O Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mocidade Alegre é uma Escola de Samba da cidade de São Paulo. Foi campeã do Grupo Especial por dez vezes, sendo a última em 2014. Intitula-se a "Morada do Samba".[1]
A escola é conhecida por carnavais de temática afro.[2]
Índice
[esconder]História[editar | editar código-fonte]
Em 1950, um grupo de homens fantasiados de mulher saía pela ruas da Região Central de São Paulo. Esse grupo, formado por Juarez Cruz[1], seus irmãos Salvador Cruz[1], Carlos Cruz[2] e mais dois amigos[1]. Os três irmãos eram provenientes da cidade de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro, e viviam em São Paulo desde 1948.[1] Na época, os criados do grupo carnavalesco viviam no bairro do Bom Retiro.[1]
Por causa de uma brincadeira, fazendo alusão a duas situações que aconteciam em São Paulo na época - a recuperação dos bondes e o fechamento dos prostíbulos do bairro do Bom Retiro pela Prefeitura - os foliões batizaram seu grupo em 1958 como "Bloco das Primeiras Mariposas Recuperadas do Bom Retiro".[1] Até então, somente homens participavam do grupo.[1] Em 1963, pela primeira vez, uma mulher desfilou, num ano onde seus integrantes saíram fantasiados de palhaços pela Avenida São João. Ao passarem em frente a um palanque reservado a imprensa, o locutor da Rádio América, Evaristo de Carvalho, disse, referindo-se ao grupo:
“ | É um bloco muito alegre, um bloco de sujos, como existem muitos no Rio de Janeiro... | ” |
A partir dali, surgia o nome Mocidade Alegre.
Em 1964, o francês François Bellot, diretor do Supermercado Peg Pag, onde Juarez Cruz trabalhava desde 1955, solicitou a presença do grupo para animar uma festa em sua residência. A partir daí, o supermercado passou a ajudar o então bloco carnavalesco.[1] Por sugestão de François Bellot, em 1965 o grupo, pela primeira vez contando com as mulheres e filhos de seus fundadores, participou do Carnaval de Santos, onde havia um Carnaval de rua organizado, diferentemente do que acontecia na Capital.[1]
Em 1968, com a oficialização do Carnaval de São Paulo, finalmente foi criado o Grêmio Recreativo Mocidade Alegre.[1]
Campeã do então Grupo 3 em 1969, e do então Grupo 2 em 1970, a escola levou o título do então Grupo 1 (atual Grupo Especial) logo no seu primeiro ano nele, totalizando uma sequência de cinco anos de vitórias ininterruptas com o tricampeonato do Grupo Especial em 1973. Até a década de 1960, os ensaios da Mocidade eram realizados nas ruas da Vila Mariana. No entanto, como havia reclamações de moradores em relação aos ensaios, estes foram transferidos para um terreno de propriedade do Peg Pag, na Pompeia, até que em 1970, é inaugurada sua quadra na Avenida Casa Verde, no Limão.[1]
A escola ainda chegaria a ser campeã novamente em 1980, e a partir daí passaria por um longo jejum de 24 anos sem títulos, sem no entanto nunca ter caído para os grupos inferiores.
Na década de 2000, a Mocidade, já sob o comando da presidente Elaine Cristina Cruz Bichara, sobrinha do fundador Juarez, e filha de Carlos, irmão deste, contratou o intérprete Daniel Collête para interpretar seus sambas. Elaine faleceu em 2003 (ano em que a Mocidade foi vice-campeã), pouco tempo após terminar de ajudar a escrever a sinopse para o enredo de 2004, quando a escola voltou a conquistar um título do Grupo Especial. A partir daí a Mocidade Alegre voltou a figurar entre as grandes de São Paulo. Em 2006 houve um susto durante o desfile quando um defeito num mecanismo que faria sair faíscas de fogo da fantasia da rainha de bateria, Nani Moreira, fez com que essa tivesse algumas leves queimaduras, sem no entanto abandonar o desfile.[3]
A Mocidade voltou a ganhar o título de 2007, quando foi a última a desfilar, com um enredo leve sobre o riso, sendo o seu título reconhecido sem contestações pelas co-irmãs.
