sexta-feira, 3 de março de 2017

Tupy de Brás de Pina

Tupy de Brás de Pina

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G.R.E.S. Tupy de Braz de Pina
Bandeira do GRES Tupy de Brás de Pina.png
Fundação25 de março de 1948 (68 anos)
Cores
 Azul
 Branco
SímboloÍndio
BairroBrás de Pina
PresidenteFábio Augusto (Fabinho)
Desfile de 2017
EnredoO dom de Wilson das Neves
Grêmio Recreativo Escola de Samba Tupy de Brás de Pina é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, fundada a 25 de Março de 1948 com as cores azul e branco. Pertenceu, em tempos áureos, à elite do carnaval carioca.

História[editar | editar código-fonte]

Estreou, em 1956, no carnaval, sem concorrer, se apresentando na Praça Onze no então Grupo 2. Em 1957, foi vice-campeã do Grupo de acesso A, à época chamado de Grupo 2, fazendo 91 pontos com o enredo Ordem e progresso, sendo promovida para o Grupo Especial (Grupo 1). Na época só havia dois grupos.
Em 1958, foi a 8° colocada no Grupo Especial com o enredo Inconfidência Mineira, fazendo 85 pontos, mantendo-se no mesmo grupo.
Em 1959, foi a 13° colocada no Grupo Especial, sendo rebaixada para o Grupo de acesso A, com o enredo Memórias de um preto velho com 74,5 pontos. Em 1960, foi a 5° colocada no Grupo de acesso A com o enredo Exaltação à arte e pintura da Almeida Jr., com 78,5 pontos.
Ganhou notoriedade pela apresentação do samba Seca do Nordeste no carnaval de 1961, quando foi vice-campeã do Grupo de acesso A, perdendo apenas para a Unidos do Cabuçu, fazendo 86,5 pontos.
Em 1962, estava no Grupo Especial com o enredo Gonçalves Dias e suas memórias, ficando em 10° (última) com 64 pontos, sendo rebaixada para o Grupo 2.
Em 1963, foi 10° no então Grupo 2 com o enredo Preto-Velho, fazendo 34 pontos e permanecendo no mesmo grupo. No ano seguinte não desfilou.
Em 1965, foi 9° colocada com o enredo Outros carnavais com 84 pontos, permanecendo no mesmo grupo.
Em 1966, teve o enredo Exaltação à Bahia, ficando em 9° novamente.
Em 1967, foi 6° com o O homem que não quis ser rei, permanecendo no então Grupo 2. A mesma colocação ocorreu no ano seguinte quando apresentou o tema Bodas imperiais, fazendo 79 pontos.
Em 1969, não desfilou. Voltando em 1970, ficou na 3° colocação, ao apresentar o tema Praça XI, berço do samba com 77 pontos. Em 1971, ficou em 4°, com o tema São Francisco a caminho do sertão, com 111 pontos.
Foi campeã do Grupo 2, atual Grupo de acesso A em 1972 com o enredo Chiquinha Gonzaga, alma cantante do Brasil, fazendo 66 pontos.
No ano seguinte, foi rebaixada do Grupo Especial ao ficar em penúltimo lugar (9°), ao apresentar o enredo Assim dança o Brasil, com 41 pontos. Foi com Essa Nega Fulô, que a agremiação ficou em 7° lugar no Grupo 2 de 1974.
Contudo, em 1975, a Tupy é vice-campeã do Grupo 2 ao apresentar o enredo Brasil, glória e integração, fazendo 72 pontos. Mas, no ano seguinte é a última colocada do Especial (14°) ao apresentar o enredo Riquezas áureas da nossa bandeira com 65 pontos.
Em 1977, apresenta Um sonho colorido ficando com a 7° posição com 47 pontos. No ano seguinte, piora a sua posição ficando em 13° com o enredo Manôa, um sonho dourado com 68 pontos, sendo rebaixada.
Em 1979 é criado o Grupo 2A, substituindo o antigo Grupo 3, hoje chamado de Grupo de acesso B. A agremiação, já em curva descendente, é a última colocada com 72 pontos.
Em 1980, não desfilou. Voltoui apenas em 1982 no Grupo 2A, fazendo 159 pontos, chegando ao 10° lugar, conseguindo por pouco permanecer no mesmo grupo. No ano seguinte, fica em 8°, com 162 pontos.
Em 1984, é 5° lugar com Rio, carnaval e cinzas, fazendo 180 pontos. No ano seguinte é Caymmi, poeta do mar o tema que dá apenas o 5° lugar para a escola com 191 pontos, permanecendo no Grupo 2A. A mesma colocação do ano anterior ocorre em 1986 com o enredo Cobiças e lendas na Amazônia), fazendo 194 pontos.
Em 1987, foram criados os Grupos 1, 2, 3 e 4. Como a Tupy pertencia ao Grupo 2A, equivalente ao Grupo 3, hoje Grupo de acesso B, foi remanejada para o 3, sendo consagrada no ano a vice-campeã, perdendo o título por apenas dois pontos para a Paraíso do Tuiuti. O tema apresentado foi Marlene, a estrela maior, fazendo 223 pontos. Mas no ano seguinte, foi a última colocada, 10° lugar, apresentando E agora José?, com 176 pontos, não havendo rebaixamento naquele ano.
Mas em 1989, novamente no Grupo 2, a escola não teve sorte. Foi 10° colocada com o enredo Rio boa praça, fazendo 170 pontos. Em 1990, foi com Saudade, hoje eu vou batucar, que a agremiação ficou em 7° lugar com 195 pontos, permanecendo no Grupo 2. Em 1991, foi 5° colocada com o enredo Acredite se puder, fazendo 211 pontos. No ano seguinte, foi Tributo as raízes, o assunto escolhido que deu 180 pontos à escola, deixando na 6° posição. Uma colocação acima, a Tupy conseguiu em 1993 com o enredo Armando Campos, uma vida que dá samba, com 201 pontos.
Em 1994, ficou em 4° lugar com o enredo Sargentelli, hoje o show é na avenida, fazendo 220 pontos.
A complicada nomenclatura dos grupos mudou novamente para 1995. Dessa vez, criaram o Grupo EspecialGrupo de acesso AGrupo de acesso B e, para atrapalhar ainda mais a compreensão geral, os Grupos 1 e 2, que hoje seriam o Grupo de acesso C e o Grupo de acesso D. A Tupy foi remanejada para o Grupo 1 (Grupo de acesso C, ficando em 3° lugar com o propositado Eu era feliz e não sabia, não conseguindo nenhuma promoção, que só ocorreu para o campeão e vice.
Já bastante decadente, em 1996, a escola fez um péssimo desfile ficando em 10° lugar com o enredo Bornay, a lenda viva do carnaval com 183 pontos no Grupo de acesso C.
No ano de 1997, a escola sofreu um novo descenso com o enredo Brava gente brasileira, fazendo 87 pontos, caindo para o Grupo de acesso E, o último. No ano seguinte, a agremiação parecia dar a volta por cima ao ser promovida com 151 pontos, alcançando o 3° posto, voltando ao Grupo de acesso D. Em 2015, depois de muitos anos sem desfilar, a Tupy voltou a desfilar no Carnaval, conseguindo se sagrar vice-campeã no ano seguinte, quando foi promovida ao grupo D.

