quarta-feira, 1 de março de 2017

Mocidade Independente de Padre Miguel

Mocidade Independente de Padre Miguel

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Mocidade Independente
Bandeira do GRES Mocidade Independente de Padre Miguel.jpg
Fundação10 de novembro de 1955 (61 anos) [1]
Escola-madrinhaBeija-Flor
Cores
 Verde
 Branco
SímboloEstrela-guia [1]
BairroPadre Miguel [1]
PresidenteWandyr Trindade
(Vô Macumba) [2]
Presidente de honraRogério Andrade [2]
CarnavalescoAlexandre Louzada
Edson Pereira [3]
Intérprete oficialWander Pires [4]
Diretor de carnavalMarquinho Marino [5]
Diretor de harmoniaJoão Vieira [5]
Diretor de bateriaMestre Dudu [6]
Rainha da bateriaCamila Silva [7]
Mestre-sala e porta-bandeiraDiogo Jesus e
Cristiane Caldas [8]
CoreógrafoJorge Texeira
e Saulo Finelon [9]
Desfile de 2017
EnredoAs mil e uma noites de uma ‘Mocidade’ prá lá de Marrakesh [10]
Posição de desfile3° a desfilar na segunda-feira (27/2/2017)
por volta de 0h30
Site oficial
www.mocidadeindependente.com.br
Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel (ou simplesmente Mocidade Independente de Padre Miguel) é uma escola de samba da cidade Rio de Janeiro. Atualmente se localiza na Avenida Brasil, no bairro Padre Miguel.[11]
Foi fundada em 10 de novembro de 1955 por Sílvio Trindade, Renato da Silva, Djalma Rosa, Olímpio Bonifácio (Bronquinha), Ary de Lima, Jorge Avelino da Silva , Orozimbo de Oliveira (Seu Orozimbo), Garibaldi F. Lima, Felipe de Souza (Pavão), José Pereira da Silva e Alfredo Briggs, a partir de um time de futebol amador da época, o Independente Futebol Clube.[12] No entanto seu crescimento maior foi após os anos 1970, quando passou a ser patrocinada pelo bicheiro Castor de Andrade, seu grande torcedor.
Com um apelido nada sutil “Maracanã do samba”, a Mocidade Independente de Padre Miguel inaugurou oficialmente sua nova quadra à beira da Avenida Brasil. Conquistada no dia 1 de setembro de 2012, a nova quadra da Mocidade é moderna e tem 33 mil metros quadrados, e capacidade para receber cerca de 12 mil pessoas. São quase 1.700 metros quadrados só de térreo, além de 28 camarotes no segundo andar, o maior deles com 32 metros quadrados e com capacidade para até 50 pessoas. Fora as duas mil vagas de estacionamento e das vagas exclusivas para convidados Vips (com acesso direto aos camarotes). Sendo assim, a Mocidade fica com o título de maior quadra entre todas as escolas de samba do Rio de Janeiro.[13][14] Por esse motivo ganhou o apelido entre os torcedores de "Maracanã do Samba".

Índice

História[editar | editar código-fonte]

Em 1955, o time de futebol Independente Futebol Clube transformara-se em bloco, participando de um concurso de blocos em Padre Miguel, promovido pelo falecido político Waldemar Vianna de Carvalho. Como houve um empate entre a Mocidade Independente e o Unidos de Padre Miguel, Waldemar resolveu as coisas de modo diplomático, considerando a Mocidade uma escola de samba e dando-lhe o primeiro lugar na categoria, premiando assim o Unidos de Padre Miguel como melhor bloco.
Em 1956, apresentou o enredo "Castro Alves", novamente num desfile local. Em 1957, na praça onze, participou pela primeira vez do desfile oficial no Rio de Janeiro, com o enredo "O Baile das Rosas" conquistando o 5° lugar no grupo de acesso. Em 1958 foi campeã do grupo de acesso com o enredo "Apoteose ao Samba", mas o que realmente marcou esse carnaval foi que nele foi realizado, pela primeira vez sob o comando de Mestre André, a célebre "paradinha da bateria" em frente à comissão julgadora. O povo então foi ao delírio, mais tarde, a acompanhar a tal "bossa" com o grito de "Olé". Durante este período, a Mocidade era conhecida como "uma bateria que carregava a escola nas costas", pois a bateria era mais conhecida do que a própria escola, só alguns anos depois teve condições de competir com as grandes da época (PortelaMangueiraSalgueiro, e Império Serrano). A partir da "paradinha" feita por Mestre André, a "paradinha" foi aderida anos depois pelas outras escolas de samba, e hoje em dia todas as baterias das escolas de samba do Rio de Janeiro e do Brasil a fazem.
No ano de 1974, com o carnavalesco Arlindo Rodrigues, apresentou o enredo "A festa do Divino", tirando um 5° lugar. Mas neste ano ela poderia ter ganhado o campeonato, se não tirasse uma nota 4 em fantasia - o que foi considerado um escândalo, na época, visto que Arlindo era conhecido e consagrado pelo bom gosto e requinte nas fantasias. A campeã Salgueiro teve apenas 4 pontos a mais que a Mocidade, ou seja, um simples 8 em fantasias daria o título à Padre Miguel, visto que no quesito de desempate, bateria, o Salgueiro tinha 9 e a Mocidade 10.
Desde então, a escola deixava de ser conhecida apenas por sua bateria, para impor-se como grande escola de samba. Em 1975, a Mocidade vence pela primeira vez as "quatro grandes", num desfile realizado em outubro durante o congresso da ASTA - American Society of Travel Agents, no Rio de Janeiro, em que as escolas do grupo principal realizaram um desfile competitivo, a Mocidade foi campeã.[15][16]
Em 1976, por ironia, a Mocidade empatou em segundo lugar, com a Mangueira, e perdeu o desempate por ter um ponto a menos na nota da tão famosa bateria nota 10. Em 1979, ainda com Arlindo Rodrigues, a Mocidade conquista o seu primeiro campeonato com "O Descobrimento do Brasil". No ano seguinte, assumiu o carnaval Fernando Pinto, produzindo desfiles considerados pela crítica como excepcionais, projetando-se assim como um dos mais criativos e inventivos carnavalescos já conhecidos.[17]
No primeiro ano de Fernando Pinto na Mocidade, em 1980, a escola conquistou um segundo lugar com o enredo "Tropicália Maravilha". Em 1983, a Mocidade recebe o Estandarte de Ouro de melhor comunicação com o público com o enredo "Como era verde o meu Xingu". Fernando permaneceu na escola até 1987, ano de sua morte, e fez grandes carnavais na Mocidade na década de 1980: além de "Tupinicópolis", deu à escola o título de 1985, com "Ziriguidum 2001". Nesse carnaval, a Mocidade entraria na Avenida com um enredo futurista, projetando o carnaval do próximo século.[17]