Em 2008, ainda sob o comando da presidente Solange Cruz Bichara, repatriou o intérprete Clóvis Pê. A Mocidade Alegre ficou em 2º lugar, somente atrás da Vai-Vai. As duas agremiações empataram rigorosamente com a mesma pontuação, mas a escola da Bela Vista conquistou o título ao obter 30 pontos (nota máxima) no Quesito Harmonia, definido em sorteio pouco antes da apuração como quesito desempate.
Para 2009, a Mocidade fez a proposta ao seu carnavalesco (Zilkson Reis) para que integrasse uma Comissão de Carnaval, e este não aceitou, transferindo-se para a Gaviões da Fiel. A direção deu continuidade com a proposta, apresentando um enredo que abordava o órgão coração, conquistando mais um título.
No dia 3 de março, faleceu Juarez da Cruz, após passar mal no dia 24 de fevereiro, logo após a apuração dos votos que deu o título à escola. Juarez estava internado desde a ocasião em um hospital na Liberdade.[4]
Em 2010, na busca pelo 8º título, a Mocidade trouxe como enredo Da criação do universo ao sonho eterno do criador ... Eu sou espelho e me espelho em quem me criou. Um dos destaques da escola era a fantasia feita com leds, que fazia parte da comissão de frente, a fantasia teve destaque pois partes dela variava entra as cores: Azul, Vermelho e Verde. A Mocidade acabou perdendo o campeonato por 0,25 pontos para a Rosas de Ouro.
Em 2011 a Mocidade apresentou o enredo "Carrossel das Ilusões" a escola foi a terceira a desfilar no Anhembi. Como era de se esperar mais uma vez a agremiação inovou no mundo do Carnaval. Além da rainha de bateria Naninha, substituindo Nani Moreira, trouxe junto com a bateria várias passistas fantasiadas de Joaninhas, enquanto os integrantes da bateria vieram fantasiados de grilos falantes fazendo do desfile um marco na história do Carnaval. Veio com um dos mais belos desfiles do ano, sendo colocado por muitos como o melhor, porém um dos carros da escola não suportou o peso e acabou quebrando antes mesmo de entrar na avenida. Com esse problema a Mocidade que viria lutar pelo título acabou ficando apenas com um 7° lugar, ficando fora do desfile das campeãs. Algo que não acontecia desde o ano de 2002. Ao final do desfile em declaração à imprensa a presidente Solange Bichara, já sabendo do acontecido declarou emocionada.
“ | No próximo ano "eu" estou de volta, e quando volto, volto com tudo | ” |
Em 2012, com o enredo "Ojuobá - No Céu, os Olhos do Rei... Na Terra, a Morada dos Milagres... No Coração, Um Obá Muito Amado!" Levou para o sambódromo a mais importante obra de Jorge amado "Tenda dos Milagres", reconhecida no mundo inteiro. Aclamado pelo público e muito bem recebido pela comunidade, a Mocidade apresentou o maior desfile de sua trajetória, num dos carnavais mais "afros" da história da escola. Após o anúncio para as eliminatórias, durante o desenvolvimento do enredo, foram inscritos 21 sambas concorrentes.[5] No dia 11 de setembro de 2011 foi realizada a final para escolha do samba para o ano de 2012. Todos na escola se surpreenderam pela quantidade de espectadores presentes, chamando a atenção também da imprensa que registrou a reação do público ali presente, deixando todos os integrantes da escola emocionados. Foram apresentados quatro obras e numa disputa acirrada, venceu a parceria de Vitor Gabriel. A letra do samba caiu rapidamente na boca do povo sendo apontado como um dos melhores sambas do ano, tendo como destaque o refrão principal: "O rufar do tambor vai ecoar/Tenho sangue guerreiro, sou Mocidade/A luz de Ifá vai me guiar/Ojuobá espalha axé, felicidade".