Presidentes[editar | editar código-fonte]

NomeMandatoRef.
Reinaldo Farias1978[1]
Vadinho1979-1980[1]
Jacy Figueira1981[1]
Ubirajara1982-1983[1]
Sidney Ferreira Hassen Dan1984-1985[1]
José Foguete1986-1988[1]
Sidney Ferreira Hassen Dan1989-1990[1]
Leôncio de Oliveira (Léo)1991-1993[1]
Fabio Augusto Teófilo (Fabinho)2014-atualidade[2]

Diretores[editar | editar código-fonte]

AnoDiretor de CarnavalDiretor geral de harmoniaMestre de bateriaRef.
2016Karla CasagrandeGuilherme Souza e Marcos CasagrandeEduardo Alvarenga[2]
2017Karla CasagrandeGuilherme Souza e Marcos CasagrandeMichel Perruchetti

Coreógrafo[editar | editar código-fonte]

AnoNomeRef.
2017Wall Magalhães

Mestre-sala e Porta-bandeira[editar | editar código-fonte]

AnoNomeRef.
2016Giovanna Casagrande e Douglas Motta[3]
2017Giovanna Casagrande e Douglas Motta

Corte de bateria[editar | editar código-fonte]

AnoRainhaRef.
2015Aretuza Cavalcanti
2016Tuany de Paula[5]
2017Rubia Caboclo[6]

Carnavais[editar | editar código-fonte]