Era Renato Lage e morte de Castor de Andrade[editar | editar código-fonte]

Na década de 90, a Mocidade passaria ao comando de Renato Lage, que consagrou a escola em três anos: em 1990, contando sua própria história ("Vira Virou, a Mocidade Chegou"); em 1991, falando sobre a água ("Chuê, Chuá… As Águas Vão Rolar"); e em 1996, com um enredo sobre a relação entre o homem e Deus ("Criador e Criatura").
Em 1997, após ser vice-campeã com o enredo "De corpo e alma na avenida", a Mocidade perdeu seu patrono, Castor de Andrade. Dois anos depois, a escola fez um desfile em homenagem a Villa-Lobos, com o enredo "Villa-Lobos e a Apoteose Brasileira". O público vibrou com o desfile. Porém, neste ano, uma decepção aconteceu: a Mocidade, que sempre se concentrou ao lado dos Correios, precisou se concentrar em frente ao edifício conhecido como "Balança Mas Não Cai", perto do qual há um viaduto que frequentemente atrapalha as alegorias das escolas que ali se concentram. No caso da Mocidade, a escola demorou demais a por os destaques nos grandes carros alegóricos e abriu um enorme buraco entre os setores 1 e 3, logo no começo da passarela. Apesar da grande falha, certamente foi a campeã para muita gente que viu e se emocionou com aquele belíssimo desfile.[carece de fontes]
Em 2000, a escola desfilou predominantemente com as cores do Brasil, no Carnaval comemorativo dos 500 anos de descobrimento do país. No ano seguinte, foi contratado o cantor David do Pandeiro, que estava na Tijuca, para substituir o intérprete do ano anterior, Paulo Henrique. Com o enredo sobre a paz e a harmonia, trouxe a bateria vestida de Gandhi e conquistou o Estandarte de Ouro de Melhor Bateria. Mesmo assim, acabou em 7° lugar, ficando fora do desfile campeãs.
Em 2002, a escola recontratou o intérprete Wander Pires, para cantar "O Grande Circo Místico". O desfile agradou ao público. Com problemas nos quesitos harmonia musical e conjunto, terminou em quarto lugar. Após o carnaval de 2002, Renato Lage deixou a escola.

Depois da era Renato Lage[editar | editar código-fonte]

Em 2003 e 2004, assumiu o carnavalesco Chico Spinoza, que levou para a avenida enredos de cunho social, como doação de órgãos e educação no trânsito, com os quais a escola obteve, respectivamente, o 5° e 8° lugar. Em 2005, com a mudança da diretoria, a Mocidade contratou um carnavalesco de característica clássica: Paulo Menezes. Seu carnaval fez lembrar as formas de Arlindo Rodrigues, porém a escola terminou na 9ª colocação . Em 2006, entra Mauro Quintaes, com o carnaval sobre os 50 anos da escola, que novamente não obteve uma boa colocação.[18]
Ainda em 2006, no mês de outubro, a bateria e alguns integrantes da agremiação encerraram o show do RBD, show este em que a banda mexicana sambou junto com os componentes da escola de samba, incluindo Viviane Araújo.[19] O show foi posteriormente lançado em DVD, sob o título Live in Rio.
No ano de 2007 entra outro carnavalesco, Alex de Souza, que contou a história do artesanato terminando na pior colocação desde a era Castor de Andrade, na 11º colocação. Para 2008, a escola trocou outra vez de carnavalesco, desta vez trouxe Cid Carvalho, que com um enredo temático dos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil.[20]
Para 2009 a escola trouxe de volta Wander Pires como sua voz oficial e Mestre Jonas. Além disso, o carnavalesco Cláudio Cebola, que fazia parte da comissão de carnaval, foi promovido a carnavalesco oficial.[21] O enredo, a princípio seria uma homenagem ao centenário da morte do escritor Machado de Assis, mas foi posteriormente alterado, com a inclusão também de Guimarães Rosa no tema. Última escola do Grupo Especial a definir seu samba para 2009, a Mocidade enfrentou algumas polêmicas nesse processo, quando escolheu um samba com características pouco convencionais e que era preterido pela maioria da comunidade.
Para 2010 a escola trouxe de volta carnavalesco Cid CarvalhoDavid do Pandeiro - que dividiu o posto de intérprete com Nêgo[22] - e estreou Bêreco como diretor de bateria. Nesse ano, mostrou o enredo Do paraíso de Deus ao paraíso da loucura, cada um sabe o que procura[23][24], conseguindo melhorar uma posição em relação ao carnaval anterior.
No ano de 2011, a Mocidade continuou com Cid Carvalho como carnavalesco, Nêgo como cantor oficial, junto com Rixxah[25] e falou sobre a história da agricultura e da agropecuária, com o enredo A Parábola dos Divinos Semeadores. O enredo foi de difícil interpretação, além de não ser bem desenvolvido durante o desfile. Rogério Andrade, filho de Castor, se tornou o presidente de honra da escola. tendo sua mulher Andrea, como rainha de bateria. mesmo com alegorias e fantasias superiores aos últimos anos, a escola não mostrou bom nível de desfile, ficando aquém das outras agremiações[26][27], em 7° lugar, não desfilando nas Campeãs.
Para 2012 a Mocidade trouxe como carnavalesco Alexandre Louzada, o grande campeão do carnaval 2011 e o intérprete Luizinho Andanças (ex-Porto da Pedra). Trouxe também a Superdireção de Bateria, idealizada por Andrezinho (ex-Grupo Molejo), na qual além do próprio contará com o atual diretor de bateria (Mestre Berêco) e Mestre Dudu, tendo como rainha de bateria Antônia Fontenelle. A escola apresentou o enredo "Por ti, Portinari. Rompendo a tela, à realidade". Um desfile grandioso, superior aos dos últimos anos, com um grande acabamento plástico[28][29]. Porém, a escola terminou na 9ª colocação.
Antes do carnaval 2012, a verde e branco de Padre Miguel foi a primeira escola a definir seu tema para 2013, que será sobre o Rock In Rio[30][31][32], sendo definido num encontro com o presidente da escola (Paulo Vianna), o carnavalesco Alexandre Louzada com o idealzador do festival Roberto Medina, com o título "Eu vou de Mocidade com samba e Rock in Rio - Por um mundo melhor". mostrando alegorias e fantasias com materiais alternativos[33]. A bateria, apesar da ótima apresentação, recebeu apenas uma Nota 10. Terminando em 11º Lugar, com 293.5, escapando por pouco do rebaixamento.

