Unidos da Villa Rica
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Unidos da Villa Rica | |
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Fundação | 20 de março de 1966 (50 anos) [1] [2] |
Cores | |
Símbolo | Coroa [1] [2] |
Bairro | Copacabana [1] [2] |
Presidente | Eduardo Cortes ("Dú") [3] |
Mestre-sala e porta-bandeira | Robson Cavendish e Thainá Mattheis |
Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Villa Rica (ou simplesmente Unidos da Villa Rica) é uma escola de samba brasileira da cidade do Rio de Janeiro, sediada na Ladeira dos Tabajaras, no bairro de Copacabana, na Zona Sul da cidade. Foi fundada em 20 de março de 1966 como bloco de enredo. Possui três títulos de campeã e cinco vice-campeonatos conquistados em grupos de acesso. Em 1995 fez sua única passagem pelo Grupo Especial.
Índice
[esconder]História[editar | editar código-fonte]
No início, os componentes não tinham compromissos oficiais, apenas brincavam o carnaval descendo a Ladeira dos Tabajaras, batucando em latas, panelas e outros utensílios, para animar o carnaval pelas ruas de Copacabana.
Em 1966, esses foliões decidiram criar o Bloco Carnavalesco Unidos da Villa Rica, tendo como símbolo a coroa imperial e como cores o amarelo ouro e o azul pavão.
Seus fundadores/primeiros colaboradores foram: Dona Neném, Jorge Marreco (compositor), Henrique Bacalhau (compositor), Dona Nadir, José Luiz Pires (Luiz Chimbirra, compositor e presidente), Dalva da Silva Pires (Laura), Seu Ernesto (diretor e presidente), Nelson Santiago de Araujo (diretor, presidente e carnavalesco), Marília Cêa de Araujo (chefe da Ala das Paradas, diretora), Ciléa Souza da Silva (secretária), Antônio Carlos Marinho (Carlinho Russo), Cirene, Jufhá, Nelson Marcolino (Nelsinho, diretor de bateria), Nei, Paulo Fidel, Bira do Barro, Dona Neuza (porta estandarte), Glorinha (porta bandeira), Marquinhos Tesoura (mestre sala), Irineu, Teresa, Rubens Balbino (Rubão), Honorina, Negozinho (diretor), Carlinho Preto (da Zuleika, diretor), Wilson Werneck, Hélio Pé Grande (primeiro presidente), Luizinho Preto (diretor), Wilson da Silva (Tapioca, compositor), Cacau (compositor), Luizinho de Andrade (compositor), José Leandro (Zezinho, destaque), Soninha (madrinha de bateria), Wanda (rainha do carnaval), Djanira (passista), Segunda-Feira, Queixinho, Demar pouca roupa(mestre sala), Ovídio, Domingo Carrula, Ademar Gordo, Adolfo e Marimbondo(diretor de bateria), Pauzinho, Hélio Aruanda (Vice-presidente), Ninilson do Cavaco, Calego e Eli Campos.
A passagem da agremiação para Escola de Samba só veio, porém, no ano de 1990. Em apenas 5 anos de existência já estava entre as grandes escolas do carnaval carioca, desfilando no Grupo Especial em 1995.
Seu primeiro campeonato se deu logo na estreia como escola de samba, em 1990, pelo Grupo de Acesso. Depois, venceu o Grupo 2 em 1993 e o Grupo 1 em 1994, com o enredo sobre Copacabana, que lhe valeu uma vaga no Grupo Especial.
Sua passagem pelo Grupo Especial foi meteórica. Caindo para o Grupo 1, a escola não se apresentou para desfilar no segundo grupo em 1996, obtendo novo rebaixamento.
Na atual década, entretanto, a Villa Rica vem amargando péssimas colocações, o que resultou na sua ida, em 2008, para o Grupo de acesso E (atual Grupo Rio de Janeiro 4) o último grupo de acesso das escolas de samba.
Em 2009, a escola de Copacabana escolheu como enredo Villa Rica de janeiro a janeiro festeja o calendário brasileiro, idealizado pelos carnavalescos Raphael Torres e Alexandre Rangel. A agremiação conseguiu o vice-campeonato do antigo Grupo de acesso E com 159,8 pontos, sendo portanto promovida para o antigo Grupo de acesso D em 2010. Idêntico resultado, um vice campeonato no Grupo D em 2010, a fez desfilar no Grupo C em 2011, obetendo a 9º colocação. Em 2012, a agremiação foi Vice-Campeã.
