Flor da Mina do Andaraí
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Flor da Mina do Andaraí | |
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Fundação | 12 de dezembro de 1962 (54 anos) [1] [2] |
Cores | |
Símbolo | Uma rosa com uma coroa em cima |
Bairro | Andaraí [1] [2] |
Presidente | Pedrinho da Flor [3] |
Presidente de honra | Miro Garcia (in memorian) [3] |
Carnavalesco | Clóvis Costha [3] |
Intérprete oficial | Eduardo Dias [3] |
Diretor de carnaval | Fábio Batista [3] |
Diretor de harmonia | Magno e Ransey Ribeiro [3] |
Desfile de 2017 | |
Enredo | "Mães do Brasil... Histórias de luta, esperança e amor... Na passarela do carnaval a vocês... Uma Flor!" |
Site oficial http://www.flordamina.com.br/ |
Clube Carnavalesco Escola de Samba Flor da Mina do Andaraí ou simplesmente Flor da Mina do Andaraí é uma escola de samba brasileira, sediada no bairro do Andaraí, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Foi fundada em 12 de dezembro de 1962, oriunda do bloco Flor da Mina do Andaraí, tetracampeão do Grupo A dos Blocos. [4]
Índice
[esconder]História[editar | editar código-fonte]
A Flor da Mina teve sue primeira participação como Escola de Samba nos desfiles Oficiais no ano de 1993, consagrando-se a vitoriosa com o enredo Alô seu Garcia: De Conversa em Conversa, Desce outra Garçom.
O sucesso veio novamente em 1995, ocasião do enredo Verde e Rosa, Porque não?
Em 1996 a escola conquistou o bicampeonato com o enredo Deus Baco – O Vinho Nosso de Cada Dia. No entanto, a ascensão meteórica da escola do Andaraí seria barrada por uma série de eventos dignos das bandas de rock americanas.
No mesmo ano de 1996, o fundador Carlinhos Melodia deixa o Andaraí para retornar à Lins Imperial, passando a presidência a José Augusto Rello da Silva, homem de confiança de Miro Garcia em maio de 1996.
Em 1997, o presidente da agremiação faleceu, o que causou uma grande comoção, forçando a interrupção das participações nos desfiles oficiais. A Flor da Mina manteve suas atividade restritas à comunidade do Andaraí, sendo administrada por integrantes da própria comunidade.
Após várias tentativas de se formar uma diretoria, em meados de 2002 aconteceu o retorno do fundador Carlinhos Melodia, que logo conseguiu trazer pessoas que garantiram o retorno da Flor da Mina aos desfiles oficiais, o que aconteceu logo no carnaval seguinte, voltando a ser reintegrada à AESCRJ em 2003.
Ao retornar, foi reintegrada às competições no equivalente à Sexta Divisão do Carnaval daquele ano.
O sucesso alcançado foi além das expectativas, já que a Escola havia interrompido suas atividades por seis longos anos. No primeiro desfile, sagrou-se Campeã, com nota máxima em todos os quesitos, desenvolvendo o Enredo: São Gonçalo Visita São Sebastião e Conta sua História.
Grande sinal de que a Escola estava no caminho certo, foi o desfile do ano seguinte (2004) com o Enredo: O Carnaval Ganhou Mais Vida com a Influencia Africana Através do Salgueiro, alcançando o bicampeonato e quarto título como Escola de Samba sob a Direção de Carlinhos Melodia, também conquistando a pontuação máxima em todos os quesitos!!
O ano de 2005 marca a grande vitória da Escola, pois, ao desfilar pelo Grupo C da AESCRJ, sagra-se Vice-Campeã do Grupo, conquistando o direito de retorno ao palco máximo do Carnaval Carioca com o Enredo: Andira-y, contando a história do bairro onde a Escola nasceu e homenageando o grande empresário dos transportes que vinha acolhendo a Escola, o Sr. Jacob Barata, pela sua importância no desenvolvimento sócio-econômico do bairro.