Retorno dos Andrades no poder[editar | editar código-fonte]


Dudu Nobre, grande torcedor da escola. Um dos compositores do samba-enredo de 2014, além de ser o intérprete da agremiação em 2014, ao lado de Bruno Ribas.
Para 2014 a escola trouxe de volta Rogerinho e Lucinha Nobre, como mestre-sala e porta-bandeira[34] e Paulo Menezes, como carnavalesco[35]. Além de mudanças no comissão de frente, direção de carnaval e harmonia[36]. Tendo o enredo "Pernambucópolis" numa referência direta ao enredo “Tupinicópolis”, de 1987, onde o carnavalesco Fernando Pinto, voltou a Pernambuco num olhar cultural sobre a o lugar[37][38]. Na final de samba-enredo, a pareceria do cantor Dudu Nobre venceu arrasadoramente as outras parcerias[39]. tendo nessa final, a coroação da nova rainha de bateria (Ana Paula Evangelista[40][41][42]) e a última participação de Luizinho Andanças, que dias depois, foi demitido[43], retornando Bruno Ribas ao posto de intérprete[44]fazendo dupla com Dudu Nobre[45][46].
Perto do carnaval, o presidente Paulo Vianna foi afastado temporariamente pela justiça por irregularidades e má administração, tendo seu vice Wandyr Trindade, mais conhecido como Macumba[47][48], assumindo a presidência. A rainha de bateria Ana Paula Evangelista, que era indicação do antigo presidente[49][50] foi substituída, e Rogério Andrade passou a ser o patrono da escola[51].
Em 2015, a escola contratou o carnavalesco considerado a sensação do momento: Paulo Barros, ao retirar-ló da campeã de 2014 (Unidos da Tijuca)[52][53]. Além disso, trouxe os coreógrafos Jorge Teixeira e Saulo Finelon, responsáveis pela surpreendente apresentação na Grande Rio[54]Lucinha Nobre permanece na agremiação, agora como novo parceiro Diego Jesus[55]. O enredo para 2015 foi baseado numa música de Paulinho Moska e Billy Brandão sobre o fim do mundo. A agremiação inovou com um desfile legendado, com legenda nas alegorias e balões de texto nas alas, ignorando o fim do mundo, acabou na 7ª colocação.
Já sem Paulo Barros, que logo após o Carnaval, trocou a escola pela Portela, a Mocidade preparou um enredo sobre Dom Quixote, semelhante ao da União da Ilha de 2010. Logo em agosto, durante a disputa de samba, a diretoria se viu envolvida numa polêmica: o samba concorrente nº 29, da parceria de Jaci Campo Grande, Laio Lopes, Marcos Mello, Fabinho Rodrigues, Christiano Moreno, Maurinho da Júlio e Reinaldo do Chevett, foi eliminado da disputa antes mesmo dela ser iniciada, e a escola lançou uma nota no site chamando os compositores de anti-éticos, por terem colocado a atriz Zezé Motta como parceira do samba, supostamente sem sua autorização.[56] No entanto, uma semana após, a atriz confirmou em entrevista que queria fazer parte da parceria e recebeu um convite dos compositores, sendo que o compositor Christiano é seu amigo, e que ficou de consultar sua gravadora se poderia fazê-lo, mas ao fim, por razões contratuais, acabou não podendo participar da disputa, sendo a história um grande mau-entendido, e isentando os compositores da acusação de má-fé.[57]

Bateria[editar | editar código-fonte]

