terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Vai-Vai

Vai-Vai

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Vai-Vai
2010 - Vai-Vai - casal.JPG
Fundação1 de janeiro de 1930 (87 anos)
Escola-madrinhaImpério do Samba[1]
Cores
 Preto
 Branco
SímboloCoroa
BairroBixiga
PresidenteDarli Silva
Presidente de honraThobias da Vai-Vai
CarnavalescoComissão de Carnaval
Comissão de carnavalAlexandre Louzada
André Marins
Júnior Schall
Intérprete oficialWander Pires
Diretor de carnavalJanaina Decarli
Diretor de harmoniaFernando Penteado
Diretor de bateriaMestre Thadeu
Rainha da bateriaCamila Silva
Mestre-sala e porta-bandeiraPingo e Paulinha
CoreógrafoRoberta Melo
Desfile de 2017
EnredoNo Xirê do Anhembi, a Oxum mais bonita surgiu... Menininha, mãe da Bahia - Ialorixá do Brasil
Posição de desfile5ª - 02:50
25 de Fevereiro
www.vaivai.com.br
Grêmio Recreativo Cultural Social Escola de Samba Vai-Vai é uma escola de samba fundada por um grupo de notáveis sambistas no bairro do Bixiga, pertencente ao distrito da Bela VistaSão PauloBrasil.[2][3]
É uma das maiores agremiações do Carnaval Brasileiro e a maior campeã do carnaval paulistano com 15 títulos.

História[editar | editar código-fonte]