Foi declarada a Campeã do Carnaval de 2012 após uma tumultuada apuração no dia 21/02 deste ano. A escola liderou a apuração até o último quesito quando um integrante de outra escola invadiu a praça da organização, onde anunciavam as notas, e rasgou os envelopes contendo as notas dos dois últimos jurados do quesito Comissão de frente[6]. Os diretores das escolas se reuniram com os diretores da Liga para decidir se seria dado ou não o título à Mocidade. Após mais de cinco horas foi decidido que a Mocidade é a campeã do Carnaval 2012[7].
Para 2013 trouxe um enredo que abordava a vontade que todo o ser humano teria de mudar o final de qualquer história, seja ela verdadeira ou ficcional. O bicampeonato veio depois de uma apuração tensa, que foi decidida no desempate com a Rosas de Ouro.[8].
Em 2014, na busca do tri consecutivo, a escola não pôde mais contar com o intérprete Clóvis Pê, por este assinado contrato com o Império Serrano do Rio de Janeiro e com a Unidos de Vila Maria que disputou o grupo de acesso em São Paulo.[9] Igor Sorriso, que defendeu a Tucuruvi no carnaval 2013[10], mas havia sido apoio de Clóvis Pê em 2012, assumiu o microfone principal. A Mocidade ousou nas cores, dos tons, soube abusar bastante do enredo escolhido: "Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar." Foi um desfile impecável, com alegorias, fantasias, samba-enredo, primados pelo detalhismo e comunicação com o público.[11] E mais uma vez inovou quando toda a escola se ajoelhou no refrão: "De joelhos eu vou cantar, tenho fé de verdade vou além, na Mocidade, o samba diz amém." Ao final das contas, a escola foi aclamada campeã com folga do carnaval de São Paulo, conseguindo o segundo tricampeonato, sob as lágrimas convulsivas da presidente Solange Bichara.[12]
No ano de 2015, a escola homenageou a atriz Marília Pêra. O título do enredo foi "Nos palcos da vida, uma vida no palco... Marília". Em um desfile belíssimo, a agremiação entrou na passarela do samba como campeã, tendo em vista o luxo e o glamour das fantasias e das alegorias. E, mais uma vez, o carnaval da Mocidade Alegre surpreendeu a todos os presentes e, também, os telespectadores. Inclusive, a "morada do samba" foi novamente uma das mais cotadas ao título de campeã do carnaval de São Paulo, e assim conquistaria o seu tetracampeonato consecutivo e o 11º título da história da verde e vermelho, entretanto, ficou com o segundo lugar, em uma disputa acirradíssima (quesito à quesito) com a Escola de Samba Vai-Vai, que levou ao palco do samba a história da cantora Elis Regina e que foi a grande campeã de um dos carnavais mais disputados da história de São Paulo (carnaval 2015). Ademais, o título foi definido à Vai-Vai na última nota do último quesito (evolução).[13]
Em 2016, a escola apresentou mais um enredo afro, que teve como título: "Ayô - A Alma Ancestral do Samba". Houve sofisticação, luxo e paradonas da bateria de Mestre Sombra no desfile, sendo uma das favoritas ao título, mas a escola perdeu pontos justamente no quesito bateria e no quesito evolução, o que lhe garantiu o terceiro lugar na classificação geral. [14].
Em março do mesmo ano, a diretoria da escola comunicou a saída do carnavalesco Sidney França da agremiação. [4] Para ocupar o lugar, foi formada uma comissão de carnaval que será capitaniada por Leandro Vieira, carnavalesco campeão do carnaval do Rio de Janeiro pela Estação Primeira de Mangueira. O enredo para 2017 é uma celebração dos 50 anos da escola, cujo título é "A vitória vem da luta, a luta vem da força, e a força, da união" que é um famoso bordão da presidente Solange Bichara.