É a única escola de samba do Rio de Janeiro que obteve nota máxima até hoje no quesito Bateria, a Mocidade foi quatro vezes em seguida nota 10 na tão tradicional bateria de Padre Miguel, A primeira bateria a fazer coreografias na história do canaval.
Sua bateria é chamada de Bateria Nota 10 de Mestre André , ou Bateria Nota 1000 ou também Bateria Não Existe Mais Quente . E considerada pela crítica como a " Melhor Bateria " de todos Carnavais. Foi a primeira bateria a encapar os instrumentos. A Mocidade na época por ser uma escola nova, inovou tudo. A bateria da Mocidade tinha 27 elementos, enquanto as outras escolas tinham entre 180 e 200. O Canhoto inventou três baquetas no tamborim. Com isso, quatro tamborins faziam o som de 20. Tião Miquimba e Mestre André inventaram o surdo de terceira[58].
Em 1959, a bateria, sob a batuta de Mestre André, deu pela primeira vez a célebre “paradinha” em frente à comissão julgadora, mantendo o ritmo para que a escola continuasse evoluindo. O povo passaria, mais tarde, a acompanhar tal “bossa” com o grito de “Olé”. Durante este período, a Mocidade era conhecida como “uma bateria que carregava a escola nas costas”, pois a bateria era mais conhecida do que a própria escola,
Em 1969, a Bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel sambou na Avenida e se tornou a única que desfilou sambado. Até hoje o coração da escola é conhecido como uma das poucas baterias que dançam enquanto tocam.
Em 1974, a Bateria de Padre Miguel ganhou seu primeiro Estandarte de Ouro.
Em 1976, Por ironia, a Mocidade empatou em segundo lugar, com a Mangueira, e perdeu o desempate por ter um ponto a menos na nota da tão famosa bateria nota 10
Em 1989Mestre Jorjão (discípulo de Mestre André), estreia no comando da Bateria nota 10, depois de ser segundo mestre da Mocidade por 5 anos. A bateria nesse ano fez várias paradinhas e a Mocidade fez um desfile muito bonito no tributo a Elis Regina, tirando a nota máxima.[59]
Em 1990, A Bateria de Mestre Jorjão faz um tributo a Mestre André e leva a escola para o seu campeonato. Em 1991 a bateria do Mestre Jorjão volta com a mesma garra e escola ganha o bi-campeonato com o enredo "Chuê Chuá as águas vão rolar!" Jorjão ganha o seu primeiro Estandarte de Ouro.[59]
Em 1992, Mestre Jorjão ganha a nota máxima 10 e ganha seu segundo Estandarte de Ouro! Jorjão continua na escola até 1994, voltando em 1999 (Villa Lobos e a Apoteose Brasileira) ao comando da bateria.[59]
Em 2003, a bateria da escola recebeu nota 8.2 do julgador Téo Lima, nota essa que causou muita revolta dos torcedores da escola, mesmo assim a Mocidade terminou em 5° lugar.
Em 2007, os ritmistas da Mocidade batem recorde de tempo em paradinha. A bateria desfilou fantasiada de bonecos de barro do mestre Vitalino e fazem alusão às feiras nordestinas. Mestre Jonas congela na Avenida durante 15 segundos[60]. sendo quebrado esse recorde, pela Mangueira, nos anos de 2011 e 2012.
Em 2009, um susto no pior desfile da Mocidade. Depois de muito anos a Bateria de Padre Miguel voltou a carregar a escola nas costas teve três notas 10 e um 9.9. A tão famosa Bateria de Padre Miguel voltou a ser nota 10 e salvou a agremiação do rebaixamento.
Em 2011, sob o comando de Mestre Bereco, a bateria de Padre Miguel honrou sua tradição e contagiou o público com uma paradinha ousada. Num determinado momento, o grupo parava completamente e deixava apenas os componentes cantarem, garantindo assim um momento apoteótico. Mesmo voltando ao passado e revivendo paradinhas do tempo de Mestre André, não teve muito sorte com os jurados. O mesmo julgador que já tinha julgado a Mocidade em 1984 e deu nota 5 para Padre Miguel, lhe tirando o título, novamente não deu nota máxima no quesito.
Em 2012, quase uma década sem conseguir todas as notas 10, a Mocidade renovou todas sua bateria. Pela primeira vez um conjunto de profissionais comandou a bateria de uma escola de samba. Assim surgiu a Super Direção da Bateria da Mocidade, com Mestre Odilon, colecionador de notas máximas e com experiência em diversas escolas; Andrezinho, filho do Mestre André; Dudu e Bereco. Mas por desentendimento com a diretoria, Odilon não seguiu até o carnaval[61].
Em 2013, no enredo que falava sobre Rock in Rio, a Mocidade inovou mais uma vez, com sua bateria executando rock, funk, axé e até pop na Avenida. Após levantar a Sapucaí, mais uma vez a ala salvou a escola de mais um desfile muito abaixo da sua história.
Em 2016, outra mudança de direção. Agora somente Mestre Dudu, filho do lendário Mestre Coé, último diretor de bateria a tirar todas as notas 10, em 2002, assumiu sozinho o cargo.
bateria de Padre Miguel é a única que tem um hino sobre ela mesma, Música Salve a Mocidade.

Segmentos[editar | editar código-fonte]


Monique Evans foi responsável por popularizar o cargo de rainha de bateria. A modelo desfilou à frente da bateria da Mocidade entre os anos de 1984 e 1987. Existem controvérsias se Monique teria sido a primeira rainha de bateria do carnaval carioca, pois a mulata Adele Fátima já desfilava à frente da bateria da escola desde o início da década de 1980.[62][63][64][65][66]

Presidência[editar | editar código-fonte]

Presidência
PresidenteMandatoRef.
Sílvio Trindade ("Tio Vivinho")1955 - 1960[2]
Ariodantino Vieira ("Tio Dengo")1960 - 1962
Orozimbo de Oliveira1962 - 1964
José Pereira da Silva ("Mestre André")1964 - 1965
Gérson Lopes de Souza1965 - 1966
Olímpio Corrêa ("Gaúcho")1966 - 1970
Nairton Chaves1970 - 1971
Major Ademir da Costa Pereira1971 - 1973
Osman Pereira Leite1973 - 1979
Nélson Pinto de Almeida Costa1979 - 1981
Olímpio Corrêa ("Gaúcho")1981 - 1985
Nélson Pinto de Almeida Costa1985 - 1986
Olímpio Corrêa ("Gaúcho")1986 - 1992
Américo Siqueira Filho1992 - 1993
José Roberto Tenório1993 - 1995
Jorge Pedro Rodrigues1995 - 1998
José Roberto Tenório1998 - 2001
Paulo Vianna2001 - 2002
José Roberto Tenório2002 - 2004
Paulo Vianna2004 - 2014
Wandyr Trindade ("Vô Macumba")2014 - atualmente

Intérpretes[editar | editar código-fonte]

CarnavaisIntérprete oficialReferências
1957Tião Marino[68]
1969–1972Joel da Mocidade[69][70][71][72]
1973Joel da Mocidade e Tião da Roça[73]
1974–1983Ney Vianna[74]
1984Aroldo Melodia[75]
1985–1989Ney Vianna[74]
1990–1993Paulinho Mocidade[76]
1994–1999Wander Pires[77]
2000Paulo Henrique[78]
2001David do Pandeiro[79]
2002Wander Pires[77]
2003–2004Paulinho Mocidade[76]
2005Roger Linhares[80]
2006Wander Pires[77]
2007–2008Bruno Ribas[81]
2009Wander Pires[77]
2010David do Pandeiro e Nêgo[79][82]
2011Nêgo e Rixxah[82][83]
2012–2013Luizinho Andanças[84]
2014–2016Bruno Ribas[81]
2017Wander Pires[77]

A bateria da Mocidade é denominada "Não existe mais quente". Imagem do desfile de 2008.[85][86]

A bateria "Não existe mais quente" no desfile de 2011.

Lucinha Nobre durante o desfile de 2014 da Mocidade. A Porta-bandeira defendeu o pavilhão da escola entre 1992 e 2001, e 2014 e 2015.[87][88]

O casal de Mestre-sala e Porta-bandeira, Raphael Rodrigues e Marcella Alves, durante o desfile de 2009. Marcella foi a Primeira Porta-bandeira da escola durante os anos de 2006 e 2009.

A atual Primeira Porta-bandeira da Mocidade, Cristiane Caldas, durante sua primeira passagem pela escola, em 2011.