No início do século XX, havia no bairro do Bixiga, na Rua Marques Leão[4], um time de futebol chamado Cai-Cai, que utilizava as cores branco e preto, da qual fazia parte um grupo de choro e jogava no campo do Lusitana, próximo ao cruzamento das ruas Rocha e Una, na região do Rio Saracura.
Por volta de 1928, um grupo de amigos, liderados por Livinho e Benedito Sardinha, dentre eles estavam, Henrique Felipe da Costa, (Henricão), Frederico Penteado, (Fredericão), Lourival de Almeida (Seo Loro), que ajudava a animar os jogos e festas realizadas pelo Cai-Cai, porém eram sempre vistos como penetras e arruaceiros, sendo apelidados de modo jocoso como "a turma do Vae-Vae".[3]Expulsos do Cai-Cai, estes criaram o "Bloco dos Esfarrapados", e paralelamente, o 'Cordão Carnavalesco e Esportivo Vae-Vae[2], que foi oficializado em 1930.[4]
Vae-Vae adotou as cores preto e branco, as cores do Cai-Cai invertidas, como forma de ironizar o cordão do qual se separaram. Seu primeiro estandarte foi feito de cetim preto ornados com franjas brancas, tendo como símbolo no centro o desenho de uma Coroa com dois ramos de café e abaixo dos ramos, o nome do cordão, seguido da data de fundação.
Seu primeiro compositor foi Henrique Filipe da Costa, o Henricão, que compôs o samba de 1928: "Quem vive aborrecido distrai no Bloco Carnavalesco Vai Vai". Também de sua autoria foi o samba de 1929, que dizia "O Vai Vai na rua faz tremer a Terra / Quem está ouvindo e não vê / Chega a pensar que é guerra". Nos anos 1980, Henricão viria a ser o primeiro Rei Momo negro do carnaval paulistano.
Ja o Fredericão, foi o mentor do brasão do Vae-Vae, sendo a coroa com os dois ramos de café. O primeiro desfile oficial do cordão Vai Vai, foi em fevereiro de 1930, o tema era sobre São Paulo e o samba novamente foi feito por Henricão: “Salve São Paulo, tens o céu cor de anil/ Possui a riqueza e a grandeza, és o coração do Brasil". As fantasias eram livres, e nelas predominavam o preto e o branco. As primeiras canções executadas pela agremiação em seus desfiles foram compostas pelo trio formado por Tino, Guariba e Henricão.[4]
No segundo desfile, em 1931, foi cantado um samba exaltando o próprio cordão. Em 1932 devido à Revolução Constitucionalista, foi o único ano que o Cordão Vae-Vae não desfilou, mas em 1933, o Vai-Vai volta com um tema em Homenagem à Marinha Brasileira, com todos vestidos de marinheiros.
Em 1934, o então GC Vae-Vae venceu a segunda edição do concurso realizado pela Frente Negra Brasileira, ao desfilar com mais de 100 componentes, na terça-feira de Carnaval.[4]
Passou a competir nos desfiles oficiais em 1935, competindo contra outras 34 agremiações, sendo 15 cordões, todas num certame único.[4] De 1935 até 1965 o Vai-Vai não tinha um samba-enredo, mas sim sambas exaltação, que eram cantados durante o desfile, sambas como sempre compostos por Tino e Gurariba. A partir de 1951 depois de ser batuqueiro e apitador (onde coloca o toque de caixa de guerra na bateria da Vai-Vai semelhante ao da Mangueira), Sebastião Eduardo do Amaral o famoso Pé Rachado se torna o primeiro presidente oficial do cordão cargo que exerceu oficialmente até 1973. No meio dos anos 60 uma briga entre Pé Rachado e Romulo filho da Dona Iracema causou uma dissidência na Bela Vista, o cordão Fio de Ouro. Além do Fio de Ouro, surgiu o São Geraldo da família Penteado e o Geraldino que também foi uma dissidência. A única haste que sobrevive ainda é a Barroca Zona Sul.
Djalma Branco, junto com Carioca, elaboraram grandes enredos na década de 1960, tais como "O segundo casamento de Dom Pedro I", em 1966. Por falta de verbas, em 1967 o cordão repetiu o enredo e levou o título, o que gerou grande confusão entre os concorrentes. Em 1968 o enredo foi: "A vinda da família real", onde o Vai-Vai teve como figurinista a mais alta patente em alta costura da época, o estilista Denner. Sua vinda revolucionou o mundo do samba paulistano. Ainda como enredos a Vai-Vai teve em 1969 "Aleijadinho", em 1970 "Princesa Leopoldina" - último título da entidade como cordão carnavalesco - e em 1971 "Independência ou Morte", sendo Zédi o compositor do último samba do tempo de cordão.
No início da década de 1970 a categoria dos cordões carnavalescos já estava decadente e todos passaram a se transformar em escolas de samba. Em 1972 a Vai-Vai torna-se oficialmente uma escola de samba, com a nomenclatura 'Grêmio Recreativo Cultural e Escola de Samba Vai-Vai, estreando logo no Grupo Especial. Depois da saída de Pé Rachado assumiu o comando o presidente Chiclé. Porém o primeiro título como escola de samba chegou em 1978, seis anos depois da mudança. Outros títulos também foram conquistados em 1981, 1982, 1986, 1987 e 1988.
No final dos anos 1990 e início dos anos 2000 a escola viveu a sua melhor fase, quando após conquista o título de 1996, foi tetracampeã consecutiva entre 1998 e 2001, ainda que os três últimos títulos tenham sido divididos com outras escolas.