Segmentos[editar | editar código-fonte]
Presidência[editar | editar código-fonte]
Presidente | Mandato | Referência |
---|---|---|
Jairo Valério de Medeiros | 2012-? | [4] |
Eduardo Cortes "Dú" | atualidade | [5] |
Intérprete oficial[editar | editar código-fonte]
Intérpretes | Período | Referência |
---|---|---|
Carlinhos Melodia | 1991 - 1992 | [6][7] |
Moisés da Tradição | 1993 | [8] |
Sereno | 1994 | [9] |
Sereno e David do Pandeiro | 1995 | [10] |
Nêgo Wando | 1996 - 1998 | [11] |
Nêgo | 1999 | [12] |
Edmilson Villas | 2000 | [13] |
Luizito | 2001 | [14] |
Nêgo Martins | 2002 - 2003 | [15][16] |
Maurício Poeta | 2004 - 2010 | [16][17] |
Diogo do 48, Douglas do Banjo, Júlio Cesar e Gabriel Borges | 2011 | [18] |
Maurício Poeta, Diogo Ribeiro e Douglas do Banjo | 2012 - 2014 | [19][20] |
Diogo Ribeiro | 2015 - atualmente | [21] |
Mestre-sala e Porta-bandeira[editar | editar código-fonte]
Casal | Período | Referência |
---|---|---|
Kadu Envolvente e Viviane Oliveira | 2014 | [22] |
Robson Cavnedish e Thainá Mattheis | 2017 | [23] |
Bateria[editar | editar código-fonte]
Mestres[editar | editar código-fonte]
| Rainhas[editar | editar código-fonte]
|
Direção[editar | editar código-fonte]
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| Harmonia[editar | editar código-fonte]
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Carnavais do GRES Unidos da Villa Rica | ||||||
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Ano | Colocação | Grupo (Divisão) | Enredo | Carnavalesco | Intérprete(s) | Ref. |
1991 | Campeã | Avaliação (Quinta divisão) | "Três raças e a eterna coroação de momo" Antonio da Conceição ("Pelé"), Carlinhos Melodia e Cacau | Antônio Sérgio | Carlinhos Melodia | [6][24] |
1992 | Vice-campeã | C (Quarta divisão) | "Do negro ao branco à raiz da cultura" | Antônio Sérgio | Carlinhos Melodia | [7][25] |
1993 | Campeã | B (Terceira divisão) | "Quem não arrisca não petisca, façam o jogo" César Nascimento, Jorge Luiz e João da Silva | Antônio Sérgio | Carlinhos Melodia | [8][26] |
1994 | Campeã | A (Segunda divisão) | "Copacabana, meu amor" Carlinhos Melodia e Antônio da Conceição | Antônio Sérgio e Maria José | Sereno | [9][27] |
1995 | 18.º Lugar | Especial (Primeira divisão) | "Deu pano pra manga" Carlinhos Melodia, Antônio Conceição e Nêgo Wando | Sylvio Cunha | Sereno[28] e David do Pandeiro[29] | [10] |
1996 | 10.º Lugar (Não desfilou) | A (Segunda divisão) | "A lavagem do Bonfim" Gilmar L. Silva, Mauro Gaguinho e Vandro | Tom Ângelo | Nêgo Vando | [11] |
1997 | 4.º Lugar | B (Terceira divisão) | "Cores d’África" | Comissão de universitários | Nêgo Vando | [30] |
1998 | Vice-campeã | B (Terceira divisão) | "Ferrogun Gilmar L.Silva, Vicente das Neves e Celsinho Silva" | Sérgio Murilo e Lucas Pinto | Nêgo Vando | [31] |
1999 | 11.º Lugar | A (Segunda divisão) | "Sargentelli, lenda viva do ziriguidum" Mauro Gaguinho, Manoelzinho Poeta, Lelo de Cordovil | Comissão de Carnaval | Nêgo | [12] |
2000 | 3.º Lugar | B (Terceira divisão) | "Coração de três raças" Carlinhos Melodia, Antônio da Conceição, Marciano e Serginho Raiz | Sérgio Murilo | Edmilson Villas | [13] |
2001 | 5.º Lugar | A (Segunda divisão) | "Da Vila Olímpica à Villa Rica, Chiquinho da Mangueira, um exemplo de vida" Waguinho do Cavaco, Alexandre Sena e Élson Pinheiro | Paula Vannier | Luizito | [14] |
2002 | 11.º Lugar | A (Segunda divisão) | "Sou Rio, Sou Gande, Sou Villa Rica do Norte" Neguzinho, Marciano, J. Vieira e Zezé Fonseca | Verônica Almeida | Nêgo Martins | [15] |
2003 | 10.º Lugar | B (Terceira divisão) | "Do trigo da terra... Arte do pão" Negozinho, J. Vieira e Robinho do Cavaco | Marco Antônio | Nêgo Martins | [32] |
2004 | 12.º Lugar | B (Terceira divisão) | "Odoiá, a poderosa força das águas, o símbolo gerador da vida" Pato Roco, Edinho, Luiz Pião, Xandão e Júnior | Luiz Cavalcanti | Maurício Poeta | [16] |
2005 | 8.º Lugar | C (Quarta divisão) | "Em sua viagem ambiental, Villa Rica recicla o carnaval" Oswaldo, Moises, Pedrinho Só e Tomé Boca Mole | Tadeu Salgado | Maurício Poeta | [33] |
