) e Claudionor Saldanha. Jorge e Claudionor sugeriram o nome da escola, e Cartola suas cores.
A Unidos da Capela, fundada em 15 de janeiro de 1933, foi campeã em 1950 e 1960. Entre seus fundadores, citamos João Lé, Businfa, Alberto de Souza Carvalho, entre outros. Foi possivelmente a primeira escola a ter, entre seus filiados, homens de cor branca. Também primeira na organização de um curso de alfabetização.
Em 1966, as duas escolas se uniram surgindo a Unidos de Lucas, a "Galo de Ouro da Leopoldina". São fundadores D’artang Alves Campos (Businfa), Marco Aurélio Guimarães (Jangada), Asteclíneo Joaquim da Silva, Flogentino dos Santos (Morenito), Herlito Machado da Fonseca (Tolito), entre outros.
Nos primeiros anos da união das escolas, a Unidos de Lucas se manteve no grupo principal, tendo emplacado em 1968 um dos mais belos sambas-enredo de todos os tempos, segundo os especialistas. Sublime Pergaminhose tornou um clássico e foi inclusive gravado por Martinho da Vila. No entanto, com o passar dos anos, a escola não conseguiu se manter no Primeiro Grupo. O Galo de Ouro chegou a desfilar no Grupo E, o último grupo, pra onde foi rebaixado em 2010. Foi o terceiro rebaixamento consecutivo da Unidos de Lucas, já que em 2008 a agremiação caira do B para o C e em 2009 despencou do C pro D. Mas Lucas vem virando o jogo e atualmente passa por um momento de ascensão. Foi campeão do Grupo E em 2011 e do D em 2012. Assim, desfilará no Grupo C em 2013.
Em 2005, reeditou um enredo clássico: Mar Baiano em Noite de Gala, tema apresentado em 1976. O grande sucesso do samba-enredo fez com que o Galo de Ouro optasse por mais uma reedição no carnaval seguinte. O tema escolhido para 2006 foi Lua Viajante, enredo da escola em 1982.
RESULTADOS DA ESCOLA
1967 - 5ª no Grupo 1
Festas Tradicionais do Rio de Janeiro
Clóvis Bornay

1968 - 5ª no Grupo 1
História do Negro no Brasil ou Sublime Pergaminho
Clóvis Bornay

1969 - 9ª no Grupo 1
Rapsódia Folclórica
Clóvis Bornay e Fábio Mello

1970 - 10ª no Grupo 2
Arte Barroca

1971 - 2ª no Grupo 2
Tributo às Raízes, Pixinguinha, Donga e João da Baiana

1972 - 11ª no Grupo 1
Brasil das 200 Milhas

1973 - 6ª no Grupo 2
Estórias que ouvimos na infância
Odail Leocádio

1974 - 2ª no Grupo 2
Mulata Maior
Edson Machado

1975 - 11ª no Grupo 1
Cidades Feitas de Memórias

1976 - 12ª no Grupo 1
Mar Baiano em Noite de Gala
Max Lopes

1977 - 4ª no Grupo 2
Insurreição do Queimado

1978 - 4ª no Grupo 2
Preta, Preta, Pretinha

1979 - 5ª no Grupo 1B
O Rio de Janeiro em Tempo de Debret
José Alves do Rio

1980 - 8ª no Grupo 1B
França, Bumba e Assombrações no Maranhão

1981 - 3ª no Grupo 1B
O Imperador de Parada de Lucas

1982 - 5ª no Grupo 1B
Lua Viajante

1983 - 6ª no Grupo 1B
Senta que o Leão é Manso

1984 - 8ª no Grupo 1B
Dança Brasil

1985 - 5ª no Grupo 1B
Essa Gente Brasileira
Luiz Fernando Reis

1986 - 7ª no Grupo 1B
No Ano da Copa, Bota no Meio
Luiz Orlando

1987 - 3ª no Grupo 2
Olha que Coisa mais Linda, mais Cheia de Graça
Luiz Orlando

1988 - 3ª no Grupo 2
Na Ginga do Samba, aí vem Ataulfo
Luiz Orlando

1989 - 3ª no Grupo 2
Estrelas Solitárias, Linda e Dircinha Batista
Luiz Orlando

1990 - 8ª no Grupo A
O Magnífico Niemeyer
Luiz Orlando

1991 - 5ª no Grupo A
Pare a Big Bang, nem Todo Amarelo é Ouro, nem Todo Vermelho é Sangue
Ney Roriz

1992 - 9ª no Grupo A
Baía com I
Sid Camilo e Sancler Boiron

1993 - 12ª no Grupo A
O Galo Cantou e Lucas Saboreou
Ney Roriz

1994 - 12ª no Grupo A
Conservatória, Cidade Serenata Sambando na Sapucaí
Leandro Barbosa e José do Rio

1995 - 14ª no Grupo A
Os Quindins de Yayá

1996 - 6ª no Grupo B
Rua da Carioca, a Mais Carioca do Rio

1997 - 12ª no Grupo B
Capela e Aprendizes, o Galo Conta a sua História

1998 - 4ª no Grupo C
Manhas, Modas e Manias Cariocas
Jairo de Souza

1999 - 3ª no Grupo C
Valeu Valença, Valeu Osmar
Luiz Fernando Reis

2000 - 10ª no Grupo B
Se eu não Cumprir Promessa, Me Processa
Ney Roriz

2001 - 3ª no Grupo C
Agnaldo Timóteo, o Filho de Dona Catarina
Marcello Portella

2002 - 3ª no Grupo C
Centenário de Paulo da Portela
Jairo de Souza

2003 - 1ª no Grupo C
Bernard do vôlei, uma Jornada de Sucesso
Jairo de Souza

2004 - 6ª no Grupo B
Da Pedra Bonita ao resgate social, Itaboraí uma história sem igual
Jairo de Souza