Às vésperas do desfile de 1999, as entidades judaicas Confederação Israelita do BrasilFederação Israelita do Estado de São Paulo e B'nai B'rith do Brasil protestaram contra uma das alas da Vai-Vai, cujas fantasias apresentavam o desenho da suástica como adereço, com a intenção de representar a suposta previsão sobre Adolf Hitler feita por Nostradamus, que era o personagem-título do enredo aquele ano, sobre a ascensão do Nazismo.[5] No entanto, as entidades judaicas entenderam que aquilo poderia ser entendido como uma apologia.
Sólon Tadeu, presidente da escola na época, desculpou-se com representantes das três entidades, em uma reunião, argumentando que a escola não teria intenção de ofender, mas sim de apenas representar aquele elemento no enredo. Ainda assim, decidiu que a Vai-Vai desfilaria com tarjas pretas sobre o polêmico adereço, de modo a não deixar outras interpretações.
No ano seguinte, comemorando 70 anos de história, no carnaval temático onde todas as escolas apresentaram temas ligados aos 500 anos do Descobrimento do Brasil, a Vai-Vai apresentou o enredo "Vai-Vai Brasil", relativo ao período político de 1985 - 2000. Nesse ano, obteve seu 11º título.
Em 2001 a escola foi tetracampeã com o enredo "O Caminho da Luz, a Paz Universal"
Em 2002 a escola foi a quinta a desfilar na segunda noite de desfiles com o enredo "Guardado a Sete Chaves" enredo que mostrava lendas e superstições sobre o número 7. No ano seguinte, sexta escola a desfilar na sexta-feira com o enredo "Entre Marchas, Galopes e Cavalgadas". A escola terminou pelo segundo ano consecutivo em 5º lugar.
Em 2004, ano do Carnaval temático, desta vez sobre o aniversário dos 450 anos da cidade de São Paulo, a agremiação homenageou o próprio bairro, o Bixiga e obteve o pior resultado de sua história, o 11º lugar, após alguns problemas na evolução.
No ano seguinte, terceira a desfilar na sexta-feira com o enredo "Eu também sou Imortal", a escola veio "mordida", e após um longo período na concentração, entrou muito bem na avenida, sendo considerada até o fim a favorita para o título daquele ano. Liderava a apuração, quando, mais para o fim da apuração, recebeu algumas notas 9 novamente em quesitos como evolução e harmonia, terminando em quinto lugar. Naquele ano, a bateria protestou contra algumas de suas notas, e decidiu também que não desfilaria no desfile das campeãs, tendo após isso o presidente decidido que a escola não participaria do desfile.
Em 2006, chegou mais perto do título com o enredo "São Vicente, aqui começou o Brasil", mas por meio ponto acabou em segundo lugar atrás da campeã Império de Casa Verde.
Em 2007, já sob o comando do presidente Tobias e com Vaguinho como intérprete, a Vai-Vai terminou na terceira colocação. O novo presidente, logo após o desfile, não polemizou sobre o resultado, reconhecendo a vitória da Mocidade Alegre, embora dizendo que gostaria de ver as justificativas de algumas notas do quesito enredo.
Após o Carnaval, a escola teve que abandonar seus ensaios, até então realizados nas ruas do bairro do Bixiga, uma vez que sua sede não era suficientemente grande para abrigá-los. Isso aconteceu porque alguns moradores, que durante muitos anos protestaram contra supostos transtornos trazidos por estes ensaios, finalmente chegaram a conseguir que a prefeitura proibisse a agremiação de ensaiar na rua, ainda que ela os liberasse novamente, anos depois.
Em 2008 após sete anos sem vencer a Vai-Vai veio com o enredo "Acorda Brasil, saída é ter esperança" que falava sobre a educação através da música no Brasil e conquistou seu 13º título.[6]
Em 2009, a apostou num desfile mais técnico do que empolgante[carece de fontes] com o enredo "Mens sana et corpore sano - O milênio da superação", onde abordava a história da saúde. A comissão de frente "Em busca do homem vitruviano" representou um duelo entre o bem e o mal, o Carro Abre-Alas "Peste Negra" representava a varíola, a Ala das baianas simbolizava a "Globalização Microbiana" e a Bateria veio de "Peste Negra", "Homem Lobo do Homem" representando a falta de saúde no Século XIV. A escola terminou em 2º lugar com meio ponto a menos que a campeã Mocidade Alegre.
Em 2010, já sem Chico Spinosa e sim agora com uma Comissão de Carnaval, a Vai-Vai apresentou um enredo que abordava os 80 anos da Copa do Mundo FIFA, fazendo um paralelo com os oitenta anos da própria escola. Devido a alguns problemas nos quesitos Evolução e Comissão de Frente, a escola terminou em 3º lugar com três quartos de ponto a menos que a campeã Rosas de Ouro.
No dia 20 de Abril de 2010 o presidente da Vai-Vai, Thobias da Vai-Vai, passa o cargo de presidente para Darli Silva, o Neguitão e é nomeado Presidente de honra.[7]