Comissão de frente[editar | editar código-fonte]

Comissão de frente
Coreógrafo(a)PeríodoRef.
Paulo Vianna1990[89]
Jerônimo da Portela1991 - 1993[90][91]
Claudia Ribeiro1994 - 1998[92][93]
Valéria Martins1999 - 2001[94][95]
Vicente Frota Neto2002[96]
Paulo Mantuano2003 - 2004[97][98]
Luciana Yegros2005[99][100]
Ana Botafogo2006[101][102]
Claudia Ribeiro2007[103][104]
Fábio de Mello2008 - 2009[105][106]
Jorge Teixeira2010 - 2011[107][108]
Renato Vieira2012[109][110]
Jaime Arôxa2013[111][112]
Sérgio Lobato2014[113][114]
Jorge Teixeira e Saulo Finelon2015 - atualmente[115]

Mestre-sala e Porta-bandeira[editar | editar código-fonte]

Mestre-sala e Porta-bandeira
CasalPeríodoRef.
Salgueiro e Remba1957[68][116]
Salgueiro e Helena do Siri1959[117]
Carlinhos e Elisete1963[118]
Asdrúbal e Maiú1964[119][120]
Carlinhos e Remba1965[121]
Carlinhos e Ivonilda1970[122][123]
Tião e Ivonilda1971[124][125]
Ferreira e Ivonilda1972[126][127]
Clébio e Ivonilda1973 - 1974[128][129]
Élcio PV e Marli1975[130]
Roxinho e Irinéia1976[131][132]
Tião e Soninha1977[133]
Roxinho e Soninha1978 - 1985[134][135]
Roxinho e Irinéia1986 - 1988[136][137]
Alexandre e Babi1989 - 1991[138][139]
Alexandre e Lucinha Nobre1992[140][141]
Alexandre e Babi1993[91][142]
Alexandre e Lucinha Nobre1994[92][143]
Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre1995 - 1998[144][93]
Rogerinho Dornelles e Nira1999 - 2000[145][146]
Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre2001[95][147]
Daniel Cassiano e Verônica Menezes2002[148][96]
Toninho e Babi2003 - 2004[97][98]
Rogerinho Dornelles e Priscila Rosa2005[99][100]
Rogerinho Dornelles e Marcella Alves2006[101][102]
Marcelo Pessoa e Marcella Alves2007[103][104]
Rogerinho Dornelles e Marcella Alves2008[105][149]
Raphael Rodrigues e Marcella Alves2009[106][150]
Fabrício Pires e Cristiane Caldas2010 - 2011[107][108]
Robson Sensação e Ana Paula2012[109][110]
Feliciano Júnior e Squel Jorgea2013[111][112]
Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre2014[151][114]
Diogo Jesus e Lucinha Nobre2015[152][153]
Diogo Jesus e Cristiane Caldas2016 - atualmente[154][155]

Bateria[editar | editar código-fonte]

Mestres[editar | editar código-fonte]

Direção de bateriaPeríodoRef.
Mestre André1957 - 1980[68][156]
Mestre Dilson Batista Carregal1981[157][158]
Mestre Cinco1982[159][160]
Mestres Bira, Léo e Andrezinho1983[161]
Mestre Bira1984 - 1988[162][137]
Mestre Jorjão1989 - 1994[138][92]
Mestre Cóe1995 - 2004[144][163]
Mestre Bira2005[99][100]
Mestre Jonas2006 - 2009[101][106]
Mestre Beréco2010 - 2011[107][108]
Mestres Andrezinho, Beréco e Dudu2012 - 2015[110][164]
Mestre Dudu2016 - atualmente[165]

Rainhas[editar | editar código-fonte]

Rainha de bateriaPeríodoRef.
Adele Fátima1980-1983[166][167]
Monique Evans1984-1987[168][169]
Fátima Tenório1995[170]
Mônica Paulo2000-2001[171][172]
Viviane Araújo2002-2003; 2005-2006[173]
Thatiana Pagung2007-2010[174]
Andrea de Andrade2011[175][176]
Antônia Fontenelle2012[177][178]
Camila Silva2013; 2017-atual[179][180][7]
Mariana Rios2014[181][182]
Claudia Leitte2015-2016[183][184]

Direção[editar | editar código-fonte]

Carnaval[editar | editar código-fonte]

Direção de carnavalPeríodoRef.
Chiquinho1974 - 1985[185][135]
Dejahyr dos Santos1986[186]
Chiquinho1987 - 1992[187][141]
Paulinho do Ouro1994 - 1996[92][188]
José Manuel Leonor
e Comissão de Desfile
1997[189][190]
Jorge Pedro Rodrigues
e Comissão de Desfile
1998[191][93]
Douglas da Lapa1999[145][94]
Dejahyr dos Santos2000 - 2001[146][95]
Douglas da Lapa2002 - 2005[148][100]
Dejahyr dos Santos2006[101][102]
Alex de Souza, Anselmo Duarte,
Arthur Pelágio, Douglas da Lapa,
Paulo Vianna e Wilker Leite Filho
2007[192][103]
José Luiz Azevedo2008[105][149]
Comissão de Carnaval2009[106][150]
Ricardo Simpatia2010 - 2013[107][111]
Anderson Abreu2014[193][114]
Marcelo Plácido, Paulo Barros,
Renato Pires, Rodrigo Pacheco
e Rômulo Ramos
2015[164][153]
Alan Duque,
Marcelo Plácido, Rodrigo Pacheco
e Rômulo Ramos
2016[194][165]
Marquinho Marino2017[5]

Harmonia[editar | editar código-fonte]

Direção de harmoniaPeríodoRef.
Gonzaga Manuel Antônio1964[119][120]
José Maria de Paula1970[122][123]
Barra Mansa, Chiquinho, Dejair1976 - 1987[131][195]
Chiquinho1988 - 1989[137][196]
Barra Mansa1990 - 1991[197][90]
Douglas da Lapa1995[144][198]
Comissão de Desfile1996 - 1998[189][191]
Douglas da Lapa1999[145][94]
Cristiano Marinho2000[146][199]
Vicente de Paula2001[95][147]
Carlos Alberto Lemos2002[148][96]
Paulinho do Gogó2003 - 2004[97][98]
Douglas da Lapa2005[99][100]
Carlos Alberto Lemos2006 - 2007[102][104]
Alcides de Oliveira, Roberto Reis
e Beto Manfredo
2008[105][149]
Ricardo Simpatia2009[106][150]
Rômulo Ramos2010[107][200]
Gerson e Janson2011[108][201]
Jefinho Rodrigues2012[109][110]
Geraldão e Marquinhos2013[111][112]
Almir Frutuoso2014[193][114]
Rômulo Ramos2015 - 2016[164][165]
João Vieira2017[5]

