Tupy de Brás de Pina
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G.R.E.S. Tupy de Braz de Pina | |
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Fundação | 25 de março de 1948 (68 anos) |
Cores | |
Símbolo | Índio |
Bairro | Brás de Pina |
Presidente | Fábio Augusto (Fabinho) |
Desfile de 2017 | |
Enredo | O dom de Wilson das Neves |
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Tupy de Brás de Pina é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, fundada a 25 de Março de 1948 com as cores azul e branco. Pertenceu, em tempos áureos, à elite do carnaval carioca.
Índice
[esconder]História[editar | editar código-fonte]
Estreou, em 1956, no carnaval, sem concorrer, se apresentando na Praça Onze no então Grupo 2. Em 1957, foi vice-campeã do Grupo de acesso A, à época chamado de Grupo 2, fazendo 91 pontos com o enredo Ordem e progresso, sendo promovida para o Grupo Especial (Grupo 1). Na época só havia dois grupos.
Em 1958, foi a 8° colocada no Grupo Especial com o enredo Inconfidência Mineira, fazendo 85 pontos, mantendo-se no mesmo grupo.
Em 1959, foi a 13° colocada no Grupo Especial, sendo rebaixada para o Grupo de acesso A, com o enredo Memórias de um preto velho com 74,5 pontos. Em 1960, foi a 5° colocada no Grupo de acesso A com o enredo Exaltação à arte e pintura da Almeida Jr., com 78,5 pontos.
Ganhou notoriedade pela apresentação do samba Seca do Nordeste no carnaval de 1961, quando foi vice-campeã do Grupo de acesso A, perdendo apenas para a Unidos do Cabuçu, fazendo 86,5 pontos.
Em 1962, estava no Grupo Especial com o enredo Gonçalves Dias e suas memórias, ficando em 10° (última) com 64 pontos, sendo rebaixada para o Grupo 2.
Em 1963, foi 10° no então Grupo 2 com o enredo Preto-Velho, fazendo 34 pontos e permanecendo no mesmo grupo. No ano seguinte não desfilou.
Em 1965, foi 9° colocada com o enredo Outros carnavais com 84 pontos, permanecendo no mesmo grupo.
Em 1966, teve o enredo Exaltação à Bahia, ficando em 9° novamente.
Em 1967, foi 6° com o O homem que não quis ser rei, permanecendo no então Grupo 2. A mesma colocação ocorreu no ano seguinte quando apresentou o tema Bodas imperiais, fazendo 79 pontos.
Em 1969, não desfilou. Voltando em 1970, ficou na 3° colocação, ao apresentar o tema Praça XI, berço do samba com 77 pontos. Em 1971, ficou em 4°, com o tema São Francisco a caminho do sertão, com 111 pontos.
Foi campeã do Grupo 2, atual Grupo de acesso A em 1972 com o enredo Chiquinha Gonzaga, alma cantante do Brasil, fazendo 66 pontos.
No ano seguinte, foi rebaixada do Grupo Especial ao ficar em penúltimo lugar (9°), ao apresentar o enredo Assim dança o Brasil, com 41 pontos. Foi com Essa Nega Fulô, que a agremiação ficou em 7° lugar no Grupo 2 de 1974.
Contudo, em 1975, a Tupy é vice-campeã do Grupo 2 ao apresentar o enredo Brasil, glória e integração, fazendo 72 pontos. Mas, no ano seguinte é a última colocada do Especial (14°) ao apresentar o enredo Riquezas áureas da nossa bandeira com 65 pontos.
Em 1977, apresenta Um sonho colorido ficando com a 7° posição com 47 pontos. No ano seguinte, piora a sua posição ficando em 13° com o enredo Manôa, um sonho dourado com 68 pontos, sendo rebaixada.
Em 1979 é criado o Grupo 2A, substituindo o antigo Grupo 3, hoje chamado de Grupo de acesso B. A agremiação, já em curva descendente, é a última colocada com 72 pontos.
Em 1980, não desfilou. Voltoui apenas em 1982 no Grupo 2A, fazendo 159 pontos, chegando ao 10° lugar, conseguindo por pouco permanecer no mesmo grupo. No ano seguinte, fica em 8°, com 162 pontos.
Em 1984, é 5° lugar com Rio, carnaval e cinzas, fazendo 180 pontos. No ano seguinte é Caymmi, poeta do mar o tema que dá apenas o 5° lugar para a escola com 191 pontos, permanecendo no Grupo 2A. A mesma colocação do ano anterior ocorre em 1986 com o enredo Cobiças e lendas na Amazônia), fazendo 194 pontos.
Em 1987, foram criados os Grupos 1, 2, 3 e 4. Como a Tupy pertencia ao Grupo 2A, equivalente ao Grupo 3, hoje Grupo de acesso B, foi remanejada para o 3, sendo consagrada no ano a vice-campeã, perdendo o título por apenas dois pontos para a Paraíso do Tuiuti. O tema apresentado foi Marlene, a estrela maior, fazendo 223 pontos. Mas no ano seguinte, foi a última colocada, 10° lugar, apresentando E agora José?, com 176 pontos, não havendo rebaixamento naquele ano.