Segmentos[editar | editar código-fonte]
Presidentes[editar | editar código-fonte]
Período | Nome | Ref. |
---|---|---|
1967 – 1992 | Juarez da Cruz | [1] |
1992 – 1998 | Carlos Augusto Cruz Bichara | [1] |
1998 – 2003 | Elaine Cristina Cruz Bichara | [1] |
2003 – atual | Solange Cruz Bichara Rezende | [1] |
Diretores[editar | editar código-fonte]
Ano | Diretores de Carnaval | Direção Geral de Harmonia | Mestre de Bateria | Ref |
---|---|---|---|---|
2014 | Comissão de Carnaval Ariane Camilla, Edson Oliveira, Fábio Cavicchio Parra, Marcos Rezende, Ricardo Sonzin, Sidnei França, Solange Cruz Bichara Rezende e Vanderley Silva | Comissão de Harmonia Carlos Alberto de Farias (Ed Murphy), Erica Ferreira e Roberto Quaglio (Zangado) | Mestre Sombra | [15] |
2015 | Comissão de Carnaval Ariane Camilla, Edson Oliveira, Fábio Cavicchio Parra, Marcos Rezende, Ricardo Sonzin, Sidnei França, Solange Bichara e Vanderley Silva | Erica Ferreira | Mestre Sombra | [16] |
2016 | Comissão de Carnaval Alcineide Lopes, Ariane Camilla, Edson Oliveira, Eduardo Fernandes, Erica Ferreira, João Lolla Júnior, José Carlos Lopes, Júnior Dentista, Marcos Rezende, Sidnei França e Solange Cruz Bichara Rezende | Erica Ferreira | Mestre Sombra | |
2017 | Comissão de Carnaval Alcineide Lopes, Ariane Camilla, Edson Oliveira, Erica Ferreira, João Lolla Jr, José Carlos Lopes, Marcos Resende, Solange Bichara Rezende, Janaina Lima, Sergio Silva, Fabio Carromeu, Vanderley Silva | Vanderley Silva | Mestre Sombra | [17] |
Coreógrafos da Comissão de Frente[editar | editar código-fonte]
Período | Coreógrafo | Ref. |
---|---|---|
2002 – 2013 | André Almeida | [18][19] |
2014 – 2015 | Fagner Soares, Ricardo Santos, Robério Theodoro e Thiago Alves | [16] |
2016 | Robério Theodóro e Thiago Alves | [17] |
2017 | Cia Raça |
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira[editar | editar código-fonte]
Ano | Nome | Ref. |
---|---|---|
2013 – atual | Emerson Ramires e Karina Zamparolli | [15][17] |
Rainhas de Bateria[editar | editar código-fonte]
Período | Nome | Ref. |
---|---|---|
2000 – 2010 | Nani Moreira | [20] |
2011 | Marília Silva | [21] |
2012 – atual | Aline Oliveira | [22][23] |
[editar | editar código-fonte]
Ano | Colocação | Grupo | Enredo | Carnavalesco | Intérprete | Ref. |
---|---|---|---|---|---|---|
1968 | 5º lugar | 1-UESP | Festival Indígena | [24] | ||
1969 | Campeã | Especial-Bloco | Na Corte de Nero | [25] | ||
1970 | Campeã | Acesso | Zumbi dos Palmares | [26] | ||
1971 | Campeã | Especial | São Paulo e Seus Carnavais | [27] | ||
1972 | Campeã | Especial | São Paulo, Trabalho, Seresta e Samba | [28] | ||
1973 | Campeã | Especial | Odisseia de Uma Raça | Edson Machado | [29] | |
1974 | 3º lugar | Especial | Gamboa de Cima - Genaro de Carvalho | Edson Machado | [30] | |
1975 | 3º lugar | Especial | No Alto do Caaguaçu - Avenida Paulista Antes e Depois | Edson Machado | [31] | |
1976 | 4º lugar | Especial | Tributo de uma Época | Edson Machado | [32] | |
1977 | 3º lugar | Especial | Uma Vida no Palco, Homenagem a Procópio Ferreira | Edson Machado | [33] | |