Em 2011 a Vai-Vai apostou num desfile considerado emocionante, tendo como tema "A Música Venceu", enredo que levou para o sambódromo a vida e obra do maestro e pianista João Carlos Martins. A comissão de frente "Delírio de Dalí" apresentou uma síntese de sua biografia, onde os 16 componentes estavam vestidos como personagens da música, política, mulheres e o futebol, entre outros momentos da sua vida. O abre-alas simbolizava o "Cortejo Divinal - Os Deuses da Inspiração", o primeiro Casal representou Orfeu e Eurídice, as baianas representavam "Pitonísia - A Previsão do Futuro" e a Bateria de desfilou com a fantasia "Nossa Orquestra de Samba". A escola terminou como a campeã do carnaval de São Paulo, sendo este seu 14° título.
Para 2012 apresentou um enredo em exaltação às mulheres de modo geral. Veio homenageando mulheres famosas no Brasil e no mundo, como Eva, Elis Regina, Imperatriz Leopoldina, Anita Garibaldi, Clarice Lispector, entre outras. A comissão de Frente, Cor de Rosa Choque, fazia alusão à música homônima de Rita Lee, que veio com Adriana Lessa na frente, e mostrando vários tipos de mulheres que brilham: Mães, Empregadas, Super-Heroínas, Escravas, entre outras. Com os carros bem acabados, fantasias superiores as do ano anterior, levantando o público do Anhembi. Mesmo com luxo teve problemas com fantasias incluindo a ausência do adereço de cabeça de uma ala inteira. Seu carnavalesco, Alexandre Louzada, que no mesmo ano também assinou o enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel declarou que a escola teve falhas e que muito do que ele criou para o enredo não foi para a pista. Não se mostrou favorita neste ano. Terminou em 3° lugar.
Em 2013, contratou Cahê Rodrigues e trouxe como enredo "Sangue da terra, videira da vida: Um brinde de amor em plena avenida - vinhos do Brasil" sobre o vinho, com patrocínio de produtores de vinho do Brasil. A escola acabou em 7° lugar.
Em 2014 foi anunciada a volta do carnavalesco Chico Spinoza e do intérprete Thobias da Vai-Vai, que inicialmente faria dupla com Bruno Ribas, que acabara demitido, sendo substituído pelo jovem Márcio Alexandre. O enredo abordou o cinquentenário da cidade de Paulínia. Embora a escola tenha sido elogiada por conseguir desenvolver a história da cidade do interior paulista na avenida, e tenha sido citada como possível candidata ao título, no dia da apuração, a Vai-Vai recebeu notas muito menores do que o esperado. Acabou com um 9º Lugar, sua pior colocação em 10 anos. Logo depois do desfile fraco deste ano foram convocadas novas eleições para Diretoria da escola. Apesar de reeleito por mais 4 anos a chapa representada por Neguitão trouxe Thobias da Vai-Vai como vice- presidente, Caio de Souza Santos como diretor financeiro e Fátima Acre como diretora secretária. O então reeleito presidente prometeu uma nova proposta para seu segundo mandato. A agremiação veio a contratar também Alexandre Louzada como carnavalesco para desenvolvimento do Carnaval 2015.
Em 2015, a Vai-Vai fez uma homenagem a uma das grandes cantoras da MPB, Elis Regina. Penúltima escola do segundo dia de desfiles do Grupo Especial, a escola realizou um desfile de plástica e evolução perfeitas, e gerou uma catarse nas arquibancadas, com um samba-enredo contendo partes das músicas da Pimentinha, e terminando o percurso aos gritos de "É campeã!", o que acabou se concretizando, com a chegada do 15º título. Após uma apuração tensa, a escola da Bela Vista ficou empatada com a Mocidade Alegre até o último quesito, quando superou em três décimos a concorrente.
Em 2016, a Vai-Vai veio com enredo sobre a França, uma das nações mais ricas historicamente e culturalmente da Europa, e para desenvolver o enredo, a escola da Bela Vista contou com os carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage, que também assinaram o carnaval da Acadêmicos do Salgueiro do Rio de Janeiro. O desfile da escola, com a ausência dos carnavalescos, iniciou com momentos conturbados, pois surgiu uma acusação a um integrante de agredir um funcionário da Liga das Escolas de Samba de São Paulo devido à falhas técnicas no som e com isso a agremiação perderia pontos, mas o caso não foi confirmado, então não foi prejudicada na pontuação [8]. Uma filmagem das câmeras da Rede Globo que transmitia o desfile mostrou o atual presidente Neguitão alterado e se movimentando próximo à cabine de som porém não mostrou nada que acusasse ou confirmasse algum tipo de agressão. O presidente já é conhecido pelo seu temperamento forte e explosivo. Foi um dos que manipulou a confusão acontecida em 2012 quando um integrante de outra agremiação invadiu a apuração. Embora houvesse muita expectativa sobre o desfile, a escola ao contrário do ano anterior, não empolgou, trouxe alegorias mal acabadas e teve problemas nos quesitos Samba-Enredo, Evolução e Bateria, ficando em 4º Lugar na classificação geral.