Mas em 1989, novamente no Grupo 2, a escola não teve sorte. Foi 10° colocada com o enredo Rio boa praça, fazendo 170 pontos. Em 1990, foi com Saudade, hoje eu vou batucar, que a agremiação ficou em 7° lugar com 195 pontos, permanecendo no Grupo 2. Em 1991, foi 5° colocada com o enredo Acredite se puder, fazendo 211 pontos. No ano seguinte, foi Tributo as raízes, o assunto escolhido que deu 180 pontos à escola, deixando na 6° posição. Uma colocação acima, a Tupy conseguiu em 1993 com o enredo Armando Campos, uma vida que dá samba, com 201 pontos.
Em 1994, ficou em 4° lugar com o enredo Sargentelli, hoje o show é na avenida, fazendo 220 pontos.
A complicada nomenclatura dos grupos mudou novamente para 1995. Dessa vez, criaram o Grupo Especial, Grupo de acesso A, Grupo de acesso B e, para atrapalhar ainda mais a compreensão geral, os Grupos 1 e 2, que hoje seriam o Grupo de acesso C e o Grupo de acesso D. A Tupy foi remanejada para o Grupo 1 (Grupo de acesso C, ficando em 3° lugar com o propositado Eu era feliz e não sabia, não conseguindo nenhuma promoção, que só ocorreu para o campeão e vice.
Já bastante decadente, em 1996, a escola fez um péssimo desfile ficando em 10° lugar com o enredo Bornay, a lenda viva do carnaval com 183 pontos no Grupo de acesso C.
No ano de 1997, a escola sofreu um novo descenso com o enredo Brava gente brasileira, fazendo 87 pontos, caindo para o Grupo de acesso E, o último. No ano seguinte, a agremiação parecia dar a volta por cima ao ser promovida com 151 pontos, alcançando o 3° posto, voltando ao Grupo de acesso D. Em 2015, depois de muitos anos sem desfilar, a Tupy voltou a desfilar no Carnaval, conseguindo se sagrar vice-campeã no ano seguinte, quando foi promovida ao grupo D.
Presidentes[editar | editar código-fonte]
Nome | Mandato | Ref. |
---|---|---|
Reinaldo Farias | 1978 | [1] |
Vadinho | 1979-1980 | [1] |
Jacy Figueira | 1981 | [1] |
Ubirajara | 1982-1983 | [1] |
Sidney Ferreira Hassen Dan | 1984-1985 | [1] |
José Foguete | 1986-1988 | [1] |
Sidney Ferreira Hassen Dan | 1989-1990 | [1] |
Leôncio de Oliveira (Léo) | 1991-1993 | [1] |
Fabio Augusto Teófilo (Fabinho) | 2014-atualidade | [2] |
Diretores[editar | editar código-fonte]
Ano | Diretor de Carnaval | Diretor geral de harmonia | Mestre de bateria | Ref. |
---|---|---|---|---|
2016 | Karla Casagrande | Guilherme Souza e Marcos Casagrande | Eduardo Alvarenga | [2] |
2017 | Karla Casagrande | Guilherme Souza e Marcos Casagrande | Michel Perruchetti |
Coreógrafo[editar | editar código-fonte]
Ano | Nome | Ref. |
---|---|---|
2017 | Wall Magalhães |
Mestre-sala e Porta-bandeira[editar | editar código-fonte]
Ano | Nome | Ref. |
---|---|---|
2016 | Giovanna Casagrande e Douglas Motta | [3] |
2017 | Giovanna Casagrande e Douglas Motta |
Corte de bateria[editar | editar código-fonte]
Ano | Rainha | Ref. |
---|---|---|
2015 | Aretuza Cavalcanti | |
2016 | Tuany de Paula | [5] |
2017 | Rubia Caboclo | [6] |
[editar | editar código-fonte]
Ano | Colocação | Grupo | Enredo | Carnavalesco | Intérprete | Ref. |
---|---|---|---|---|---|---|
1956 | Não disputou | - | Benfeitores da cidade em 1902 | [7] | ||
1957 | Vice-Campeã | 2 (segunda divisão) | Ordem e Progresso | Antônio José Soares | ||
1958 | 8°lugar | 1 (primeira divisão) | Inconfidência Mineira | |||
1959 | 13°lugar | 1 (primeira divisão) | 20 Anos de Associação dos Cronistas Carnavalescos | |||
1960 | 5°lugar | 2 (segunda divisão) | Exaltação à Arte e Pintura de Almeida Jr. | Antônio José Soares | ||
1961 | Vice-Campeã | 2 (segunda divisão) | Seca no Nordeste | Antônio José Soares | ||
1962 | 10°lugar | 2 (segunda divisão) | Gonçalves Dias e suas memórias | Antônio José Soares | ||
1963 | 10°lugar | 2 (segunda divisão) | Memórias de um Preto Velho | |||