2005 - 8ª no Grupo B
Mar Baiano em Noite de Gala
Marcelo Portella
2006 - 5ª no Grupo B
Lua Viajante
Comissão de Carnaval
2007 - 4ª no Grupo B
Circo, Samba e Futebol: a expressão de um povo
Jairo de Souza
2008 - 14ª no Grupo B
Piauí, filho do Sol do Equador - Teresina, terra do sonho e do amor
Renato Bandeira e Oziene Furttado
.
2009 - 12ª no Grupo CMente sadia e corpo sadio. Reciclando a consciência para um mundo melhorComissão de Carnaval
.
2010 - 13ª no Grupo DSamba, Suor e CervejaComissão de Carnaval
.
2011 - 1ª no Grupo EUm Amor de Carnaval!Leandro Mourão
.
2012 - 1ª no Grupo DHoje tem alegria? Tem sim senhor... O mundo circense, uma história alegre na Intendente... Leandro de Paula, o Lelê

1967
Enredo: Festas tradicionais do Rio de Janeiro
Autores: Ladyr Goulart

Rio de Janeiro, inesgotável celeiro
De grande atração, festa das Canoas foi à pioneira
No tempo da tua fundação
Que nos lembra a proteção guerreira
Do milagroso São Sebastião
Em nossa exaltação
Reunidos no Largo do Paço Imperial
Os escravos dançavam batuque
Origem do samba de nosso Carnaval
O povo delirantemente aclamava
Quando um cortejo desfilava
Com muito garbo e alegria
Era a passagem do Rei Congo
E sua formosa rainha
Outro fato importante
E de grande atração
Era a bandinha doida que saia a rua
Para a festa do Divino
A Mercê da caridade de toda a população
E entre relíquias e glórias desta época
Não poderemos deixar de exaltar
Um dos mais lindos pregões de rua tão popular
“Sorvete laia é de coco da Bahia”
Elas vieram do passado
E se tornaram uma tradição
Com suas saias rodadas, chinelos de saltinho
Traçavam círculos no chão
Era o rancho das baianas
Em evolução
Colocada num pedestal indestrutível
Distribuindo ao povo proteção nossa Senhora da Penha
Com sua festa foi a atração
Ao finalizar esta história
Citaremos uma grande maravilha
No solar do Visconde de Meriti
Nobre e fidalgos se reuniam
Participando da festa da Glória
Dançavam a bem marcada quadrilha
Bulaiê, Bulaiê
Bulaiô
Airá-ê Xangô
Airá-ê-ô
Agulelê, agulelê
Gulê ô lorum
Axá norogô
1968
Enredo: Sublime pergaminho - História do negro no Brasil
Autores: Carlinhos Madrugada, Zeca Melodia e Nílton Russo

Quando o navio negreiro
Transportava os negros africanos
Para o rincão brasileiro
Iludidos com quinquilharias
Os negros não sabiam
Ser apenas sedução
Para serem armazenados
E vendidos como escravos
Na mais cruel traição
Formavam irmandades
Em grande união
Daí nasceram os festejos
Que alimentavam os desejos da libertação
Era grande o suplício
Pagavam com sacrifício
A insubordinação
E de repente uma lei surgiu
Que os filhos dos escravos (bis)
Não seriam mais escravos do Brasil
Mais tarde raiou a liberdade
Daqueles que completassem
Sessenta anos de idade
Oh sublime pergaminho
Libertação geral
A princesa chorou ao receber
A rosa de ouro papal
Uma chuva de flores cobriu o salão
E um negro jornalista
De joelhos beijou a sua mão

Uma voz na varanda do Paço ecoou
Meu Deus, meu Deus (bis)
Está extinta a escravidão
1969
Enredo: Rapsódia folclórica
Autores: Herlito Fonseca (Tolito), Nélson Pechincha e Zavariz (Ruço)
Abrem-se as cortinas coloridas
Mostrando os matizes da vida
Num cenário espetacular
Lendas, flores, lindas fantasias
Contos que o poeta vem cantar
Do céu, da terra e do mar
Do sol, das noites de luar
Esclarecendo em alto som (bis)
Que a liberdade é o lado bom
Em cortejo de grande alegria
O vaqueiro anuncia a dança do boi-bumbá
O meu boi morreu, o meu boi-bumbá
Manda buscar outro, maninha lá no Ceará
Olê lê lê, olê lê olá lá
Maracatu é festa (bis)
Pernambuco e Ceará
As legendárias Amazonas e a Rainha Conhori
Guerreira de braço forte, que lutou até a morte
Na seita dos Canaraí
No Rio Grande do Sul
O lendário Negrinho do Pastoreio
Foi surrado e amarrado e jogado dentro de um formigueiro
E o Príncipe Obá, homem de grande projeção
Que lutou bravamente na guerra
Foi herói do seu batalhão
As pastorinhas com seus belos madrigais
Entoavam lindos cantos
Que hoje não se ouvem mais
Na Bahia tem, tem, tem
Na Bahia tem oh baiana (bis)
Água de Vintém
1971
Enredo: Tributo às Raízes
Compositores: ????
Tributo às raízes viemos prestar
Exaltando nesta colorida passarela
Nome da nossa música popular
Trazem no sangue o ritmo africano
Que atravessou fronteiras e oceanos

Da Bahia dos orixás
Veio o grupo pioneiro (bis)
Com as tias famosas
Para o Rio de Janeiro

Na cidade nobre, praça Onze
Berço do verdadeiro samba
Surgiu o mais importante trilho
Da Velha Guarda do nosso querido Rio
"Pelo Telefone" o primeiro samba gravado
E Donga, o violonista consagrado
Pixinguinha, rei do chorinho
Mostrou o samba de fato
Junto a baiana, no pandeiro com carinho
Entoava o partido alto de mansinho
Eram eles no grupo dos caxangás
Alegria dos antigos carnavais
Com os oito batutas foram os primeiros
Pra levar o nosso ritmo ao estrangeiro