Segmentos[editar | editar código-fonte]

Presidentes[editar | editar código-fonte]

NomeMandatoRef.
Seu Livinho1930-1971
Pé Rachado
Sabino
Arnaldo
Téti
Armandinho
Ângelo Careca
Seu Chiclé
Sólon Tadeu Pereira?-2007
Thobias da Vai-Vai2007 - julho de 2010[7]
Darly Silva "Neguitão"julho de 2010-atualidade[7][9]

Diretores[editar | editar código-fonte]

AnoDiretor de CarnavalDiretor geral de harmoniaMestre de bateriaRef
2014Lourival AlmeidaFernando PenteadoMestre Tadeu[10]
2015-2016Janaína DecarliFernando Penteado / Wagner AmancioMestre Tadeu[11]
2017-Janaína DecarliFernando PenteadoMestre Tadeu

Coreógrafo[editar | editar código-fonte]

AnoNomeRef.
2013-2014Jarbas Homem de Mello[12][10]
2015Jhean Allex - Grupo Raça
2016-Roberta Mello

Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira[editar | editar código-fonte]

AnoNomeRef.
2014-Pingo e Paulinha[10]

História da Bateria[editar | editar código-fonte]

Não demorou muito para o Cordão Vai Vai passar a ser respeitado por todos, sua bateria tinha uma batida inconfundível, com seus surdos que eram tocados com duas baquetas e zabumbas. À sua frente vinha seu Livinho que, primeiro apitador, mestre da bateria e do cordão até a metade dos anos 1940. Entre os nomes de destaque desta bateria está Sebastião Eduardo do Amaral, mais conhecido como Pé Rachado, que depois da saída de Seu Livinho, tornou-se presidente do cordão e depois viria a ser fundador da escola de samba Barroca Zona Sul. Pé Rachado comandou a bateria do Vai-Vai por três anos, antes de passar o comando para Wálter Gomes de Oliveira, o Pato N'água, e por duas décadas e meia presidiu a entidade.
Com vistas a atender modificações que surgiam no cenário do samba paulistano, no início da década de 1970, o presidente do Cordão Vai Vai, Pé Rachado, busca reforços, trazendo do Fio de Ouro, o apitador Feijoada, que antes de ir comandar a bateria do Fio de Ouro, saía no Vai-Vai como batuqueiro sendo um dos discípulos de Pato n'Água. Com ele também vieram grandes batuqueiros para reforçar a bateria do Vai-Vai, dentre eles o Tadeu (Neguinho), que mais tarde viria se tornar um dos grandes mestres de bateria do carnaval paulistano.
Após Pé Rachado passar o comando para Pato N'água, este por sua vez comandou a bateria até a metade dos anos 1950 e que até os dias de hoje é considerado como o apitador dos apitadores. Depois tivemos outros grandes nomes no apito, como Flavinho, Wanderlei, Louzazinho, Bolinha (ganhador do apito de ouro no Ibirapuera em 1968) e Feijoada, que foi o último apitador da era cordão.
Dentre os grandes batuqueiros desta época podemos destacar seu José Jambo Filho, mais conhecido como Seu Chiclé, que levou para a bateria o repenique na metade dos anos 1960; Tinho, que no Ibirapuera, ganhou como melhor batuqueiro solando no repenique a música Pata-Pata, de Miria Makiba, em 1970.
A escola teve também outros grandes batuqueiros como Silas, Agadir, Polenta, Muru, Jacaré, Fala-Grosso, Didi, Tempestade, Evércio, Caveira, Baby Clóvis, Grim, Seu Amaro, Zé Pires, Jotai, Sabino, Bira, Netinho, Esquerdinha, Os Bombeiros, Balbino, Chinês, Ademir Parafuso, Caloi, Mamelão, Zé Carlos, Robertinho, Vadinho, Atilão, Testinha, Pelego, Zé da Ilha, Vilela, Mário Porpeta, Tomás, Dois e Quinhentos, Cinco Merréis, Dez Merréis, Borrão, Os Irmãos Corvos, Muru, São-Paulino, Tacun, Pneu, Paulo Porqueira, Bentinho, Flanela, Gurdura, Pesão, Iza, João Mãozinha, Nelsinho Branca de Neve, Zé Carlinhos, Pastel, Pastelzinho, Zé Pires, entre outros, valendo destaque para Roberto de Almeida, conhecido por Geribá; Russinho, que se especializou em tocar pratos à frente da bateria e foi sucesso até a metade dos anos 1980.
No comando da bateria desde o carnaval de 1973 está Antônio Carlos Tadeu, mais conhecido como mestre Tadeu, considerado patrimônio vivo do Vai-Vai e do carnaval paulistano. Mestre Tadeu chegou ao Vai-Vai no final da década de 1960, vindo da escola de samba Lavapés, uma das mais antigas do carnaval de São Paulo, e pouco tempo depois assumiria o posto de mestre de bateria, onde permanece desde então [13] . Mestre Tadeu tem ao todo 16 títulos de campeão do carnaval, o primeiro como ritmista quando em 1970 o Vai-Vai se consagraria campeão do grupo dos cordões, e os outros 15 como mestre de bateria da escola no grupo de elite do carnaval paulistano. Participou de todos os títulos da história do Vai-Vai depois que está se tornou escola de samba em 1972, uma marca invejável que faz dele o maior colecionador de títulos do carnaval. Há 44 anos como mestre de bateria da escola [14] , Tadeu também detém o recorde de mestre a mais tempo comandando uma mesma bateria na história do carnaval tanto de São Paulo quanto do Rio de Janeiro.