No carnaval seguinte, a Flor da Mina recebeu força total da Família Barata e de vários empresários que não mediram esforços para manter a escola na Marquês de Sapucaí.[carece de fontes] Com o Enredo: Da Cadeirinha ao Metro eu também vou... de autoria de Eurico Galhardi e Rosane Barata, a Escola obteve a 8ª colocação e permaneceu no Grupo de Acesso B (3ª Divisão).
Em 2007 obteve somente a 14ª colocação, fazendo-a retornar para o Grupo de Acesso C (4ª Divisão), devido à falta de compromissos de profissionais que não entregaram fantasias para o desfile.[carece de fontes]
Em 2008, a escola foi para a Estrada Intendente Magalhães com um enredo de autoria da mesma dupla, que abordava a ideologia do negro na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro. Para confeccionar o Carnaval, a Flor da Mina contratou o experiente carnavalesco Rodrigo Sampaio que em parceria com o debutante Diangelo Fernandes, conquistam a 4ª colocação.
Em 2009, aproveitou seu melhor momento em termos de organização, e, ao contar o Enredo: Eu Era Feliz e Não Sabia… comandada pelos carnavalescos Rodrigo Sampaio e Diangelo Fernandes, sobre a influência da infância nas brincadeiras adultas, conseguiu o Vice-Campeonato do Grupo de Acesso C (4ª Divisão), e conquistou o grande sonho de retornar ao carnaval da Marquês de Sapucaí.
Em 2010, a escola escolheu o enredo Vela, ainda sob a orientação carnavalesca de Rodrigo Sampaio. Voltou com vontade para o Grupo de Acesso B (3ª Divisão), mas novamente prejudicada pelas fantasias, terminou apenas na 12ª posição, sendo assim rebaixada para a 4ª divisão.
Em 2011, a Escola viu o moral cair após o rebaixamento. A Escola acostumada com títulos em sequência fez um desfile irreconhecível e terminou o carnaval deste ano na 15ª colocação, sendo relegada ao Grupo de Acesso D (5ª Divisão).
Em 2012, homenageou a ex-baluarte da Mangueira Dona Zica, com o Enredo: Eternamente, Tia Zica da Mangueira, comandada novamente pelo carnavalesco Rodrigo Sampaio. A Flor da Mina do Andaraí abriu a noite de desfiles, mas teve graves problemas e só conseguiu iniciar seu desfile com mais de dez minutos de cronômetro rolando. Sua alegoria estava inacabada, a bateria desfilou sem fantasias e não houve ala de baianas. Como resultado, ficou no final da tabela.
Em 2013, a Flor da Mina desfilou após um incêndio no barracão em outubro de 2012. O desfile apresentou diversos problemas, principalmente com as fantasias, valendo a penúltima colocação. Entretanto, conseguiu ganhar na Justiça o direito de permanecer no Grupo de Acesso D (5ª Divisão) com as outras duas escolas que terminaram nas três últimas posições.
Em 2014, não desfilou por conta de um imbróglio jurídico com a AESCRJ.
Em 2015, foi a penúltima a desfilar pela Série D (5ª Divisão).[5] Contou a história dos Bandeirantes em busca de riquezas nas nossas terras e terminou na 10º posição dentre 12 escolas, livrando-se do rebaixamento para a nova Série E (6ª Divisão).
Em 2016, a Flor da Mina teve sua administração completamente renovada e trouxe de volta o carnavalesco Clóvis Costha. O desfile teve um nível mais elevado e sem dúvidas foi o melhor dos últimos 5 anos, o que lhe garantiu o título.