Hoje, as maiores figuras vivas do samba (bis)
Preciosas jóias do folclore brasileiro
1972
Enredo: Brasil das 200 Milhas
Compositores: Pedro Paulo, Jorginho de Caxias, Capixaba e Joãozinho
Brasil, Brasil, Brasil
Do nascente ao poente
Existe um céu cor de anil
E o sol resplandecente
Iluminando esta terra de encantos mil
A passarada gorjeia contente
Saudando o gigante Brasil
Oh, país de progresso onipresente
De notáveis recursos naturais
É seu profundo mar azul
Fértil em peixes, petróleo e minerais
Belezas tem de norte a sul
Lindas praias ornando o seu litoral (ó pescador)
Ó pescador, ó pescador
Solta o barco e abra a vela (bis)
Como se fosse um pintor
Estendendo a sua tela
Oh, duzentas milhas sagradas
E por muitos outros cobiçadas
Tem no povo heróico a defesa varonil
Guardião avançado da soberania
Do nosso Brasil, Brasil
1973
Enredo: Histórias que ouvimos na infância
Autor: Zeca Melodia
Brindemos com alegria
Esta apoteose triunfal
Exaltando com euforia
Mais um importante carnaval
Porque guardamos na lembrança
Belas estórias que ouvimos na infância
Falavam de bravos índios guerreiros
Assim como Sepé Tiaraju
Que deixou seu nome marcante
Nas estrelas brilhante
Do Cruzeiro do Sul
Das artimanhas de Curupira
E a doce Iara
Rainha dos rios que correm pro mar
Oxum-Abaé e senhora Nanã a mais velha Orixá
Saluba, Kaokabecile saravá Xangô
E Negrinho do Pastoreio
Tradição do Rio Grande do Sul
E um menininho de nome Tupi
Que o povo chama de moleque Saci
Orererê-rerê-rerê-rerê
Pula numa perna, só pula Saci-Pererê
1974
Enredo: Mulata Maior - A Divina Elizeth Cardoso
Compositores: Joãozinho Empolgação, Pedro Paulo e Zeca Melodia

Lucas em tempo de carnaval
Da imaginação do nosso escritor
Entre tantas coisas belas
Cantar você, mulata, gênio musical
Ouvi-la cantar
É um prazer em nosso dia a dia
E nesta festa popular, a você
Exaltamos com honras de alegria

Arrasta, mulata
Sua sandália de ouro (bis)
Levanta a poeira do asfalto
Mulata maior, meu tesouro

No Municipal você foi sensação
No exterior, Brasil em forma de canção
Hoje a nossa escola está feliz
Porque ao invés de ouvi-la está cantando pra você

Vem, mulata, vem sorrir
E cantar com essa gente (bis)
Que está sempre a aplaudir

1975
Enredo: Cidades feitas de memórias
Autores: Baianinho, Ladyr Goulart e Laci
Cidades feitas de memórias
É o tema da historia
Que Lucas apresenta neste carnaval
Seus grandes amores, suas glórias
Cenário de belezas sem igual
De Sabará as suas crenças
E as atrações imensas
Dos seus contos sensacionais
A verdadeira legião de heróis
Vila Rica de Ouro Preto
Palco dos mais nobres ideais
Terra de Chico Rei
Negro que com sua inteligência enriqueceu
E da grande amorosa da literatura
Eterna Marília de Dirceu
Também nascida da febre do ouro
Mariana, o tesouro
De aventureiros, que buscavam emancipação
Barbacena formosa, cidade das rosas
Canto teus encantos com sublime emoção
São João Del Rey, berço natal
De uma geração fenomenal
Tiradentes, o heróico inconfidente
Heliodora, a poetisa imortal
É grande o esplendor
Das obras de raro valor
Lá em Congonhas do Campo
Ápice da arte do mestre escultor (bis)
Da legendária Diamantina
Uma história que fascina
E ao mundo deslumbrou
Chica da Silva a escrava
A alta nobreza conquistou
1976
Enredo: Mar baiano em noite de gala
Autores: Carlão Elegante, Pedro Paulo e Joãozinho
(E o negro chegou)
O negro chegou às terras da Bahia
No tempo do Brasil colonial
Com seus costumes e crenças, fé sem igual
O delogum, mareou
Todo o povo do mar Netuno a participar
Das louvações da rainha do Aiuká
Uma pedra, uma concha
Pedra e concha têm areia (bis)
Quem mora no fundo do mar é sereia
E o povo da terra em romaria
Integrava-se à magia
Os saveiros dos milagres
No azul-verde do mar
Senhores, sinhazinhas arrumadas
E os pregoeiros a gritar
Tenho frutas, balangandãs (bis)
Vem comprar para a deusa do mar lhe ajudar
Hoje a festa continua
E a raça se iguala
Cantos e batuques anunciam
O mar baiano em noite de gala
Muçurumim, nagô
Omolokô, Congo e Guiné (bis)
Atotô de Zambi-rei do Candomblé
Zamburei, atotô, aiê ieo, agoiê
1979
Enredo: O Rio de Janeiro em tempo de Debret
Autores: Altair, Erodilson e Joãozinho
Sonhei com a beleza do meu Rio
Despertei no momento de lhe exaltar
Abracei as asas da poesia
Me inspirei com alegria (bis)
Neste tema espetacular
Debret vindo de terra distante
Com a missão importante
Do nosso Brasil retratar
Pintou a tribo de índios guerreiros
Desenhou no cativeiro
Negros no tronco a penar
Que maravilha
Lucas apresenta neste carnaval (bis)
Lindos quadros de pintura
Obras-primas deste gênio imortal
A corte engalanada
Na alegria do seu esplendor
O desembarque da Princesa Leopoldina
E a coroação do nosso Imperador
As mulheres na Liteira
A folia do divino (bis)
O passeio da nobreza
Oh, que cortejo tão lindo
1980
Enredo: França, bumbá e assombração no Maranhão
Compositores: Geraldo Santa Rita e Dito Felix
Esta história repleta de crendices e emoções
Fala de um rei que mandou invadir o Maranhão
Fala de bumba e também de assombração
Retrata um passado belo e imortal (bis)
Que Lucas apresenta neste carnaval
Tudo começou na era colonial
Chegou uma expedição francesa
Para fundar a França Equinocial
Mas Jerônimo de Albuquerque
Com galhardia, junto ao povo lutou
Expulsando os invasores
Com tenacidade e ardor
Houve festa e folia
Numa alegria sem par (bis)
Na dança do boi-bumbá
Olha a Puracanga
Uma cobra reluzente
Com os seus olhos de fogo
Assustando a muita gente
Rudá, o deus do amor
Desperta nos amantes a saudade
Enquanto o Saci-Pererê
Ingenuamente, só praticava a maldade
Vovó contava
Que maravilha (bis)
Jança serpente de prata
Rodeia a ilha
1981
Enredo: O Imperador de Parada de Lucas
Autores:
Álvaro Mattos, Garrido, Wilson de Paula, Samuel e Natal