Não desfilou em 1964 | ||||||
1965 | 9°lugar | 2 (segunda divisão) | Outros carnavais | |||
1966 | 9ºlugar | 2 (segunda divisão) | Exaltação à Bahia | |||
1967 | 6° lugar | 2 (segunda divisão) | O Homem que não quis ser Rei | |||
1968 | 6°lugar | 2 (segunda divisão) | Bodas Imperiais | |||
1969 | Não disputou | 2 (segunda divisão) | Senzala em Festa | |||
1970 | 3°lugar | 2 (segunda divisão) | Praça XI, Berço do Samba | |||
1971 | 4° lugar | 2 (segunda divisão) | São Francisco a Caminho do Sertão | Jairo de Souza | ||
1972 | Campeã | 2 (segunda divisão) | Chiquinha Gonzaga, a alma cantante do Brasil | Jairo de Souza | ||
1973 | 9ºlugar | 1 (primeira divisão) | Assim dança o Brasil | Carlos de Andrade | ||
1974 | 7°lugar | 2 (segunda divisão) | Essa Nêga Fulô | |||
1975 | Vice-Campeã | 2 (segunda divisão) | Brasil, glória e integração | |||
1976 | 14°lugar | 1 (primeira divisão) | Riquezas áureas de nossa bandeira | |||
1977 | 7°lugar | 2 (segunda divisão) | Um Sonho Colorido | Geraldo Silva e Gil Rincon | ||
1978 | 13°lugar | 2 (segunda divisão) | Manôa, um sonho dourado | |||
1979 | 14°lugar | 2-A (terceira divisão) | Folia-Folia | |||
1980 | 8°lugar | 2-A (terceira divisão) | Samba, sinfonia de uma raça | |||
1981 | 6°lugar | 2-A (terceira divisão) | Negrinho do Pastoreio | |||
1982 | 10°lugar | 2-A (terceira divisão) | Sobrenatural de Almeida, dramaturgo do mundo cão | |||
1983 | 8°lugar | 2-A (terceira divisão) | Mistérios das Matas com Ossam, Ossanha e Oxóssi | |||
1984 | 6°lugar | 2-A (terceira divisão) | Rio, carnaval e cinzas | Jorge de Carvalho | ||
1985 | 6°lugar | 2-A (terceira divisão) | Caymmi, Poeta do Mar | Jairo de Souza e Ary Reis | ||
1986 | 5°lugar | 3 (terceira divisão) | Cobiças e Lendas da Amazônia | Jairo de Souza | ||
1987 | Vice-Campeã | 3 (terceira divisão) | Marlene, a estrela maior | Jairo de Souza | ||
1988 | 10°lugar | 2 (segunda divisão) | E agora, José? | |||
1989 | 10°lugar | 2 (segunda divisão) | Rio boa praça | David do Pandeiro[8] | ||
1990 | 7°lugar | B (terceira divisão) | Saudade, hoje vou batucar! | Jairo de Souza | ||
1991 | 5°lugar | B (terceira divisão) | Acredite, se quiser! | Jairo de Souza e Virgílio Bayma | ||
1992 | 6°lugar | B (terceira divisão) | Tributo às Raízes | Jairo de Souza e Virgílio Bayma | ||
1993 | 4°lugar | B (terceira divisão) | Armando Campos, uma vida que dá Samba | Jairo de Souza | ||
1994 | 4°lugar | B (terceira divisão) | Sargentelli, hoje o show é na Avenida | |||
1995 | 3°lugar | Grupo 1 | Eu era Feliz e Não Sabia | |||
1996 | 10°lugar | Grupo C | Bornay, a lenda viva do Carnaval | |||
1997 | 9°lugar | Grupo D | Brava gente brasileira | |||
1998 | 3°lugar | Grupo E | ||||
Não desfilou de 1999 a 2014 | ||||||
2015 | 6º lugar | Grupo E(Avaliação) | Mistérios das Matas com Ossam, Ossanha e Oxóssi | Comissão de Carnaval | ||
2016 | Vice-Campeã | Série E | Tania Índio do Brasil - Destaque da Vida e do Carnaval
Compositores:Fred Lima, Cidinho de Lucas, Léo Guimarães e Puruca
| Marcio Perrota, Gabriel Haddad e Leonardo Bora | Lelê do Cavaco e Claudinho do Pagode | [9][2] |
2017 | 8° lugar | Série D | O Dom de Wilson das Neves | Comissão de Carnaval | Lelê do Cavaco | [10] |
2018 | Série D |
Premiações[editar | editar código-fonte]
Prêmios recebidos pelo GRES Tupy de Brás de Pina.
Ano | Prêmio | Categoria premiada | Ref. |
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1974 | Estandarte de Ouro | Samba-enredo do Grupo 2 ("Essa nêga fulô" - Compositores: Ariel e Pedro Paulo) | [11] |
2016 | Troféu Jorge Lafond | Homenagem especial (Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira Diego Motta e Giovanna Casagrande) | [12] |
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