Em 2017, a Flor da Mina foi a décima a entrar na Avenida e se apresentou com 600 componentes. O intérprete Eduardo Dias soltou a voz com emoção ao apresentar o samba-enredo de 2017. Com a força do samba dos compositores Fabio de Deus, Erivelto Silva e Edu Casa Leme, a escola passou com muita alegria, animação e evolução. A Flor da Mina mostrou bom gosto nas fantasias de várias alas, com destaque para as dos casais de mestre-sala e porta-bandeira, Gerson Anjos/Grazy Alves; Francisco Alves/Estefanny. Os figurinos dos destaques do abre-alas também mereceram menção positiva. Outro destaque do desfile foi a comissão de frente comandada pelo coreógrafo Márcio Elias. A comissão representou a “Super mãe brasileira” e as “tarefas do dia a dia de uma super mãe solteira”. A bateria de mestre George Ferreira manteve o ritmo durante o andamento do desfile. A rainha de bateria usou luz de neon no figurino dourado e abrilhantou a bateria. Infelizmente a Flor da Mina estourou o tempo de desfile em dois minutos.
Segmentos[editar | editar código-fonte]
Presidência[editar | editar código-fonte]
Presidente | Mandato | Referência |
---|---|---|
Renato Rodrigues e Comissão de Apoio | Janeiro de 1997 - Junho de 2002 | [6] |
Antonio Carlos dos Santos Jesus (Carlinhos Melodia) | Junho de 2002 - 2012 | [6] |
Pedrinho da Flor | ? - atualidade | [7] |
Comissão de frente[editar | editar código-fonte]
Coreógrafo(a) | Período | Referência |
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Fábio Batista | 2013 | [8] |
Marcio Elias | 2016 |
Mestre-sala e Porta-bandeira[editar | editar código-fonte]
Casal | Período | Referência |
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Bianca e Wagner | 2013 | [8] |
Paulo Marcelo e Gleyce | 2015 | |
Gerson Anjos e Grazy Alves | 2016 e período atula |
Bateria[editar | editar código-fonte]
Mestres[editar | editar código-fonte]
| Rainhas[editar | editar código-fonte]
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Direção[editar | editar código-fonte]
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Harmonia[editar | editar código-fonte]
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Carnavais da Flor da Mina do Andaraí | ||||||
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Ano | Colocação | Grupo | Enredo | Carnavalesco | Intérprete | Ref. |
1993 | Campeã | Acesso | Alô Alô seu Garcia, de Conversa em Conversa, Desce Outra, Garçom | Comissão de Carnaval | [10] | |
1994 | 6ºlugar | 3 | Parabéns Pra Você | Comissão de Carnaval | [11] | |
1995 | Campeã | 1 | Verde e Rosa, Por Que Não? | Comissão de Carnaval | [12] | |
1996 | 7ºlugar | C | De Baco Para os Homens, o Vinho Nosso de Cada Dia | Comissão de Carnaval | ||
A escola não desfilou entre 1997 e 2002 | ||||||
2003 | Campeã | E | São Gonçalo Visita São Sebastião e Conta Sua História | Comissão de Carnaval | ||
2004 | Campeã | D | O Carnaval Ganhou Mais Vida Com a Influência Africana Através do Salgueiro | Clóvis Sant'ana | ||
2005 | Vice-Campeã | C | Andara-Y, Uma Celebridade Adocicada com 400 Anos de História (Compositores:Totonho, David, Silvão e Carlos Aniceto) | Clóvis Costha | David do Pandeiro | |
2006 | 8ºlugar | B | O Direito de Ir e Vir. Da Aldeia do Andira-Y, da Cadeirinha ao Metrô, Eu Também Vou... (Compositores:Totonho, David, Carlinhos Aniceto, Evaristo e Márcio Silva) | Clóvis Costha | Carlos Júnior | |