Resplandeceu na arte e na cultura
Quanta imaginação
Quem diria
De tronco madeira forte
Ser um cabo de vassoura
Hoje, cavalo de pau
Napoleão com seu fogoso galopar (galopar)
Liberto de Santa Helena
Alegria de criança é presente de natal
Já fui cabo de vassoura
Cavalo de pau (bis)
Sou brinquedo de menino
Galopando no quintal

Raiou o sol, surgiu o dia
Abacaxi misterioso é invadido em guerra fria
O imperador de Lucas
Derrotando a tristeza, despertou a alegria
Aiê, aiê, aiê, ôô
Abram passagem pra cavalaria (bis)
Do imperador
O palácio encantado, tudo é sonho, fantasia
Da princesa africana, de prata era a bacia
Casas de platina, de pó de ouro era a rua
É noite linda, mil estrelas a brilhar
Ploc, ploc, ploc
Galopando sem parar (bis)
A lua que se cuide
Que um dia chego lá
1982
Enredo: Lua viajante
Autores: Zeca Melodia, D. Gertrudes e Dagoberto de Lucas
Vale um tesouro
O que por merecer
(bis)
Hoje a vermelho e ouro
Vem cantando pra você
Somente as dádivas do céu
Poderiam ofertar tanta grandeza
Àquela terra iluminada pela própria natureza
Em Exu, madrugada linda
O vento soprou pro mar
Ao ver Zelação passar
Januário delirou (ô delirou)

Rogando uma boa sorte
Pr'um cabra-macho do norte
(bis)
Sanfoneiro e cantador

Vindo de uma terra quente
Onde viveu Lampião
Foi no Rio de Janeiro
Que o famoso sanfoneiro
Tornou-se rei do baião
Com seu fole prateado
Quando voltou ao sertão
Lá no seu pé de serra
Onde deixou seu coração
Já cantava "Asa Branca"
Assum Preto, mula preta
Como se dança o baião (alô Luiz)