Corte da Bateria[editar | editar código-fonte]

AnosRainha de BateriaMadrinha de BateriaRef.
2005Elizabeth SantosLuciana Gimenez[15][16]
2006Elizabeth Santos[15][16]
2007Daniela RodriguesScheila Carvalho[17][18]
2008Ivi MesquitaAmanda Françozo
2009-2010Camila SilvaAmanda Françozo[19][20]
2011Camila SilvaMaria Rita[21][22]
2012-atualCamila Silva[10]

Grandes personalidades[editar | editar código-fonte]

Estão entre os fundadores da Vai-Vai: Livinho, Frederico Penteado (Fredericão), Henricão, Tino, Lourival de Almeida(Loro), Lazinho, Lolo, João Penteado (Joãozinho), Lousa, Tonico, Biau, Zé Negrão, Fumaça, Zico, Isqueirinho, Argemiro, Zui, Ditinho Cristo(que foi o primeiro baliza do cordão), Guariba (sucessor de Ditinho Cristo na baliza), Genésio(sucessor de Guariba, marido da Dona Otede), Moacir Arrelia, Moacir Mãe d'Água, Leco, Dona Castorina, Dona Iracema, Maria Preta, Ana Penteado, Dona Florinda (mãe de dona Sinhá), Dona Iría (esposa de seu Livinho e mãe da Dinha), Iara, Vó Anacleta (mãe de ditinho Cristo e Vó de Pato n'Água), Dona Maria, Lucíola, Pitica, Clarinda, Ondina, Nizete, Vitorina, Olga, Sinhá (que foi à primeira contra baliza do cordão), Dona Nina, Odila (a primeira dama de preto), Dirce, Antonieta Penteado - Nêta - (a primeira rainha do cordão), Dona Iracema, Diamantino (Seu Nenê), Paulo Geremias (Seu Portela), Frederico Penteado Jr.(Ico), Moleque, Acácio, Carneirinho, Seo Anselmo, entre muitos outros.
Também é importante destacar outras personalidades importantes da história da escola, tais como: Bentinho da Cuíca,Tininha, Lucíola, Tica, Cida Pato, Cassimira, Regina Maura, Maria do Carmo, Arlindo Motorista, Djalma, Penteado, Julinho, Normando, Roberto Fardinha, Bolinha, Tigüera, Zé Roberto, Osvaldinho, Chimbó, Carmem, Fátima, Eliana, Sandrinha, Dona Paula, Mafalda, Niltes, Marrom, Nilton Baltazar, Walter Preto, Volnei, Peba , Éda, Rosely, Chicletinho, Zuccaro, Nelsinho, Dema Grapeti, Demã, Roberto Cartola, Serjão, Nino, Nena, Peru, Cleuza Amarante, Pato Roco, Cidinha Tergal, Sueli, Thune, Guaraná, Armando, Paulo Valentim, Boi, Santão, Amiginho, Miltom, Chapéu, Téti, Chuá, Carlão, Sol, Pedro Carneiro, Silvinho (Bacalhau), Lobão, Cizo, Zé Antônio e Dona Penha.
Dona Olímpia foi responsável por mais de duas décadas pela corte do Cordão, onde Teléco e Claudete ostentaram o cargo de rei e rainha por muito tempo, e tinham como princesas na corte, Cleuza, que mais tarde teria sua glória como porta bandeira e sua irmã Clélia, que nos anos 1950 saia à frente da bateria com trajes de bailarina dançando “balé” em ritmo de samba. Cleuzí vinha de baronesa e China, ou melhor, Chininha, como era carinhosamente chamada na época, era Duquesa e chegou no Vai-Vai nos anos 1960, compondo a corte do cordão juntamente com: Dita, Laura, Dilma, Dinha, Iolanda, Marilia, Mercedes, Cidinha, Ditinha e Odila que vinha na corte como dama de preto.
Carioca, além de enredista, também era grande compositor, sendo os sambas de 1966 a 1970 de sua autoria. Com a volta dos enredos em 1966, surge no cordão à figura da porta bandeira na pessoa de Clélia e o mestre sala Neno, passando o Vai-Vai a desfilar com pavilhão e estandarte, conduzido por Elisabete, isso até a transição do cordão para escola de samba.
A primeira ala show do Cordão Vai Vai foi criada em 1968, liderada por Clodoaldo (Tida), que tinha o nome de Ala Show Cuíca de Ouro, entre seus precursores tinha Baculé (cidadão samba de 2005), Diney (antigo mestre sala), Selma e Edna, que em 1968 em no 2º Simpósio do Samba realizado no Município de Santos,no litoral paulista, ganhou o título de melhor passista no concurso "Sandália de Prata", vencendo grandes passistas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Em 1971, Edna viria a ser a rainha da bateria do cordão e depois da escola de samba. Buculé, Tida e Diney, antes de montarem a ala show já eram passistas consagrados no mundo do samba, há muito já venham mostrando seus talentos como passistas à frente da Nossa Ala, que tinha como líder a sambista Cleusí.
Nessa época os figurinos ficavam por conta do saudoso "Madruga". No início dos anos 1970,surge no cordão a primeira ala de estudantes, faziam parte desta ala, dois jovens e futuros arquitetos Caio e Bia, que se juntaram ao Madruga, para desenharem os figurinos e as alegorias do cordão para o carnaval de 1971 o convite a Ângelo Careca, Alemão e Serginho(Pé), que tinham dado uma força para o Pé Rachado no carnaval de 1970 e também, estendeu o convite a Dona Paulina (mãe da Bia).
Faziam parte deste grupo nomes que viriam a se tornar sambistas de primeira, como: Bolinha, Penteado, Julinho, Zé Roberto, Walter Preto, Eliana, Normanda, Tiguera, Didi e Feijoada, e com esse grupo, estava instituída a primeira comissão de carnaval do Vai-Vai e do Carnaval Paulista que seria responsável também, pela transformação do Cordão em Escola de Samba.
Outros grandes nomes também fizeram parte deste grande Cordão, como: Armandinho(do Museu do Bixiga), Seu Neno(do Bar do Petisco), Seu Mário (da farmácia) Ziniqui, Esquerdinha (do Lusitana), Rui Policia, Vicente Cucce (grandes colaboradores do cordão).
Lucíola outra grande expoente do cordão, por ter uma voz potente e aguda comandava o canto do Cordão nos ensaios até a início dos anos 1960, passando o cargo para Tininha,e atualmente quem exerce o cargo é Cleuzí Penteado,que também acumula o cargo de diretora da ala das crianças por mais de 30 anos . O Cordão Vai Vai, era pioneiro em tudo e uma das suas façanhas foi que em 1968 no bairro do Jaçanã na casa da Dona Paula (mãe do Normando) foi fundado o Vai Vai do Amanhã,a primeira ala infantil de São Paulo e desta ala saíram grandes sambistas, a exemplo da carnavalesca Vaníria Nejelschi .
Quando se fala em cordão não se deixa de falar em Genésio, “O Baliza”, apesar de sua estatura pequenina se tornava um gigante à frente do cordão e fazia grande malabarismo com a baliza,teve sua realeza até os primórdios dos anos 1970, hoje sua memória é guardada por todos e principalmente por sua família que tem à frente a grande matriarca e sambista Dona Odete,que por várias décadas fez parte da corte do nosso cordão, onde se destacava com seus belos trajes de baronesa.
"Que Barulho, Que Barulho é Aquele, Que Barulho é Aquele Que Vem Lá?": foi assim que Tino fez sua entrada no cordão na metade dos anos 1930 e depois junto com Leco formaram uma parceria que rendeu grandes sambas e que se perpetuam até os dias de hoje. Uma outra grande arma do Cordão foi Baiano,músico profissional e morador do Bixiga, vinha à frente do cordão tocando seu clarim anunciando a chegada do Vai Vai: - “Saiam a Janela Venham Espiar O Vai Vai Passar”- e como num passe de mágica a rua ficava cheia para ver o cordão querido.
Outra grande dama foi Dona Ana Penteado que, desde da época do cordão, desfilou de baiana e mais tarde seria a baiana símbolo da escola de samba Vai–Vai.