1978 | 3º lugar | Especial | Sonhando nos Braços de Morfeu | Edson Machado | [34] | |
1979 | Vice-campeã | Especial | A Revolta dos Malês | Edson Machado | Juburu | [35] |
1980 | Campeã | Especial | Embaixada de Bambas e Samba - A Festa do Povo | Edson Machado | Portela | [36] |
1981 | Vice-campeã | Especial | Visungo Canto de Riqueza | Pedrinho Pinotti | Portela | [37] |
1982 | 5º lugar | Especial | Malungos "Guerreiros Negros" | Pedrinho Pinotti | Portela | [38] |
1983 | 4º lugar | Especial | Ilusão do Fantástico Eldorado | Raul Diniz | Sargento Garcia | [39] |
1984 | 5º lugar | Especial | Império das Artes - Missão Artística Francesa | Raul Diniz | Diniz da Baixada | [40] |
1985 | 7º lugar | Especial | Brasil, Menino Gigante | Zé Berno e Thomáz | Favela | [41] |
1986 | 4º lugar | Especial | Apesar de Tudo, é Isso Aí | Comisso de Carnaval | Juscelino | [42] |
1987 | 3º lugar | Especial | 50 Anos de Comunicação - Moraes Sarmento | Tito Arantes | Juscelino | [43] |
1988 | Vice-campeã | Especial | O Cientista Poeta - Paulo Vanzolini | Tito Arantes | Juscelino | [44] |
1989 | 5º lugar | Especial | Seiva Dia Vida - Thermas | Tito Arantes | Carlão Maneiro | [45] |
1990 | 6º lugar | Especial | A Nossa Pré-História. Quem Sou Eu? | Tito Arantes | Carlão Maneiro | [46] |
1991 | 5º lugar | Especial | A História se Repete | Mauricio Bichara | Carlão Maneiro | [47] |
1992 | 3º lugar | Especial | A Espada Dia Liberdade - "Jornal O Estado de S. Paulo" | Mauricio Bichara | Carlão Maneiro | [48] |
1993 | 3º lugar | Especial | Marabha "a Pérola do Oriente" | Mauricio Bichara | Carlão Maneiro | [49] |
1994 | 4º lugar | Especial | Somos Todos Irmãos | Mauricio Bichara | Carlão Maneiro | [50] |
1995 | 7º lugar | Especial | Do Rock ao Samba - Todo Mundo Maluco Beleza | Guilherme Resende | Carlão Maneiro | [51] |
1996 | 3º lugar | Especial | Uma História de Luxúria e Vaidade | Guilherme Resende | Vaguinho | [52] |
1997 | 6º lugar | Especial | O Mago do Universo - Hans Donner | Orlando Midaglia | Vaguinho | [53] |
1998 | 4º lugar | Especial | Essas Maravilhosas Mulheres Ousadas | Wagner Santos | Nilson Valentim | [54] |
1999 | 7º lugar | Especial | Bahia...! Um Porto Seguro | Wagner Santos | Nilson Valentim Neguinho da Beija-flor | [55] |
2000 | 3º lugar | Especial | Historia Brasiliae, Cultura, Hábitos e Costumes de uma Holanda Tropical | Wagner Santos | Clóvis Pê | [56] |
2001 | 7º lugar | Especial | A Lenda da Lenda - do Fascínio de Ophir ao Mistério das Encantadas | Alexandre Colla | Daniel Collête | [57] |
2002 | 8º lugar | Especial | Do Néctar dos Deuses ao Alimento de Homens e Feras, "Deleite-se ao Sabor do Leite" | Nelson Ferreira | Daniel Collête | [58] |
2003 | Vice-campeã | Especial | Omi - O Berço da Civilização Iorubá | Nelson Ferreira | Daniel Collête | [59] |
2004 | Campeã | Especial | Do Além-Mar à Terra da Garoa... Salve Esta Gente Boa | Nelson Ferreira | Daniel Collête | [60] |
2005 | 3º lugar | Especial | Clara, Claridade... O Canto de Luz no Ylê da Mocidade | Zilkson Reis | Daniel Collête | [61] |