Luiz, respeita Januário
(bis)
Respeita os "oitos baixos" do seu pai
1983
Enredo: Senta que o leão é manso
Autores: Luiz de Lima
Tudo era maravilha
Nesse paraíso tropical
Um dia acabou-se a ilusão
Quando chegou o Leão
Nas caravelas comandadas por Cabral
Criou-se as capitanias
Era preciso navegar (navegar)
Terra forte, solo fértil
Para se cultivar
Mas o Leão deu jeito
De cobrar seus direitos
E assim se alimentar
Oh, vasto empório das minas douradas
Um dia por mim falarás
Era um lamento
Em forma de poesia (bis)
Contra a cruel covardia
Do Leão lá nas Gerais
Através dos tempos
Em nada o Leão mudou (mudou)
No apogeu do Império continuou
E na República atual se multiplicou
IPI, IPE, ICM, IT
Taxa pra taxa a pagar
Sem ninguém saber pra quê
Alegria minha gente
Se aumentou a inflação (bis)
Lucas vem pagar com samba
Sua contribuição
1984
Enredo: Dança Brasil
Autores: Geraldo Santa Rita, Anelito Martins e Gustavo Coelho
Nas asas da poesia
De braços com alegria
Nesta festa popular (popular)
Dança Brasil (meu Brasil)
O galo de ouro vem mostrar
Maracatu, bumba-meu-boi e baião
Chagança, cateretê, maculelê
E o samba de salão
Nos versos do violeiro
(bis)
O fandango irradia
Batuque e samba de roda
Vai até o raiar do dia
Tem ciranda na avenida
Frevo, jongo e lundu
(bis)
Joga a perna capoeira
Quero ver cair mais um
É o folclore reunido
Com todo o seu visual
E as baianas coloridas
Enfeitando o carnaval
1985
Enredo: Essa gente brasileira
Autores: Cosminho Magnata, Altair Cardoso e Zebinho C. Barros
Explode na idéia do artista
O samba é a cultura nacional
Sufoca a ciência sem ninguém poder falar (bis)
Desta maneira não dá mais pra segurar
Quem sou eu
Quem vem lá
(bis)
Brasileiros reclamando o seu direito de votar
Precisamos lutar por um dia melhor (bem melhor)
Deste povo sofrido devemos ter dó (e ter dó)
Crise do desemprego em nosso dia a dia
Já não como, não durmo, vivo na agonia
Na esperança de ver um Brasil bem maior (bem maior) (bis)
Sem a dívida externa pro povo pagar
Cantamos com o rosto banhado em pranto
Por esta gente do campo
Sem reforma pra plantar
E vejam nossos índios no abandono (bis)
Sendo os verdadeiros donos, deste rico chão
E hoje só impera a burguesia
Esta tal democracia
Enche o pobre de ilusão
No cruzeiro vejo a grande constelação
E o dólar massacrando o progresso da nação
(bis)
1986
Enredo: No ano da Copa bota no meio
Autores: Jorge Machado, Anelito Martins e Gertrudes
Bailam as bandeiras
Em homenagem aos clubes nacionais
Exaltando as origens
E as Copas Mundiais
E os torcedores gozadores
Apelidam os times
Numa curtição legal
Diabo, Pato Donald e Cartola (bis)
Periquito, Urubu e Bacalhau
Deixou saudade (deixou saudade)
Os lindos dribles do Mané (do Mané)
E as feras do Saldanha
Era bola de pé em pé
O povo extravasava alegria
Com mais um gol do Rei Pelé
O nosso futebol é arte
Fazemos craque para exportação
Avante Brasil, salve a seleção
Já somos tri
E falta o tetra campeão
Bota no meio
Lindo, lindo, lindo
(bis)
Tem peixe na rede
A galera está sorrindo
1987
Enredo: Olha que coisa mais linda mais cheia de graça
Autores: Geraldo Santa Rita, Gustavo e Antonio Gaúcho
Através de suas obras geniais
Seu nome foi consagrado
Na galeria dos imortais
É carnaval, é alegria
Lucas faz com euforia
Um tributo a Vinícius de Moraes
Oh, menestrel
Diplomata, jornalista, escritor
Compositor de rara inspiração
Peças teatrais, temas colossais (bis)
Como "Orfeu da Conceição"
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
Quanta imaginação
A beleza, a poesia (bis)
Cantada em forma de canção
Sensível para o clássico e o popular
O piano, o bar, a esquina
E o papo com as meninas à beira-mar
E com Toquinho, Carlos Lyra, Baden Powell e Tom Jobim
O poetinha fez da vida
Uma canção de amor sem fim
Oh, mestre
Como recordar é viver
(bis)
E por falar em saudade
Onde andará você
E entretanto é preciso cantar
Para alegrar a cidade
Nesta festa popular
1988
Enredo: Na ginga do samba, aí vem Ataulfo
Autores: Barcelos, Dagoberto e Zeca Melodia
Assim dizia o poeta
Amélia que era mulher de verdade
Às vezes passava fome (bis)
Sentia felicidade
Oh Miraí, enalteceste a história
Com o menino encantador
Foste com o Rio de Janeiro
O palco verdadeiro
Do grande compositor
O primeiro amor
Quem sabe onde andará
(bis)
E a professorinha
Que ensinou o bê-a-bá
Covarde, chorar pra quê
Morre o homem e fica a fama
Pois é, oh mulata assanhada
Leva o meu samba
O bonde São Januário
Saudade do meu barracão
Lagoa serena e laranja madura
Fizeram o seu nome correr chão
Ataulfo Alves, poeta
Que a musa iluminou
Receba do galo de ouro
Nossa homenagem
Pelas obras que deixou
"Na ginga do samba" Lucas vem assim
Acenando lenços brancos
(bis)
Saravá pai Joaquim
(E vamos cantar)
1989
Enredo: Estrelas solitárias - Linda e Dircinha Batista
Autores: Acyr Marques e Maneco
No céu
O sol chegou pra clarear
Duas estrelas vão brilhar
É saudade no ar
Ecoa em festa a cidade
Um canto de felicidade
Lucas vem mostrar
É Dircinha, é Linda Batista
Meu cantar
A vida é poesia
Num livro aberto pra contar
Berço de samba
Papai apadrinhou a voz angelical
Na Tupi e Nacional
Meu povo o sucesso foi geral
(Tá voando)
Periquitinho verde tá voando
Nega maluca risque as saudades do malandro
(bis)
Por amor à Madalena eu fui também
Da Central até Belém
Joga o jogo que o cassino já abriu
Seu Getúlio com orgulho aplaudiu
Foi rainha onze vezes, que conquista
Fez cinema e foi capa de revista
Cantou pra "Tio Sam"
Pra terra do "Can-Can"
Fez muito português seu fã
Cantou samba-canção
Chorinho e malandragem
Vem de Lucas esta homenagem
1990
Enredo:O magnifico Niemeyer
Autores: Ueber
Chegou a hora o Galo cantou
Liberdade, liberdade
Brasília você é bonita
Cartão de visita desse meu país
Candango, deputado, senador, ô ô
O Brasil virou menino
Amor de Juscelino de Oliveira
Era chão, era poeira (bis)
A arte fez brotar
Eu quero ver Cuba lançar (ô ô ô ô)
Êta rabo de foguete
Camarada Gorbachov (bis)
Em Paris ou em Argel
Tempo ruim é quando chove
Baiana, baiana, baiana
Roda que eu quero ver (quero ver)
Na Apoteose do Samba
Obra de bamba
Com pimenta e dendê (venha ver)
Sangue latino na veia
Oscar Niemeyer, Lucas é você
No teu compasso eu passo traço
Quero ver você riscar (bis)
No meu riscado
Eu vou fazer você sambar
1991
Enredo:Pare a big Bang-Bang, nem todo amarelo é ouro nem todo vermelho é sangue
Autores: Luiz de Lima e Cosminho Magnata
Diga não à violência
Com a paz na consciência
Faça tudo com amor
Pare já com o Bang-Bang
Nem todo amarelo é ouro
Nem todo vermelho é sangue
Tudo começou de um bum
Bum bum bum, um big-bang universal
E nas trevas se fez luz
Uma explosão de cores
Brilhou no espaço sideral
(E lá no céu...)
E no céu surgiu o sol
Iluminando a imensidão
Um pinto rompeu o ovo
Aprendiz teimoso
Galo de Ouro
Valente brigão
Voou pelo infinito
Numa nave espacial
Fez castelo na favela
Pintou anjos na capela
E deuses no carnaval
Mas na sua inconseqüência
Feiticeiro da ciência
Gerou a bomba da final destruição
No samba o povo se agita
E na passarela grita
Big Bang-Bang não
A Mãe Natureza
Ofereça uma rosa com amor
Negue a guerra, viva em paz
Faça o que Lucas faz
Nesta explosão de cor
Ame a terra coração
Arborize a imensidão
Cultivando a flor
1992
Enredo: Baía com i
Autores: Geraldo Santa Rita, Barcelos, Adelson e Paulo Roberto
Baía com "i", baía
A mais bela do Brasil
Paraíso tropical, colossal
Onde tudo começou
O índio viu, quando partiu
Na caravela, o pau-brasil
Transação pirataria
No espelho d'água da baía
E assim (e assim)
Um-sete-um poluidor, desembarcou
De gravata e paletó, vejam só
Rola o que sempre rolou
Veio de longe
Habitar os espigões
Mercador das ilusões
Na Rio-Street, o "armador"
Caramba, lá vem muamba (bis)
Ninguém sabe quem mandou