2007 | 14°lugar | B | João Maria José Francisco Xavier de Paula Luis Antônio Domingos Rafael - O grande estadista do Brasil (Compositores:Joel Simpatia, Jorge Macumba, Paulinho do Táxi, Pierrot e Paulinho da Área) | Clóvis Costha e Marcello Portela | Carlos Júnior | |
2008 | 4°lugar | C | O sonho não vai sucumbir, sou Costa do Sol, herança de Zumbi | Diangelo Fernandes | Carlos Júnior | |
2009 | Vice-Campeã | RJ-2 | Eu era feliz e não sabia... | Rodrigo Sampaio e Diangelo Fernandes | Carlos Júnior | |
2010 | 12º lugar | RJ-1 | Vela (Compositores:Sarito da Mallet, Lalai, Charlinho, Zezinho, Madalena, Pedro Miranda, Beléu e Danilo Maciel) | Rodrigo Sampaio | Carlos Júnior | |
2011 | 15ºlugar | C | Brasil Coração de Todos. Viva o Povo Brasileiro | Comissão de Carnaval | Carlos Júnior | |
2012 | 13º Lugar | D | Eternamente, Tia Zica da Mangueira | Rodrigo Sampaio | Carlos Júnior | |
2013 | 11º lugar | D | Centro Cultural Africano. (Compositores:Mario da Ponte, Sarito da Malet, Lalai de Manguariba, Nelinho, Condongo do Lins e Sapo da Ribeira.) | Rodrigo Sampaio | Carlos Júnior | [13] |
Não desfilou em 2014. | ||||||
2015 | 10º lugar | D | Os bandeirantes e as pedras verdes
Compositores:Pedrinho da Flor, Djalma Rodrigues e Ricardo Neves
| Clóvis Costha | Carlinhos Aniceto | [14][7] |
2016 | Campeã | D | A Flor da Mina se veste nas Sete Cores do Arco-Íris para Oxumarê passar | Clóvis Costha | Eduardo Dias | [15] |
2017 | 14º lugar | C | Mães do Brasil... Histórias de luta, esperança e amor... Na passarela do Carnaval a vocês... Uma Flor! | Clóvis Costha | Eduardo Dias | |
2018 | D |
Títulos[editar | editar código-fonte]
A escola possui cinco títulos de campeã conquistados em grupos de acesso. Em seu desfile de estreia, no ano de 1993, conquistou o seu primeiro título, com o enredo "Alô alô seu Garcia, de conversa em conversa, desce outra, garçom". Desfilou algumas vezes no Grupo B - a terceira divisão do carnaval carioca - tendo seu melhor resultado em 2006, quando terminou em oitavo lugar. Nunca desfilou nos Grupos A e Especial, as primeiras divisões do carnaval do Rio de Janeiro.
Títulos da Flor da Mina do Andaraí | |||
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Grupo / Divisão | Títulos | Carnavais | |
Grupo 4 (Atual Série C) | 1 | 1995 | |
Grupo 5 (Atual Série D) | 3 | 1993, 2004, 2016 | |
Grupo 6 (Atual Série E) | 1 | 2003 |
Premiações[editar | editar código-fonte]
Prêmios recebidos pela Escola de Samba Flor da Mina do Andaraí.
Ano | Prêmio | Categoria / premiados | Divisão | Ref. |
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2004 | Troféu Jorge Lafond | Campeã do Grupo D | Grupo D | [16] |
2005 | Troféu Jorge Lafond | Samba-enredo ("Andara-Y, uma celebridade adocicada com 400 anos de história") | Grupo C | [17] |
Porta-bandeira (Alcione Carvalho) | ||||
2006 | Troféu Jorge Lafond | Velha guarda | Grupo B | [18] |
Personalidade (Carlinhos Melodia) | ||||
2008 | Troféu Jorge Lafond | Enredo ("O sonho não vai sucumbir, sou Costa do Sol, herança de Zumbi") | Grupo C | [19] |
2009 | Troféu Jorge Lafond | Bateria (Direção: Mestre Renato Rodrigues) | Grupo RJ-2 | [20] |
Ala das baianas | ||||
2016 | Plumas & Paetês | Carnavalesco (Clovis Costha) | Série D | [21] |
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