2006 | 3º lugar | Especial | Das Lágrimas de Iaty Surge o Rio, do Imaginário Indígena a Saga de Opara. Para os Olhos do Mundo um Símbolo de Integração Nacional: Rio São Francisco | Zilkson Reis | Daniel Collête | [62] |
2007 | Campeã | Especial | Posso Ser Inocente, Debochado e Irreverente... Afinal, Sou o Riso dessa Gente | Zilkson Reis | Daniel Collête | [63] |
2008 | Vice-campeã | Especial | Bem-vindo a São Paulo. Sabe por quê? Porque São Paulo é Tudo de Bom!!! | Zilkson Reis | Clóvis Pê | [64] |
2009 | Campeã | Especial | Da Chama da Razão ao Palco das Emoções... Sou Máquina, Sou Vida... Sou Coração Pulsando Forte na Avenida | Comissão de Carnaval (Fábio Lima, Flávio Campello, Márcio Gonçalves e Sidnei França) | Clóvis Pê | [65] |
2010 | Vice-campeã | Especial | Da criação do universo ao sonho eterno do criador ... Eu sou espelho e me espelho em quem me criou Compositores: Murillo TK, Pinheiro, Ferreira, Luiz Roberto e Anderson | Comissão de Carnaval (Fábio Lima, Márcio Gonçalves e Sidnei França) | Clóvis Pê | [66] |
2011 | 7º lugar | Especial | Carrossel das Ilusões Compositores: Douglas, Edmilson, Marcio Bueno, Igor Leal, Rodriguinho e Victor Alves | Márcio Gonçalves e Sidnei França | Clóvis Pê | [67] |
2012 | Campeã | Especial | Ojuobá - No Céu, os Olhos do Rei... Na Terra, a Morada dos Milagres... No Coração, Um Obá Muito Amado! Compositores: Vitor Gabriel, Fernando, Renato Guerra, Leandro Poeta, Thiago e Rodrigo Minuetto. | Márcio Gonçalves e Sidnei França | Clóvis Pê | [68][69] |
2013 | Campeã | Especial | A Sedução me fez provar, me entregar à Tentação... Da Versão Original, qual será o final? Compositores: André Ricardo, Bruno Ribas, Fernando, Renato Guerra, Rodrigo Minuetto e Vitor Gabriel | Márcio Gonçalves e Sidnei França | Clóvis Pê | [70] |
2014 | Campeã | Especial | Andar com fé eu vou que a fé não costuma falhar Compositores: China da Morada, Ana Martins, Douglas Sabião, Márcio Bueno, Rodriguinho e Victor Alves | Márcio Gonçalves e Sidnei França | Igor Sorriso | [71][72] |
2015 | Vice-campeã | Especial | Nos palcos da vida... Uma vida no palco: Marília Compositores: Ana Martins, Douglas Sabião, Imperial, Márcio Bueno, Rodriguinho. | Márcio Gonçalves e Sidnei França | Igor Sorriso | |
2016 | 3º lugar | Especial | Ayô - A Alma Ancestral do Samba Compositores: Gui Cruz, Luciano Rosa, Portuga, Rafael Falanga, Rodrigo Minuetto e Vitor Gabriel | Sidnei França | Igor Sorriso | [73] |
2017 | 6º lugar | Especial | A vitória vem da luta, a luta vem da força, e a força, da união Compositores: Gui Cruz, Imperial, Luciano Rosa, Portuga, Rafael Falanga, Reinaldo Marques, Rodrigo Minuetto e Vitor Gabriel | Comissão de Carnaval (Leandro Vieira, Paulo Brasil, Carlinhos Lopes, Neide Lopes) | Tiganá e Ito Melodia | [17] |
Títulos[editar | editar código-fonte]
Grupo Especial | 1971, 1972, 1973, 1980, 2004, 2007, 2009, 2012, 2013, 2014 |
Grupo de Acesso | 1970 |
Grupo 1-UESP | 1969 |
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