Tupy de Brás de Pina
AnoColocaçãoGrupoEnredoCarnavalescoIntérpreteRef.
1956Não disputou-Benfeitores da cidade em 1902[7]
1957Vice-Campeã2
(segunda divisão)
Ordem e ProgressoAntônio José Soares
19588°lugar1
(primeira divisão)
Inconfidência Mineira
195913°lugar1
(primeira divisão)
20 Anos de Associação dos Cronistas Carnavalescos
19605°lugar2
(segunda divisão)
Exaltação à Arte e Pintura de Almeida Jr.Antônio José Soares
1961Vice-Campeã2
(segunda divisão)
Seca no NordesteAntônio José Soares
196210°lugar2
(segunda divisão)
Gonçalves Dias e suas memóriasAntônio José Soares
196310°lugar2
(segunda divisão)
Memórias de um Preto Velho
Não desfilou em 1964
19659°lugar2
(segunda divisão)
Outros carnavais
19669ºlugar2
(segunda divisão)
Exaltação à Bahia
19676° lugar2
(segunda divisão)
O Homem que não quis ser Rei
19686°lugar2
(segunda divisão)
Bodas Imperiais
1969Não disputou2
(segunda divisão)
Senzala em Festa
19703°lugar2
(segunda divisão)
Praça XI, Berço do Samba
19714° lugar2
(segunda divisão)
São Francisco a Caminho do SertãoJairo de Souza
1972Campeã2
(segunda divisão)
Chiquinha Gonzaga, a alma cantante do BrasilJairo de Souza
19739ºlugar1
(primeira divisão)
Assim dança o BrasilCarlos de Andrade
19747°lugar2
(segunda divisão)
Essa Nêga Fulô
1975Vice-Campeã2
(segunda divisão)
Brasil, glória e integração
197614°lugar1
(primeira divisão)
Riquezas áureas de nossa bandeira
19777°lugar2
(segunda divisão)
Um Sonho ColoridoGeraldo Silva e Gil Rincon
197813°lugar2
(segunda divisão)
Manôa, um sonho dourado
197914°lugar2-A
(terceira divisão)
Folia-Folia
19808°lugar2-A
(terceira divisão)
Samba, sinfonia de uma raça
19816°lugar2-A
(terceira divisão)
Negrinho do Pastoreio
198210°lugar2-A
(terceira divisão)
Sobrenatural de Almeida, dramaturgo do mundo cão
19838°lugar2-A
(terceira divisão)
Mistérios das Matas com Ossam, Ossanha e Oxóssi
19846°lugar2-A
(terceira divisão)
Rio, carnaval e cinzasJorge de Carvalho
19856°lugar2-A
(terceira divisão)
Caymmi, Poeta do MarJairo de Souza e Ary Reis
19865°lugar3
(terceira divisão)
Cobiças e Lendas da AmazôniaJairo de Souza
1987Vice-Campeã3
(terceira divisão)
Marlene, a estrela maiorJairo de Souza
198810°lugar2
(segunda divisão)
E agora, José?
198910°lugar2
(segunda divisão)
Rio boa praçaDavid do Pandeiro[8]
19907°lugarB
(terceira divisão)
Saudade, hoje vou batucar!Jairo de Souza
19915°lugarB
(terceira divisão)
Acredite, se quiser!Jairo de Souza e Virgílio Bayma
19926°lugarB
(terceira divisão)
Tributo às RaízesJairo de Souza e Virgílio Bayma
19934°lugarB
(terceira divisão)
Armando Campos, uma vida que dá SambaJairo de Souza
19944°lugarB
(terceira divisão)
Sargentelli, hoje o show é na Avenida
19953°lugarGrupo 1Eu era Feliz e Não Sabia
199610°lugarGrupo CBornay, a lenda viva do Carnaval
19979°lugarGrupo DBrava gente brasileira
19983°lugarGrupo E
Não desfilou de 1999 a 2014
20156º lugarGrupo E(Avaliação)Mistérios das Matas com Ossam, Ossanha e OxóssiComissão de Carnaval
2016Vice-CampeãSérie ETania Índio do Brasil - Destaque da Vida e do Carnaval
Compositores:Fred Lima, Cidinho de Lucas, Léo Guimarães e Puruca
Marcio Perrota, Gabriel Haddad e Leonardo BoraLelê do Cavaco e Claudinho do Pagode[9][2]
20178° lugarSérie DO Dom de Wilson das NevesComissão de CarnavalLelê do Cavaco[10]
2018Série D
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
CommonsCategoria no Commons

Premiações[editar | editar código-fonte]

Prêmios recebidos pelo GRES Tupy de Brás de Pina.
AnoPrêmioCategoria premiadaRef.
1974Estandarte de OuroSamba-enredo do Grupo 2
("Essa nêga fulô" - Compositores: Ariel e Pedro Paulo)
[11]
2016Troféu Jorge LafondHomenagem especial (Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira Diego Motta e Giovanna Casagrande)[12]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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