Ainda é
A menina dos olhos, "baía mulher"
Um brilhante visual legal
Que virou cartão-postal
A Guanabara é do patropi (bis)
E hoje sou pirata na Sapucaí
1993
Enredo: O galo cantou e Lucas saboreou
Autores: Pezão, Zé de Paula e Waldir Imperial
Diz o reino da mitologia ô
Que Dionisio, o criador
Fez raiar a liberdade
E Baco, em deus se transformou
(E eu disse que traz)
Traz felicidade
Lucas hoje vai saborear
A seiva se extrai da uva (bis)
O velho vinho
Tem requinte e paladar
Com o despertar do novo tempo
A modernidade se alastrou
A seiva vira fonte de riqueza
Nos conduz ao delírio
Tem aroma e sabor
Branco ou tinto
Licoroso ou rosé (bis)
Esta essência é oásis de prazer
Lá vou eu (sou Lucas, lá vou eu)
Me embriagar nessa folia (bis)
Lá vou eu
Brindando a fraternidade universal
1994
Enredo: Conservatória, cidade serenata, samba na Sapucaí
Autores: Birão, Tia Marlene e Luiz de Lima
A lua vem clarear, clarear ô
A poesia no recanto do colibri
Clareia a divina serenata
Conservatória faz a festa
Sambando na Sapucaí
Existe um cantinho na terra
Entre o céu e as serras
Distante do rio-mar
Uma cidade feliz, berço dos araris
Terra fértil igual a essa não há
Até a Maria Fumaça
Um dia foi e por lá ficou
Virou brinquedo de criança (bis)
Parou na praça e nunca mais voltou
Sublime noite estrelada
A brisa da madrugada
A me inspirar, inspirar
Qual pierrô da Colombina
Com seu bandolim sempre a cantar
Cada rua um poema
Toda casa tem o nome de uma canção
Sua arquitetura secular
Faz lembrar o tempo da escravidão
É fantástico, mas é verdade
Na serra da beleza, até disco voador (bis)
Já pousou nesta cidade
1995
Enredo: Os Quindins de Iaiá
Autores: Ribeiro, Messias Doria, Altair Cardoso e Cosminho Magnata
Me pega ô, me leva
Nesse embalo eu também vou
Vou pro velho cais dourado
Sou Ioiô apaixonado
Foi Iaiá que me encantou
Oh linda mulata
Seus olhos da cor do mar
São lindos e tão brilhantes
Refletem a luz do luar
É o saveiro que vem
É a jangada que vai (bis)
São pescadores com saudades de Iaiá
Lucas através dessa história
Traz os quindins de Iaiá
Bahia, terra da magia
És rica em poesia
Do folclore popular
A lavagem do Bonfim
A festa do lava-pé (axé)
És o mito de uma raça
Hoje o samba se propaga
Nessa festa popular
Tem capoeira, tem berimbau (bis)
É samba quente, é carnaval
1996
Enredo: Rua da Carioca a mais carioca do Rio
Autores: ????
A musa baila em meu interior
Viaja o poeta em desvario
Hoje Lucas canta em louvor
A rua mais carioca do Rio
Que através da voz do povo
Foi e sempre será
Um marco de grande imponência (bis)
Nos seus 300 anos de existência
Conta a história
Que na monarquia, a guarda imperial
Vigiava os escravos
No chafariz do Largo principal
E com a República
O desenvolvimento despontou
Surgiu a bela arquitetura
E o comércio prosperou
Na Galeria Cruzeiro
Chegaram os malandros
O carnaval no bonde era maneiro
No Bar Luiz, o chopinho gelado
Boemia, iguarias o ano inteiro
Confraria dos garotos
Brincalhões, velhos marotos
Espantam no Cine Íris o azar
Tem concurso de Rei Momo
Miss e rainha onde o povo
Brinca até o dia clarear
A carioca é um caso de amor
História, arte e graça (bis)
Que a S.A.R.C.A resgatou
1997
Enredo: Capela e Aprendizes o galo canta a sua história
Autores: ????
Fui capela e Aprendizes
Hoje sou Galo de Ouro (bis)
Minha vida tem raízes
O meu passado é um tesouro
Fantástico, sensacional
A idéia do artista foi genial
Mesclando o passado e o presente
E o Galo canta neste carnaval
Devoção, cultura, futebol e poesia
Uma tabajara que fazia
Todo povo delirar
Chorei, chorei, mas sem querer chorar (bis)
Oi, abram alas, deixa a Capela passar
Aí, eu gargalhei de alegria
Ao fazer a travessia
Um tamborim diferente eu escutei
Era uma euforia
Ali reinavam os aprendizes
Em verde e branco seu terreiro era um encanto
Que tempos felizes
Um pouco do sul, quanta riqueza
Festa da uva, novidade e beleza
Nesse samba fiz escola nessa escola estudei (bis)
Prato, taco, frigideira e no samba inovei
Assim surgiu o Galo de Ouro
Com seu primeiro desafio
Festa tradicional do Rio
Oh, Sublime Pergaminho
Lindo samba que marcou
Cidade feita de memória
Na ginga do samba, Lucas conta sua história
1999
Enredo: Valeu Valença, Valeu Osmar
Autores: Messias Dória, Cosminho Magnata, Ivanildo e Maneco
Eu quero ver o "Galo" cantar
Vem nessa onda, Lucas vai passar
Prestando homenagem a esse bamba
Valeu Valença, valeu Osmar
É carioca da gema
Vasco da Gama de coração
No samba fez história
Salgueiro, tantas vezes campeão
Chica da Silva
O rei de França na ilha da assombração
Quem não se lembra
O segredo das minas do rei Salomão
No sassarico da Colombo, sou freguês
Fez a Império da Tijuca delirar
Sob a batuta do grande malandro Osmar
É carnaval
Tem batuque, tem zoeira
Arrebenta bateria (bis)
Faz a festa a noite inteira
2000
Enredo: Se eu não cumprir promessa, me processa!!!
Autores: Roberto Farmaco, Maneco de Lucas, Rosângela Ribeiro e Viviane de Paula
Quem vive de promessa samba
Com bate-bola, malandro, e o marajá
Não contem com o ouro na galinha
Se o galo velho é mais de blá blá blá
Brasil quinhentos anos, no milênio da esperança
O "eu prometo" e "a realização'
Abaixo ao candidato que não cumprir de fato
O que prometeu vencida a eleição
Eu quero um trabalho, que diz o seu baralho
Cigana, leia a sorte em nossa mão
"Me engana que eu gosto", não é brincadeira (bis)
"Fala sério", o povo não "tá" de bobeira
Só promessa, babá, noivinha, bruxa e camelô
Prometem doce pra amansar "um diabinho"
Tem camisinha que até jura que não fura
Não vou mais fumar (não vou mais fumar)
Não vou mais beber (não vou mais beber)
Não paquero mais, é muito fácil prometer
Saúde, pão, educação, justiça e casa pra morar
Nem cegonha acredita, tantos anos de namoro
Na minha promessa de casar
Meu amor, "me processa"
Se eu não cumprir a minha promessa
Venha com Lucas pro ziriguidum (bis)
Mas não me chama de "um sete um"
(Mas quem vive)
2001
Enredo: Agnaldo Timóteo, o filho de dona Catarina
Autores: Pinto, Licínio, Elias Azevedo, Paulo Roberto, Beto Piranha e Jairo
Desce o morro e vem ouvir
Meu cantar, meu cantar
Neste dia de alegria
Lucas vem exaltar
Timóteo, o cancioneiro popular
Mergulhei na idéia do artista
Dos seus sonhos fiz conquistas
Como é lindo o seu pensar
(Seu pensar)
Essa luz que me ilumina
Vem de Dona Catarina
A razão do meu versar
Vim no trem da esperança
Pelas trilhas da canção (bis)
E dos circos da cidade
Para os braços da nação
Eu quero
Quero meu povo feliz
Ver nosso país
Fazendo como sempre fiz
Força, fé, esperança e amor
Tornando-se um vencedor
"Bota fogo" na tribuna
Dê seu grito de alerta (bis)
Todos com a mente sã
O triunfo é coisa certa
2002
Enredo: Centenário de Paulo da Portela
Autores: Waldir Basílio, Adelson, Licínio, Elias e Sergio Walder
Paulo Benjamin de Oliveira
Foi belo o seu alvorecer
Vulto centenário dessa história
Lucas canta pra você
Menino bom, trabalhador
Lutou pelos direitos sociais
Pequena África
Crenças e costumes divinais
Agô, Alujá, Obá
Olorum, Obatalá (bis)
Atabaques e tambores ecoam
Em louvor aos orixás
Príncipe, elegante negro
Por Oswaldo Cruz se apaixonou
Fascinado por cultura
Esse artista de grande valor
Fez do samba vida e obra tão singela
Consagrado pelo povo
Senhor Paulo da Portela
Sob o manto azul e branco, oh saudade
Voa Águia em poesia, felicidade (bis)
Bordo em vermelho e ouro, no samba
A fidalguia de um bamba
2003
Enredo: Bernand do vôlei, uma jornada de sucesso
Autores: Budica, F. Light, Klebinho, Derval, Lenildo, Nestor, Licinio, Basílio, Altair, Beto Professor, Tito, Nilton e Vilson Balthar
Galo de Ouro pinta o sete na avenida
Sua gente destemida
Mostra sua tradição (bis)
Nesta explosão de euforia
Este samba contagia, faz pulsar o coração