Carnavais[editar | editar código-fonte]

Carnavais da Mocidade Independente de Padre Miguel
AnoColocaçãoGrupoEnredoCarnavalescoRef.
19575ºlugar2O baile das rosas
Compositores: Cleber e Toco
Ari de Lima[11][202][68]
1958Campeã2Apoteose do samba
Compositores: Cleber e Toco
Ari de Lima[11][202][203]
19595ºlugar1Os três vultos que ficaram na História
Compositores: Cleber e Toco
Ari de Lima[11][202][204]
19603ºlugar1Frases célebres da História
Compositores: Aloísio, Cleber, Tio Dengo e Toco
Ari de Lima[11][202][205]
19617ºlugar1Carnaval carioca
Compositores: Aloísio e Tio Dengo
Ari de Lima[11][202][206]
19625ºlugar1Brasil no campo cultural
Compositores: Arsênio, Jurandir Pacheco e Wilson Moreira
Ari de Lima[11][202][207]
19636ºlugar1As Minas Gerais
Compositores: Davolta e Wilson Moreira
Ari de Lima[11][202][118]
19647ºlugar1O Cacho da Banana
Compositores: Cleber e Toco
Ari de Lima[11][202][119]
19656ºlugar1Parabéns para Você, Rio
Compositores: Aloísio e Tio Dengo
Luís Gardel[11][202][208]
19666ºlugar1Exaltação à Academia Brasileira de Letras
Compositores: Da Roça e Djalma Santos
Guilherme Martins e Alfredo Brigs[11][202][209]
19677ºlugar1História do teatro através dos tempos
Compositores: Agenor e Astrogildo
Poty[11][202][210]
19686ºlugar1Viagem Pitoresca Através do Brasil
Compositores: Da Roça e Djalma Santos
Mário Monteiro[11][202][211]
19697ºlugar1Vida e glória de Francisco Adolfo Varnhagen
Compositores: Claudino da Costa (Volta Seca)
Guilherme Martins e Alfredo Brigs[11][202][212]
19704ºlugar1Meu pé de laranja lima
Compositores: Arsênio e Gibi
Gabriel Nascimento e Ari de Castro[11][202][122]
19719ºlugar1Rapsódia de Saudade
Compositor: Toco
Clóvis Bornay[11][202][124]
19727ºlugar1Rainha Mestiça em Tempo de Lundu
Compositores: Jurandir Candido Melo e Serafim da Silva
Clóvis Bornay[11][202][126]
19737ºlugar1Rio Zé Pereira
Compositores: Edu e Tião da Roça
Arlindo Rodrigues[11][202][213]
19745ºlugar1A Festa do Divino
Compositores: Campo Grande, Nezinho e Tatu
Arlindo Rodrigues[11][202][185]
19754ºlugar1O Mundo Fantástico do Uirapurú
Compositores: Campo Grande, Nezinho e Tatu
Arlindo Rodrigues[11][202][214]
19763ºlugar1Mãe Menininha do Gantois
Compositores: Djalma Crill e Toco
Arlindo Rodrigues[11][202][131]
19778ºlugar1Samba Marca Registrada
Compositores: Dico da Viola e Jurandir Pacheco
Augusto Henrique ("Gugu")[11][202][215]
19783ºlugar1Brasiliana
Compositores: Djalma Santos, Domenil e Loiola
Arlindo Rodrigues[11][202][216]
1979Campeã1ADescobrimento do Brasil
Compositores: Djalma Crill e Toco
Arlindo Rodrigues[11][202][217][218]
1980Vice-campeã1ATropicália Maravilha
Compositores: Arsenio, Djalma Santos e Domenil
Fernando Pinto[11][202][156]
19816º lugar1AAbram alas para a folia, aí vem a Mocidade
Compositores: Ney Vianna e Zezinho
Ecila Cirne, Edmundo Braga e Paulino Espírito Santo[11][202][157]
19827ºlugar1AVelho Chico
Compositores: Adil, Dico da Viola e Da Roça
Maria Carmem de Souza[11][202][159]
19836º lugar1AComo era Verde meu Xingu
Compositores: Adil, Dico da Viola, Paulinho Mocidade e Tiãozinho da Mocidade
Fernando Pinto[11][202][219]
1984Vice-campeã1AMamãe eu quero Manaus
Compositores: Edson Show e Romildo
Fernando Pinto[11][202][162]
1985Campeã1AZiriguidum 2001, um carnaval nas estrelas
Compositores: Arsênio, Gibi e Tiãozinho da Mocidade
Fernando Pinto[11][202][220][135]
19867°lugar1Bruxarias e histórias do arco da velha
Compositores: Dudu, Jorginho Medeiros e Tiãozinho da Mocidade
Edmundo Braga e Paulino Espírito Santo[11][202][136]
1987Vice-campeã1Tupinicópolis
Compositores: Chico Cabeleira, Gibi, J. Muinhos e Nino Batera
Fernando Pinto[11][202][195]
19888°lugar1Beijim, beijim, bye bye Brasil
Compositores: Ferreira, J. Muinhos e João das Rosas
Fernando Pinto e Cláudio Peixoto[11][202][137]
19897°lugar1Elis, um trem de emoções
Compositores: Cadinho, Dico da Viola e Paulinho Mocidade
Ely Peron e Rogério Figueiredo[11][202][138]
1990CampeãEspecialVira, virou, a Mocidade chegou
Compositores: Jorginho Medeiros, Tiãozinho da Mocidade e Toco
Renato Lage e Lilian Rabello[11][202][221][89]
1991CampeãEspecialChuê, chuá, as águas vão rolar
Compositores: Jorginho Medeiros, Tiãozinho da Mocidade e Toco
Renato Lage e Lilian Rabello[11][202][222][139]
1992Vice-CampeãEspecialSonhar não custa nada, ou quase nada