Símbolos[editar | editar código-fonte]

Os ramos de café foram escolhidos com o intuito de representar a cultura do café, que era uma das fontes de riqueza do país na época.[3]
Já a Coroa simboliza a realeza e a magnitude da raça negra, naquela época era comum o negro se tratarem carinhosamente de “Oi Meu Rei, Oi Minha Rainha”(esta forma de tratamento se deriva dos tempos da escravidão), pois grande parte dos negros e negras que vieram para cá como escravos, eram Reis e Rainhas em suas terras,(assim uma justa homenagem à família negra paulistana e bixiguenta).
O símbolo foi idealizado por Fredericão, desenhado por Sardinha (sendo que a coroa foi tomada por base a coroa da corte portuguesa) e confeccionado por Dona Iracema. O estandarte passou a ser a representação máxima do cordão e logo trataram de arrumar uma pessoa para conduzi-lo e a primazia foi dada a Pitica, que passou a glória para Iara, que foi sucedida por Dona Iracema que antes sucedeu Antonieta como rainha do cordão.
O apelido saracura era dado por causa do rio Saracura que margeava a Bela Vista[3], tornado-se pejorativo; mas graças aos títulos conquistados, tal apelido tornou-se motivo de orgulho, lembrado até hoje.

Títulos[editar | editar código-fonte]

Carnavais[editar | editar código-fonte]