2006 | 8.º Lugar | C (Quarta divisão) | "Malandragem, adeus: com exceção do Zé, o resto é mané" Pato Rocco, Marinho Vaidade, Benson e Luiz Pião | Severo Luzardo | Maurício Poeta | [34] |
2007 | 13.º Lugar | C (Quarta divisão) | "Carukango" Leonardo Trinta, Everton César, Ricardinho e Leo Torres | Oswaldo Luiz ("Deco") | Maurício Poeta | [17] |
2008 | 12.º Lugar | D (Quinta divisão) | "Entre armas e flores, Vandré, o anjo da canção" Nélio Marcolino, José Carlos e Cláudio Nunes | Fábio Santos | Maurício Poeta | [35] |
2009 | Vice-campeã | RJ-4 (Sexta divisão) | "Villa Rica de janeiro a janeiro festeja o calendário brasileiro" | Alexandre Rangel e Raphael Torres | Maurício Poeta | [36] |
2010 | Vice-campeã | RJ-3 (Quinta divisão) | "As grandes conquistas da humanidade" Pato Rocco, Fio, Rico, Expedito e Moura | Alexandre Rangel e Raphael Torres | Maurício Poeta | [37] |
2011 | 9.º Lugar | C (Quarta divisão) | "Brasil sem fronteiras" André Cabeça, Dudu Linhares, Marcelo Menezes e Ronaldo Lemos | Alexandre Rangel e Raphael Torres | Diogo do 48, Douglas do Banjo, Julio Cesar, Gabriel Borges | [18] |
2012 | Vice-campeã | C (Quarta divisão) | "Do reino do sol ao bairro imperial - Feira de São Cristóvão: o Nordeste é aqui! Pato Roco, Dudu Cantão, Rico Bernardes, Rafael Mikaiá, Cacau e Edinho" | Raphael Homem e Regis Kammura | Diogo Ribeiro | [19] |
2013 | 9.º Lugar | B (Terceira divisão) | "Em busca da felicidade" Cacau, Daniel Barbosa, Dudu Cantão, Rafael Mikaiá, Ricardo Bernardes e Victor Jayme | Régis Kammura | Diogo Ribeiro | [38] |
2014 | 6.º Lugar | C
(Quarta divisão)
| "Folia para pular brasileira" Douglas do Banjo e Careca Novo | Régis Kammura | Diogo Ribeiro | [20] |
2015 | 11.º Lugar | C (Quarta divisão) | "1,2,3 Sou criança outra vez" Dudu do Cantão, Cacau, Caíque Alves, Thiago Silveira e Raphael Mikáia | Régis Kammura | Diogo Ribeiro | [21] |
2016 | 8.º Lugar | D (Quinta divisão) | "Bahia: Canto, encanto e magias!" Léo Rangel, Dudu Cantão, Raphael Mikaiá, Caíque Alves, Thiago Silveira e Carlos Henrique Castro | Juniel Dias | Maurício Poeta | [39] |
2017 | 9° lugar | D (Quinta divisão) | Amazônia, O coração do Brasil
Pato Rocco, Dudu Cantão, Igor Kottwitz, Cacau, Edinho e
Diogo Ribeiro
| Juniel Dias | Mário Sérgio | |
2018 | D
(Quinta divisão)
|
Títulos[editar | editar código-fonte]
A escola possui três títulos de campeã conquistados em grupos de acesso. Em seu desfile de estreia, no ano de 1991, conquistou o seu primeiro título, com o enredo "Três raças e eterna coroação do momo", do carnavalesco Antônio Sérgio Carvalho. No ano seguinte, foi vice-campeã do Grupo C, sendo promovida ao Grupo B. Em 1993, venceu seu segundo campeonato, com o enredo "Quem não arrisca não petisca, façam o jogo", também de Antônio Sérgio. Em 1994 conquista o seu terceiro título em quatro anos como escola de samba. Com o enredo "Copacabana, meu amor", de Antônio Sérgio Carvalho e Maria José Fonseca ("Zezé"), a escola garante o direito de desfilar no Grupo Especial em 1995, onde garantiu o 18.º lugar, sendo essa sua única passagem pela elite do carnaval carioca.
Títulos do GRES Unidos da Villa Rica | |||
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Divisão | Títulos | Carnavais | |
![]() | Grupo 2 (Atual Série A) | 1 | 1994 |
![]() | Grupo 3 (Atual Série B) | 1 | 1993 |
![]() | Grupo 5 (Atual Série D) | 1 | 1991 |
Premiações[editar | editar código-fonte]
Prêmios recebidos pelo GRES Unidos da Villa Rica.
Ano | Prêmio | Categoria / premiados | Divisão | Ref. |
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2000 | S@mba-Net | Samba-enredo ("Coração de três raças" - Compositores: Carlinhos Melodia, Antonio da Conceição, Marciano e Sérgio Raiz) | Grupo B | [40] |
Intérprete (Edmilson Villas) | ||||
2002 | S@mba-Net | Velha guarda | Grupo A | [41] |
2009 | Troféu Jorge Lafond | Premiação especial | Grupo RJ-4 | [42][43] |
2010 | Troféu Jorge Lafond | Vice-campeã do Grupo RJ-3 | Grupo RJ-3 | [44] |
2005 | Troféu Jorge Lafond | Enredo ("Em sua viagem ambiental, Villa Rica recicla o carnaval") | Grupo C | [45] |
2013 | Plumas & Paetês | Coreógrafo (Junior Yotoy) | Série B | [46] |
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