Compositores: Dico da Viola, Moleque Silveira e Paulinho Mocidade
Renato Lage e Lilian Rabello[11][202][140]
19934°lugarEspecialMarraio feridô sou rei
Compositores: Antonio Andrade, Edu Ferreira, Serafim Adriano
Renato Lage[11][202][91]
19948°lugarEspecialAvenida Brasil - Tudo passa, quem não viu?
Compositores: Dico da Viola, Jefinho e Jorge Gannen
Renato Lage[11][202][92]
19954°lugarEspecialPadre Miguel, olhai por nós
Compositores: Cardoso do Cavaco, Marquinhos PQD, Santana e Wanderley Marcação
Renato Lage[11][202][144]
1996CampeãEspecialCriador e Criatura
Compositores: Beto Corrêa, Dico da Viola, Jefinho e Joãozinho
Renato Lage[11][202][223][224]
1997Vice-CampeãEspecialDe corpo e alma na avenida
Compositores: Chico Cabeleira, J. Brito, Joãozinho e Muca
Renato Lage[11][202][190]
19986°lugarEspecialBrilha no céu a estrela que me faz sonhar
Compositores: Guinna, J. Brito, Joãozinho e Muca
Renato Lage[11][202][93]
19994°lugarEspecialVilla Lobos e a Apoteose Brasileira
Compositores: Nascimento, Ricardo Simpatia e Santana
Renato Lage[11][202][145]
20004°lugarEspecialVerde, amarelo, azul-anil, colorem o Brasil no ano 2000
Compositores:Dico da Viola, Jefinho, Marquinho PQD e Marquinho Índio.
Renato Lage[11][225]
20017°lugarEspecialPaz e harmonia, Mocidade é alegria
Compositores:Joãozinho, Marcelo do Rap, Domenil e J. Brito.
Renato Lage[11][226]
20024°lugarEspecialO Grande Circo Místico
Compositores:Beto Corrêa, Dico da Viola, Jefinho e Marquinho Índio.
Renato Lage e Márcia Lávia[11]
20035ºlugarEspecialPara sempre no seu coração - Carnaval da doação
Compositores:Santana e Ricardo Simpatia.
Chico Spinoza[11][229][230]
20048ºlugarEspecialNão Corra, Não Mate, Não Morra - Pegue Carona Com a Mocidade! Educação No Trânsito
Compositores:Santana e Ricardo Simpatia.
Chico Spinoza[11][231][232]
20059ºlugarEspecialBuon Mangiare, Mocidade! A Arte Está na Mesa
Compositores:Inácio Rios, Nilton Mello e Jorginho Valle.
Paulo Menezes[11][233][234]
200610°lugarEspecialA Vida Que Pedi a Deus
Compositores:Tôco, Rafael Só e Marquinho Marino.
Mauro Quintaes[11][18][235]
200711°lugarEspecialO Futuro no Pretérito, Uma História Feita à Mão
Compositores:Tôco, Rafael Só e Marquinho Marino.
Alex de Souza[11][192]
20088ºlugarEspecialQuinto Império: De Portugal ao Brasil, uma Utopia na História
Compositores:Marquinho Marino, Gustavo Henrique e Igor Lea.
Cid Carvalho[11][236]
200911°lugarEspecialMocidade apresenta: Clube Literário Machado de Assis e Guimarães Rosa, estrela em poesia!
Compositores:Jefinho, Santana, Ricardo Simpatia, Marquinho Índio e Diego Rodrigues.
Cebola[11][237]
20107ºlugarEspecialDo paraíso de Deus ao paraíso da loucura, cada um sabe o que procura
Compositores:J. Giovanni, Zé Glória e Hugo Reis.
Cid Carvalho[11][23][24][238]
20117ºlugarEspecialParábola dos Divinos Semeadores
Compositores:J. Giovanni, Zé Glória e Hugo Reis.
Cid Carvalho[11][25][26][27][239][240]
20129ºlugarEspecialPor Ti, Portinari, Rompendo a Tela, a Realidade
Compositores: Diego Nicolau, Gabriel Teixeira e Gustavo Soares
Alexandre Louzada[11][28][241][242][109]
201311°lugarEspecialEu vou de Mocidade com samba e Rock in Rio, por um mundo melhor
Compositores: Domingos PS, Gustavo Henrique, Jefinho Rodrigues, Jorginho Medeiros, Marquinho Índio e Moleque Silveira
Alexandre Louzada[30][31][32][243][244][111]
20149ºlugarEspecialPernambucópolis
Compositores: Diego Nicolau, Dudu Nobre, Gabriel Teixeira, Jefinho Rodrigues, Jorginho Medeiros e Marquinho Índio
Paulo Menezes[35][37][38][45][46][193]
20157ºlugarEspecialSe o mundo fosse acabar, me diz o que você faria se só lhe restasse um dia?
Compositores: Billy Brandão, Ricardo Mendonça, Tio Bira, Anderson Viana e Lúcio Naval
Paulo Barros[245][246][247][248]
201610º lugarEspecialO Brasil de La Mancha - Sou Miguel, Padre Miguel. Sou Cervantes, Sou Quixote Cavaleiro, Pixote Brasileiro
Compositores: Domingos Pressão, J. Medeiros, Jonas Marques, Jefinho Rodrigues, Lauro Silva, Lero Pires, Marquinho Índio, Paulo Ferraz e Wander Pires
Alexandre Louzada e Edson Pereira[249][165]
2017EspecialAs mil e uma noites de uma 'Mocidade' pra lá de Marrakesh
Compositores: Altay VelosoPaulo César Feital, Zé Glória, J. Giovanni, Dadinho, Zé Paulo Sierra, Gustavo, Fábio Borges, André Baiacu e Thiago Meiners
Alexandre Louzada e Edson Pereira[250]