Vai-Vai
AnoColocaçãoGrupoEnredoCarnavalescoIntérpreteRef
1930Salve São Paulo, tens o céu cor de anil/ Possui a riqueza e a grandeza, és o coração do Brasil
Compositor: Henrique Filipe da Costa "Henricão"
Comissão de Carnaval[4]
1931Samba em exaltação ao cordão Vai-VaiComissão de Carnaval[4]
1932Não desfilou
1933Samba em homenagem à Marinha BrasileiraComissão de Carnaval[4]
1934CampeãCordãoII Taça Arthur FriendenreichComissão de Carnaval[4]
1966CampeãCordãoO segundo casamento de Dom Pedro IComissão de Carnaval
1967CampeãCordãoComissão de Carnaval
1968Vice-CampeãCordãoExaltação à Família RealComissão de Carnaval
1969Vice-CampeãCordãoAleijadinhoComissão de Carnaval
1970CampeãCordãoPrincesa LeopoldinaComissão de Carnaval
1971Vice-CampeãCordãoIndependência ou MorteComissão de Carnaval
1972Vice-CampeãEspecialPasseando pelo Brasil o samba mostra o que é seuComissão de Carnaval
19733º lugarEspecialLamartine Babo - Hino ao Carnaval BrasileiroComissão de Carnaval
1974Vice-CampeãEspecial'Samba, Frevo e MaracatuComissão de Carnaval
19755º lugarEspecialO GuaraniComissão de Carnaval
1976Vice-CampeãEspecialSolano Trindade, o Menino do RecifeComissão de Carnaval
1977Vice-CampeãEspecialPadre José MaurícioComissão de Carnaval
1978CampeãEspecialNa Arca de Noel quem entrou não saiu maisComissão de Carnaval
19794º lugarEspecialFesta de um Povo em Sonho e FantasiaComissão de Carnaval
19803º lugarEspecialOrgulho da SaracuraComissão de Carnaval
1981CampeãEspecialAcredite se quiserComissão de Carnaval
1982CampeãEspecialOrun Aiyê - O Eterno AmanhecerComissão de Carnaval
1983Vice-CampeãEspecialSe a Moda pega...Comissão de Carnaval
19844º lugarEspecialAo Sol da Onça Caetana ou Miragens do SertãoCaio, Minoru e TinaSol
1985Vice-Campeã
(empate com a Rosas de Ouro)
EspecialÁgua de CheiroCaio, Minoru e TinaSol
1986CampeãEspecialDo jeito que a gente gostaAndrés WilchesThobias da Vai-Vai
1987CampeãEspecialA Volta ao Mundo em 80 MinutosComissão de CarnavalThobias da Vai-Vai
1988CampeãEspecialAmado Jorge, a História de uma Raça BrasileiraComissão de CarnavalThobias da Vai-Vai
19894º lugar
(empate com a Nenê)
EspecialEscreveu não leu o Palco é meuComissão de CarnavalThobias da Vai-Vai
19904º lugarEspecial60 Anos no Reino das BananasComissão de CarnavalThobias da Vai-Vai
19913º lugarEspecialO Negro em Forma de ArteComissão de CarnavalThobias da Vai-Vai
1992Vice-CampeãEspecialPor Mares nunca dantes navegadosComissão de CarnavalThobias da Vai-Vai
1993Campeã
(empate com a Camisa Verde e Branco)
EspecialNem tudo que reluz é OuroComissão de CarnavalThobias da Vai-Vai
19948º lugarEspecialInã-Guê: pegando FogoComissão de CarnavalAgnaldo Amaral
19954º lugarEspecialDeu Poesia na Terra da GaroaComissão de CarnavalThobias da Vai-Vai
1996CampeãEspecialA Rainha, a Noite tudo transformaSidinho RamosThobias da Vai-Vai
1997Vice-CampeãEspecialLiberdade ainda que Vai-VaiChico SpinozaThobias da Vai-Vai
1998CampeãEspecialBanzai! Vai-VaiChico SpinozaThobias da Vai-Vai
1999Campeã
(dividido com a Gaviões da Fiel)
EspecialNostradamus
Compositores:Zeca, Zé Carlinhos e Afonsinho
Chico SpinozaThobias da Vai-Vai
Wantuir
Agnaldo Amaral
2000Campeã
(dividido com a X-9)
EspecialVai-Vai Brasil
Compositores:Zeca, Zé Carlinhos e Naio Denay Interpretes:
Flavio TavaresThobias da Vai-Vai
Agnaldo Amaral
2001Campeã
(dividido com a Nenê)
EspecialO Caminho da Luz, a Paz Universal
Compositores:Zeca, Zé Carlinhos, Naio Denay e Ronaldinho FDQ
Ilvamar MagalhãesGilsinho
20025º lugarEspecialGuardado a sete chaves
Compositores:Zeca, Zé Carlinhos, Naio Denay,Ronaldinho FDQ
Ilvamar MagalhãesGilsinho
Thobias da Vai-Vai
20035º lugarEspecialEntre Marchas, Galopes e Cavalgadas
Compositores:Danilo Alves, Régis, Vágner Almeida
Ilvamar MagalhãesRené Sobral
200411º lugarEspecialQuer conhecer São Paulo? Vem pro Bixiga para ver... 
Compositores:Zeca do Cavaco, Zé Carlinhos e Naio Denay
Lane SantanaAgnaldo Amaral
20055º lugarEspecialEu também sou imortal
Compositores:Danilo Alves, Marquito, Estevan, Vagner Almeida, Mineiro, Régis, Frá e Japole
Raul DinizAgnaldo Amaral
2006Vice-CampeãEspecialSão Vicente aqui começou o Brasil
Compositores:Zé Carlinhos, Naio Denay, Benson, Wagner Almeida, Marcinho Z.S. e Loirinho do Cavaco
Raul DinizAgnaldo Amaral
20073º lugarEspecialO 4º Reino, O Reino do Absurdo
Compositores:Zé Carlinhos, Nayo Denai, Vagner Almeida e Danilo Alves
Chico SpinozaVaguinho
2008CampeãEspecialVai-Vai acorda Brasil, a saída é ter esperança
Compositores:Zé Carlinhos, Naio Denay, Vagner Almeida, Dalino Alves
Chico SpinozaCarlos Júnior
2009Vice-CampeãEspecialMens Sana et Corpore Sano - O Milênio da Superação
Compositores:Zé Carlinhos, Naio Denay, Danilo Alves e Vagner Almeida Intérprete:Carlos Júnior
Chico SpinozaCarlos Júnior
20103º lugarEspecial80 Anos de Arte e Euforia, "É Bom no Samba, É Bom no Couro". Salve o Duplo Jubileu de Carvalho
Compositores:Zeca do Cavaco, Afonsinho Bv, Fábio Henrique e Ronaldinho FDQ.
Lourival Almeida, Janaína, Neguitão, Renato Maluf, Adailson Jr., Claudio Norberto
Buiú, Miguel Bionde, Fernando Penteado, Lane Santana e Marcos Januário
Gilsinho
2011CampeãEspecialA Música Venceu
Compositores:Zeca do Cavaco, Ronaldinho FQ, Fábio Henrique e Afonsinho.
Alexandre LouzadaWander Pires
20123º lugarEspecialMulheres que brilham - A Força Feminina no Progresso Social e Cultural do País
Compositores: Afonsinho BV, Evaldo Sean Connory, Ronaldinho FDQ, Valter Camargo e Zeca do Cavaco.
Alexandre LouzadaWander Pires
20137º lugarEspecialSangue da terra, videira da vida: Um brinde de amor em plena avenida - vinhos do Brasil!
Compositores:Evaldo Rodrigues, Osvaldinho Da Cuíca, Ronaldinho FQ, Valter Camargo e Zeca do Cavaco
Cahê RodriguesWander Pires
20149º lugarEspecialNas chamas da Vai-Vai, 50 anos de Paulínia
Compositores:Vagner Almeida, Mineiro, Marcinho Zona Sul, Loirinho e Edinho Gomes.
Chico SpinozaMárcio Alexandre[10]
2015CampeãEspecialSimplesmente Elis. A Fábula de uma Voz na Transversal do Tempo
Compositores: Zeca do Cavaco, Zé Carlinhos e Ronaldinho FQD.
Alexandre Louzada, Eduardo Caetano e André MarinsMárcio Alexandre
Gilsinho
20164º lugarEspecialJe Suis Vai-Vai - Bem-vindos à França
Compositores:Zeca do Cavaco, Zé Carlinhos, Ronaldinho FDQ e Dodo Monteiro
Renato Lage e Márcia LageWander Pires
20173º lugarEspecialNo Xirê do Anhembi, a Oxum mais bonita surgiu... Menininha, mãe da Bahia - Ialorixá do Brasil
Compositores: Edegar Cirillo, Marcelo Casa Nossa, André Ricardo, Dema, Leonardo Rocha e Rodolfo Minuetto
Alexandre Louzada, André Marins e Júnior SchallWander Pires

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Personalidades que desfilam ou desfilaram pela escola[editar | editar código-fonte]

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