Do vôlei ao sucesso
Caminho aberto, história pra contar
Nas areias de Copacabana
Desde menino com o esporte a sonhar
Seu talento reluziu
Aos olhos de quem sabe treinar
No Fluminense foi jogar
Fazendo uma jornada espetacular

É saque, é bloqueio
Toda galera delirar
É bronze, é prata, é ouro (bis)
Tantos tesouros
Bernard soube conquistar

Tocha acesa
A chama iluminar
E na nova geração
A esperança está no ar
Um exemplo de valor
Drogas não, a paz é o ideal
Dando a mão à juventude
"Jornada nas Estrelas"
Hoje é carnaval

Eu quero ver alegria
Ao som dessa bateria (bis)
De mente sã e corpo são
Nesta folia
2004
Enredo: Da Pedra Bonita, ao resgate social, Itaboraí uma história sem igual
Autores: Luis Carlos, Samuca, Edmilton de Bem e Sereno

Oh, que linda tela, o criador pintou uma aquarela
Vou viajar em sua história
Relíquia do cenário nacional
Negro, nesse chão plantou riqueza
Ostentava a nobreza todo luxo imperial
O ouro verde reluziu como um tesouro
O café tão precioso na era colonial
Fonte cristalina que te fez surgir
Pedra Bonita que ao índio inspirou
Tens o teu nome em Tupi
Um poema de amor, minha Itaboraí
Nessa terra tem bom mel, vem provar
Se encantar com o azul do céu, o luar (bis)
Seus campos verdes, canaviais
Olhai as flores nos laranjais
Oh divina luz, ilumina seus mananciais
Quero desfrutar sua beleza
Ouvir cantar os pássaros nos manguezais
O barro tem a sua tradição
És o berço da cultura, és produto exportação
Me leva, nas suas festas de amor
Esse povo que tem fé
Rende tributo a seus vultos imortais
Avança pro progresso, orgulha esse país
A nova era que nos faz feliz
Trago paz, cidadania (ô, ô, ô)
Lucas faz a alegria, uma voz a ecoar (bis)
Sapucaí, Itaboraí hoje quer te abraçar
2005
Enredo: Mar baiano em noite de gala
Autores: Carlão Elegante, Pedro Paulo e Joãozinho
(E o negro chegou)
O negro chegou às terras da Bahia
No tempo do Brasil colonial
Com seus costumes e crenças, fé sem igual
O delogum, mareou
Todo o povo do mar Netuno a participar
Das louvações da rainha do Aiuká
Uma pedra, uma concha
Pedra e concha têm areia (bis)
Quem mora no fundo do mar é sereia
E o povo da terra em romaria
Integrava-se à magia
Os saveiros dos milagres
No azul-verde do mar
Senhores, sinhazinhas arrumadas
E os pregoeiros a gritar
Tenho frutas, balangandãs (bis)
Vem comprar para a deusa do mar lhe ajudar
Hoje a festa continua
E a raça se iguala
Cantos e batuques anunciam
O mar baiano em noite de gala
Muçurumim, nagô
Omolokô, Congo e Guiné (bis)
Atotô de Zambi-rei do Candomblé
Zamburei, atotô, aiê ieo, agoiê
2006
Enredo: Lua Viajante
Autores: Zeca Melodia, D. Gertrudes e Dagoberto de Lucas
Vale um tesouro
O que fez por merecer (bis)
Hoje a vermelho e ouro
Vem cantando pra você
Somente as dádivas do céu
Poderiam ofertar tanta grandeza
Àquela terra iluminada pela própria natureza
Em Exú, madrugada linda
O vento soprou pro mar
Ao ver zelação passar
Januário delirou