Títulos[editar | editar código-fonte]

Títulos da Mocidade Independente de Padre Miguel
DivisãoTítulosTemporadas
WikiCup Trophy Gold.pngGrupo Especial51979198519901991 e 1996
Trophy (transp. Simón Bolívar Cup).pngGrupo 211958

Premiações[editar | editar código-fonte]

Estandarte de Ouro[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Estandarte de Ouro
Estandartes de Ouro do GRES Mocidade Independente de Padre Miguel
CategoriaTotalAnoReferência
Escola21991 e 1999[251][252]
Comunicação com o público
(Categoria extinta em 1984)
31974, 1976, 1983[252][252]
Samba-enredo21974 e 1997[253][252]
Enredo81975, 1978, 1979, 1983, 1987, 1995, 1996 e 1999[254][252]
Bateria51974, 1976, 1991, 1992 e 2001[255][252]
Intérprete31987, 1997 e 2008[256][252]
Porta-bandeira11993[257][252]
Mestre-sala21999 e 2008[258][252]
Comissão de frente12008[259][252]
Ala das baianas31991, 2006, 2008[260][252]
Ala21981, 1993[261][252]
Passista Feminino51982, 1984, 2002, 2010, 2011[262][252]
Passista Masculino22008, 2015[263][252]
Personalidade21985 e 2002[264][252]
Revelação51981, 1989, 1993, 1999 e 2000[265][252]
Fantasias
(Categoria extinta em 1975)
11975[266][252]
Destaque masculino
(Categoria extinta em 1985)
11975[267][252]

Outros prêmios[editar | editar código-fonte]

Outros prêmios recebidos pelo GRES Mocidade Independente de Padre Miguel.
AnoPrêmioCategoria / premiadosRef.
1999Tamborim de OuroEscola mais comunicativa[268][252]
Escola mais criativa
Comissão de frente (Coreógrafa: Valéria Martins)
Alegorias
Fantasias
2000Tamborim de OuroEnredo ("Verde, amarelo, azul-anil, colorem o Brasil no ano 2000")[269][252]
Bateria (Mestre Coé)
2001Tamborim de OuroEnredo ("Paz e harmonia, Mocidade é alegria")[270][252]
2002Tamborim de OuroMelhor escola[271][252]
2003Tamborim de OuroEnredo ("Para sempre no seu coração - Carnaval da doação")[272][252]
Bateria (Mestre Coé)
2004Tamborim de OuroEnredo ("Não Corra, Não Mate, Não Morra - Pegue Carona Com a Mocidade!")[273][252]
2006Tamborim de OuroAla das baianas[274][252]
2007Tamborim de OuroBateria da década[275][252]
Plumas & Paetês CulturalPersonalidade (Thatiana Pagung)[276]
2008Tamborim de OuroComissão de frente (Coreógrafo: Fábio de Mello)[277][252]
"Samba no pé" Feminino (Alessandra Santana)
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Rogerinho Dornelles e Marcella Alves)
Estrela do CarnavalCasal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Rogerinho Dornelles e Marcella Alves)[278]
Apoteose do SambaRainha de bateria (Thatiana Pagung)[279]
Plumas & Paetês CulturalCoreógrafo de comissão de frente (Fábio de Mello)[280]
Costureira (Lúcia Lyra "Luluca")
Bordadeira (Sônia dos Santos)
Destaque performático (Maurício D'Paula)
2009Estrela do CarnavalPassista feminino (Tânia)[252][278]
Apoteose do SambaAla de passistas[281]
Plumas & Paetês CulturalDestaque performático (Maurício Pina)[282][252]
2010Tamborim de OuroIntérpretes (David do Pandeiro e Nêgo)[283]
Musa da Sapucaí (Thatiana Pagung)
Estrela do CarnavalPassista masculino (Hudson)[278]
S@mba-NetAla de passistas[285]
Apoteose do SambaRainha de bateria (Thatiana Pagung)[286]
Troféu Jorge LafondPersonalidade (Tathiana Pagung)[287]
Plumas & Paetês CulturalDiretor de harmonia (Rômulo Ramos)[288]
2011Gato de PrataPersonalidade (Paulo Vianna)[289]
Plumas & Paetês CulturalDiretor de barracão (Carlos Santana)[290]
Costureira (Carmem Maria)
Destaque feminino (Regina Marins)
2012S@mba-NetDestaque de luxo (Regina Marins)[291]
Gato de PrataEnredo ("Por ti, Portinari, rompendo a tela, a realidade")[292]
Plumas & Paetês CulturalDestaque feminino (Regina Marins)[293]
Iluminador (Luiz Antonio Silva Pereira)
Historiador / pesquisador (Alexandre Louzada)
2013Tamborim de OuroBateria (Mestres Andrezinho, Beréco e Dudu)[294][252]
SRZD-CarnavalIntérprete (Luizinho Andanças)[295][252]
Tupi Carnaval TotalIntérprete (Luizinho Andanças)[296]
Apoteose do SambaIntérprete (Luizinho Andanças)[297]
Gato de PrataTorcida organizada (Independentes da Mocidade)[298]
Plumas & Paetês Cultural"Eu sou o samba" (Tia Nilda)[252]
2014SRZD-CarnavalSamba-enredo
("Pernambucópolis" - Compositores: Diego Nicolau, Dudu Nobre, Gabriel Teixeira, Jefinho Rodrigues, Jorginho Medeiros e Marquinho Índio)
[299]
Ala de passistas
S@mba-NetSamba-enredo
("Pernambucópolis" - Compositores: Diego Nicolau, Dudu Nobre, Gabriel Teixeira, Jefinho Rodrigues, Jorginho Medeiros e Marquinho Índio)
[300]
Apoteose do SambaBateria (Mestres Andrezinho, Beréco e Dudu)[302]
Plumas & Paetês Cultural"Eu sou o samba" (Castor de Andrade - in memoriam)[252]
2015SRZD-CarnavalAla de passistas[303]
S@mba-NetAla de passistas[304]
Gato de PrataAla de passistas feminino[305]
Plumas & Paetês CulturalArtista plástica (Andréia Vieira)[306]
Iluminador (Mário Sérgio)
Marceneiro / carpinteiro (Juraci Alves)
Ferreiro (Alan Duque da Silva)
2016SRZD-CarnavalComissão de frente (Coreógrafos: Jorge Teixeira e Saulo Finelon)[307]
Plumas & Paetês CulturalArtesão / escultor (Alex Salvador)[308]
Troféu BateriaBateria do povo (Votação pela internet)[309]
Machine - Bastidores do Carnaval CariocaAla das baianas[310]
Torcida organizada Independentes da Mocidade

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • DINIZ, Alan; MEDEIROS, Alexandre; FABATO, Fábio. As Três Irmãs. Rio de Janeiro: Editora Editora Nova Terra, 2012.[312][313].
  • Pereira, Bárbara. Estrela Que Me Faz Sonhar: Histórias da Mocidade. Rio de Janeiro: Coleção Cadernos de Samba, 2013.[314]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c «Dados basicos Mocidade Independente de Padre Miguel». Consultado em 2 de abril de 2016

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