Rogando uma boa sorte
Pro cabra-macho do norte (bis)
Sanfoneiro e cantador

Vindo de uma terra quente
Onde viveu Lampião
Foi no Rio de Janeiro
Que o famoso sanfoneiro
Tornou-se rei do baião
Com seu fole prateado
Quando voltou ao sertão
Lá no seu pé de serra
Onde deixou seu coração
Já cantava "Asa Branca"
Assum Preto, mula preta
Como se dança o baião (alô Luiz)

Luiz, respeita Januário (bis)
Respeita os "oito baixos" do seu pai
2007
Enredo: Circo, Samba e Futebol. A Expressão de um Povo
Compositores: Carlinhos Boemia, Mozart Barros, Licínio Simpatia, Ernandes Tinta Forte, Cosminho da Tia, Beto Piranha, Cossito e Jacy Melodia

Vejo um brilho de felicidade
Em cada gesto, em cada olhar
O circo do samba chegou
A arte e a cultura popular
Luzes iluminam os atores
O show vai começar
É a sedução de interpretar
Que faz o povo delirar

Sonho ou realidade
Tudo pode é só querer (bis)
Vem vestir vermelho e ouro
E deixe o resto acontecer

Nesse festival de emoção
Circo, futebol e samba
Mexem com meu coração
Torcer, torcer, torcer
Sou da torcida organizada
Que não gosta de perder
Pode aplaudir, Sapucaí
Meu samba está em alto astral
Sinto a alegria fluir
Na beleza do meu carnaval

Sou trapezista, malabarista
No futebol sou pentacampeão (bis)
Tenho orgulho de ser sambista
Lucas é minha paixão
2008
Enredo: Piauí, filho do Sol do Equador - Teresina, terra do sonho e do amor
Compositores: Barcelos, Erodilson, Cidinho e Elias
Piauí da nobre Teresina
Sob o sol, que esplendor
Sua história que fascina
Um lindo sonho de amor
Os negros, traços de Luzia agô
Seus encantos e magias
Rica herança ancestral
Cidades de pedra, fauna e flora
A natureza em cartão postal
Neste paraíso tropical

Contam Tabajaras e Tupinambás (bis)
Os Tupis vieram de além-mar

Chegaram os bandeirantes
Fizeram a colonização
Os jesuítas aos índios ensinaram
Trabalho e a religião
Solo verde esperança
Ritmos, bumba-meu-boi e danças
Reisado, marujada
Quadrilha e pastoril
Artesanato e o progresso
E a fé revela ao povo
Exalando a sua essência
Nesse gigante Brasil

Obrigado Piauí, lindo tema (bis)
E Lucas conta sua história em poema


2009
Enredo: Men sana in corpore sano - Reciclando a consciência para um mundo melhor
Autores: Luis Carlos (Merendinha), Leozinho, Marquinho, Marcelo Cachaça e Anderson Xinen

Lucas dá um grito de alerta
É preciso se conscientizar
O que a "mão de Deus" criou...
O homem não pode dizimar
A nossa atmosfera precisa respirar
Tanta fumaça, gases à nos sufocar...
Água dona da terra
O que é do mar um dia ele vem buscar
O homem movido à ganância
Esqueceu que a tolerância pode acabr
"Aquecimento global" já é real, o alerta no planeta é geral
Estão destuindo a natureza

É preciso reciclar a humanidade
S.O.S. educação (bis)
Quando a mente não pensa
Padece o corpo e o coração

Vamos dar as mãos...
É hora de acabr com o preconceito
Cadê a união dos saudosos carnavais
Pierros e colombinas nos salões
A mente sadia o mundo modifica
Unindo povos e religiões
Com um toque de magia a paz se irradia
E o amor reina nos corações

Canta meu galo guerreiro, faz o povo acordar
É preciso preservar (bis)
Respeitar a natureza é questão de inteligência
Vamos agir com consciência

2011
Enredo: Um Amor de Carnaval!
Autores: Luiz Carlos, Felipe Pinto, Leo Novo Horizonte, Fabinho, Cidinho e Coelho de Lucas

Abram-se as cortinas
O show vai começar
Nossa arte é sedução
E convida o coração a se emocionar chegando de Veneza
Amor fascinação
Personagens ganham vida
Surge um belo trio de paixão

Folião mascarado eu sou
Tem confete e serpentina, um baile de amor
(bis)
Em cena um sorriso sensacional
Esplendor e visual

Poeta no dedilhar do violão
Manda a tristeza embora
Incendeia essa paixão
Hoje o amor esta no ar
Da arte francesa pra te encantar
Arlequim, pierrot e colombina
Na terra tupiniquim que emoção
Canções portuguesas ao nobre João
Sonhos, imaginação

O meu Galo de Ouro vai passar
Chegou a hora vamos festejar (bis)
Na Intendente, alegria geral
Um amor de carnaval
2012Enredo: Hoje tem alegria? Tem sim senhor... O mundo circense, uma história alegre na Intendente...
Autores: Geraldo Santa Rita, Luis Carlos, Licinio e Samuka

O circo está presente na Intendente
Vamos sorrir e brincar
Respeitável público, o show vai começar
Veio lá do oriente esta arte universal
Que os ciganos trouxeram
Pro nosso solo tropical
Diversos formatos e cores
No picadeiro, os amores
A lona, os animais não os maltratem jamais

Pede a banda pra tocar
Delira o povo de alegria
(bis)
O meu Galo vai passar
No swing dessa bateria

Palhaço... Um sorriso com vontade de chorar
Muitas vezes ele tem que superar
Suas próprias emoções
Artistas irreverentes
Alegrando as multidões
A cura do corpo e da alma
“Doutores da alegria”
Adultos e crianças, saboreiam e se encantam
Num mundo de fantasia

Aplausos, magia e amor
Alegria Lucas chegou
(bis)
A arte do circo é popular
Sua história não vai acabar

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